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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Dia Nacional do Combate ao Câncer: desafios e implicações políticas do tratamento de câncer no SUS

 Para especialistas, Projeto de Lei nº 2.925, em tramitação no Senado Federal, pode dar diretriz para solucionar gargalos da rede pública de saúde brasileira

 

Com o tema “Acesso e Equidade”, o XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que aconteceu no Rio de Janeiro (RJ), de 16 a 18 de novembro, reuniu alguns dos maiores especialistas em diagnóstico e tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). Na pauta foram discutidos os desafios enfrentados na rede pública de saúde, em diferentes regiões do País, e as implicações políticas, como a tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei (PL) nº 2.925/2022, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no SUS. 

Segundo o Dr. Carlos Gil Ferreira, médico oncologista e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), sociedade científica promotora do evento, há diversos desafios no diagnóstico e no tratamento de câncer: “O subfinanciamento e a gestão dos recursos públicos é um dos principais gargalos, porque inviabiliza o acesso a novas tecnologias, imprescindíveis ao diagnóstico e tratamento de pessoas com câncer”. 

Sobre a mesma temática, o Dr. José Bines, médico oncologista clínico do INCA, afirmou durante a programação que “muito do que a gente vê nos congressos nacionais e internacionais sobre novas tecnologias para diagnóstico e tratamento de câncer ainda não chegam aos pacientes do SUS”. De fato, segundo dados do Instituto Vencer o Câncer, mais de 95% dos medicamentos oncológicos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso no País nos últimos dez anos não estão disponíveis na rede pública de saúde. 

Conforme as regiões do Brasil, esses desafios se tornam mais problemáticos, como contou a médica oncologista clínica Drª Rachel Cossetti, do Hospital do Câncer Aldenora Bello em São Luís (MA). “Onde estou, desde 2011, por exemplo, não tivemos um aumento do teto de recursos financeiros para a compra de medicamentos oncológicos. Entre tantas barreiras que o paciente vai enfrentar, como a financeira, a educacional e a cultural, o acesso ao SUS não pode ser mais uma”.

 

Prevenção como mote - Além do subfinanciamento, a prevenção também é um desafio no enfrentamento do câncer no Brasil, não apenas no SUS. Dados do INCA mostram que em média 58% dos pacientes já iniciam o tratamento com quimioterapia e/ou com radioterapia em estágios avançados da doença. 

“A prevenção, com a realização de exames médicos periódicos, é um dos focos das ações do Ministério da Saúde, de Estados e municípios, bem como da SBOC, visando reduzir as projeções de incidência do câncer no País nos próximos anos”, alerta o presidente da SBOC. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, para cada ano do triênio 2023-2025, são estimados 704 mil novos casos de câncer no Brasil. 

Por meio da Agência Internacional para a Pesquisa em Câncer (IARC, da sigla em inglês), a Organização Mundial da Saúde (OMS) também promove ações de prevenção do câncer no Brasil e em outros países da América Latina. Nesse sentido, como explica a Drª Elisabete Weiderpass, primeira brasileira a ocupar o cargo de diretora, o órgão publicou, este ano, o Código Latinoamericano e Caribenho contra o Câncer (clique aqui). 

“Esse Código foi desenvolvido com pesquisadores latinoamericanos e tem 17 recomendações baseadas na evidência científica, que são ações que os próprios cidadãos podem fazer para prevenir o câncer, como não fumar, manter um peso saudável e praticar atividades físicas”, detalha a diretora da IARC/OMS.

 

PL nº 2.925/2022 - Aprovado em caráter de urgência em agosto pela Comissão Especial de Combate ao Câncer no Brasil, da Câmara Federal, o PL nº 2.925/2022 passou a tramitar no Senado Federal e é visto com bons olhos pelos especialistas presentes no evento científico. Isso porque o PL institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no SUS que, pela primeira vez de maneira centralizada, estabelece normativas e define procedimentos para o financiamento, as ações de prevenção, o acesso a novos medicamentos e o tratamento de câncer no País. 

Dito de outro modo, hoje, no Brasil, existem diversas leis implementadas, como a Lei nº 12.732, de 2012, chamada lei dos 60 dias para início do tratamento de câncer pelo SUS, e a Lei nº 13.896, de 2019, chamada lei dos 30 dias. Embora fundamentais, essas leis trazem direcionamentos específicos, mas que não abrangem outros aspectos relacionados ao financiamento, à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento de câncer no País. 

“Por isso, a SBOC e outras sociedades científicas temos trabalhado para que o PL nº 2.925 seja aprovado no Senado Federal, trazendo uma diretriz para diferentes ações de enfrentamento do câncer em todo o Brasil”, conclui Ferreira. 

 

Sobre a SBOC - Fundada em 1981, a SBOC representa médicos oncologistas clínicos em todo o território nacional, com associados distribuídos pelos 26 estados e o Distrito Federal. A Sociedade atua em diversas frentes como o incentivo à formação e à pesquisa, educação continuada, políticas de saúde, defesa profissional e relações nacionais e internacionais, visando contribuir para o fortalecimento da Oncologia no Brasil e no mundo.

 

3 dicas de como controlar o diabetes no dia a dia

O diabetes é uma doença endócrina caracterizada por
 uma elevação dos níveis da glicose (açúcar)
no sangue (glicemia). (Crédito: Unsplash)
No Brasil, são mais de 16,8 milhões de casos entre pessoas com idades de 20 a 79 anos, o que nos coloca como quinto país com maior incidência de diabetes no mundo, segundo a OPAS

 

Desde 1991, O Dia Mundial do Diabetes acontece sempre no dia 14 do mês de novembro. A cada ano, pessoas diagnosticadas com diabetes crescem em número alarmantes. Isso sem contar aqueles que não sabem que estão com a doença. No Brasil, são mais de 16,8 milhões de casos entre pessoas com idades de 20 a 79 anos, o que nos coloca como o quinto país com maior incidência da síndrome no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).  

O diabetes é uma doença endócrina, caracterizada por uma elevação dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. A glicemia pode ser medida por meio de análises de sangue. “Essa doença não tem cura e deve ser controlada diariamente para evitar complicações mais graves, como problemas de visão, pé diabético ou infertilidade, por exemplo. A prática de exercícios regulares, de intensidade moderada, é fortemente recomendada para manter a doença compensada”, afirma a Head de qualidade da Manipulaê, Regiele Vieira.

 O diabetes é classificado em três tipos, e cada um apresenta desafios únicos. Compreender as suas diferenças é essencial para definir a prevenção e os cuidados.

  • Tipo 1: o corpo não produz insulina porque o sistema imunológico ataca e destrói as células do pâncreas, órgão que produz esse hormônio.
  • Tipo 2: é a mais comum, ocorre principalmente em adultos, causada por fatores como obesidade ou hipertensão, gerando alterações no funcionamento do fígado e do pâncreas.
  • Gestacional: afeta gestantes devido às alterações no metabolismo, uma vez que nesse período pode ocorrer o aumento da produção da insulina.

O diabetes é uma doença silenciosa, porém é possível perceber alguns sintomas:

  • Poliúria: a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente mais sede;
  • Aumento do apetite;
  • Alterações visuais;
  • Impotência sexual;
  • Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
  • Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
  • Distúrbios cardíacos e renais.

Os medicamentos manipulados oferecem a oportunidade de adaptar o tratamento às especificidades de cada pessoa, considerando alergias, intolerâncias, sensibilidades, preferências de administração e outras particularidades que podem influenciar na eficácia e na adesão ao tratamento.

Regiele Vieira, Head de qualidade da Manipulaê, cita 3 dicas de como controlar o diabetes no dia a dia.

  1. Tenha uma alimentação saudável. A alimentação é fundamental no controle da doença. Diabéticos devem consumir alimentos ricos em fibras, frutas como morango, melão e abacate, além de vegetais frescos e cereais integrais. Quanto menos ingestão de açúcar, melhor.

    2. Mantenha seu peso ideal. Manter o peso ideal de acordo com os padrões de idade, sexo e altura é importante para regular a glicemia. Pessoas com diabetes e sobrepeso ou obesidade podem ter o controle da glicemia prejudicado pela diminuição da captação de glicose pela insulina, além de apresentarem mais riscos para doenças do coração e acidente vascular cerebral (AVC).

    3. Pratique atividade física regularmente. O hábito dos exercícios físicos ajuda a diminuir os níveis de gordura no sangue, controla o peso, melhora a circulação sanguínea e ainda ajuda no melhor fluxo de sangue para o coração.


Manipulaê

 

Dia Nacional de Combate ao Câncer: boca e interior da cavidade oral também podem ser acometidos

Dentista revela causas, vias de tratamento, incidência no Brasil e prevenção da doença

 

Com o intuito de conscientizar a população sobre a relevância do diagnóstico precoce e na prevenção contra o câncer, em 1988, o Ministério da Saúde criou o Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro. A publicação Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil, realizada pela mesma pasta, destacou que são esperados 704 mil novos casos de câncer no País para cada ano, até 2025. Os tipos mais comuns são o de mama, em mulheres, (10,5%) e próstata (10,2%) nos homens. A maior incidência da doença é na pele não melanoma, representando 31,3% dos casos.

Embora não seja o mais comum, o câncer também pode acometer a boca - afetando lábios, o interior da cavidade oral, glândulas salivares e orofaringe. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil tem a maior taxa de incidência na América do Sul, onde ocorrem 3,6 casos por 100 mil habitantes, além do segundo maior índice de mortalidade, representando 1,5 a cada 100 mil habitantes. Para contribuir com o esclarecimento sobre a doença e seu tratamento, a cirurgiã-dentista Regina Juhas, que é Superintendente de Gestão da Qualidade na Odontoprev, líder em planos odontológicos na América Latina, elenca quatro principais pontos sobre a doença:

Causas: existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença, como consumo excessivo de tabaco e bebidas alcoólicas, infecção por HPV, obesidade, déficit no consumo de frutas e vegetais, além da exposição solar contínua e desprotegida. Separados, esses fatores já simbolizam uma alta chance, mas quando combinados, potencializam o risco.

Tratamento: para o tratamento precoce, é recomendado que a pessoa vá ao dentista caso encontre feridas pela boca que não cicatrizam e sangram por mais de 15 dias. Dessa maneira o profissional poderá avaliar a situação e seguir com o tratamento adequado, que pode ser por meio de uma cirurgia, como na grande maioria dos casos, ou radio e quimioterapia, além dessas formas combinadas, dependendo do estágio. Embora o tratamento da doença em si aconteça pelo acompanhamento com oncologistas, antes, durante e depois do processo é importante que o paciente continue sendo assistido também pelo dentista, principalmente por conta da prevenção e cuidado de problemas futuros que os efeitos das terapias podem gerar, como deixar os dentes e a gengiva mais sensíveis.

Câncer de boca tem cura? Sim. É uma doença tratável e que, desde que o diagnóstico aconteça em estágios iniciais, oferece bons índices de cura. Porém, caso não seja tratado rapidamente, o câncer pode atingir outras regiões e tecidos, o que aumenta o risco de morte. A grande problemática é por tratar-se de uma doença, em muitos casos, silenciosa. Por isso, é importante lembrar que, independentemente de haver sintomas ou não, o mais indicado é ir ao dentista a cada seis meses.

Quais sinais devem despertar atenção? Embora a doença possa acontecer de forma silenciosa, alguns fatores, sobretudo se recorrentes, valem o alerta, como: sangramentos frequentes e sem causa aparente em qualquer região da boca; nódulos no pescoço; feridas nos lábios e no interior da boca, que não cicatrizam por mais de duas semanas; manchas vermelhas ou esbranquiçadas e rouquidão persistente. Em casos mais extremos, o paciente pode sentir dificuldades até mesmo para falar, mastigar ou deglutir.


Odontoprev


LESÕES NO BEACH TENNIS? FISIOTERAPUTA DIZ QUE ESPORTE EXIGE CUIDADOS

Freepik
Beach Tennis, tende a oferecer uma sobrecarga elevada às articulações, e as que mais sofrem são: coluna vertebral, quadril, joelho, pé, cotovelo e ombro. Entenda como prevenir.

 

O Beach Tennis tem se tornado cada vez mais popular, mas, apesar da diversão que proporciona, é importante destacar os riscos de lesões associados a esse esporte. Os movimentos bruscos de direção e rotação vigorosa durante o jogo podem comprometer severamente o desempenho dos jogadores.

“Alguns dos fatores que podem contribuir negativamente para o aparecimento de lesões durante o treino são a falta de habilidade, treinos excessivos, alto volume de jogos, biomecânica falha e desequilíbrios musculares. Por isso, é fundamental alcançar a execução de movimentos biomecânicos adequados, que sejam eficazes e menos traumáticos para o corpo”, é o que diz a Raquel Silvério, fisioterapeuta e diretora clínica do Instituto Trata de Guarulhos.


Três principais lesões que podem ocorrer na prática do Beach Tennis.

Segundo a especialista, a grande variedade de movimentos realizados nos esportes de raquete, como o Beach Tennis, tende a oferecer uma sobrecarga elevada às articulações. E as que mais sofrem são: coluna vertebral, quadril, joelho, pé, cotovelo e ombro. 

Entre as principais lesões destacadas por Raquel Silvério, estão:

  • Lesões musculares agudas: Mais comumente na coxa e panturrilha, por exemplo. São lesões que iniciam com dor aguda muscular em “fisgada”. Podem ser classificadas em graus de 1 a 3, a depender da quantidade de fibras musculares que se rompem.
  • Entorses e fraturas: Mais comuns no hálux (“topada” no dedão do pé) pela irregularidade do terreno arenoso.
  • Entorse do tornozelo e joelho: Por serem articulações bastante exigidas na areia, devido aos saltos e movimentos laterais frequentes aumentam o risco de lesões no joelho, incluindo entorses no ligamento cruzado anterior (LCA) e lesões meniscais.

 

Prevenção: Como funciona? 

“Para evitar danos e lesões , é importante tomar alguns cuidados básicos, como evitar sobrepeso, ter um bom condicionamento cardiovascular e muscular, e evitar jogar por um tempo excessivo sem intervalos. Além disso, é essencial fazer um aquecimento antes da partida, fortalecer os músculos e fazer alongamentos ao longo da semana”, explica a fisioterapeuta.

Outras dicas importantes são utilizar raquetes de boa qualidade, que não sobrecarregam os músculos, ossos e articulações, e consultar um especialista antes de iniciar o esporte. Passar por uma avaliação com um profissional pode dar mais segurança na hora de começar a praticar o Beach Tennis e ajudar a evitar problemas futuros.

“Seja você um esportista amador ou profissional, investir em cuidados específicos é fundamental para garantir a segurança na prática do esporte. Não deixe de buscar orientação para prevenir lesões ou tratar possíveis problemas. Com os cuidados adequados, é possível desfrutar deste esporte de forma segura e saudável” finaliza Silvério.


Raquel Silvério - Fisioterapeuta e Diretora Clínica do Instituto Trata, a profissional possui especialização em fisioterapia músculo esquelética pela Santa Casa de São Paulo, além de formação em terapia manual ortopédica nos conceitos Maitland e Mulligan e forte experiência em tratamentos da coluna vertebral.


Novembro Azul: como criar hábitos saudáveis durante todo o ano e prevenir a doença


Especialistas de saúde dão dicas de como uma rotina de exercícios e o diagnóstico precoce podem ajudar na prevenção e tratamento do câncer de próstata

 

Novembro Azul é o mês mundialmente conhecido para a conscientização de doenças masculinas, em especial a prevenção e diagnóstico do câncer de próstata, tumor sólido comum ao homem e a segunda maior causa de morte entre tumores na população masculina. No entanto, assim como outras doenças oncológicas, o câncer de próstata pode ser prevenido e ter grandes chances de cura quando seguimos um estilo de vida mais saudável, com atividade física e idas regulares ao médico. A Bio Ritmo, rede de academias high end, convidou dois especialistas da saúde, de diferentes áreas, para dar dicas que podem ajudar na prevenção e tratamento do câncer de próstata.

 

Atividades físicas para a prevenção

Guilherme Leme, gerente técnico da rede de academias, explica que as atividades físicas para prevenção de doenças, como o câncer de próstata, não diferem de quaisquer outras que visam a melhora do desempenho. Contudo, as rotinas de treinamento não precisam ser exaustivas ou intensas demais, já que o objetivo é a saúde e não a performance.
 

“É possível elaborar um plano eficaz que contemple atividades aeróbias de moderada intensidade como caminhada, corrida, pedalar e nadar, em conjunto com atividades resistidas como a musculação, treinamento funcional e pilates. A combinação desses dois tipos de modalidades já colaboram muito para a redução da gordura corporal, melhora do perfil lipídico, da resistência à insulina e do trânsito intestinal, que são fatores de risco para o surgimento do câncer e outras doenças. Além disso, o exercício físico promove a liberação de miocinas anti-inflamatórias, que agem como protetores do organismo contra processos que podem desencadear doenças crônicas e degenerativas, entre elas o câncer”, comenta o especialista.
 

Rotina de exercícios para quem está no tratamento

Já para quem está no meio de um tratamento, o exercício tem papel importante na melhora do bem-estar geral, na manutenção da massa magra, muito importante para a saúde, na autonomia do paciente em tratamento e também na melhora da imunidade.

 

“As atividades devem ser leves ou moderadas e contemplar exercícios que promovam a melhora da aptidão cardiorrespiratória, da força muscular e não devem ser prolongadas para não cansar demasiadamente. Podem ser feitas diariamente em sessões de menor duração para que o paciente se mantenha ativo”, explica o gerente técnico.
 

Guilherme também fala sobre a importância de seguir as orientações do médico:

“É importante deixar claro que o tratamento indicado pelo médico deve sempre ser respeitado e o exercício físico incluído dentro das possibilidades de cada paciente para ajudar nos fatores supracitados, mas nunca como um substituto”

 

Diagnóstico

Doutor Diogo Vicentainer, convidado da Bio Ritmo e médico oncologista, comenta a importância do diagnóstico: 

“O câncer na fase inicial não tem sintomas. Manifestações como sangramento na urina, sangramento no esperma e dificuldade para urinar, tendem a aparecer de forma mais tardia e, por isso, não podemos esperar esses prognósticos para fazer o rastreio. Devemos focar nos fatores de risco, que são: fatores genéticos, história familiar de pais e irmãos, aumento da gordura corporal, idade e até mesmo algumas exposições por algumas substâncias. A partir desses riscos, a dica é procurar um médico urologista a partir dos 45 anos e, caso não tenha nenhum desses fatores, conforme a recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia, fazer exames anualmente após os 50 anos”, finaliza.

Bio Ritmo


Rastreio cognitivo sinaliza declínio da memória, concentração e cognição, apontando para possíveis problemas de saúde mental

O check-up é indicado para pessoas de qualquer idade, auxiliando em uma melhor qualidade de vida

 

O envelhecimento é um fenômeno relativamente recente na história da humanidade: se hoje em dia é comum vivermos além dos 80 anos, essa era uma realidade distante até há pouco tempo: em 1900, por exemplo, vivíamos, em média, 32 anos. E, durante cerca de 200 mil anos, a média de vida das pessoas esteve abaixo de 30 anos. Esse salto, que nos permitiu existir por muito mais tempo, também impõe desafios para a medicina: doenças relacionadas à idade, como Alzheimer, crescem exponencialmente: só no Brasil, a proporção de pessoas com a doença aumentou 127% em três décadas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas é possível preveni-la? A ciência ainda busca respostas e soluções mais objetivas em relação à prevenção e cura, mas já é consenso entre os especialistas: o diagnóstico precoce e as mudanças no estilo de vida são fundamentais para evitar e/ou retardar o avanço da doença, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Realizar um check up global, que inclua um rastreio para avaliar as funções cognitivas é a melhor forma de antecipar cenários, diz a endocrinologista Dra. Alessandra Rascovski, diretora médica da Clínica Rascovski e idealizadora da iniciativa 'Cérebro em Ação', que alerta sobre os 12 fatores de risco mais associados ao desenvolvimento de demência no Brasil. 

“Em geral, as pessoas buscam esse rastreio somente quando já percebem algum problema que atrapalhe a sua vida. Pode ser, por exemplo, um esquecimento muito frequente, uma dificuldade de planejamento. E aí, vamos avaliar como está a saúde do cérebro naquele momento”. 

E, segundo a especialista, nem sempre essa conclusão é necessariamente o diagnóstico de uma doença. “A gente, naturalmente, vai diminuindo nossas funcionalidades e habilidades conforme envelhece, o que não significa que se tornará um diagnóstico de demência ou de outra enfermidade. E, sabendo em quais circunstâncias estamos, podemos agir para mudar: desde quimicamente, com medicamentos, e também no estilo de vida, modificando hábitos”, comenta.

 

Cérebro jovem mesmo na velhice 

E o que faz com que essas mudanças sejam possíveis é a neuroplasticidade, um fenômeno natural do cérebro, que tem o poder de se modificar a partir de diferentes tarefas e novos desafios, como explica a fonoaudióloga Dra. Ana Alvarez. “Não há uma idade determinada para se fazer um rastreio neurocognitivo, porque as habilidades sempre podem ser ampliadas, melhoradas”, comenta. 

De uma forma geral, o rastreio cognitivo inclui análise multissensorial, da memória espacial, acuidade auditiva, atenção, velocidade, planejamento, inibição, memória e flexibilidade. “Fazemos isso por meio de um protocolo de procedimentos desenvolvido por nós em que usamos métodos de avaliação tradicionais somados a uma triagem multissensorial, de função auditiva central e realidade aumentada imersiva para chegar a uma conclusão”, explica.

 

Os 12 fatores que aumentam as chances de desenvolvimento do Alzheimer

 

Hipertensão. Manter a pressão arterial controlada é fundamental e é considerado um dos mais importantes fatores para prevenir a doença, mas não só ela: diversas complicações cardíacas podem ser evitadas, além de casos de AVC. “O ideal é sempre ter uma pressão arterial de até 13 por 9”, explica a especialista. Quem já tem a doença, que também tem causas genéticas, deve usar medicação diária para controlar os índices.

 

Estilo de vida. Controlar o peso e manter um estilo de vida saudável, com a prática de exercícios físicos, sono adequado, controle do estresse, não fumar e consumir bebida de forma moderada, são fundamentais. Visto que a obesidade, o tabagismo, o alcoolismo e o sedentarismo também são causas importantes nas chances de desenvolver a doença. “A gente vê que são fatores ligados à saúde como um todo e faz sentido: o cérebro não está alheio à saúde do resto do corpo”, comenta Dra. Alessandra Rascovski.

 

Isolamento social. Depressão e isolamento social são outras das possíveis causas para aumento nas chances de desenvolver a doença. “A gente sabe que a pandemia fez com que esses índices aumentassem muito por conta das medidas sanitárias. Mas é importante que as pessoas retomem seus contatos sociais, mesmo que aos poucos, e busquem acompanhamento psicológico e ajuda, caso tenham dificuldade. Somos seres sociais e precisamos estar em contato contínuo com outros para vivermos bem”, afirma a médica.

 

Contexto socioeconômico e poluição. O nível de escolaridade é considerado o principal fator para a doença no Brasil. O estímulo ao cérebro e o aprendizado até principalmente os 12 anos de idade são ferramentas fundamentais para a saúde do órgão. Outro fator de contexto social é a poluição do ar, também apontada como de risco para o Alzheimer. “Países em desenvolvimento, como o Brasil, tem uma população mais vulnerável a esses fatores. A falta de equidade no acesso aos serviços com certeza atrapalha a saúde da população e é um fator que precisa de atenção dos governos”, ressalta.

 

Diabetes. Doença multifatorial das mais incidentes em todo o mundo, o diabetes também influencia o cérebro, inclusive nas chances de desenvolvimento do Alzheimer. Segundo a especialista, “aqui entra a fórmula de controle de peso, atividade física, alimentação saudável, sono e gerenciamento do estresse. Para quem já foi diagnosticado, o uso correto e controlado da medicação contribui para um melhor manejo da doença”.

 

Perda auditiva. Nesse caso, além de sempre ir ao otorrinolaringologista para manter a saúde auditiva em dia, vale lembrar que no Brasil, existem mais de 15 milhões de pessoas com algum grau de deficiência auditiva, isso equivale a pouco mais de 7% da população total do país. Pessoas com alguma perda mesmo que leve, sem uso de aparelhos corretivos ou reabilitação, tem risco >42% de desenvolver demência. 


Outros fatores. A publicação da Lancet Commission também incluiu traumatismo craniano como fator que influencia para o desenvolvimento de Alzheimer. “O trauma normalmente acontece por conta de acidentes, por isso a proteção com capacetes e atenção nos esportes com vulnerabilidade a lesões na cabeça, é essencial”, pontua a médica Alessandra Rascovski.



A importância do espermograma na avaliação da infertilidade e as novidades propostas pela OMS

Laboratório São Paulo é pioneiro na avaliação manual do exame


Quando o assunto é infertilidade, ainda pouco se fala do homem e da importância do espermograma. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as questões masculinas respondem por cerca de 40% dos casos de infertilidade. O Laboratório São Paulo é pioneiro e um dos poucos a fazer a avaliação manual desse exame. Diferentemente das avaliações realizadas em equipamentos (por mais avançados que sejam), a verificação manual consegue medir de forma minuciosa e com mais precisão todos os parâmetros do espermograma, evitando erros sistemáticos. Além disso, o laboratório realiza a duplicata de cada passo do exame, considerando como se ele tivesse sido realizado duas vezes. Os resultados são comparados pa ra garantir o melhor resultado ao paciente.

Em 2021 a OMS propôs alterações na forma de realizar o exame, tais como:  a aferição do volume do ejaculado por meio do peso do frasco coletor, importante para conseguir medir com precisão o material e a classificação da motilidade espermática conforme a velocidade do seu deslocamento. Essa última é importante para verificar com mais exatidão quais espermatozoides que podem encontrar o óvulo em uma fertilização natural ou artificial.

Para atender a alta demanda pelo espermograma, o Laboratório São Paulo investiu em uma estrutura completa na unidade de Lourdes – (Rua Curitiba,1799) para a realização e avaliação desse exame. Com essa nova opção, o laboratório pode duplicar o atendimento, o paciente tem menos tempo de espera e mais conforto. O laboratório também continua realizando o exame de espermograma na sua matriz, na Rua dos Otoni, 826, Santa Efigênia.

O Espermograma, além de investigar a infertilidade, é indicado nas seguintes situações: pacientes que desejam fazer o acompanhamento pós-cirúrgico de vasectomia pacientes com dores testiculares ou dores na ejaculação; avaliação de infecções, entre outros. O preparo do paciente também é de extrema importância devido ao alto coeficiente de variação apresentado pelo exame. O paciente deve-se atentar à necessidade de abstinência sexual total de 2 a 7 dias, além de colher o material no laboratório. Em alguns casos deve-se seguir a orientação do médico.


6 Mitos e verdades sobre a suplementação da vitamina C


Apesar de ser imprescindível para o corpo, a vitamina C não é produzida por ele. Muitos benefícios são provenientes desse nutriente e por isso é muito importante sua presença no organismo, seja pela ingestão de alimentos ou pela suplementação. E quando esse é o assunto, muitas dúvidas acabam surgindo. É verdade que quando estamos gripados devemos consumir vitamina C? Os alimentos contêm mais vitamina do que os suplementos? A Consumer Healthcare na Sanofi convidou o Dr. Rodolfo Camargo, nutricionista e especialista em suplementação, para esclarecer alguns mitos e verdades. Confira a seguir: 


1 - É correto ingerir vitamina C todos os dias.  

Verdade. Seja através de alimentos ou da suplementação, o correto é que o organismo obtenha vitamina C todos os dias. Mesmo em casos em que o corpo não apresente a deficiência desse nutriente, ainda sim é recomendado essa ingestão com recorrência, pois dessa forma, quando houver um caso de gripe, por exemplo, a magnitude dessa infecção será menor, já que o sistema imunológico estará mais preparado, devido aos níveis adequados de vitamina C presentes no corpo. É importante citar que uma semana sem ingerir essa vitamina é o suficiente para que o estoque despenque e que quando os sintomas aparecerem, isso significará que o organismo está infectado há alguns dias e, portanto, a carga viral está alta, não adiantando recorrer à vitamina apenas após a infecção.  


2 - A absorção de vitamina C obtida através do alimento é melhor do que a do comprimido.  

Mito. O organismo não é capaz de identificar a origem da vitamina C. Quando ela chega no intestino, ela já foi digerida pelo estômago, tornando-se o quimo, massa pastosa formada após a digestão. Dessa forma, o intestino não consegue reconhecer se a vitamina veio de um alimento ou de um comprimido, já que ela é absorvida da mesma forma pelo corpo. O que acontece é que a quantidade de vitamina C presente nos alimentos é geralmente menor do que nos comprimidos, o que permite que ela seja 100% absorvida. Como em alguns comprimidos a quantidade pode ser superior ao limite de absorção (em média 500mg), o organismo não conseguirá absorver totalmente esse nutriente.  


3 – O consumo de colágeno diário é ineficaz se houver déficit de vitamina C no organismo. 

Verdade. Após o colágeno ser ingerido pelo corpo humano, ocorre a quebra desse colágeno em aminoácidos. Após essa quebra, os aminoácidos precisam ser reconstruídos para se tornarem colágeno novamente, ou seja, precisam ser sintetizados. Na falta de vitamina C, essa síntese não acontece e, portanto, o organismo não produzirá o colágeno da maneira correta.  


4 - Não é correto tomar vitamina C caso ela não esteja em falta no organismo. 

Mito. Quando o ser humano fornece uma quantidade de vitamina C para o corpo um pouco maior do que a dose necessária, desde que não ultrapasse o limite (em média 500mg), ele garante o poder antioxidante, ou seja, permite que a pessoa viva melhor e evite um mau envelhecimento. Para entender melhor, o organismo produz uma substância chamada radicais livres. Essa produção ocorre a partir do estresse das células e causam a piora da qualidade de vida. As substâncias antioxidantes diminuem a quantidade de radicais livres no corpo, garantindo que o ser humano viva melhor.  


5 - Os idosos necessitam de mais suplementação. 

Verdade. Com o passar do tempo, por uma questão de paladar, os idosos apresentam mais dificuldade para consumir alimentos ricos em vitaminas e minerais. Dessa forma, é necessário reforçar esses nutrientes por meio da suplementação, para garantir que eles estejam com a dose necessária em dia. Por isso é importante, a partir de estudos científicos, verificar quais são as maiores carências dessa idade e reforçar a quantidade dessas vitaminas e minerais na formulação dos comprimidos. Além disso, é pertinente que eles complementem a vitamina C por conta do poder antioxidante, garantindo melhor qualidade de vida.  

6 - As mulheres precisam de mais suplementação que os homens.  

Mito. O que ocorre em alguns suplementos vitamínicos voltados para mulheres é a presença de vitaminas e minerais que auxiliam na força e crescimento dos cabelos, nos cuidados com a pele e as unhas, como a biotina, por exemplo. Isso não significa que as mulheres necessitem de mais suplementação do que homens. No geral, os suplementos apenas fornecem nutrientes voltados aos desejos da maioria das mulheres.  

  

Sanofi  

 

O segredo para empreender na área da saúde: CEO de empresa internacional explica como investir na área

 Para empreender na área da saúde é preciso entender que o paciente é seu foco principal, explica o médico e empresário Dr. Neymar Lima 

 

O setor da saúde é, sem dúvidas, um dos mais importantes para a realização de empreendimentos pela sua proximidade com o dia a dia de todos. No entanto, nem todos conseguem obter sucesso com negócios nesta área. 

De acordo com o médico e empresário, Dr. Neymar Lima, CEO da MedStation - A Clínica do Brasileiro no Mundo, clínica internacional com sede na Flórida, o pilar do empreendimento da saúde é o foco no bem-estar do paciente. 

A saúde é uma área onde o paciente deve ser seu foco principal, todas as ações e estratégias formuladas devem se voltar ao bem estar do paciente, em acelerar o seu atendimento, melhorar seus resultados, oferecer atenção e disponibilidade de horários, etc., tornar a experiência do paciente durante os tratamentos de saúde algo inesquecível”. 

Atualmente as características mais valorizadas em negócios da saúde são a agilidade e personalização. A agilidade para otimizar o atendimento e torná-lo disponível sempre que for necessário ao paciente e a personalização foca no bem estar do seu cliente”, destaca Dr. Neymar Lima.

 

Comodidade também é amplitude

Ainda de acordo com o Dr. Neymar Lima, trazer comodidade ao paciente é essencial, e uma das principais formas de fazer isso é oferecer uma vasta gama de possibilidades. 

A saúde não espera, por isso, o grande diferencial que pode ajudar o seu negócio a se destacar é a comodidade ao cliente, isso pode ser feito pela agilidade no atendimento ou oferecendo possibilidades de adesão, como,por exemplo, na MedStation, atuamos como Seguros Comerciais, Self Pay, atendimento em vários idiomas e programas de membership, ou seja, abrangemos diversas possibilidades de atendimento ao cliente, algo que grande parte das clínicas de saúde não faz”, ressalta.

 

É preciso focar em cuidar da saúde, não apenas em tratar a doença

Quando falamos em empreender na área da saúde estamos falando de um mercado com muita concorrência, por isso, ter um diferencial é essencial. O health care mundial atualmente tem como foco  monetizar a doença, tendo como lógica da operação que só haverá prestação de serviço com remuneração quando uma pessoa estiver doente”. 

Esse é um conceito que deve ser deixado de lado. Na MedStation, seguimos outro direcionamento, priorizando cuidar da saúde, para que o paciente não precise cuidar da doença”, afirma Dr. Neymar Lima.

  

Dr. Neymar Lima - empresário e médico ortopedista CEO da Med Station, com sede na Flórida, fundador da Sociedade Brasileira de Ortopedia do Tocantins e do Instituto Ortopédico de Palmas, maior serviço de ortopedia do estado. Atuou como chefe do serviço de ortopedia do hospital regional de palmas por 15 anos e atualmente é  membro da Academia Americana de Ortopedia e da Academia Americana de Medicina Regenerativa.


Diabetes Gestacional, a doença que afeta 7% das gestantes no Brasil, pode trazer riscos para o bebê

Conheça os riscos, o diagnóstico, o tratamento e a prevenção da diabetes gestacional

 

Em novembro é celebrada a Luta Mundial do Diabetes, que visa conscientizar a população sobre a prevenção e o tratamento dessa doença crônica que afeta milhões de pessoas no mundo. Entre as formas de diabetes, uma que merece atenção especial é a gestacional, uma condição que afeta cerca de 7% das gestantes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Os principais fatores de risco associados à doença são a idade materna igual ou superior a 35 anos, sobrepeso ou obesidade e história de três ou mais gestações.

A diabetes gestacional é o aumento do açúcar (glicose) no sangue que ocorre durante a gravidez, podendo ser causada pelo ganho de peso excessivo e pela ação de hormônios que aumentam a resistência à insulina na gravidez. Se não tratada adequadamente, a doença pode provocar crescimento fetal excessivo, síndrome do desconforto respiratório, hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, obesidade, diabetes tipo 2 e doença cardiovascular no futuro para o bebê.

Segundo Carolina Santos, responsável técnica do ambulatório de nutrição da policlínica universitária do UNASP, a diabetes gestacional é uma condição que pode ser prevenida e controlada com hábitos saudáveis, mas muitas mulheres desconhecem os seus sintomas, riscos e tratamentos: “Por isso, é importante que elas recebam informações e apoio para cuidar da sua saúde e do seu bebê” afirma.

Sendo considerada um problema de saúde pública, afeta a qualidade de vida das gestantes e dos recém-nascidos, além de aumentar os custos com o atendimento pré-natal, o parto e o pós-parto. Estima-se que o custo médio por gestação com diabetes gestacional seja de R$ 5.483,00, sendo R$ 3.483,00 referentes aos cuidados com a mãe e R$ 2.000,00 referentes aos cuidados com o bebê. Portanto, a prevenção e o controle da doença são fundamentais para reduzir os riscos e os gastos relacionados à diabetes gestacional.



Cuidados e Diagnóstico


O diagnóstico da diabetes gestacional é feito entre a 24ª e a 28ª semanas de gravidez, através de exames de curva glicêmica e glicemia de jejum, realizados por um médico


Controle do Peso:

- Mantenha um peso adequado através de uma alimentação equilibrada.Evite ganho excessivo de peso durante a gravidez.

Dieta Saudável:

- Fracione as refeições, fazendo cerca de seis refeições por dia, com intervalos não superiores a três horas. Isso ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis.

- Evite alimentos muito doces, como bolos, chocolates e refrigerantes.

- Reduza a ingestão de pão, massa, batata e arroz.


Monitoramento da Glicemia:

- Meça a glicemia após cada refeição para avaliar a eficácia do plano alimentar.

- Consulte o médico regularmente durante o pré-natal.


Estilo de Vida Ativo:

- Mantenha uma rotina de atividades físicas antes e durante a gravidez, seguindo as orientações do médico.


Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP

 

Violência contra a mulher: aprenda a identificar e a combater os tipos mais comuns de agressão

Hapvida NotreDame Intermédica reforça a divulgação do Canal da Mulher, ferramenta que acolhe denúncias de violência doméstica

 

Em alusão ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro, Mayrla Pinheiro, psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica, traz um alerta sobre os tipos de agressão existentes e seus respectivos ciclos. A especialista reforça a importância da denúncia e da presença de uma rede de apoio, classificando-as como ferramentas essenciais de enfrentamento. 

“Geralmente, o ciclo de violência acontece em três fases diferentes. A primeira é a da tensão, quando ocorrem brigas e discussões. A segunda é a da agressão propriamente dita, seja física, sexual ou patrimonial. Já a última é a do arrependimento, quando o agressor convence a vítima a perdoar seus atos. Até que a situação volta a se repetir”, alerta Mayrla.

 

Canal de denúncia 

Desde outubro deste ano, a Hapvida NotreDame Intermédica expandiu o Canal da Mulher para que clientes possam denunciar casos de violência doméstica. O projeto foi feito em parceria com a ONG As Justiceiras e tem como objetivo suprir a necessidade de sistemas alternativos para combater e prevenir a violência de gênero. 

A plataforma – disponível 24 horas por dia, sete dias por semana – conta com uma força tarefa voluntária de mulheres para oferecer orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica e rede de apoio e acolhimento. 

Para se conectar, basta acessar o link Canal da Mulher: Link 

Segundo Ricardo Mota, diretor de Comunicação Corporativa e Diversidade da Hapvida NotreDame Intermédica, a ferramenta é uma evolução do canal de denúncia Sentinela, lançado em 2021 em Fortaleza. "No Brasil, a maioria da população é do sexo feminino. Temos um compromisso social e cidadão de participar dos movimentos pelo fim da violência contra meninas e mulheres”, garante. 

O executivo menciona, ainda, o impacto da iniciativa. “O Canal da Mulher foi inicialmente direcionado às nossas colaboradoras, que representam 70% do quadro de funcionários da empresa. A partir dessa experiência, expandimos o acesso para todas as nossas clientes, disponibilizando uma ferramenta segura para apoiar, orientar e direcionar em todas as questões relacionadas ao tema. Com mais de 15,8 milhões de beneficiários em todo o país, é nossa responsabilidade social apoiar e promover esse tema em nossa organização e no Brasil", afirma. 

De acordo com o Instituto Ipsos, o Brasil está entre os cinco países que mais têm contato com a violência: 70% do grupo é composto por mulheres. “Todos os dados serão tratados com confidencialidade em parceria com a ONG As Justiceiras, um serviço que atualmente funciona em todo o Brasil com mais de 15 mil mulheres apoiando mulheres. Todas as ligações e atendimento das Justiceiras serão feitos em conjunto com os órgãos competentes (Polícia Militar e delegacias), além de acompanhamento profissional com assistentes sociais, psicólogos e advogados. Essa é uma forma de dar voz para que compartilhem, denunciem e busquem apoio para que, juntamente com a sociedade, possamos apoiar e construir de uma forma mais justa e igualitária, mas, acima de tudo, trabalhar oferecendo suporte, empatia e cuidado, mostrando também a importância que a Hapvida NotreDame dá à vida”, completa Ricardo Mota. 

Além do Canal da Mulher, a Hapvida NotreDame Intermédica elaborou uma cartilha sobre violência doméstica para ajudar mulheres a identificar tipos de agressões e a procurar ajuda. O material pode ser acessado no link:

 https://www.hapvida.com.br/site/sites/default/files/file_management/pdfs/850699515_cartilha-violenciadomestica.pdf


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