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domingo, 22 de janeiro de 2023

Seu pet tem medo de chuva? Saiba o que fazer nesta temporada do ano

Especialista da Pet Anjo fala sobre os sinais que cães e outros animais dão e como ajudá-los 


É possível, em diferentes situações, notar mudanças no comportamento dos pets. Um destes momentos, é a reação, principalmente de cães, durante a temporada de chuvas. Muitos deles têm medo e apresentam sinais físicos, aos quais os tutores devem ficar atentos. 

“Existe uma associação dos primeiros sinais de chuva com o sentimento de medo, do ponto de vista neurológico. Logo que ocorrem, disparam todas as alterações fisiológicas como mudança de pressão, alteração de frequência cardíaca e respiratória, hiper salivação, tremores, dilatação de pupila, liberação de hormônios e neurotransmissores de estresse. Essas são respostas de luta/fuga que preparam o animal para responder ao que consideram como um possível perigo, que coloca sua vida em risco”, explica o veterinário comportamentalista da Pet Anjo, empresa da Cobasi, Daniel Svevo. 

Por vezes, os cães começam a apresentar os sinais antes mesmo que comece a precipitação, como se pudessem sentir antecipadamente que a chuva está chegando. De acordo com o especialista, eles realmente, conseguem perceber alterações ambientais como mudanças de luminosidade, pressão atmosférica, alteração de umidade do ar, mudança de ventos, entre outras. Por isso, já alteram também o seu comportamento. 

A audição mais apurada dos cães também é um fator que os colocam em estado de alerta, segundo Daniel. “Eles conseguem identificar frequências sonoras que nós humanos não conseguimos, e esta capacidade pode influenciar na causa do medo. De qualquer forma, instintivamente, os animais interpretam barulhos fortes como uma possibilidade de perigo. Quando não são acostumados com determinados barulhos durante seu período de socialização, podem reagir com medo quando expostos a esses sons”. 

E o que devemos fazer ao percebemos os sinais mais comuns que estão incomodados, como ficarem ofegantes, com o coração disparado, tremendo ou, então, procurando os tutores, ou tentando se esconder ou fugir do local onde estão? De acordo com o especialista, “é importante que o tutor mantenha a calma, para não passar a mensagem de que realmente está ocorrendo algo perigoso no momento. Então pode dar atenção ao pet quando ele o procura, mas passando uma energia equilibrada de acolhimento. Em casos de um medo maior pode direcionar o pet para um abrigo, como debaixo de uma cama, sofá, dentro de um armário, toquinha ou qualquer local que ele se sinta protegido, isso dará uma segurança maior para ele passar por este momento”. 

E para o cão não sentir este medo, ele recomenda associar os barulhos com um momento agradável, como de alimentação ou brincadeira. “Assim que percebemos que o cão se assustou, podemos tentar reverter o susto com este tipo de atividade. Quando temos um pet novo em nossa casa e começa a chover, já podemos nos preparar para conseguir agir na hora certa”, diz. 

É possível, ainda, usar calmantes em casos extremos, porém o especialista alerta que os medicamentos devem ser usados de forma pontual. Segundo ele, esses não resolvem o medo do animal, que é o que deve ser combatido. “É preciso realizar um treino de dessensibilização e contra condicionamento ou com a criação de um local onde eles se sintam mais seguros e protegidos. A medicação é muito importante, mas dentro deste conjunto (treino + medicamento)”. 

Além dos cães, gatos, porquinhos da índia e coelhos podem também ter medo de chuva.

 

Cobasi

 

Tudo o que você precisa saber antes de ter um gato

Encantadores, felinos exigem atenção especial nos primeiros meses de vida e de adaptação


Divulgação
Filhotes são brincalhões e cheios de energia, mas mesmo assim passam muito tempo dormindo, não se assuste

Se você tem como uma das resoluções de início de ano adotar ou comprar um gatinho, esta leitura é para você! A Dra. Daniela Formaggio, especializada em felinos do Hospital Veterinário Taquaral (HVT), relaciona dicas e cuidados que se deve ter com essa espécie que seguramente tem um dos filhotinhos mais encantadores do mundo animal.

Para quem nunca teve um gatinho, é importante saber que eles não devem tomar leite de vaca, embora esse seja um alimento muito associado à espécie nos desenhos da TV e do cinema. 

“O leite de herbívoros, como é o caso do leite de vaca e de cabra, tem uma composição diferente do leite dos mamíferos. Ele é rico em lactose e pobre em gorduras e proteínas. Se alimentados deste leite, os filhotes podem apresentar diarreia, gases e até desnutrição, se esse for o único alimento oferecido ao animal”, alerta a Dra. Daniela. Assim, o gatinho deve tomar só o leite da própria mãe ou algum substituto indicado pelo veterinário.

Divulgação
gatos da raça Maine Coon apresentam um desenvolvimento mais lento e pode levar até três anos para atingir a fase adulta
 

Também é importante levar em consideração que os filhotes, além de estarem conhecendo o mundo, precisam de um tempo para se adaptar ao novo lar e aos seus tutores. “Os gatos geralmente são considerados filhotes até completarem um ano de vida, quando se tornam adultos. A exceção ocorre em animais de raças gigantes, como o Maine Coon (foto), que apresenta um desenvolvimento mais lento e pode levar até três anos para atingir a fase adulta”, explica a Dra. Daniela.

Gateiros de primeira viagem precisam saber que os felinos normalmente dormem muito, chegando até 16 horas por dia. No caso de filhotes, esse número é ainda maior e pode chegar a incríveis 20 horas de sono por dia neste início de desenvolvimento. Assim, quem tem crianças em casa deve orientá-las para que respeitem o descanso do novo pet, apesar da inevitável euforia provocada pela chegada do novo companheiro.

 

É de pequeno que se aprende 

Cada gato tem sua personalidade e na vida adulta costumam ser muito diferentes uns dos outros, cada um com seus hábitos. Mas, de um modo geral, do segundo até o sétimo mês de vida os filhotes são bem receptivos e o tutor deve aproveitar essa fase para socializá-los. É o momento ideal para “acostumar” o gato a, por exemplo, andar de carro, escovar os dentes e a comer sachês e petiscos além da ração.

“Neste período, é bom até mesmo acostumar o gato com o seu veterinário. Um filhote que foi bem socializado se torna um adulto feliz e tranquilo, tanto em relação a outros animais como em relação a pessoas de fora de seu convívio familiar”, justifica a Dra. Daniela. A profissional afirma que um adulto até pode ser socializado, mas os filhotes têm mais facilidade. 

É importante que cada uma dessas novas experiências seja proporcionada ao gatinho de uma maneira cuidadosa. Se as primeiras visitas ao veterinário ou escovações de dentes, por exemplo, ocorrerem de forma abrupta, o trauma pode acompanhar o gato durante sua vida adulta.

 

Matheus Campos
Dra. Daniela Formaggio: “Um filhote que foi bem socializado se torna um adulto feliz e tranquilo, tanto em relação a outros animais como em relação a pessoas de fora de seu convívio familiar”

Lugar de gatinho é dentro de casa


De todas as orientações para novos tutores de gatos, talvez a mais importante seja a de colocar tela de proteção em toda a casa ou apartamento para evitar fugas ou quedas. É mito o conceito de que um gatinho acostumado desde filhote a ficar dentro de casa não terá o desejo de passear na rua. “O gato é extremamente curioso e faz parte da sua natureza explorar o território ao seu redor. Felinos são caçadores e mesmo um de temperamento calmo ou sedentário pode sim querer se aventurar fora de casa se houver uma oportunidade. Por isso é importante que haja a proteção de telas que evitem as fugas”, salienta a Dra. Daniela. Na rua, o risco de acidentes graves com o gato aumenta muito, sem contar a possibilidade de contrair raiva ou outras doenças graves, como a leptospirose.
 

Antes de sair comprando brinquedos de todos os tipos, saiba que eles gostam mesmo é de caixas. “Além da diversão, é importante fornecer ao gatinho um ambiente onde ele se sinta seguro. Uma dica é espalhar caixas ou outros objetos que ele possa fazer de toca pela casa. Será um refúgio para o filhote quando se sentir ameaçado”, orienta a Dra. Daniela. 

Ao contrário do que acontece com filhotes de cães, ensinar seu gato ontem fazer suas necessidades não será uma tarefa difícil. Na maioria das vezes, não dará trabalho nenhum, já que os gatos reproduzem muitas atitudes por instinto. “Os gatinhos começam a usar a caixinha de areia para enterrar suas fezes e urina a partir da quarta semana de vida. Isso ocorre, em grande parte das ocasiões, de forma instintiva, sem que seja necessário ensinar o filhote”, explica Daniela.

 

Matheus Campos
Gatinho sendo examinado no Hospital Veterinário Taquaral (HVT)

 

Hospital Veterinário Taquaral -- nova unidade
Endereço: Av. Heitor Penteado, 311, Taquaral (em frente ao portão 6 da Lagoa) -- Campinas SP
Funcionamento: 24 horas, sete dias por semana
Telefones: (19) 3255-3899 / WhatsApp: 99256-5500
Site
Instagram: @hvtcampinas


Excesso de calor pode colocar a vida de cães e gatos em risco

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Nos períodos mais quentes, a chance de intermação é muito grande, mas pode ser evitada


O verão é a época do ano em que se deve ficar atento a mais um risco aos cães e gatos. Estamos falando da intermação, termo usado pelos médicos veterinários quando o organismo desses animais produz uma quantidade de calor acima do normal ou quando falta ao organismo a capacidade de expelir o calor corporal. Tais situações geram um quadro emergencial que necessita de intervenção urgente.

Médico veterinário e professor da UniAvan, doutor Danilo Aires Chiminelli Júnior explica que como cães e gatos têm uma fisiologia bem diferente da humana, são necessários cuidados especiais para evitar, inclusive, óbitos. “A intermação, ou heatstroke, está diretamente relacionada ao calor. Quando a temperatura corporal do pet ultrapassa 40ºC e não é revertida a tempo, ocorre essa emergência que se assemelha à insolação nos humanos”, destaca.

Os riscos estão principalmente na exposição direta do animal a ambientes muito quentes, abafados e sem ventilação. A prática de atividade física durante os dias e horários mais quentes também é um complicador. O uso de acessórios que impedem os pets de abrirem a boca pode contribuir neste quadro. “Daí a importância de manter água fresca à disposição dos cães e gatos, espaço com sombra e superfícies mais frias para eles se aconchegarem”, explica o professor da UniAvan.

É preciso estar atento aos sinais. Os sintomas de intermação são: olhar angustiado, inquietude, hipersalivação, respiração ofegante acima do normal, pele muito quente e batimento cardíaco acelerado. O animal ainda apresenta cansaço, fraqueza e indisposição. “Em casos mais graves, pode haver vômitos, coagulação intravascular, edema pulmonar, parada cardíaca e lesões cerebrais que podem acarretar em convulsões, coma e morte”, complementa o doutor Danilo.

Vale destacar que cães de determinadas raças, como as de focinho curto, correm um risco maior de ter intermação. Naturalmente, eles já têm uma dificuldade para respirar devido à anatomia nasal. Na lista estão bulldogs, pugs, boxers, shih-tsu, lhasas apso e outros. Cães obesos também têm os riscos elevados.

Caso você perceba um possível quadro de intermação em seu pet, vá imediatamente a um veterinário. No percurso, resfrie o corpo do seu animal com bolsas de gelo (nunca com o gelo em contato direto com a pele) e evite fontes de calor. Permita ainda que o cão possa abrir a boca e tenha ar fresco para respirar, além de tentar acalmar o bichinho.

 

Dicas do veterinário Danilo Aires Chiminelli Júnior para evitar a intermação:

  • Jamais deixe o animal sozinho dentro do carro em dias de sol e calor;
  • Evite atividades físicas nos horários mais quentes;
  • Tenha sempre água limpa e fresca à disposição do seu pet;
  • Evite lugares com sol; prefira locais com sombra e boa circulação de ar.


Cachorro faz birra, se vinga ou sente culpa? Especialista esclarece

Pessoas que têm cachorro sabem que não rara é a cena de chegarem em casa, após um dia de trabalho ou demais afazeres, e encontrarem a casa bagunçada, móveis roídos ou mesmo xixi e cocô feitos em lugares indesejados. Mas será que o peludo tem esses comportamentos destrutivos por birra, por vingança, de forma arquitetada contra o dono, por ter ficado sozinho, e depois sente culpa, quando repreendido e arrependido? 

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, assegura que não. 

"A Teoria da Mente é um conjunto de estudos que comprova a competência que alguns animais têm de entenderem as emoções de terceiros. É a habilidade de compreender e interpretar estados mentais de outros seres. Porém, a ciência afirma que apenas os primatas ditos superiores – como gorilas, macacos e, claro, humanos – têm essa capacidade de percepção. Cães, portanto, não têm essa habilidade. Na prática, isso significa que a birra, a vingança ou a culpa, por serem emoções muito elaboradas, não fazem parte do repertório emocional dos cães", explica. 

Na realidade, os comportamentos destrutivos são uma forma que os cães têm de tentar aliviar a ansiedade que sentem, sendo equivocada a ideia de que estejam fazendo birra ou se vingando do seu dono por deixá-lo sozinho. 

Outro comum engano é quando o cachorro apresenta expressões (corporais e faciais) que remetem ao arrependimento depois de fazer "algo errado". Mas, segundo Chamone, esta é somente uma interpretação humana, que não se relaciona, de fato, com aquilo que o animal está sentindo. 

"O que acontece, na maioria das vezes, é que os cães sentem medo (essa emoção, sim, é cientificamente comprovada de ser sentida por eles) em situações ameaçadoras – quando, por exemplo, o dono aumenta o tom de voz ou faz determinadas expressões e gestos". 

São expressões físicas do medo abaixar as orelhas, colocar a cauda entre as pernas, tremer e ficar com "olhar piedoso" ou parado em um canto, na tentativa de se esconder. 

Em seus atendimentos, Chamone conta que é comum que o dono confunda essa linguagem com culpa. "Por isso, ao chegar em casa e ver algo fora do lugar, o humano tende a brigar com o cão, na esperança de que ele entenda, se 'culpe' e mude. Mas isso jamais acontecerá", afirma. 

Punir o cachorro, nesse tipo de situação, tende a agravar o problema. "A punição gera medo, o medo gera estresse e o estresse piora os comportamentos destrutivos. Além disso, o cão vai perdendo a confiança no tutor – há casos, inclusive, em que o medo evolui para agressividade, pois é a única maneira dele se defender. Com o tempo, ele associa a chegada do tutor como uma ameaça, ficando ainda mais nervoso". 

Para lidar melhor com a situação e tirar o cachorro de um quadro de estresse ou ansiedade, o foco precisa sair de ações punitivas, que tentam fazê-lo sentir culpa sem efeito algum – já que ela não existe nos cães –, e ir para outras que melhorem sua qualidade de vida e, consequentemente, a de toda a família. 

Uma boa iniciativa é introduzir um passeio de qualidade em sua vida. "Dê preferência em locais com bastante natureza para que o peludo possa farejar, fazer suas necessidades e marcar território. Ao gastar energia física e mental, a tendência é relaxar mais em casa".

Além disso, é importante saber que alguns comportamentos são naturais dos cães, como, por exemplo, roer. "Nestes casos, basta canalizar a energia para um brinquedo de roer, de forma que ele não tenha que mastigar o pé da mesa ou o braço do sofá, afim de se satisfazer", recomenda Chamone. 

Por fim, se essas ações não resolverem, é indicado buscar ajuda profissional, que oriente o dono a usar outras estratégias específicas e eficientes para diminuir o estresse do animal.


Vai viajar com seu pet? Especialista indica cuidados necessários

Ao viajar com seu pet, é fundamental verificar se são exigidas documentações especiais no destino e se há alguma doença endêmica na região
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Com a chegada das férias de verão, muitas famílias decidem viajar para aproveitar o descanso em outros locais. Em muitos casos, as pessoas que têm animais de estimação em casa não têm com quem deixá-los, e não resta outra opção a não ser levá-los para a viagem.

Para isso, é necessário considerar uma série de fatores, desde a forma correta de transportar os pets até a segurança no local de destino da viagem, alerta a doutora em Saúde, Tecnologia e Produção Animal Integrada e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Rebeca Bacchi. “Ao viajar de carro, é fundamental que o animal esteja seguro, preso pelo cinto de segurança - especial para animais - ao seu peitoral. Se o tutor preferir a caixa de transporte, ela deve estar fixa ao cinto de segurança ou bem presa no chão do veículo”, explica a especialista, detalhando também que, em uma viagem de avião, é necessário ter em mãos as documentações exigidas pela empresa de aviação e pelo país de origem. “Todos os animais precisam viajar em caixa de transporte. Apenas pets com até 10 kg podem viajar na cabine de passageiros”, alerta.

Outra medida a ser tomada antes da viagem é verificar se a saúde em geral do pet está boa, mantendo vacinas e vermífugos sempre em dia. “Além disso, é fundamental verificar se são exigidas documentações especiais no destino e se há alguma doença endêmica na região, a fim de adotar as medidas necessárias antes da viagem, como remédios ou vacinas específicas”, recomenda. Se o destino da viagem é uma região de muito calor, Rebeca indica a tosa para animais peludos, sempre mantê-los hidratados com água fresca e evitar passeios em horários de maior incidência solar, pois pode causar queimaduras nas patas.

A professora também destaca a importância do controle térmico do ambiente, se possível, pois os pets têm mais dificuldade que os humanos para controlar a temperatura do próprio corpo. “Em um ambiente muito quente, os animais sofrem para realizar a termorregulação por possuírem poucas glândulas sudoríparas em seu corpo. Um ambiente ideal para os pets é um local com temperatura entre 20 e 25 graus Celsius”, finaliza.

 

Universidade Positivo
up.edu.br/


História de vida do cão e características do tutor influenciam o grau de agressividade animal, diz estudo


Cachorros que passeiam diariamente com seus donos são menos agressivos. Cães cujas tutoras são mulheres supostamente latem menos para estranhos. Já os caninos mais pesados tendem a ser menos insolentes com seus donos do que os peso-leves. Pugs, buldogues, shih-tzus e outros animais com o focinho encurtado podem ser mais afrontosos com humanos do que os cachorros de focinho médio e longo, como é o caso do golden retriever e do popular vira-lata caramelo.

Foi o que mostrou um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) com 665 cães de estimação de diferentes raças, inclusive vira-latas (sem raça definida). Na pesquisa, publicada na revista Applied Animal Behaviour Science, foram relacionados fatores morfológicos, ambientais e sociais com perfis de agressividade dos cães de estimação. O cruzamento de dados mostrou que não apenas condições como peso, altura e tamanho do focinho estão associadas a maior ou menor incidência de agressividade, como também questões relacionadas às histórias de vida dos animais e às características do tutor.

De acordo com o artigo, os resultados confirmam a hipótese de que o comportamento dos cachorros não é algo definido apenas pelo aprendizado, nem só pela genética. Trata-se do efeito de uma interação constante com tudo o que cerca a vida do animal. O estudo teve apoio da FAPESP por meio de um projeto sobre a abordagem etológica da comunicação social entre diversas espécies, entre elas a humana (leia mais: agencia.fapesp.br/37136/).

“Os resultados ressaltam algo que estamos estudando já há algum tempo: O comportamento emerge da interação do animal com o seu contexto, ou seja, o ambiente e o convívio com o tutor, por exemplo, além é claro da morfologia do cachorro. Todos esses fatores têm impacto na forma como o cachorro interage com o ambiente e também na maneira como a gente interage com ele”, explica Briseida de Resende, professora do Instituto de Psicologia (IP-USP) e coautora do artigo.

No estudo, realizado durante a pandemia de COVID-19, 665 tutores de cães responderam a três questionários on-line, que forneciam informações sobre características do animal, seu ambiente, tutor e comportamentos agressivos, como latir para estranhos e até atacar. Ao cruzar essas informações com o grau de agressividade dos cães, os pesquisadores identificaram alguns padrões interessantes. Os questionários foram desenvolvidos pela pesquisadora do IP-USP Natália Albuquerque e a professora Carine Savalli, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Apenas o gênero do tutor se mostrou um fator capaz de predizer o comportamento com estranhos: a ausência de agressividade foi uma característica 73% mais frequente entre os cães de mulheres”, conta Flávio Ayrosa, primeiro autor do artigo.

O sexo do animal também parece influenciar o grau de agressividade. “A chance de o animal ser hostil com o dono foi 40% menor em fêmeas do que em machos”, diz o autor. “Mas foi na comparação entre tamanho do focinho que encontramos uma diferença mais significativa: as chances de agressividade contra o dono tendem a ser 79% maiores em cães braquicefálicos [focinho achatado] do que nos mesocefálicos”, afirma.

Por outro lado, quanto mais pesado o cão, menor era a possibilidade de agressividade contra seu tutor. Ao cruzar os dados, os pesquisadores identificaram que as chances de agressividade diminuíram 3% para cada quilo extra de massa corporal.

Mas Ayrosa ressalta que os achados associados ao perfil do tutor não são uma relação de causa e efeito. “Encontramos uma relação, mas não é possível dizer o que vem primeiro. O fator ‘passear com os cães’, por exemplo: pode ser que as pessoas passeavam menos com os cachorros por eles serem animais agressivos, ou os cachorros podem ter se tornado mais agressivos porque seus tutores não passeavam com eles”, afirma.

"Características como peso, altura, morfologia do crânio, sexo e idade influenciam a interação entre os cães e seu ambiente. Isso pode fazer com que o animal passe mais tempo em casa, por exemplo", completa.

Historicamente, a agressividade dos cães tem sido associada única e exclusivamente à questão da raça. Tal paradigma começou a mudar nos últimos dez anos, quando surgiram os primeiros estudos que relacionavam perfis comportamentais com fatores como idade do cão, sexo, questões metabólicas e diferenças hormonais. No Brasil, a pesquisa coordenada pelo grupo do IP-USP foi a primeira a avaliar questões morfológicas e comportamentais, entre elas a agressividade, em animais sem raça definida.

“Só mais recentemente os estudos passaram a investigar a influência de fatores relacionados à morfologia, histórias de vida dos animais, características dos tutores, origem [comprado ou adotado], como é o caso do nosso estudo”, diz Ayrosa.

O artigo Relationships among morphological, environmental, social factors and aggressive profiles in Brazilian pet dogs pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0168159122002246?via=ihub#gs2.

 

Maria Fernanda Ziegler
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/historia-de-vida-do-cao-e-caracteristicas-do-tutor-influenciam-o-grau-de-agressividade-animal-diz-estudo/40286/


Tempo seco eleva os riscos de cólicas em cavalos


Victória Duarte/Unsplash
Equinos possuem trato gastrointestinal tão delicado que os problemas digestivos podem causar dor intensa e até provocar a morte desses animais

 

·         As condições de temperatura e umidade influenciam no bem-estar animal. Os equinos são especialmente impactados pelo clima por terem um aparelho digestório delicado. Nas regiões que registram tempo seco nesta época do ano, os criadores devem ficar mais atentos e reforçar os cuidados para promover a adequada hidratação de cavalos, éguas e potros.

·         De acordo com o médico veterinário Fabio Camargo, que é responsável técnico de seguro de animais da FF Seguros, o período entre novembro e dezembro costuma registrar um pico de ocorrências de cólicas em equinos, principalmente entre aqueles que são criados em baias. “No período mais seco, sempre temos um aumento na demanda por reembolso cirúrgico em decorrência de complicações de cólicas nos cavalos segurados”, conta.

Sazonalmente, o tempo seco impacta na alimentação dos animais. O trato gastrointestinal do cavalo pode sofrer com um funcionamento mais lento e ter mais dificuldade para digerir as rações e feno oferecidos. Com isso, há o risco de maior incidência de cólicas e outras complicações que podem até levar ao óbito do animal. “Os animais mais velhos, principalmente a partir dos 15 anos de idade, possuem uma dentição diferente e costumam mastigar menos, então esses animais requerem mais cuidados com a alimentação”, alerta o veterinário.

Diferentemente dos bovinos, os equinos não são ruminantes, então o estômago do cavalo não apresenta diferentes compartimentos que facilitam a digestão. Além disso, o órgão é considerado pequeno para o porte dos equinos, com capacidade em distensão máxima de 20 a 25 litros. A ingestão de alimentos em excesso e formação de gases podem provocar dilatação abdominal e o cavalo não tem a habilidade de vomitar. Dessa forma, pode até mesmo ocorrer uma ruptura gástrica.

O intestino delgado e grosso podem somar cerca de 40 metros de comprimento e são também considerados órgãos delicados. Os alimentos podem “parar” em determinada região do intestino delgado ou grosso do cavalo, principalmente na transição entre eles, e o órgão pode torcer ou se deslocar. A torção intestinal é uma situação grave que provoca dor intensa e pode requerer rápida intervenção cirúrgica. Se não for atendido brevemente, o animal pode vir a óbito.

É fundamental buscar atendimento veterinário sempre que houver quaisquer sinais de cólica equina. “O cavalo é muito sensível à dor. Quando sente dor, o animal fica inquieto, olhando para a barriga ou pode até se jogar no chão e se machucar. A síndrome cólica pode provocar diferentes sinais de dor, o que requer a atenção do responsável por provocar sinais como inquietação, frequência cardíaca aumentada e sudorese”, alerta Camargo. A cólica pode ser diagnosticada rapidamente em exame clínico com um médico veterinário, por meio de auscultação, e ser controlada com a passagem de sonda nasogástrica e às vezes medicamentos.

Para prevenir a cólica equina, é fundamental fracionar a alimentação, oferecendo porções menores de rações e feno por três a quatro vezes ao dia. Também é essencial priorizar a hidratação, realizando a limpeza do cocho e a troca de água com maior frequência durante o verão. “Os equinos são seletivos. Se a água estiver suja, o animal não bebe, então é importante sempre oferecer água bem fresca”, diz Camargo. Além disso, é recomendável disponibilizar sal mineral, cujo consumo geralmente estimula o animal a beber mais água.

Além de prejudicar a qualidade de vida e o rendimento do animal, as cólicas geralmente lideram os casos de emergência veterinária de equinos. Existem outras razões para as ocorrências de cólicas como a gastrite e as infecções causadas por microrganismos. No entanto, os cuidados com a alimentação e hidratação sempre são recomendados para prevenir problemas de saúde principalmente durante o verão.

Também é importante que os criadores possam contar com um seguro para preservar a saúde dos cavalos, éguas e potros. O seguro de equinos da FF Seguros oferece indenização em caso de atendimento clínico e cirúrgico de emergência. A cobertura reembolsa as despesas com transporte, internação e medicações, respeitando o limite máximo contratado na apólice de até R$ 30 mil, e esse tipo de sinistro de emergência veterinária pode ser registrado até duas vezes ao ano. A FF Seguros é líder na comercialização de seguros para equinos, oferecendo essa modalidade de produto no Brasil desde 2013.


Pet idoso: confira dicas de cuidados essenciais nessa fase da vida dos bichinhos

Idas constantes ao veterinário, alimentação regrada, ambiente adequado e atenção extra na hora do banho estão entre as principais recomendações para manter o seu pet saudável

 

A preocupação com a saúde dos pets é tema central na vida de quem tem um bichinho. E não à toa: eles fazem parte da família e queremos a sua companhia pelo maior tempo possível. A boa notícia é que cada vez mais os pets têm conseguido levar uma vida longeva e, por isso, uma das maiores responsabilidades dos tutores é garantir que tenham uma velhice saudável e plena, com muita qualidade de vida.

De acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada ―, o cuidado com o animal idoso deve ser redobrado depois de uma certa idade, e é preciso ficar atento aos sinais comuns a essa fase. “À medida que envelhecem, os pets passam naturalmente por uma série de mudanças e é preciso estar atento ao seu comportamento, a sua pele, pelos e apetite, além da falta de disposição para brincar e passear”, afirma.


A partir de que idade o animal é considerado idoso?

Determinar quando os bichinhos se tornam idosos depende de diversos fatores, incluindo raça, porte, genética, alimentação, entre outros elementos que podem interferir no envelhecimento do pet. Porém, de forma geral, cães de porte grande a gigante envelhecem mais cedo, variando entre 6 e 8 anos, enquanto cães de porte pequeno e médio, entre 7 e 10 anos. No caso dos gatos, também há uma variação, entre 8 e 10 anos, dependendo da raça do animal.

O avanço da idade nos animais acontece em pouco tempo e, muitas vezes, os sinais de envelhecimento não são tão evidentes, podendo passar despercebidos. Dessa forma, é ideal ficar atento à indicação de senioridade do animal de acordo com o seu porte, para que o intervalo entre as consultas no médico veterinário seja reduzido. Em geral, os check-ups de rotina devem acontecer a cada 6 meses.

Além de aumentar as idas ao veterinário e acompanhar mais de perto a saúde do pet, a veterinária Gisele Starosky destacou algumas dicas e cuidados que podem ajudar na qualidade de vida do pet idoso. Confira!


Atenção redobrada à alimentação

Como os animais idosos costumam ter bastante perda de massa muscular, os principais objetivos da nutrição de cães e gatos nessa fase é manter o peso corporal. Com o avanço da idade, o animal necessita de nutrientes que suplementem suas necessidades básicas, devendo ser de fácil digestão e com proteínas de alta qualidade, para a manutenção da massa muscular.  


Suplementos alimentares são aliados

A administração de suplementos em cães idosos é interessante quando há necessidade de reposição das exigências nutricionais ou quando utilizados para prevenção e/ou tratamento de alterações de saúde. De forma geral, é interessante introduzir suplementos como os prebióticos e probióticos; imunoestimulantes; vitaminas; e antioxidantes. Lembrando que o emprego de suplementos deve ocorrer somente após a avaliação prévia de um médico veterinário.  


Conforto acima de tudo

Os pets idosos precisam de um ambiente adaptado às suas necessidades fisiológicas, que garantam o seu conforto e a sua segurança. Quando estão nessa fase, é importante que o alimento e a água sejam dispostos em locais de fácil acesso, além de manter o ambiente com uma temperatura adequada e com boa iluminação.


Higiene em dia

A manutenção de regras básicas de higiene é importante, porém os banhos devem ser com uma temperatura agradável e a limpeza dos ouvidos deve ser realizada sempre que necessário. Além disso, é bom lembrar que, com o avanço da idade, alterações no comportamento são muito comuns. Algumas delas incluem micção e defecação em locais “errados”; alterações no sono; vocalização excessiva; diminuição dos hábitos de lambedura (em gatos); e diminuição da interação com outros animais e pessoas. Assim, é importante que o tutor observe o seu pet e reporte ao médico veterinário qualquer alteração no comportamento do animal, para que ele seja avaliado e, quando necessário, realizada a introdução de suplementos ou outros tratamentos.  


Cuidados com a higiene bucal

Ao longo da vida do pet, medidas profiláticas dentárias devem ser realizadas de forma rotineira para evitar o aparecimento de uma série de complicações futuras, principalmente em idosos. Animais que não receberam higienização dentária adequada ao longo da vida, normalmente, acumulam bastante tártaro e isso pode acabar predispondo a alterações mais graves, como inflamação, sangramentos na gengiva e até mesmo perdas dentárias, causando muita dor e incômodo. 

Utensílios diferenciados

Em alguns casos, os animais idosos apresentam complicações que demandam cuidados, como elevar o potinho de água de comida, principalmente em casos de limitação de locomoção e esforço. No caso de animais que possuem alguma sensibilidade e alteração bucal, a utilização de brinquedos mais macios é interessante, principalmente para evitar dores ou machucados na hora das brincadeiras. 


Pet idoso também pode brincar

Brincadeiras e passeios aumentam a capacidade exploratória, sendo muito importantes para o desenvolvimento mental. Porém, conforme a idade aumenta, as brincadeiras devem ficar mais leves e com menos intensidade e os passeios mais curtos e suaves.

 

Fórmula Animal


Pet novo em casa? 6 dicas que você precisa saber para recebê-lo bem em casa


Os cuidados nas primeiras fases de vida de um pet somados à uma nutrição adequada são essenciais e impactarão sua vida adulta. Confira dicas para zelar pela vida do seu pet
 

 

A chegada de um novo pet ao lar traz muitas alegrias para a vida de seus tutores, mas é preciso se preparar para esse momento, fazer algumas mudanças na rotina e adaptar o ambiente para deixar tudo mais seguro para ele. 

Saúde é o princípio da vida, e a alimentação dos gatos e dos cães quando filhotes será responsável pela qualidade de vida que eles terão no futuro. Pensando nisso, a ROYAL CANIN®, marca que oferece Saúde Através da Nutrição, apresenta sua campanha para Filhotes, que busca conscientizar os tutores sobre os cuidados essenciais com os pets durante seu desenvolvimento. 

Confira seis dicas da Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, Letícia Tortola, de como cuidar da saúde e do bem-estar desde o início da vida dos pets.

 

Enxoval do pet: O que é preciso? 

Para gatos:

  • Espaço confortável para o descanso;
  • Três potes de cerâmica ou alumínio para água, alimento seco e úmido (diferente dos cães, gatos preferem não misturar as texturas no mesmo recipiente);
  • Uma caixa e granulado sanitário;
  • Brinquedos próprios para gatos, como por exemplo penas, comedouros interativos, que simulam caçadas e um arranhador;
  • Uma caixa de transporte;
  • Telas de proteção nas casas ou apartamentos para garantir que o animal não tenha acesso à rua.

Para cães:

  • Uma cama confortável;
  • Dois potes de cerâmica ou alumínio, para água e alimentos;
  • Uma guia de pescoço ou corpo, dependendo da recomendação do seu Médico-Veterinário;
  • Brinquedos próprios para cães;
  • Uma caixa de transporte.


Alguns hábitos da rotina do pet devem ser mantidos

É muito comum que alguns hábitos do pet, referente ao lar anterior, sejam mantidos quando trazemos ele para casa. “A transição de uma casa para outra é uma fase que costuma gerar um certo nível de estresse ao animal. Desta forma, alguns costumes da antiga moradia devem ser mantidos como, por exemplo, a rotina alimentar do animal com horários e, em especial no caso dos gatos, o tipo de granulado sanitário e os hábitos de sono. Até que o bichano se acostume com seus novos tutores, as transições precisam ser feitas aos poucos”, explica Letícia Tortola, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil.


Quando eu devo buscar meu pet? 

Sim, existe um dia menos desafiador e estressante para a chegada de um filhote em casa. A companhia do tutor é crucial para uma boa adaptação e para o filhote se sentir menos desconfortável com o novo ambiente. Por isso, recebê-lo no final de semana, folga ou férias é uma ótima alternativa para o tutor e o pet usufruírem de um tempo de qualidade juntos e, assim, iniciarem um vínculo. Além disso, o novo membro da casa necessita de cuidados especiais com sua saúde, como a visita ao Médico-Veterinário.

DICA: vale consultar se a empresa em que o tutor trabalha oferece benefícios como a Licença PETernidade, caso da ROYAL CANIN®, em que todos os associados têm horas de folga para a recepção, cuidados veterinários e adaptação do novo pet ao lar.


Check-ups regulares e atenção às vacinas 

Um filhote precisa ir ao Médico-Veterinário e fazer um acompanhamento frequente durante seu crescimento, já que eles não têm o sistema imunológico totalmente desenvolvido como o de um pet adulto. Para que essa imunidade seja fortalecida, é necessária uma alimentação específica para filhotes e um plano de vacinação, evitando assim que algumas sensibilidades ou até doenças sejam desenvolvidas. A vacinação e os check-ups regulares são considerados como Medicina Veterinária Preventiva e devem iniciar nos primeiros meses de vida do animal, com a garantia de ser reforçada anualmente. Porém, para que isso aconteça, os tutores devem ter atenção redobrada com as datas de cada dose de vacinação e vermifugação, sempre seguindo as orientações do especialista.


De olho na saúde emocional dos pets
 

Todas as necessidades de um pet, desde as fisiológicas até as emocionais, são igualmente importantes. Embora seja fundamental primeiro satisfazer as necessidades básicas e essenciais do animal, as emocionais também impactam seu bem-estar e sua qualidade de vida. Carinhos, brincadeiras e estímulos constantes, promovem maior conexão na relação humano-animal, trazendo benefícios tanto para o pet quanto para o tutor.


Como escolher o alimento correto para o meu filhote? 

Uma nutrição adequada desde o início da vida é crucial. Cada fase de vida de um animal requer uma solução nutricional específica que ajude a fortalecer sua saúde e auxiliar o seu desenvolvimento. Alguns pontos precisam ser considerados no momento da escolha do alimento:

  • Certifique-se de que o alimento é indicado para as fases de crescimento e possui uma nutrição balanceada para filhotes;
  • Verifique se o pet possui alguma sensibilidade ou problema de saúde; 
  • A raça ou porte (no caso de cães) do pet também devem ser levados em consideração para fazer a escolha do alimento ideal. Cada porte e/ou raça tem suas particularidades nutricionais e respeitá-las garante uma boa saúde para o pet;
  • Os alimentos úmidos são uma ótima fonte de hidratação, além de proporcionar a experimentação de texturas diferentes desde o início da vida;
  • Sempre siga as quantidades recomendadas na embalagem do alimento e as orientações do Médico-Veterinário para criar uma rotina alimentar saudável ao pet e evitar o ganho excessivo de peso;
  • Crie uma rotina e procure alimentar seu filhote nos mesmos horários, uma vez que seu sistema digestivo é mais sensível. Manter as quantidades e a frequência das refeições também pode interferir na sua condição de saúde.

MOTHER & BABYCAT (SECO)- Alimento seco para gatos filhotes de 1 a 4 meses de idade, gatas gestantes e em lactação. Apoia o desenvolvimento do sistema imunológico saudável do filhote. Possui combinação de prebióticos (MOS) e proteínas altamente digestíveis para ajudar a promover um equilíbrio saudável da microbiota intestinal para a saúde digestiva. O diferencial dos pequenos croquetes, que são facilmente reidratáveis*, facilitam a transição do leite materno para o alimento sólido. Disponível em embalagens de 400g, 1,5kg e 4kg.

*Os croquetes podem ser reidratados adicionando água morna ao alimento, conforme as instruções do rótulo.


Veterinária alerta sobre uso do ar-condicionado para pets

Especialista explica a necessidade dos tutores em observar o comportamento dos animais em ambientes climatizados   

 

O período compreendido entre os meses de agosto e dezembro são os mais quentes para a região do meio-norte do Brasil. Por isso, as pessoas procuram mais os ambientes climatizados, além refeições e aperitivos mais leves ou gelados. Entretanto, médicos veterinários alertam para a moderação dos tutores em relação ao ar frio ou quente, em razão da maior sensibilidade no sistema respiratório dos animais de estimação, facilmente afetado em climas ou cenários extremos.  

A professora do curso de Medicina Veterinária do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Anna Monallysa, reforça a importância de compreender a diferença entre o conforto térmico animal e humano.  Para a especialista, o cuidado com o animal deve ser frequente em todos os meses do ano. “Ninguém gosta do desconforto de um calor excessivo. Mas não podemos esquecer que cães e gatos têm uma temperatura corporal diferente da nossa. Então, locais muito quentes podem ser estressantes aos peludos. A pelagem e a falta de glândulas sudoríparas os obrigam a fazer o equilíbrio da temperatura por meio da respiração.  Por isso, a atenção com o controle da umidade ou secura do ambiente é muito importante”, explica Anna.   

Estarem juntos aos tutores quando o interesse não é compartilhado acaba por forçar os animais a estarem em ambientes prejudiciais à saúde dos pets. Ainda de acordo com a médica veterinária, o uso do ar-condicionado é controlado apenas pela sensação de bem-estar exclusiva dos humanos, podendo afetar a respiração e, consequentemente, trazer alergias ou dificuldades na respiração dos bichos. “É muito importante que os tutores observem o comportamento dos bichinhos em ambientes refrigerados. Se o pet estiver com dificuldade de respirar, espirrando ou reservado em um local mais afastado, pode ser a questão da refrigeração excessiva para ele. O ar seco prejudica a saúde, ainda que eles tenham uma temperatura maior em relação a nossa”, pontua a médica veterinária Anna Monallysa.  

Um outro fator importante é a sensibilidade dos animais em relação às alergias. Espirros, tosses, respirações ofegantes e coceira nos olhos podem ser alguns exemplos de reações alérgicas que merecem atenção. Em toda suspeita ou percepção desses sinais, o veterinário deve ser consultado e a automedicação evitada. 


Pequenas mudanças ou arranjos decorativos ajudam a renovar as energias e deixar a casa mais alegre, afirma especialista da On Decor Valinhos

Colocar plantas no ambiente interno renova o ambiente
Divulgação


Profissional de decoração dá dicas de decoração para começar o ano em alto astral

 

É tradição aproveitar a virada do ano para estabelecer metas e fazer promessas para o ano que chega. Mas renovar as energias internas da casa também é uma necessidade que poucas pessoas se atentam. Pequenas mudanças, como mudar um objeto ou móvel de lugar, colocar um quadro na parede, inserir uma planta na sala ou adicionar um detalhe colorido nos ambientes também contribuem para o bem estar e a felicidade das famílias. 

Pensando nisso, Reginaldo Tortorelli, especialista em decoração da On Decor Valinhos, preparou algumas dicas para ajudar na renovação das energias e do visual da sala, do quarto, do banheiro ou outro ambiente, que podem ser adotadas sem nenhum gasto ou com investimentos pequenos, a partir de R$ 250,00. 

“O começo do ano, com a chegada do verão, é o momento ideal para levar energias boas para dentro da nossa casa, com utilização de detalhes coloridos e simples, que levam uma nova vida ao ambiente”, explica. 

Uma dica simples, segundo Tortornelli, é mudar de lugar móveis como mesas, poltronas, sofá ou cadeiras. “Para quem tem almofadas na sala, recomendo apenas trocar as cores, para que elas se pareçam novas”. Inserir plantas no local, utilizando cestas de fibras ou artesanal, é outro detalhe sugerido pelo especialista. “As cestas estão na moda e dão um toque especial na decoração”. 

Colocar quadros na sala é outra dica. Eles passam uma sensação de profundidade para o ambiente, ajudando a transmitir calma. Outro elemento interessante, explica, é a escultura, que ajuda a pessoa a olhar e criar imaginários e um visual diferente. 

Para completar as mudanças, Tortorelli sugere o uso de produtos aromáticos para os ambientes, como óleo de bambu (ideal para frescos ou descontração), lavanda (sensações de amor, carinho e relaxamento), vanila, alecrins, ametistas, dentre outros. “Estas dicas valem também para o banho e até aplicações em roupas”, lembra. 

“Estas simples mudanças deixam os ambientes mais aconchegantes e passam a sensação de que houve mudanças e a chegada de um ciclo novo”, afirma Tortorelli. “E o melhor, podem ser adotadas em nenhum gasto ou com baixíssimo investimento.”

 

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