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segunda-feira, 29 de abril de 2024

NFCom: como um ERP pode ajudar na mudança?

A partir de 1º abril de 2025, as empresas de telecom obrigatoriamente terão que adotar o novo modelo de Nota Fiscal Fatura de Serviços de Comunicação Eletrônica – o NFCom. A mudança prevê a substituição das notas modelos 21 e 22, utilizadas, respectivamente, para comunicação e telecomunicação, para a 62, quando houver a realização de serviços como provimento de banda larga e telefonia fixa. E, tendo em vista que o prazo para a alteração irá acontecer em breve, é importante que, o quanto antes, as empresas busquem atualizar e adequar os seus sistemas.

A mudança da NFCom para o modelo 62 irá trazer diversas vantagens, principalmente, para a simplificação e automatização do processo de emissão das notas, que nos modelos anteriores precisavam ser feitas de forma manual. Dessa forma, mais do que facilitar a rotina das organizações, essa alteração também traz à tona necessidade de as empresas abandonarem práticas ineficientes de gestão.

Isso é, de forma geral, o mercado ainda não está totalmente preparado para as mudanças tecnológicas que, cada vez mais, irão acontecer com frequência. A alteração da NFCom é um importante exemplo da transformação digital, que visa unificar e automatizar funções que podem ser executadas com o apoio da tecnologia.

Além disso, o novo modelo prevê a aplicação de um layout mais amigável que irá auxiliar no processo de emissão fiscal, garantindo a maior transparência com o Fisco – algo extremamente benéfico para as organizações, considerando que o sistema tributário brasileiro está entre os mais complexos do mundo.

Contudo, é importante enfatizar que: de nada adianta incorporar mudanças positivas no sistema de emissão de notas, que é uma tarefa por si só complexa, sem que a empresa tenha um software aderente à tais alterações. Ou seja, já passou mais do que da hora das organizações investirem em ações que vão desde a aplicação de políticas de compliance, até a governança e gestão.

Toda mudança gera desconfortos, e a melhor forma de atravessar esse período de transição é fazendo o uso de uma boa ferramenta, como um ERP. Levando em conta que as empresas têm apenas um ano para se adequarem à nova NFCom, com o apoio de um software robusto, é possível garantir essa integração de forma ágil e eficiente, reduzindo o tempo de duração desse ciclo de transição.

Mais do que isso, fazer o uso de um ERP é fundamental para garantir maior eficiência nas operações, considerando que o sistema tem a capacidade de armazenamento de dados e registros, facilitando consultas e conformidade com o Fisco. Dessa forma, a organização passa a eliminar dores na execução dos processos, passando a exercer uma gestão 360° de toda a cadeia operacional.

Porém, é importante ter em mente que existem diversas opções no mercado de ferramentas que, apesar de prometerem entregar tais resultados, na verdade, não têm essa capacidade. Sendo assim, no ato da escolha do software, é importante ter cuidado e optar pela opção que melhor se adeque ao perfil da empresa, bem como tenha sua eficácia comprovada.

Nessa jornada, ter um apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem e com ampla experiência no setor de telecomunicações que, assim como outros, possui suas particularidades, é uma importante estratégia. Afinal, o time de consultores tem a habilidade de guiar nas etapas de escolha e estão constantemente antenados naquilo que é tendência no mundo que pode ser aplicado na empresa.

A mudança da NFCom, entre tantas outras alterações que, certamente, virão pela frente, fazem parte do momento da revolução tecnológica que estamos vivendo, e que não tem mais volta. Para as empresas sobreviverem nesse mercado, independente de porte ou segmento, é importante ter os sistemas alinhados e adequados, a fim de se preparem para o que vem pela frente.

Cada vez mais estamos comprovando a afirmação que Clive Humby fez, ainda, em 2006, quando disse: “Os dados são o novo petróleo”. Dessa forma, vemos constantemente a adesão de tecnologias como, por exemplo, a IA, que vem revolucionando a forma de executar os princípios de gestão, enfatizando a importância do investimento no backup e armazenamento de informações.

Podemos concluir que o modelo 62 da NFCom coloca na prática esse movimento de automatização e digitalização das operações para as empresas de telecom. Mas, para aplicar esse conceito, mais do que compreender sua importância, é importante estabelecer uma mudança interna. E o primeiro passo, sem dúvidas, é começar pelo sistema.



Renan Fellipe - executivo de contas da G2.

G2


Como atrair mais jovens para a construção civil?

A transformação digital alcançou e vem impactando cada vez mais empresas globalmente, o que, consequentemente, eleva o interesse dos profissionais mais jovens em ingressar em oportunidades que tragam essa digitalização em suas rotinas. Apesar deste ter sido um movimento de adaptação necessário no mercado, muitos setores, como a construção civil, ainda se mostram defasados neste tema, prejudicando não apenas a incorporação de recursos que tragam uma maior produtividade, como também gerando um envelhecimento de sua mão de obra preocupante perante um possível colapso do segmento.

Segundo os dados divulgados no último relatório do macrossetor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), a expectativa é que as empresas brasileiras invistam cerca de R$ 666,3 bilhões em transformação digital até 2026. A estratégia é uma resposta nítida ao surgimento constante de tecnologias robustas e modernas capazes de elevar o desempenho do mercado e alavancar os empreendimentos em seus segmentos. Contudo, pouco ainda vem sendo aproveitado destes benefícios pela construção civil.

É claro que já podemos notar um nítido avanço em termos de digitalização de muitos canteiros de obras, que contam com o apoio de recursos sofisticados como modelagem em 3D, máquinas automatizadas, materiais de maior qualidade, e muitas outras novidades que favorecem o dia a dia do segmento. Porém, o que é visto atualmente, na prática, ainda é fortemente defasado se compararmos com outras empresas e setores – o que faz com que haja uma redução natural do interesse dos profissionais mais jovens em se candidatar a uma vaga nesses negócios.

Ainda, fora essa falta de modernização, a percepção de que assumir um cargo manual nas obras é uma função precária e associada a pessoas que não conseguiram finalizar uma formação acadêmica, prejudica ainda mais este pré-conceito sobre o ramo. Dessa forma, mesmo que os avanços já incorporados pelo setor auxiliem fortemente neste aspecto, o fato deste ser um trabalho que demande, naturalmente, uma mão de obra mais pesada, também afasta o interesse dos talentos mais jovens em se inserir neste meio.

Diante desta perda de conexão constante entre as empresas do setor e estes talentos, um possível colapso de mão de obra não se mostra uma realidade tão distante assim. Afinal, isso já é visto em muitos outros países como os Estados Unidos, onde além da escassez de profissionais qualificados do setor, os poucos que se encontram ativos acabam cobrando um preço bem maior por seus serviços. Afinal, quando temos uma baixa oferta e uma demanda alta, o encarecimento dos produtos e trabalhos é uma consequência inevitável.

Mesmo que o setor ainda precise avançar muito em termos de inovação e tecnologia para se tornar tão atrativo quanto outros setores em termos de recrutamento, esse se mostra como um caminho indispensável para evitar um envelhecimento desta mão de obra e o consequente aumento dos valores exigidos – além, ainda, da necessidade de importação de talentos para suprir as demandas internas.

Precisamos falar a linguagem dos jovens, que estão intensamente conectados e interessados pelas tecnologias em seu dia a dia, e fazer com que vejam pontos atrativos nessas empresas em termos digitais do que já é aplicado atualmente, tais como: o crescimento de construções modulares, casas pré-moldadas, mapeamento de obras com drones, e muitos outros recursos altamente robustos.

Isso, além, é claro, de contar com um maior fomento do poder público em termos de programas de capacitação profissional direcionados desde o Ensino Médio, apresentando informações completas sobre o setor e suas rotinas, faturamento, assim como possibilidades de crescimento que gerem interesse nos jovens.

Essa modernização da comunicação será uma ponte extremamente benéfica para que estes talentos enxerguem as oportunidades de crescimento e uso destas ferramentas em uma área com tamanho potencial de crescimento e contribuição para a economia nacional. 



Wanderson Leite - fundador do EuConstruindo.com, IA especializada em orçamentos para construção civil; e da Prospecta Obras, empresa de análise de dados especializada em mapeamento de obras.


Sobre o EuConstruindo.com
https://www.euconstruindo.com/

Prospecta Obras
https://www.prospectaobras.com/

 

A motivação da greve pode definir a não abusividade

 Quais seriam os fundamentos para classificar um movimento paredista de abusivo ou ilegal? Depois da Constituição Federal de 1988, após a Lei nº 7783/89, chamada Lei de Greve, o julgamento de greves pelo Judiciário Trabalhista se pautou na classificação do movimento como legal ou ilegal, abusivo ou não abusivo.

Anteriormente à Constituição Federal, a greve era regulada pela Lei nº 4.330, de 1964. Todavia, a deflagração de movimentos de paralisação poderia ser considerada como atividade subversiva, com perseguição pelo regime militar, intervenção em sindicatos, desestimulando os trabalhadores a qualquer iniciativa, cabendo-lhes o silêncio e o inconformismo sufocado.

E assim foi até 1979, quando eclodiram as greves do ABC e, contra este fato, não havia regra que pudesse impedir o fortalecimento das reivindicações, especialmente no campo da reposição salarial em razão do alto índice de inflação.

Com a Constituição em 1988, houve a revogação da antiga lei de greve e, pelo artigo 9º, se assegurou o direito fundamental dos trabalhadores de paralisarem as atividades e de utilizar a greve para defender os interesses que considerassem legítimos.

Entretanto, a ausência de uma lei que regulamentasse o exercício do direito de greve criou diversos impasses, entre eles o de saber se os dias de greve seriam remunerados pelo empregador e, ainda, como seria colocado fim à greve caso não houvesse acordo entre trabalhadores e empregadores.

Reclamava-se a necessidade de uma lei sobre a regulamentação do exercício do direito de greve. Em outras palavras, a garantia constitucional parecia não ser suficientemente segura para entrar e sair da greve.

A Justiça do Trabalho chegou a extinguir dissídios de greve por entender que não era competente por ausência de lei sobre o assunto. Talvez esse tivesse sido o caminho ideal para que trabalhadores e empregadores dispusessem com responsabilidade as regras para lidar com as paralisações. A nova lei apenas deu ao Judiciário os caminhos do julgamento, pois podia então aplicar a lei. Na prática, a nova lei tem sido frequentemente descumprida e, nem por isso, a greve deixa de ser considerada um fato jurídico.

Contudo, não consideramos adequado atribuir ao movimento grevista a sua ilegalidade ou abusividade, pois há um direito maior e fundamental a ser respeitado que é o direito de greve.

De outro lado, para a greve ser classificada de abusiva dependeria do mal uso do direito pelos trabalhadores, que seria enquadrado no conceito de abuso de direito de acordo com o Código Civil, no artigo 187, carecendo de prova de que o direito tenha sido exercido além dos “limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos costumes”.

Os fins perseguidos pela paralisação, isto é, sua motivação pode dar ensejo à ilicitude do movimento, mas se o fim perseguido é legítimo, a greve não deve ser considerada abusiva ou, ainda, podem ser abusivos os atos praticados no seu exercício, em especial relativamente a terceiros. Quando se trata de greve de motivação política, o Judiciário, equivocadamente a nosso juízo, tem entendido pela abusividade, porque estaria ausente pretensão de mérito trabalhista ou social.

A abusividade do exercício do direito de greve não tem em conta os aspectos formais da lei para sua deflagração, mas as razões da sua motivação, permitindo ao julgador considerar o fato social, isoladamente dos seus aspectos formais.

 

Paulo Sergio João - advogado e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Coordenadora compartilha dicas para pais que querem colocar os filhos na escola

Foto: banco de imagem
Apoio e orientação pode contribuir para a introdução dos novos alunos e no processo de adaptação


A educação básica brasileira teve 47,3 milhões de alunos matriculados em 178,5 mil escolas no ano passado, de acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica 2023. Apenas no ensino infantil, as creches receberam 4,1 milhões de crianças e as redes municipal e privada apresentaram a maior participação nesta fase educacional, com 72,5% e 26,9% das matrículas, respectivamente. 

Mesmo diante de grandes números, muitos pais encontram receio na hora de colocar os filhos na escola, seja pela escolha do ambiente ou pelo momento certo que a introdução deve ser feita. Para Solange Rodella, coordenadora pedagógica do Colégio Anglo Leonardo da Vinci, a preocupação pode começar na quebra de rotina com os pais: “Costumo dizer que a entrada da criança na educação infantil é, simbolicamente, o verdadeiro corte do cordão umbilical, pois, desde o nascimento até este momento, a criança - normalmente - fica rodeada da família ou de pessoas de muita confiança”. 

Segundo a coordenadora pedagógica, ao pensar em dividir a educação dos filhos com pessoas diferentes de seu convívio diário, a família necessita realizar uma seleção bem minuciosa sobre a escola, bem como contar com o apoio do pediatra que procura sempre encorajá-los sabendo da importância da criança participar de um ambiente destinado ao desenvolvimento de suas habilidades sociais, emocionais e cognitivas. 

“Acredito que além da preocupação com a segurança, um dos maiores receios da entrada dos pequenos na escola também esteja relacionado à questões de saúde, visto que este é o primeiro contato social distante do ambiente familiar”, complementa Solange. 

Fora o cuidado dos pais, a escola também desempenha um papel fundamental neste processo para receber os alunos e trabalhar essa adaptação. Para Solange, são importantes alguns passos: o educador deve deixar claro os valores, metodologia e rotina da escola; para conhecer melhor o novo aluno, é importante realizar uma anamnese (documento médico) com os pais sobre a vida da criança até aquele momento; e apropriar-se de dicas e situações rotineiras, como brincadeiras favoritas e músicas que acalmem o pequeno neste início de vida escolar. 

Já em casa, seguir a rotina escolar aos primeiros finais de semana pode contribuir muito na adaptação, como manter toda a grade de horários estabelecida pela escola (acordar, lanchar, almoçar e tirar o soninho da tarde). Para as famílias que convivem pouco com outras crianças, passear aos finais de semana em lugares abertos para que os filhos possam ampliar esse contato infantil também pode favorecer. 

“Durante o processo de adaptação é importante que os pais não fiquem questionando incessantemente os filhos sobre como foi cada detalhe. A escola deve fazer isso, comprovar algumas atividades por vídeo e os pais devem confiar. As crianças, embora pequenas, percebem nesse questionamento diário a insegurança da família e isso pode dificultar o processo de formação de vínculos com a escola. Outro ponto importante é nunca sair da escola com dúvidas sobre alguma coisa ou conduta. Questione e esclareça tudo, mas nunca na frente da criança”, finaliza a coordenadora.


Roubo e furto de SUVs crescem 10% em fevereiro

 Renegade, Ecosport, Kicks e Compass lideram o ranking, mostra levantamento da Ituran

 

O número de roubos e furtos de SUVs na capital paulista aumentou em 10% em fevereiro, comparado ao mês de 2023, segundo levantamento da Ituran Brasil, autotech global líder em monitoramento veicular, O levantamento tem como base os dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. De acordo com a Ituran, no referido mês, os casos passaram de 825 em 2023 para 910 em 2024. 

 

Ainda de acordo com a autotech, em fevereiro deste ano houve uma queda de 31% nas ocorrências envolvendo o modelo Compass, enquanto o Renegade registrou um aumento de 57%.

 

Perdizes, bairro da Zona Oeste Paulista, se destaca entre os locais com mais ocorrências, com um aumento de 200%, totalizando 15 casos registrados desde o início do ano, em comparação com os cinco casos do mesmo período do ano anterior. 

 

Fernando Correia, gerente de operações da Ituran Brasil, destaca que essa área tem um alto índice de furtos. “Nos dois anos, o tipo de ocorrência predominante nessa localidade é o furto, sendo a maioria dos casos registrados durante a noite. Isso ressalta a importância de os motoristas manterem seus veículos estacionados em locais seguros, como estacionamentos ou garagens”.

 

Outra região com aumento significativo de casos de roubo e furto é a Zona Leste, onde os bairros Vila Formosa registraram um aumento de 130,8%, seguida do Tatuapé com 100% e São Lucas com 90%. “No entanto, em Vila Formosa observamos uma mudança no padrão de horários, com mais ocorrências noturnas em 2024, em contraste com o período da tarde em 2023. O Jeep Compass continua sendo o veículo mais visado nesse bairro”, destaca Correia.

 

No ranking dos veículos com mais casos de roubo ou furto, o Renegade, lidera com um aumento de 57,4%, seguido pelo Kicks com um aumento de 38,9% e Ecosport com uma diminuição de 6%. 

 

Um aspecto significativo a ser observado é a proporção de roubo para furto do modelo Renegade. Em janeiro e fevereiro de 2024, a proporção foi de 86,47% para furto e 13,53% para roubo, enquanto em 2023 era de 44,44% para furto e 55,56% para roubo.

“Notamos que neste ano o período da madrugada teve um aumento de 400%. O que reforça que períodos com menos movimentação na rua ou menos vigilância são os mais visados por criminosos. A chave nesses casos é estacionar em locais seguros, prestar atenção aos arredores, e durante a noite, preferir áreas movimentada”, ressalta Fernando. 

 

 

Ituran Brasil 

Suporte ideal para a leitura: papel ou tela?

Para a expressão humana, oral ou escrita, é essencial haver conhecimento prévio. Sem esse processo de input, que representa o que consumimos por meio da visão e da audição, o produto de nossas manifestações tem seu refinamento prejudicado. Assim como precisamos ingerir alimentos para termos o corpo sadio, precisamos nos alimentar de informações para podermos exteriorizar tanto nossos conhecimentos quanto nossos sentimentos e pensamentos. Consequentemente, precisamos de fontes que supram nossas carências e, no caso, da comunicação humana, esses recursos podem vir de forma física, virtual, por meio de texto estático ou em movimento; o que prevalece, de fato, é o teor a ser recebido, processado e filtrado.

Em razão disso, a forma como acessamos nossas fontes fica em segundo plano e, como é de senso comum, o livro, seja em formato digital ou físico, permanece como um dos mais ricos fornecedores. Tem-se, no entanto, que analisar qual tipo de “alimento” é mais saudável e produtivo para nós. Para muitos, as representações em movimento, com aplicativos que oferecem uma diversidade de ferramentas para ampliação do conhecimento simultaneamente à leitura, são mais eficientes e prazerosas. A comunidade científica e tecnológica, porém, tem nos alertado com frequência que o excesso de exposição a telas é prejudicial à saúde e ao desenvolvimento cognitivo. Portanto, se esse for o suporte favorito, deve-se levar em conta o tempo de utilização, pois tudo em excesso é prejudicial à nossa saúde física e mental. Contudo, se usado com moderação, o recurso digital pode ser extremamente frutífero. Além disso, temos que reconhecer que essa tecnologia veio para ficar; assim, temos que nos adaptar a ela de forma consciente e benéfica.

Apesar dessas considerações, o livro físico é, com certeza, o portador de mais benefícios ao desenvolvimento das habilidades humanas, a começar pelo estímulo aos nossos sentidos. É importante, por exemplo, pegar o livro, fazer o movimento de dedos, virar páginas para frente e para trás, posicioná-lo em diferentes sentidos para exercitarmos a capacidade motora ao mesmo tempo que movimentamos nosso corpo. Além disso, ao passarmos de um capítulo para outro, sem distrações chamativas e alheias, com o intuito de estabelecermos conexões entre personagens e ações, entre causas e consequências, promovemos nosso potencial cognitivo, essencial para o funcionamento neurológico e linguístico. A compreensão só se faz efetiva a partir do entendimento das relações entre as palavras e as mensagens pretendidas por seus interlocutores e “passear” livremente pelas páginas de um livro ainda nos é um instrumento robusto para a manutenção de pequenas, mas eficazes, aptidões humanas, como o manuseio dos dedos e das mãos, para atingirmos habilidades mais complexas como a compreensão da linguagem em seus diferentes níveis e suportes. 

Dentro do contexto em que vivemos, o livro físico ainda é o formato que melhor estimula nossa criatividade, nos acalma, desligando-nos do agitado mundo externo, desenvolve nossas habilidades de forma saudável e nos faz olhar além da superfície, afinal, como diria Antoine de Saint Exupéry, “o essencial é invisível aos olhos”. 

 

Mara Campos - licenciatura em Letras, é especialista em Metodologia de Ensino, Direito e Educação e assessora pedagógica de Língua Portuguesa do Colégio Positivo.


Serviço de Zona Azul poderá ser ativado via 'Apple Watch'

 

Nova tecnologia desenvolvida pelo aplicativo Zul+ permite que usuários de 21 cidades façam uso do estacionamento rotativo por meio do relógio inteligente da Apple Inc; iniciativa é pioneira no segmento de public parking


Usuários do 'Apple Watch' – relógio inteligente desenvolvido pela big tech Apple Inc – agora podem utilizar esse dispositivo para estacionar o carro nas vagas de Zona Azul presentes em São Paulo e mais 20 municípios que dispõem do App Zul+, plataforma digital de serviços da Estapar.

A nova funcionalidade, inédita no segmento de public parking, foi criada pela equipe de tecnologia do Zul+ e já está disponível nas cidades em que o aplicativo opera (abaixo segue a lista). "Da mesma forma que, hoje em dia, é possível fazer a ativação da Zona Azul pelo smartphone, os usuários do serviço também podem fazer isso por meio do relógio da Apple, mesmo distante do aparelho celular", destaca André Brunetta, diretor de Inovação e Digital da Estapar e um dos criadores do Zul+.

A fusão dos serviços das duas marcas em uma única plataforma digital, em 2023, elevou a rede de estacionamentos à categoria de autotech. Isto é, de empresa que desenvolve soluções por meio de tecnologias automotivas para o avanço do setor. A nova ferramenta, segundo Brunetta, é o primeiro resultado dessa união, que também conta com a Zletric – startup focada no segmento de recarga de carros elétricos, adquirida pela Estapar em 2022.


Como funciona

Brunetta explica que relógios da Apple que possuem a função 'celular' junto com um E-SIM habilitado conseguem fazer todas as ações sem o iPhone vinculado estar próximo. "Isso permite que o usuário possa ir à academia ou uma consulta, por exemplo, levando apenas o relógio e deixando o iPhone em casa".

Toda a tecnologia aplicada, segundo ele, foi desenvolvida pela própria equipe do Zul+. “É fruto do profundo conhecimento da companha no serviço de Zona Azul e contou com insights e know-how de operação de uma das maiores cidades do mundo em termos de operação, que é São Paulo, vencedora do prêmio IPMI 2022, justamente pela inovação deste modelo de negócio e dentro de uma incessante busca por melhorar a UX de nosso cliente, trazendo vanguarda em inovação. Nosso time de tecnologia trouxe esta facilidade de pagar o CAD da Zona Azul, sem a necessidade de estar com o celular em mãos, apenas por um toque no seu Apple Watch”, enfatiza.

O objetivo é oferecer mais comodidade aos 4 milhões de usuários da plataforma digital da Estapar que, além do serviço de Zona Azul, também permite a contratação de seguro automotivo, tag de pedágio, reserva de vagas em aeroportos e arenas esportivas, pagamento de IPVA, licenciamento, dentre outras várias funcionalidades.

Essa variedade também se estende às formas de pagamento. O Zul+ aceita PIX, cartões de débito e crédito, boleto, Google e Apple Pay.


Abaixo segue a lista de cidades que já dispõem da nova funcionalidade no Apple Watch:

Americana – SP

Araraquara - SP

Jacareí - SP

Rio Claro - SP

Limeira - SP

São Carlos - SP

São Bernardo do Campo - SP

Santo André - SP

São João da Boa Vista - SP

Juiz de Fora - MG

Taubaté - SP

Mogi das Cruzes - SP

São Barbara D'Oeste - SP

São Paulo - SP

*Belo Horizonte - MG

*Salvador - BA

Fortaleza - CE

Curitiba - PR

Cajazeiras - PB

Salgueiro - PE

Mongaguá - SP

* Em Belo Horizonte e em Salvador, inicialmente só é possível fazer o acompanhamento do tempo de utilização da vaga, além de estender ou cancelar o serviço. A ativação, por ora, continua dependendo do smartphone.

 

Estapar

Qual a importância da diversidade para atrair e reter talentos em TI?

Atrair e reter talentos, sem dúvidas, está entre os grandes desafios do mercado. Isso é, levando em conta as novas aspirações profissionais e perfis de diferentes de gerações, cabe às organizações a missão de estarem antenadas em oferecer para o colaborador aquilo que ele tem almejado. E, dentre as estratégias para isso, investir na diversidade do time tem se mostrado um elemento fundamental.

É fato que, hoje, as empresas têm a capacidade de atrair talentos. Percebemos um aumento crescente na oferta de cargos que contém uma gama de benefícios que geram ainda mais atratividade. No entanto, nem todas tem bem desenvolvido um plano de carreira, afinal, mais do que salários altos, os profissionais, principalmente da geração Z, optam por fazer parte de uma organização que também mostre oportunidades de crescimento.

Dessa forma, investir na diversidade da equipe é uma abordagem extremamente estratégica, visto que ajuda a organização como um todo a demonstrar o seu engajamento e valores perante o mercado.

Essa ação torna-se ainda mais importante quando aplicada na área de TI, tendo em vista que se trata de um segmento em constante desenvolvimento e crescimento, mas que ainda é visto como um espaço altamente masculinizado. Como prova disso, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), entre os anos de 2015 e 2022, o aumento da participação feminina foi de 60% no setor de tecnologia. No entanto, segundo a pesquisa Women in Technology, realizada em 2021 pela empresa Michael Page, menos de 20% dos cargos de tecnologia eram ocupados por mulheres.

Por sua vez, quando falamos de diversidade, é importante enfatizar que o conceito não se limita apenas a questões de gêneros, mas também considera etnias, orientação sexual, PCD (pessoa com deficiência), diferentes faixas etárias e níveis profissionais, entre outras características.

Diferentemente do que se possa imaginar, ter times mistos com diferentes perfis e características é um fator diferencial e estratégico para o desenvolvimento da empresa, sobretudo, para a área de TI. Ao unir profissionais com características distintas, a organização passa a contar com bagagens e experiências diversificadas, que podem favorecer em ações que vão desde tomadas de decisões mais estratégicas, até o conhecimento técnico que potencializa ainda mais o seu desenvolvimento.

Certamente, assim como em qualquer equipe, desafios podem aparecer nesse caminho. Até porque, são características e trajetórias diferentes trabalhando juntos. Por isso, a organização precisa ter bem claro a diferença entre igualdade, que prevê que todos devem ser orientados pelas mesmas regras, direitos e deveres; e a equidade, a qual reconhece que nem todos são iguais e a importância de auxiliar o colaborador naquilo que precisa, equalizando as necessidades e oportunidades.

Desenvolver ações como cursos e workshops ajuda a promover uma maior e melhor integração da equipe, bem como a combater certos preconceitos e deixar claro qual o papel de cada um. Além disso, é essencial que a empresa, mais do que agregar conhecimento, também faça um exercício para que os colaboradores consigam produzir sozinhos, para que tenham uma jornada ainda mais satisfatória.

Embora a pauta da diversidade e inclusão seja algo constantemente abordado, ainda assim, essa não é uma realidade em todas as empresas. Muitas, desde a sua fundação, não tiveram estabelecido este conceito na sua cultura e, por isso, na maioria das vezes, têm dificuldades em aplicar esse princípio de forma correta e inclusiva.

Sendo assim, para organizações que almejam dar início rumo à diversidade da equipe, instaurar comitês para debater essas discussões é o primeiro passo para trazer à tona questões que ficaram guardadas. Certamente, esse processo não é algo que acontece do dia para a noite, por isso, ter uma equipe especializada nesse tema é um aspecto fundamental.

Cada vez mais as organizações precisarão trazer essa pauta para o centro de discussões e buscar estratégias que atraiam e retenham talentos como, por exemplo, investir em programas de formação. Afinal, muito mais do que um conceito, a diversidade trata-se de uma cultura de não se tolerar discriminação, ofertando oportunidades sem nenhum tipo de segregação.

E, em se tratando da área de TI, é urgente que esse setor passe a atuar no campo da neutralidade, deixando os estigmas da sociedade de que é um espaço restrito para apenas uma parte da população. Quanto mais diversificado for, maior e melhores serão os resultados, mas, para isso, é preciso conscientizar e colocar essas ações em prática desde já.



Cristiano Fernandes Amâncio - coordenador de TI da Viceri – SEIDOR.
Viceri-Seidor
www.viceri.com.br


Comerciantes paulistanos reduzem intenção de fazer novos investimentos e seguem cautelosos diante de cenário do País

 Índice de Expansão do Comércio caiu 1% em abril; queda dos juros e da inflação podem contribuir para recuperação da confiança

 

O Índice de Expansão do Comércio (IEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 1% na passagem de março para abril. O indicador avalia as perspectivas dos empresários, da cidade de São Paulo, quanto a fazer contratações, compra de máquinas ou equipamentos e aberturas de lojas. Isto é, analisa quais são as intenções desses empreendedores diante do cenário econômico do País.
 
O IEC varia entre 0 e 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos dos empreendedores em expandir os negócios. Com a variação de abril, o indicador voltou aos 104 pontos, mesmo patamar registrado em fevereiro.

 


Os números de abril foram influenciados, principalmente, pela queda de 1,5% no nível de investimentos das empresas. Já as expectativas para contratação de funcionários apontaram retração de 0,5%. Quando se observa o comportamento desse item em relação ao mesmo período do ano passado, a redução é ainda mais significativa: 2,5%. O nível de investimentos, por sua vez, obteve alta de 1,5%, quando comparado ao quarto mês de 2023.
 
Há um ano, os empresários se mostravam menos dispostos a contratar, porém mais propensos a investir. Em termos de pontuação, em abril, a variável que apura o “nível de investimento” obteve o pior resultado desde agosto, quando acumulava 92 pontos. O resultado preocupa, já que, sem investir, os empreendedores podem comprometer o crescimento sustentável dos negócios. Contudo, a FecomercioSP entende que o dado está dentro da normalidade. Isso acontece porque, em períodos de maiores incertezas macroeconômicas, os indicadores tendem a demonstrar mais volatilidade nos resultados mensais.

 


O desfecho do IEC confirma o diagnóstico já apontado, nos meses anteriores, pela Entidade, de que os comerciantes estão mais cautelosos neste início de ano, mesmo com a melhora do emprego e da renda. O que pode explicar essa movimentação é a recente alta nos preços, fato que parece estar preocupando os empresários e os levando a reduzir investimentos e contratações.
 
Contudo, na avaliação da Entidade, é possível uma recuperação da confiança: a queda dos juros e da inflação pode influenciar a retomada dos investimentos, embora o ritmo dependa da continuidade da melhoria do ambiente macroeconômico. Enquanto esse cenário não se concretiza, as decisões devem ser baseadas em números e resultados — e as estratégias, ajustadas adequadamente ao caixa da empresa.
 
Optar por liquidações de produtos com boa margem de contribuição é sempre uma estratégia positiva para melhorar o fluxo de caixa e abrir espaço para novos investimentos. “O momento é de reavaliar cenários, evitar excesso de endividamento e investir de forma estratégica, com retorno rápido e menor capital investido”, orienta Thiago Freitas, economista e assessor da FecomercioSP, responsável pelo estudo.


 
IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.


 

FecomercioSP


Novas regras para notificação de inadimplência e exclusão de planos de saúde entrarão em vigor em setembro

O próximo dia 1º de setembro será marcado por uma importante mudança na relação entre consumidores e operadoras de planos de saúde. Essa é a data anunciada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para começar a vigorar a Resolução Normativa (RN) 593/2023, que traz significativas alterações na forma como as empresas deverão proceder em relação à notificação de inadimplência dos beneficiários, o que inclui novos processos para exclusão, suspensão ou rescisão de contrato. Essa normativa abrange tanto os contratantes de planos de saúde individuais ou familiares quanto os empresários individuais que contratam planos coletivos empresariais, além dos beneficiários que pagam mensalidades de planos coletivos diretamente à operadora. 

Hoje em dia, as operadoras de saúde devem seguir um protocolo que inclui a notificação do beneficiário com antecedência, respeitando os prazos e as condições previstas em contrato e na legislação vigente. De acordo com as regras atuais, a exclusão de beneficiários pode ocorrer em situações específicas, como inadimplência por período superior a 60 dias, devidamente notificada, fraude ou perda dos requisitos de elegibilidade para planos coletivos empresariais ou por adesão. A operadora é obrigada a notificar o beneficiário sobre a possibilidade de exclusão com antecedência, permitindo que o mesmo regularize sua situação ou exerça sua defesa. 

As novas regras que vigorarão a partir de setembro trazem mudanças significativas nesse processo.  

Uma das principais alterações é a obrigatoriedade de um aviso prévio mais extenso e detalhado antes da exclusão do beneficiário. Com a vigência da RN 593/2023, as operadoras de planos de saúde passam a ter a obrigação de notificar os beneficiários sobre a inadimplência de forma mais efetiva, garantindo que o consumidor seja devidamente informando sobre a situação de suas mensalidades. A norma estabelece também que a comunicação da inadimplência deve ser realizada de maneira clara e precisa, permitindo que o beneficiário tenha conhecimento pleno sobre o valor devido, o período de inadimplência e as consequências decorrentes do não pagamento, como a possibilidade de suspensão ou rescisão do contrato. 

A nova Resolução estabelece ainda um procedimento específico que as operadoras de planos de saúde devem seguir para lidar com situações de inadimplência dos beneficiários. A partir de setembro, a operadora será obrigada a notificar o beneficiário inadimplente até o 50º dia de atraso no pagamento da mensalidade. Essa notificação é um pré-requisito essencial para que a operadora possa dar seguimento ao processo de suspensão ou rescisão unilateral do contrato por motivo de inadimplência. 

A normativa também determina que a notificação só será considerada válida se for realizada após o beneficiário estar inadimplente por 50 dias e se a operadora conceder um prazo adicional de 10 dias, a contar da data da notificação, para que o pagamento do débito seja efetuado. Esse prazo adicional é uma salvaguarda para o beneficiário, dando-lhe a oportunidade de regularizar sua situação financeira com a operadora e evitar a suspensão ou rescisão do contrato. 

Importante destacar que, para fins de contagem do período de inadimplência que pode levar à rescisão ou suspensão contratual ou à exclusão do contrato, não serão considerados os dias de atraso referentes às mensalidades que, embora pagas tardiamente, já foram quitadas. Ou seja, apenas os períodos de inadimplência contínuos e não regularizados são contabilizados para essas ações por parte da operadora. 

Essa regra visa proteger o beneficiário de ações punitivas da operadora em casos em que houve atraso, mas o pagamento foi posteriormente realizado. Ou seja, garante que apenas a inadimplência persistente e não sanada possa resultar em medidas drásticas, como a suspensão ou rescisão do contrato de plano de saúde. 

Outra inovação da nova regra é a utilização de meios eletrônicos para a comunicação com o consumidor. Isso significa que as operadoras podem utilizar e-mail, mensagens de texto, aplicativos de mensagens ou outros canais digitais para notificar o beneficiário sobre a inadimplência. Medida que moderniza e agiliza o processo de comunicação, além de proporcionar maior acessibilidade e conveniência para o consumidor. 

É importante destacar que a utilização de meios eletrônicos não excluirá as formas tradicionais de notificação, como correspondências físicas ou contato telefônico. A norma prevê que as operadoras devem manter a utilização desses métodos, garantindo que o beneficiário seja notificado independentemente de sua acessibilidade aos meios eletrônicos. A RN 593 se aplica tanto aos contratos celebrados após 1° de janeiro de 1999, quanto àqueles que foram adaptados à Lei 9.656/1998, que regulamenta os planos e seguros privados de assistência à saúde. Além disso, a normativa permite que contratos celebrados antes de sua vigência sejam aditados para incluir as novas formas de notificação. Isso significa que as empresas e usuários de contratos mais antigos têm a opção de atualizar os termos do contrato para incorporar essas novas modalidades de notificação, garantindo assim uma maior eficiência na comunicação. 

Portanto, a nova Resolução da ANS representa um avanço na regulamentação do setor de saúde suplementar, trazendo maior transparência e eficiência na comunicação entre operadoras e beneficiários, além de reforçar a proteção ao consumidor no contexto da inadimplência em planos de saúde.

 

Natália Soriani - especialista em Direito da Saúde e sócia do escritório Natália Soriani Advocacia


domingo, 28 de abril de 2024

Ácido Hialurônico: Explorando suas Diferentes Formas de Utilização na Estética Facia

O ácido hialurônico tornou-se uma substância amplamente reconhecida e utilizada na área da estética facial devido aos seus benefícios notáveis para a saúde da pele. Seja na forma de cremes, séruns ou procedimentos injetáveis, o ácido hialurônico desempenha um papel crucial na hidratação, preenchimento e rejuvenescimento da pele. Neste artigo, exploraremos as diferentes formas de utilização do ácido hialurônico e discutiremos as suas vantagens e limitações em cada contexto.


Ácido Hialurônico Injetável: Preenchimento e Volumização Facial

O ácido hialurônico injetável é frequentemente utilizado para preencher rugas e linhas finas, bem como para proporcionar volume em áreas específicas do rosto, como lábios, olheiras e maçãs do rosto. Este tipo de tratamento é conhecido por seus efeitos imediatos e temporários, que podem durar de alguns meses a um ano, dependendo da formulação do produto e da área tratada.

Um dos principais benefícios do ácido hialurônico injetável é a capacidade de corrigir imperfeições e restaurar o volume perdido devido ao envelhecimento ou a outros fatores. Além disso, o ácido hialurônico é uma substância naturalmente presente na pele, o que reduz significativamente o risco de reações alérgicas ou complicações.

No entanto, é importante ressaltar que o ácido hialurônico injetável não é uma solução permanente e requer manutenção regular para manter os resultados desejados. Além disso, o procedimento deve ser realizado por um profissional qualificado e experiente para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.


Ácido Hialurônico Tópico: Hidratação Profunda da Pele

Os cremes e séruns contendo ácido hialurônico são amplamente utilizados como parte da rotina de cuidados com a pele para proporcionar hidratação profunda e manter a pele saudável e radiante. Ao contrário do ácido hialurônico injetável, os produtos tópicos não têm efeito preenchedor, mas são extremamente eficazes na retenção de água na pele e na prevenção da perda de hidratação.

Os benefícios do ácido hialurônico tópico incluem a redução da aparência de linhas finas e rugas, a melhoria da elasticidade da pele e o aumento da luminosidade. Além disso, os produtos tópicos são fáceis de usar e podem ser incorporados facilmente à rotina diária de cuidados com a pele.

No entanto, é importante ter em mente que os resultados do ácido hialurônico tópico são progressivos e podem levar algumas semanas para se tornarem visíveis. Além disso, a eficácia do tratamento pode variar dependendo da concentração de ácido hialurônico na formulação do produto e da capacidade da pele de absorver e reter a substância.


Combinação de Ácido Hialurônico Injetável e Tópico: Potencializando Resultados

Uma abordagem cada vez mais comum na estética facial é a combinação do uso de ácido hialurônico injetável com produtos tópicos contendo a substância. Esta abordagem permite potencializar os resultados do tratamento injetável e prolongar os efeitos do preenchimento facial.

Os produtos tópicos contendo ácido hialurônico ajudam a manter a hidratação da pele e a melhorar a qualidade da pele após o procedimento injetável. Eles também podem ser usados como parte do cuidado pós-tratamento para acelerar a recuperação e minimizar o tempo de inatividade.


Conclusão: Escolhendo a Melhor Opção para sua Pele

Em última análise, a escolha entre o ácido hialurônico injetável e tópico depende das necessidades individuais da pele e dos objetivos estéticos de cada pessoa. Enquanto o ácido hialurônico injetável é ideal para correções imediatas e preenchimento de áreas específicas, os produtos tópicos são eficazes na manutenção da hidratação e na melhoria geral da saúde da pele.

Portanto, ao considerar o uso de ácido hialurônico em sua rotina de cuidados com a pele, é importante consultar um profissional qualificado para avaliar suas necessidades e recomendar o tratamento mais adequado para você. Com a orientação certa, você pode alcançar uma pele saudável, radiante e rejuvenescida, independentemente da forma de utilização do ácido hialurônico. Finaliza Dra Kelly Pico.

 

Dra. Kelly Pico - uma médica especialista em dermatologia estética, com mais de 22 anos de experiência. Formada pela Faculdade de Medicina ABC, ela possui pós-graduação em Medicina Estética e Medicina Preventiva. Sua abordagem empática e personalizada, aliada ao uso de técnicas inovadoras, resultam em tratamentos estéticos excepcionais. Dra. Kelly Pico é reconhecida por sua dedicação aos pacientes e por proporcionar resultados naturais e harmoniosos. Sua experiência e compromisso com a excelência fazem dela uma profissional altamente recomendada no campo da dermatologia estética.


Conheça as diferenças e benefícios do Endolifting e Lipo Cervical

 O Endolifting é um procedimento minimamente invasivo
que trata a flacidez e a gordura facial e de pescoço
 Créditos: Arquivo Dra. Erika Kugler
Especialista orienta sobre os procedimentos e explica que ambos visam aprimorar a aparência facial e do pescoço, mas suas abordagens e resultados diferem significativamente


No mundo em constante evolução da estética facial, dois procedimentos têm ganhado destaque: Endolifting e Lipo Cervical. Enquanto ambos visam aprimorar a aparência facial e do pescoço, suas abordagens e resultados diferem significativamente. 

A cirurgiã dentista especialista em harmonização Dra. Erika Kugler explica sobre os procedimentos, destacando suas diferenças e indicações. O Endolifting é um procedimento minimamente invasivo que trata a flacidez e a gordura facial e de pescoço. Segundo a especialista, nesse tratamento, é utilizando uma fibra ótica, distribuindo calor por toda a pele, derretendo a gordura localizada e tratando a flacidez. 

A consulta com o profissional especialista é essencial para determinar o melhor procedimento para cada paciente. “Precisamos considerar a qualidade da pele e as necessidades individuais para escolher o melhor procedimento. Enquanto a Lipo Cervical é mais focada na remoção de gordura, o Endolifting oferece uma abordagem personalizada, estimulando o colágeno e removendo gordura em várias áreas do rosto e pescoço”, destaca.
 

A especialista enfatizou a importância de escolher um profissional qualificado e seguir os cuidados pós-operatórios adequados para garantir resultados satisfatórios.


Por outro lado, a Lipo Cervical é uma técnica consagrada que se concentra na remoção mecânica de gordura da região do pescoço. “A finalidade da Lipo Cervical é única: a remoção de gordura, sem estimulação adicional do colágeno”, explica Dra. Erika.
Durante uma consulta, a seleção do procedimento ideal é realizada em conjunto com o paciente, levando em consideração diversos fatores, como a qualidade da pele, o nível de flacidez e a quantidade de gordura a ser removida. Pacientes com uma flacidez mais pronunciada podem se beneficiar mais do Endolifting, enquanto aqueles com depósitos de gordura localizados podem optar pela Lipo Cervical. "Os resultados do Endolifting podem demorar um pouco mais para aparecer em comparação com a Lipo Cervical, mas ambos oferecem resultados permanentes a longo prazo", afirma Dra. Erika. 

Com a tecnologia desempenhando um papel fundamental na evolução desses procedimentos, os pacientes agora podem desfrutar de resultados mais expressivos e de uma recuperação mais rápida do que nunca. A combinação de tratamentos avançados e cuidados personalizados está redefinindo os padrões de estética facial, permitindo que os pacientes alcancem sua melhor versão com confiança e segurança.


Botox está entre os procedimentos não cirúrgicos mais procurados

Além da toxina botulínica, outros tratamentos estéticos podem ser realizados por um especialista da área de odontologia

 

Não é novidade que os brasileiros gostam de uma intervenção estética. Em 2022, o Brasil ficou em segundo lugar no ranking de países que mais realizaram intervenções estéticas, isso de acordo com a última Pesquisa Global da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).


O documento ainda mostra que o número de procedimentos não cirúrgicos (19 milhões) ultrapassou o de cirurgias plásticas, mostrando uma tendência de cuidados menos invasivos. Nesse contexto, a toxina botulínica continua entre os mais procurados, tanto por mulheres quanto por homens.


Diante desse conceito menos invasivo, há diversos tratamentos que podem ser realizados por um especialista em clínicas odontológicas. “O papel da odontologia estética é possibilitar a correção de imperfeições que incomodam e atrapalham a autoestima, considerando a harmonia e o equilíbrio estético do rosto”, explica a Dra. Fabiana Mostafa de Carvalho, ortodontista da Clínica Omint Odonto e Estética.


Diante disso, a harmonização facial está entre os que podem ser realizados por um profissional da odontologia, desde que haja especialização. Para a ortodontista, “não se trata de padronizar rostos, mas de realçar a beleza, respeitando a individualidade de cada paciente”.



Outros procedimentos


Embora a harmonização facial una diversas técnicas, há intervenções que podem ser executadas de maneira isolada, como:

·       Botox

·       Preenchimento

·       Bioestimulador de colágeno

·       Fios de PDO

·       New face

·       Clareamento dentário

·       Lentes de contato

·       Facetas de resina

·       Laminados em cerâmica

·       Gengivoplastia


Cuidado com a escolha da clínica


Apesar desses procedimentos terem a aprovação para serem realizados em clínicas odontológicas, a especialista explica que é fundamental recorrer a um local confiável, certificado, com profissionais capacitados e devidamente especializados. “Qualquer intervenção estética, mesmo não invasiva, requer cuidados para diminuir riscos e evitar danos posteriores”, explica a ortodontista.

 

Na Clínica Omint Odonto e Estética, por exemplo, há um Sistema de Gestão de Qualidade e Segurança do Paciente, que reforça todos os cuidados relacionados à biossegurança respaldado pela acreditação JCI (Joint Commission International), que avalia a qualidade e a segurança dos cuidados que são prestados aos pacientes. “A Clínica Omint conquistou o mais alto reconhecimento, o Gold Seal of Approval, que chancela a excelência de nossos processos”, afirma o coordenador técnico da Clínica Odontológica Omint, Marcus Azevedo do Amaral.

 

Clínica Omint Odonto e Estética

UNIDADE VILA OMINT | CRO: 23599
Rua Franz Schubert, 33 - Jd. Paulistano - SP
Responsável Técnico: Ana Paula de Freitas Ravanini – CRO 50108

UNIDADE BERRINI | CRO: 10732
Rua James Joule, 92 - Berrini - SP
Responsável Técnico: Milton Maluly Filho - CRO: 38955

Saiba mais em www.omint.com.br/clinica-odontologica

  

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