• Lojistas devem redobrar a atenção
com compradores em grupos, pessoas portando sacolas grandes ou utilizando
agasalhos em tempos de verão
• Segundo diretor da Gunnebo,
manter esses produtos devidamente protegidos é uma das principais medidas para
diminuir o furto
• Ovos de Páscoa chamam atenção das
pessoas mal intencionadas porque custam até seis vezes mais do que uma barra de
chocolate com o mesmo peso
Vitrines,
gôndolas e parreiras de lojas de departamento, supermercados e varejistas do
setor de chocolates já estão repletas de ovos de Páscoa e aos poucos aumenta o
fluxo de consumidores nessas unidades. As vendas em São Paulo, em 2015, devem
crescer cerca de 5%, segundo levantamento da Federação das Câmaras de
Dirigentes Lojistas do Estado em conjunto com as Câmaras de Dirigentes
Lojistas. Em todo o país, aponta a Nielsen, devem ser comercializados pouco
mais de 100 milhões de ovos de Páscoa.
Apesar do
otimismo, é também neste período que a incidência de furtos, internos e
externos, tende a aumentar no varejo. E não é só com o chocolate que se deve
residir a atenção dos varejistas. Afinal, eles investem nos estoques de outros
produtos relacionados, como vinho e bacalhau, para aproveitar o pico de vendas
que ocorre nesta que é uma das seis datas festivas mais importantes para o
comércio no ano.
Na Páscoa,
que em 2015 será comemorada em 5 abril, os ovos tornam-se grandes atrativos
para as pessoas mal intencionadas porque custam até seis vezes mais do que uma
barra de chocolate com o mesmo peso líquido. E, o pior, eles podem ser
facilmente ocultados, por exemplo, em sacolas, bolsas e carrinhos de
bebê.
Entre os
produtos mais visados, segundo Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação
da Gunnebo (www.gateway-security.com.br),
uma das maiores fornecedoras mundiais de soluções antifurto para o varejo, além
dos produtos à base de chocolate, estão os bichos de pelúcia e os ovos com
brinquedos voltados para crianças. “Quem possui câmeras de vigilância deve
verificar suas atividades, ter alertas de que a área está sendo filmada e
atenção redobrada por parte dos frentistas da loja”, alerta o executivo. Ele
completa com algumas dicas importantes: “É preciso dar uma atenção maior aos
compradores em grupos, pessoas que portem sacolas grandes e utilizem agasalhos
em tempos de verão. Ou seja, a rotina diária deve ser mais apurada nesse
período”.
O furto
também pode ocorrer no recebimento das mercadorias, por isso, diz ele, é
importante que os itens sejam tratados como Produtos de Alto Risco (PAR),
conferidos por um fiscal de prevenção de perdas e acompanhados até o local de
armazenamento. E no estoque, uma contagem diária deve ser feita para garantir o
controle do saldo.
Proteção para
ampliar lucro – Para que o varejista amplie suas vendas com segurança,
contabilizando posteriormente mais lucros, o diretor da Gunnebo diz que é
preciso ficar atento e monitorar corretamente tudo o que acontece na loja.
“Tudo isso serve como uma forma de aumentar as vendas sem que as perdas tenham
impacto ou alguns produtos apresentem margens negativas”, explica.
De acordo com
Sambugaro, entre as medidas simples que podem proporcionar melhorias e evitar
as perdas está o uso de um Circuito Fechado de TV (CFTV). “Isso serve para
inibir, flagrar e coibir a ação de pessoas mal intencionadas”, diz. “Também é
preciso verificar se os PARs estão devidamente protegidos com etiquetas
antifurtos”, completa.
A tecnologia
antifurto, afirma Sambugaro, permite aos gestores tomarem medidas necessárias
para combater os prejuízos. Cada sistema gera resultados eficientes no combate
aos furtos e, utilizados de forma integrada, aumentam mais o nível de prevenção
de perdas. “Além disso, é fundamental orientar funcionários para redobrar a
atenção nos horários de maior movimentação, pois, aliar soluções tecnológicas
com treinamento profissional é o caminho ideal para o lojista evitar perdas e
aumentar lucros em seus negócios”, esclarece.
Gunnebo - www.gateway-security.com.br
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