Pesquisar no Blog

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Brasil entra no TOP 10 de países que mais instalaram energia solar em 2020, informa ABSOLAR

Segundo mapeamento da entidade, País avançou 3 posições no ranking global de potência adicionada anual, subindo da 12ª para a 9ª posição em 2020

 

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a partir de dados da International Energy Agency Photovoltaic Power Systems Programme (IEA PVPS), o Brasil alcançou a 9ª posição no ranking mundial de potência adicionada anual da fonte solar fotovoltaica em 2020. O dado inclui a soma das grandes usinas centralizadas e dos pequenos sistemas distribuídos em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e no setor público que entraram em operação ao longo do último ano.
 
Segundo o levantamento, em 2020, o Brasil instalou 3.152,9 megawatts (MW) da fonte solar fotovoltaica, incluindo 2.535,3 MW (80 %) em sistemas de geração distribuída e 617,6 MW (20 %) em sistemas de geração centralizada. Com isso, apenas no ano de 2020, o setor solar trouxe ao Brasil R$ 15,9 bilhões em novos investimentos e mais de 99 mil novos empregos. Desde 2012 até o final do ano de 2020, o Brasil acumulou R$ 42,1 bilhões em investimentos na fonte solar fotovoltaica, gerando mais de 236 mil empregos acumulados.
 
O ranking mundial de capacidade instalada do ano de 2020 foi liderado pela China, seguida dos Estados Unidos, Vietnã, Japão e Alemanha, com destaque para o forte crescimento do Vietnã no período. No caso brasileiro, o País já havia figurado no Top 10 uma única vez, em 2017, ocupando o 10º lugar no ranking. Em 2018, ficou na 11ª posição e em 2019 ocupou o 12° lugar.
 
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, comemorou a volta do País ao ranking, mas lembrou que o Brasil, detentor de um dos maiores e melhores recursos solares do mundo, tem totais condições de assumir mais protagonismo e liderança no desenvolvimento do setor, com políticas e programas que combatam o aquecimento global e que promovam a tão desejada e necessária transição energética sustentável.
 
“O País está em vias de votar o Projeto de Lei (PL) nº 5.820/2109, que cria o marco legal da geração própria de energia renovável, que poderá trazer R$ 139 bilhões em novos investimentos ao País até 2050, além de mais de 1 milhão de novos empregos nos próximos anos”, comenta.
 
“Até 2050, a geração própria de energia solar poderá economizar mais de R$ 150 bilhões em custos com o uso de termelétricas fósseis, uma das principais responsáveis pelo aumento tarifário na conta de luz e pelas emissões de poluentes e gases de efeito estufa do setor elétrico”, acrescenta.
 
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, destaca que a solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do País, sendo uma forte locomotiva para o desenvolvimento sustentável, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores. “O Brasil tem muito a ganhar com o crescimento desta fonte limpa, renovável e competitiva e precisa avançar mais para se tornar uma liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no século XXI”, conclui.
 
 
Ranking mundial de capacidade instalada solar fotovoltaica em 2020

Posição

País

Potência Instalada em 2020 (MW)

China

48,2

EUA

19,2

Vietnã

11,1

Japão

8,2

Alemanha

4,9

Índia

4,4

Austrália

4,1

Coreia do Sul

4,1

Brasil

3,1

10º

Holanda

3,0

Fonte: ABSOLAR, a partir de dados da IEA PVPS, 2021.

 

Mais confiante, consumidor brasileiro volta a gastar em 2021

Pesquisa IPC Maps prevê alta de 3,7% no consumo

 

Após um ano marcado por prejuízos irreparáveis na maior parte dos setores econômicos do Brasil — e mesmo que ainda vivenciando a pandemia —, o consumo das famílias deve recuperar parte do seu fôlego e movimentar cerca de R$ 5,1 trilhões ao longo deste ano — o que representa um aumento de 3,7% em relação a 2020, a uma taxa também positiva de 3,17% do PIB. A estimativa é do estudo IPC Maps 2021, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, o crescimento esperado para este ano é satisfatório, já que as perdas registradas em 2020, em função do isolamento social imposto pela pandemia, vão demorar para ser esquecidas. “Aos poucos, os brasileiros tentam voltar à rotina normal, e é isso que estimulará o consumo em 2021”, aposta.

A pesquisa mostra que, em momentos de crise como a do ano passado, mercados já consolidados tendem a reagir com maior facilidade e a se recuperar mais rapidamente do que os menores e/ou fora dos grandes centros. É por esse motivo que, as 27 capitais, após seguidas perdas, passarão a conquistar espaço no consumo nacional, respondendo por 29,3% do total de gastos. Assim, enquanto o interior também avançará, com 54,9%, a participação das regiões metropolitanas deverá cair para 15,8% neste ano.

Seguindo a mesma lógica, outro destaque fica por conta da Região Sul que, depois de 13 anos, retomará a vice-liderança no ranking de consumo entre as regiões brasileiras. Para Pazzini, a “forte produção industrial local, o agronegócio e a melhor distribuição da sua pirâmide social” podem explicar tal alavancada na economia sulista. 

Esta edição do IPC Maps aponta, ainda, a redução na quantidade de domicílios das classes C1 e C2, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais. “A migração de domicílios dessas duas classes impactará positivamente o consumo dos grupos D/E, com uma vantagem de 15,5% sobre os valores de 2020”, explica o especialista. Já, os estratos A, B1, B2 e C2 terão crescimento abaixo da média.


Perfil básico – Mesmo com as centenas de milhares de mortes ocasionadas pela pandemia, ainda assim o Brasil possui mais de 213,3 milhões de cidadãos. Destes, 180,9 milhões moram na área urbana, respondendo pelo consumo per capita de R$ 26.042,02, contra os R$ 11.245,8 gastos individualmente pela população rural. 


Base consumidora – Assim como no ano anterior, a classe B2 lidera o cenário de consumo, representando mais de R$ 1,161 trilhão dos gastos. Junto à B1, pertencem a 21,3% dos domicílios, assumindo 39,6% (R$ 1,866 trilhão) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes em quase metade das residências (47,9%), C1 e C2 totalizam R$ 1,752 trilhão (37,2% ante 35,6% em 2020) dos recursos gastos. Já o grupo D/E, que ocupa 28,6% das moradias, consome cerca de R$ 505,8 bilhões (10,7%). Mais enxuta, caracterizando apenas 2,2% das famílias, a classe A tem seus gastos em R$ 587,5 bilhões (12,5% em 2021 contra 12,8% do ano passado).

Já na área rural, o montante de potencial de consumo esperado é 14,6% superior (em termos nominais) em relação a 2020, totalizando R$ 364,8 bilhões neste ano.


Cenário Regional – Como já mencionado, o realce vai para a Região Sul que, ao ampliar sua fatia de consumo para 18,2%, volta a ocupar o segundo lugar no ranking das regiões — posição que vinha sendo ocupada desde 2008 pelo Nordeste, cuja participação agora cai para 17,5%. Ainda na lista das regiões com crescimento entre 2020 e 2021, aparecem a Sudeste — que amplia em 1,9% sua representatividade, respondendo por 49,4% dos gastos nacionais —, e a Centro-Oeste, que passa de 8,9% para 9% no consumo em 2021.

Em último lugar, está a Região Norte, reduzindo ainda mais (de 6,2% para 6,1%) sua atuação no cenário consumidor atual.


Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a R$ 2,011 trilhão, ou 39,6% de tudo o que é consumido no território nacional. No ranking dos municípios, os principais mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Em 5º lugar, aparece Salvador, deixando Curitiba logo atrás. Na sequência, vem Fortaleza, Porto Alegre e Goiânia em 9º, ultrapassando Manaus, que cai para a 10ª posição. Da mesma forma, cidades metropolitanas ou interioranas como, Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeirão Preto (17º), São Bernardo do Campo (18º) e São José dos Campos (20º), no Estado paulista; São Gonçalo (15º) e Duque de Caxias (27º), no Rio de Janeiro; bem como as capitais Belém (14º), Campo Grande (16º) e São Luís (19º) também se sobressaem nessa seleção.


Perfil empresarial – A expectativa da retomada da economia reflete no incremento em 9,4% de empresas instaladas no Brasil, totalizando 22.327.228 unidades. Deste montante, quase a metade (12,1 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos setores Comércio, com 5,9 milhões; Indústrias, 3,6 milhões e, por fim, Agribusiness, com 720 mil estabelecimentos


Geografia da Economia – Em relação à distribuição de empresas nacionais, a Região Sudeste segue despontando, concentrando 51,7% das unidades; seguida pelo Sul, com 18%; Nordeste com 17,2% dos estabelecimentos; Centro-Oeste com 8,2%; e o Norte com apenas 4,9% das unidades existentes no País.

Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, a pesquisa IPC Maps aponta novamente para uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 132,31 e 128,76 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 109,55 e, ainda muito aquém da média, estão as regiões Nordeste, com 66,52, e Norte, que tem apenas 58,06 empresas/mil habitantes.


Hábitos de consumo – O levantamento detalha, ainda, as preferências dos consumidores na hora de gastar sua renda. Dessa forma, os itens básicos aparecem como prioridade, com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 25,76% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 17,96% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc.); 14,11% vão para alimentação (no domicílio e fora); 13,06% a transportes e veículo próprio; 6,66% são medicamentos e saúde; 3,71% materiais de construção; 3,46% educação; 3,43% vestuário e calçados; 3,29% recreação, cultura e viagens; 3,29% em higiene pessoal; 1,52% móveis e artigos do lar; 1,49% eletroeletrônicos; 1,1% bebidas; 0,53% para artigos de limpeza; 0,45% fumo; e finalmente, 0,17% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.   


Faixas etárias – A população de idosos continua crescendo, chegando a cerca de 31,2 milhões em 2021. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 128,7 milhões, o que representa 60,3% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vêm perdendo presença e somam 24 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem na média de 29,5 milhões.

 


IPC Maps

 

Dia do Meio Ambiente: fintechs verdes unem sustentabilidade e sociedade no setor bancário

O engajamento na causa ambiental tem gerado retorno positivo à natureza e bons resultados nos negócios

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 05 de junho. Uma boa notícia é o crescimento da preocupação das empresas e organizações com as causas sustentáveis e a preservação ao meio ambiente nos últimos anos. Sempre visando tornar as cidades mais verdes e pensando no futuro das próximas gerações, as companhias reduzem a geração de resíduos, plantam árvores e até mesmo criam reservas ambientais. 

Os consumidores também estão conscientes e têm optado por comprar ou contratar serviços de empresas que tenham o chamado “selo verde”, ou seja, uma certificação que destaca a responsabilidade social. De acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen, 42% dos consumidores brasileiros estão mudando seus hábitos de consumo para reduzir seu impacto no meio ambiente. Além disso, 58% não compram produtos de empresas que realizam testes em animais e 65% não compram de empresas associadas ao trabalho escravo.

Pensando na sociedade e no meio ambiente, surgem as chamadas fintechs verdes no ecossistema bancário. As fintechs são startups que atuam para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro, através de soluções tecnológicas.

O futuro do dinheiro

O mercado de maneira geral já está presenciando uma virada de chave nesta vertente de atuação, com cada vez mais ações voltadas para a preservação. Entidades e organizações também estão engajadas com a pauta e se mostram dispostas a mudar a mentalidade corporativa, além das próprias empresas que estão dando maior atenção à causa ambiental nos últimos anos.

Na Ásia, por exemplo, o investimento em empresas sustentáveis ultrapassou a marca de US$28 bilhões em 2019. Os chamados títulos verdes são investimentos de impacto, um dos grandes responsáveis por mudar a mentalidade de grandes empresários ao redor do mundo, dando atenção a empresas sustentáveis na hora de escolher onde aportar seus investimentos.

Embaladas por esse movimento, as fintechs com engajamento sustentável se multiplicaram nos últimos anos. Além da Ásia, esse universo de fintechs verdes também é muito presente na Europa, com os exemplos se multiplicando ano após ano.

No continente europeu o termo investimento de impacto já é bastante familiar aos empresários e tem trazido retorno positivo, tanto financeiramente quanto em práticas adotadas para preservação ambiental, programas sociais, educação e saúde, por exemplo. Há, exemplos de fintechs, como a holandesa Bunq, que permite aos usuários compensar sua emissão de CO plantando uma árvore a cada €100 de transação.

Existem também algumas plataformas de investimento de impacto, como a francesa Helios, uma conta de poupança que permite aos usuários investir seus depósitos bancários em projetos climáticos, como energia renovável ou remoção de carbono. Algumas fintechs implantaram alternativas sustentáveis práticas aos clientes, por exemplo, substituindo os cartões de débito e crédito tradicionais, de plástico, por cartões produzidos com madeira reflorestada. Ações tangíveis como essas ajudam a entender a força e importância desse ecossistema de atuação.

O Brasil ainda está iniciando uma caminhada para consolidar esse formato de negócio, mas os cases já são visíveis. “É uma realidade cada vez mais latente, no futuro veremos muito mais instituições financeiras e de outros segmentos com engajamento social e sustentável. São sementes plantadas hoje que irão florescer em breve”. Quem faz a afirmação é Isabelle Kwintner, diretora sênior de estratégia da UzziPay, uma fintech com engajamento no desenvolvimento sustentável da Amazônia.

E essa “semente” pode não ser apenas metafórica. No caso da Uzzipay, a proposta é preservar uma árvore na Amazônia para cada nova conta aberta através do banco digital. Ações como essa saem do campo teórico e dos discursos e se tornam atitudes palpáveis que, de fato, têm um impacto relevante para a natureza.

A Uzzipay financia uma área de reserva legal da Amazônia em Rondônia. Com a abertura da conta digital e a utilização dos recursos, como transferências, pagamentos e recargas, quanto mais movimentação o correntista tiver, mais recursos serão destinados à reserva de preservação.

A área escolhida tem 700 hectares de floresta em uma reserva legal de manejo florestal em Porto Velho e o monitoramento do local é feito por solo, por drones ou voos tripulados sobre a região e por imagens de satélite. A ideia é criar reservas em outros biomas, conforme o desenvolvimento da fintech e o aumento no número de correntistas.

Sustentabilidade e lucro

As bolsas de valores mundiais estão mensurando na prática o valor das companhias sustentáveis que possuem capital aberto. Ao mesmo tempo que as empresas criam projetos de efeito ao meio ambiente, as ações delas costumam se valorizar nas bolsas.

De fato, essa valorização se concretizou, estabelecendo uma tendência que se firma cada vez mais no mercado. O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 (bolsa de valores de São Paulo) — estabelecido para analisar o desempenho das empresas em aspectos sustentáveis — apresentou rentabilidade de 203,8%, entre 2005 e 2018.

“Com as redes sociais, aumentou a cobrança e também a preocupação das pessoas em saber o que as empresas fazem pelo meio ambiente. Apenas evitar a degradação ambiental já não é mais suficiente, é preciso fazer algo mais”, analisa Kwintner.

Outros aspectos são igualmente positivos para o desenvolvimento desse formato de companhias: os clientes se mostram mais fiéis, por se identificarem com a causa, os funcionários também são engajados, a marca ganha mais valor agregado pela responsabilidade social.

Preservar a natureza e também o dinheiro

Além da preservação ambiental como diferencial, o foco das fintechs ainda é dar ao correntista ferramentas para um melhor gerenciamento de seu dinheiro.

No caso da Uzzipay, a plataforma tem opção de contas pessoais e PJs com a premissa de taxas reduzidas, cashback e mais agilidade nas operações para otimizar o tempo dos correntistas. Além de ferramentas para uma maior consciência financeira e controle de receitas no dia a dia de pessoas físicas e jurídicas.

“Acreditamos que é preciso oferecer soluções para ambos os aspectos de atuação: preservar a natureza e preservar o dinheiro do cliente. Queremos que tenham o máximo de rentabilidade e também a consciência que precisamos devolver a natureza tudo que ela nos proporciona de bom”, finaliza Isabelle.

 

UzziPay

https://www.uzzipay.com/

https://www.facebook.com/contauzzipay/

https://www.instagram.com/contauzzipay/

 

 

4 indicadores essenciais para a área de Customer Success do seu negócio

 O Sucesso do Cliente pode ser o grande responsável por aumentar a receita de uma empresa 


O Customer Success, ou Sucesso do Cliente, é uma filosofia de negócio que visa realizar todos os objetivos do cliente, para torná-lo um case de sucesso. O termo está sendo cada vez mais utilizado no mundo corporativo, à medida que a área está se tornando uma das mais importantes, já que a estratégia, quando bem implementada, é responsável por boa parte do aumento de receita de uma empresa.

Dentro do Customer Success existem diversos indicadores que devem ser analisados constantemente, para garantir os melhores resultados. Pensando nisso, a Gofind, primeiro localizador de produtos omnichannel do Brasil, lista os quatro principais indicadores que devem ser trabalhados em uma empresa que deseja transformar a experiência do consumidor, conduzindo-o a uma verdadeira trajetória de sucesso.


Engajamento

Primeiramente, é importante entender que não há uma receita pronta do que é o engajamento. Por isso, cada empresa deve definir quais são os indicadores de engajamento do usuário e, principalmente, monitorar esses dados constantemente para saber quando o sucesso está sendo entregue e quando o usuário está insatisfeito. Neste caso, é essencial ressaltar que um cliente engajado é um consumidor que não apenas consome sua solução, produto ou serviço, mas aproveita e interage com todas as possibilidades e vantagens que a sua empresa oferece.


Churn

O churn é a tão temida ‘taxa de cancelamento’, uma métrica que indica o número de clientes que uma empresa perde no período de um mês. A ideia, neste caso, é conseguir antecipar um possível churn, aumentando as chances de reter e engajar o consumidor. Os motivos que levam o usuário a cancelar um contrato ocorrem de forma recorrente e não de um dia para o outro. Por isso, a equipe de Customer Success não pode esperar até que a decisão seja tomada, já que, nestes casos, torna-se praticamente impossível reverter a situação e ganhar novamente a confiança do cliente.


NPS

O Net Promoter Score (NPS) é uma métrica que foi criada para medir o grau de satisfação e retenção de clientes e, apesar de ser um parâmetro simples, é muito valioso e gera ótimos insights para o negócio. Com apenas duas perguntas, uma principal e outra complementar, é possível colher informações valiosas sobre o produto, atendimento ou serviço. Veja o exemplo a seguir: “Em uma escala de 0 a 10, qual a probabilidade de você indicar a minha empresa para um amigo ou conhecido?” Com essa simples pergunta é possível extrair uma nota para o produto, além de atribuir um valor de confiança do cliente com a empresa. A pergunta complementar pode ser realizada no seguinte formato: “O que te motivou a dar esta nota?” Isso trará os insights necessários para a equipe melhorar e evoluir o que é realizado, com base na experiência do cliente, sob o ponto de vista dele.


Health Score

O Health Score, ou a Saúde do Cliente, é uma das métricas mais importantes para analisar, com o objetivo de reduzir e evitar o churn. Para avaliar, deve-se criar uma classificação de satisfação do cliente, com base na atribuição de notas, para obter um ranking de mais saudável (menos chance de churn) para menos saudável (mais chances de churn). Isso ajuda a realizar ações efetivas ao longo do tempo e saber quais são os clientes que precisam de mais atenção, ou os que estão mais engajados e são potenciais promotores.

 

Nacionalismo e Patriotismo: o Brasil em foco

O Nacionalismo pode ser definido como uma ideologia que se sobrepõe aos partidos e visa aglutinar Estado e Nação, unificando em seu território língua, cultura e tradição. O Nacionalismo teve grande impacto na América Latina a partir da década de 30 e foi responsável por influenciar movimentos e correntes. No Brasil, ele ganhou destaque com Getúlio Vargas e foi utilizado como slogan de campanha de vários movimentos e partidos.

Vale destacar que o termo Nacionalismo nasceu em 1774, com o filósofo alemão Johann Gottfried von Herder, e queria enfatizar os valores que cada nação precisava infundir em seus cidadãos, como o valor da cultura, do modo de vida em comum, da educação. Na atualidade, quando o governo federal usa o termo Nacionalismo, ou Soberania Nacional, em suas campanhas de marketing e pronunciamentos oficiais, está se referindo tão-somente aos recursos naturais de nosso país e aos discursos sobre a Amazônia, quando pressionado em fóruns internacionais sobre mudanças climáticas.

Foi assim no evento da ONU, em setembro de 2020, quando Bolsonaro falou que, em nome da Soberania Nacional, faria uso de uma exploração racional e sustentável dos recursos naturais em seu governo para beneficiar a população brasileira - e aproveitou para criticar a criação de regras internacionais e imposição de sanções em relação ao Brasil por conta do desmatamento na Amazônia.

Todavia, os discursos que assistimos do atual presidente dilapidam essa ideia de Nacionalismo, porque o que se vê é a acusação reiterada que o Governo Federal faz em relação à população, dando a impressão de que ele não tem competência para ocupar o cargo que lhe foi atribuído. Isso fica evidente quando atribui parte da responsabilidade pelo desmatamento na Amazônia aos indígenas e aos trabalhadores rurais, sem apresentar qualquer evidência que comprove isso. Ao culpar a população, o Governo Federal está se eximindo da sua responsabilidade e tem demonstrado que as instituições políticas não conseguem dialogar com o povo.

No entanto, o sentimento mais forte que o termo Nacionalismo comporta é o de saber amar sua nação mais do que qualquer outra. Isso não estava presente na campanha eleitoral do atual presidente, assim como não tem estado durante seu mandato. O que vimos sempre foi uma espécie de defesa de valores alheios, como os valores da cultura norte-americana, em detrimento dos interesses e valores nacionais. Suas frases foram, desde o início, apenas chavões destituídos de sentido e servindo a qualquer propósito.

Aliado a essa ideia de Nacionalismo, podemos destacar também o conceito de Patriotismo. Patriotismo é um termo que assinala a importância de se infundir nas pessoas a valorização da própria dignidade e liberdade em um ambiente institucionalmente estável e seguro, ou seja, em um espaço no qual os ideais republicanos estejam presentes e o bem comum seja priorizado. Nesse sentido, o presidente da República, assim como seu vice e seus ministros, não carregam consigo essa ideia, tornando o termo Patriotismo algo tosco e banal.

O que tem ocorrido nos últimos dias no Brasil é assustadoramente contra a noção de nação e de Patriotismo. Essas pessoas não são patriotas, são outra coisa. Eles estão jogando contra a nação e a pátria. São, na verdade, antipatriotas.

 


Mauro Cardoso Simões -. Filósofo. Doutor em Filosofia. É professor na Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP.

 

Antonio Djalma Braga Junior - Filósofo e Historiador. Doutor em Filosofia. É professor na Universidade Positivo.


Brasil, adubando dá.

O agronegócio do Brasil responde pela alimentação de aproximadamente 800 milhões de pessoas, ou 10% da população mundial, conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Aliás, o agronegócio do País está entre os mais evoluídos do mundo, inclusive no que diz respeito às boas práticas de manejo de nutrientes e conservação do solo. 

A despeito dessas boas notícias, muitos preconceitos e falta de informação ainda cercam o universo agro. Veja o caso dos fertilizantes, inúmeras vezes criticados sem qualquer fundamento. Os abubos, sejam minerais ou orgânicos, são compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas: fornecem ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar e produzir folhas, sementes e frutos. O uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola e, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

 

 Com o objetivo de esclarecer os cidadãos sobre mitos e inverdades a respeito desse assunto, existe no Brasil, desde 2016, a Nutrientes Para Vida (NPV), iniciativa que possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life.

 

O objetivo da NPV é elucidar e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.

 

Coordenador técnico da Nutrientes Para a Vida, Luís Ignácio Prochnow, chama a atenção para a relevância, por exemplo, de as pessoas diferenciarem fertilizante e agrotóxico. O primeiro tem a função de fornecer nutrientes para o desenvolvimento das plantas enquanto o segundo, também denominado de defensivo agrícola, visa a proteger as plantações contra o ataque de doenças e pragas.

 

Outra dúvida recorrente diz respeito aos termos fertilizante e adubo. Eles são sinônimos, simples assim. Representam os compostos químicos que podem ser encontrados na forma orgânica ou inorgânica, dependendo da sua origem.

 

Segundo Luís Prochnow, “é essencial zelar pelo conceito dos “4 Cs” no manejo dos fertilizantes, cujos princípios fundamentais são: utilizar a fonte correta, a dose correta, aplicar na época correta e no local correto.

 

“Com critério, temos aumento de produtividade e de lucratividade na atividade agrícola, com maior sustentabilidade da produção e, inclusive, maior qualidade nutricional dos produtos, e sustentabilidade do ambiente”, acrescenta Luís Prochnow.

 

Todo ser vivo necessita de nutrientes, e os fertilizantes são compostos que proporcionam mais qualidade aos produtos agrícolas. Com o fornecimento de nutrientes em quantidades adequadas e balanceadas para as plantas, dentro de um programa agronômico eficiente, há maior qualidade nutricional e, consequentemente, maior benefício para os consumidores.

“As pessoas devem se precaver contra os comentários extremados sobre esse tema e se preocupar realmente com os aspectos técnicos e científicos da utilização dos fertilizantes, porque muito do que se diz não corresponde à realidade”.

 

Os fertilizantes são responsáveis por cerca de 50% da produção mundial de alimentos, ou seja, sem eles haveria menor quantidade de alimentos para a população e, consequentemente, agravamento de problemas de fome e desnutrição.  

 

Governo do Estado anuncia abertura de 20 novas unidades do Poupatempo

Serão beneficiados mais de 2,2 milhões de pessoas em cidades do interior, litoral e Região Metropolitana de São Paulo

 

O Governador João Doria assinou, nesta segunda-feira (24), autorizo para a implantação de novas unidades do Poupatempo em 20 cidades. Serão beneficiados os municípios de Arujá, Caçapava, Capão Bonito, Cubatão, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Ibitinga, Itanhaém, Itapecerica da Serra, Itatiba, Jaboticabal, Jandira, Mococa, Mogi Mirim, Ribeirão Pires, Santana de Parnaíba, São Sebastião, Taquaritinga, Valinhos e Votorantim.

“O Poupatempo é uma referência nacional e internacional, com agilidade, eficiência nos serviços e nível de satisfação acima de 90%. Temos o primeiro Poupatempo digital do Brasil. Nós somos um governo 100% sem papel. Hoje, as 645 prefeituras do estado de São Paulo operam digitalmente, essa é uma grande vitória, somos o primeiro Estado 100% digital do país”, destacou Doria.

As novas unidades fazem parte do plano de expansão, anunciado em agosto de 2020 pelo governo paulista, que prevê a incorporação dos serviços do Detran.SP ao atendimento do Poupatempo. Com a integração, as Ciretrans serão transformadas em Poupatempo, permitindo que o cidadão seja atendido no mesmo local.

“É um dia para comemorarmos. Que esse modelo Poupatempo nos sirva de referência como já serve e de inspiração para continuarmos essa trajetória mesmo com todas as dificuldades e atenção à saúde publica que a pandemia nos obriga, mas olhando de maneira transversal o nosso governo, prestando bons serviços à sociedade”, afirmou Rodrigo Garcia, Vice-Governador e Secretário de Governo do Estado.

As implantações serão viabilizadas em parceria com as prefeituras e contarão com estrutura mais moderna e tecnológica, proporcionando segurança e comodidade, atendendo mais de 2,2 milhões de pessoas.

O novo formato é por meio do sistema Balcão Único, com atendentes multitarefa, que inclui serviços municipais. O modelo já foi testado e aprovado pela população nas unidades inauguradas nesta gestão em Aguaí, Lençóis Paulista, Jales e Salto, escolhidas para o projeto piloto.

Entre os serviços oferecidos, além do Detran.SP, estão o Instituto de Identificação (IIRGD) e taxas cobradas pelas prefeituras, facilitando ainda mais a vida do munícipe, que precisa se deslocar menos para cumprir com suas obrigações. O investimento do Estado na implantação dos novos postos é de aproximadamente R$ 3,7 milhões.

“Como os atendimentos serão realizados no mesmo local por diversos órgãos, o cidadão ganhará comodidade e autonomia, sem perder o padrão de qualidade, marca registrada do programa, que cada vez mais estará próximo da população”, explica André Arruda, presidente da Prodesp – empresa de tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela administração do Poupatempo no Estado.

Até o momento, sete Ciretrans se transformaram em Poupatempo e já estão em funcionamento. São elas: Franco da Rocha, Hortolândia, Piquete, Santa Bárbara D’Oeste, Serra Negra, Sumaré e Alesp.

“Atualmente, 86% dos serviços realizados pelo Detran.SP são pelos canais digitais. Isso graças ao avanço da digitalização, o que permitiu a redução do atendimento presencial. Ao delegar o atendimento ao Poupatempo, conseguiremos aproveitar melhor nosso quadro de colaboradores, otimizando ainda mais a operação para serviços essenciais", afirma Ernesto Mascellani Neto, presidente do Detran.SP.

Ainda neste primeiro semestre, outras três unidades do Poupatempo, com o novo formato, estão previstas para serem abertas ao público: Atibaia, Itatinga e Porto Ferreira. No último sábado (21), foi assinado autorizo para estudo e implantação de dois novos postos para a região do Vale do Paraíba: Cruzeiro e Lorena.

 

Serviços digitais

Atualmente, 85% dos atendimentos do Poupatempo são por meio das plataformas digitais. Entre os serviços online mais procurados, estão a pesquisa de pontuação, habilitação, licenciamento, as funcionalidades da vacinação contra a Covid-19, além da emissão do Atestado de Antecedentes Criminais, consulta de IPVA, entre outros.

 

Programa Poupatempo

Administrado pela Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado – o Programa Poupatempo, possui 23 anos de existência e já beneficiou mais de 607 milhões de cidadãos. 

Com o início da pandemia, em março do ano passado, o programa acelerou o processo de digitalização dos serviços digitais, para melhor atender a população. Atualmente, são 137 opções no portal – www.poupatempo.sp.gov.br -, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento. Até o fim deste ano, o objetivo é chegar a 180 serviços digitais, e a mais de 240 em 2022.

Open Banking: Brasil alinhado com o que há de melhor no mundo

A transformação digital foi muito debatida em 2020, justamente em um ano marcado pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Afinal, por conta do distanciamento social, a automação de processos e o uso de tecnologias para aderir aos meios digitais deixaram de ser diferenciais para se tornarem necessidade, definindo o futuro de muitas empresas. 

No mercado financeiro não foi diferente. No final do ano passado, acompanhamos de perto a entrada do PIX e, em 2021, teremos, finalmente, a implantação do Open Banking Brasil, ou sistema financeiro aberto (SFA), que iniciou a sua primeira fase, em fevereiro, com foco nos grandes bancos.

Este é um movimento que tem acontecido em muitos países mundo afora - como exemplo, foi discutido no Reino Unido, em meados de 2016, quando a Competition and Markets Authority (CMA) publicou a regulamentação que levaria à implementação, em 2018. Essencialmente, o novo modelo permite que os clientes autorizem o compartilhamento de seus dados financeiros com outras instituições ou empresas, por meio de APIs abertas, seja para facilitar o preenchimento de formulários de crédito, comparar taxas de serviços, conectar-se com apps de finanças pessoais, entre outras possibilidades que vão surgir ao longo do desenvolvimento do Open Banking Brasil. Também será possível que serviços, como pagamentos, possam ser iniciados por terceiros, abrindo um leque impressionante de possibilidades.

Tanto o Open Banking como o PIX não são movimentos isolados. Eles fazem parte da chamada agenda BC#, formada por quatro pilares que contemplam cidadania financeira, legislação moderna, sistema financeiro mais eficiente e crédito mais barato. Iniciativas como estas têm claramente um viés de promover a competitividade, estimular a concorrência, ao mesmo tempo em que geram desenvolvimento tecnológico e criam terreno fértil para a inovação - valores que vêm sendo estimulados pelo Bacen já há muito tempo. 

As definições têm sido feitas de maneira colaborativa. Além do Banco Central do Brasil, participam dos grupos responsáveis por estas definições representantes de diversas entidades de bancos, financeiras, cooperativas de crédito, empresas de meios de pagamentos, comércio eletrônico e fintechs. Ainda que haja o papel fundamental do Bacen como regulador e legislador, a governança do projeto já aponta para um modelo de maior inclusão e alinhamento com as demandas do mercado, o que certamente vai contribuir para a efetividade e adoção das novas práticas.

De maneira também inédita, poderão participar do Open Banking Brasil empresas que antes não estavam sob a supervisão do Bacen, mas agora podem se enquadrar como iniciadores de pagamentos. Assim, podem atuar como um terceiro que inicia uma transação (como um PIX, TED, pagamento de um boleto etc).


A abertura não é só para as instituições financeiras

Na prática, a figura do iniciador de pagamentos vai permitir, por exemplo, que, ao realizar uma corrida de táxi com um aplicativo tipo Uber, a pessoa pague o valor final por meio de APIs do Open Banking, que serão chamadas pelo próprio aplicativo, transferindo o dinheiro da conta do passageiro para a conta do motorista, sem a necessidade de um cartão de crédito. Claro, com o devido consentimento do passageiro. 

Existem infinitas possibilidades de aplicações, com enorme potencial de impacto no mercado. A tendência clara é que tenhamos menores taxas e tarifas, maior agilidade e aumento do dinamismo da economia.

 

Open Banking: como a LGPD evita fraudes e vazamentos  


Para medir a recepção do público sobre o novo modelo, que já foi implementado em países como Reino Unido, Austrália e Hong Kong, o Instituto Ipsos conduziu uma pesquisa com 15 mil pessoas, de 15 países, que revelou que as principais preocupações dos usuários: 

·         Achar que haverá falta de proteção aos dados; 

·         Risco de que os dados sejam obtidos por partes mal-intencionadas; 

·         Não saber qual a instituição é responsável por guardar os dados financeiros privados. 

 

No Brasil, para mitigar o risco com fraudes e o mau uso dos dados dos usuários, o novo sistema já tem sido concebido em sinergia com as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com isso, os usuários terão a liberdade de decidir quando querem ou não compartilhar as suas informações. Se, em algum momento, não importa o motivo, o mesmo desejar revogar o compartilhamento, tem autonomia para fazê-lo.  Além disso, as definições usarão diversos mecanismos tecnológicos que visam trazer total segurança aos dados e serviços compartilhados através das APIs.  

 

O avanço da tecnologia pode deixar algumas pessoas assustadas. Felizmente avançam também as medidas para dar segurança ao usuário. O que fica evidente com o Open Banking Brasil é que estamos alinhados com o que há de melhor no mundo. E que o novo sistema tem tudo para ser um divisor de águas no sistema financeiro, criando a base para novos produtos e serviços que virão melhorar a vida do cidadão.




Marcelo Feltrin - especialista em Open Banking e head of Business Development da OPUS Software, empresa referência no desenvolvimento de softwares personalizados


Reta final do IR 2021: aportes extras no plano de previdência garantem dedução de até 12%

Os brasileiros têm até a próxima segunda-feira, 31 de maio, para declarar o Imposto de Renda. Quem tem um plano de previdência modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e aproveitou o ano anterior para realizar aportes extras contam agora conta com uma vantagem na hora de acertar as contas com o leão, pois vai poder deduzir os valores em até 12% da renda bruta anual tributável, o que significa pagar menos ou restituir mais Imposto agora.  

“Além da possibilidade da dedução no IR, investir em previdência privada ajuda o cliente a construir seu planejamento financeiro para realizar sonhos e ter uma aposentadoria tranquila”, lembra Lucimara Santos, gerente comercial de Vida e Previdência da Porto Seguro.  

A executiva destaca alguns benefícios da previdência privada e dá dicas para auxiliar as pessoas a aproveitarem melhor sua previdência: “O incentivo fiscal do PGBL é um adiamento do imposto, que será cobrado no resgate ou no pagamento do benefício lá na frente. Então, a dica é reinvestir o valor da dedução no próprio plano para aumentar a reserva futura. Outra dica é optar pelo regime regressivo de tributação e manter cada contribuição aplicada por mais de 10 anos, porque nesse caso você terá uma alíquota de 10% na hora de retirar o dinheiro. E por fim, inclua as coberturas de renda e pensões no seu plano. Elas irão te proteger e à sua família em caso de imprevistos financeiros”, conclui Lucimara.  

Como uma opção de planejamento financeiro para toda vida, a previdência privada da Porto Seguro conta com proteções em caso de acidentes cobertos no plano. Por meio da inclusão de rendas e pensões, o segurado consegue manter o equilíbrio das finanças na família, repondo a perda da renda em função da impossibilidade de trabalhar ou mesmo garantir o padrão de vida para os seus familiares. Além disso, a variedade de fundos de investimentos de gestão externa com parceiros renomados no mercado proporciona maior diversificação na aplicação do dinheiro, que é feita de acordo com o perfil de investidor.  

Para mais informações sobre os planos de previdência privada da Porto Seguro, acesse https://www.portoseguro.com.br/previdencia-privada ou consulte um Corretor de seguros. 


Em dez anos, rodovias brasileiras contabilizam mais de 1,5 milhão de sinistros de trânsito

As rodovias brasileiras foram palco de mais de 1,5 milhão de sinistros de trânsito, na sua maioria colisões traseiras (27,1%), envolvendo mais de 3,3 milhões de pessoas entre os anos de 2009 e 2019. Os dados foram coletados junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o estudo Dimensão e Impacto dos Sinistros de Trânsito no Brasil: Características Gerais e Descrição de Indicadores, elaborado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) com o suporte da agência 360° CI, e que traz uma notícia alentadora: um terço dos envolvidos saíram ilesos e a incidência de sinistros tem registrado declínio na década.

Apesar disso, alerta o presidente da Abramet, Antonio Meira Júnior, o número de sinistros nas rodovias brasileiras ainda é alto e o que se espera é que o Brasil reduza ainda mais esses indicadores nos próximos anos. "O objetivo final, que toda a sociedade deve buscar, é um trânsito menos violento e mais seguro. Esse alto índice de sinistros sem vítimas, que é muito positivo em si, não atenua o fato de o trânsito ser a segunda causa de morte não natural no País. Nós, na Abramet, estaremos sempre buscando prover o conhecimento e as propostas necessárias para reverter isso".

Entre o total de indivíduos envolvidos nos sinistros ao longo da década, 2 milhões saíram ilesos, 755 mil tiveram ferimentos leves, 260 mil sofreram ferimentos graves e 79 mil foram a óbito. Os bancos de dados não apresentaram o desfecho de 144,7 mil vítimas envolvidas nos sinistros analisados na série histórica. "Por este motivo, e como opção metodológica, o estudo da Abramet foi baseado nos sinistros e não nas vítimas envolvidas", explica Meira Júnior.

 


FATOR SAÚDE - Segundo a análise da Abramet, cerca de 283,5 mil sinistros de trânsito registrados em rodovias brasileiras, entre 2014 e julho de 2020, tiveram como causa principal ou secundária questões relacionadas à condição de saúde dos condutores no momento da ocorrência. Esse volume de colisões deixou como saldo 247.475 feridos e 14.551 mortos.

Os especialistas, com base na catalogação da PRF, agruparam os sinistros em grandes grupos, sendo que as categorias mais recorrentes incluem: falta de atenção durante a condução, ingestão de álcool e/ou de substâncias psicoativas, condutor dormindo, mal súbito e restrição de visibilidade. Para a Abramet, essas situações denotam cenários diretamente ligados ao quadro de saúde dos condutores, como déficit de atenção (permanente ou circunstancial), deficiências visuais, distúrbios do sono ou comprometimento motor ou de raciocínio.

Em termos globais, as informações contemplam apenas os sinistros registrados nas estradas e rodovias sob supervisão da PRF. Não foram contabilizados transtornos em colisões que aconteceram em pistas, ruas e avenidas dos centros urbanos. Com isso, avaliam os especialistas da Abramet, o quadro poderia ser bem pior, pois um número importante de colisões não entra nas estatísticas.


RISCO NO FIM DE SEMANA - O estudo mapeou a gravidade dos sinistros registrados no período, com foco no tipo de vítima envolvido. Os dados mostram que sinistros sem vítimas compuseram 54% dos casos relatados; os sinsitros com uma ou mais vítimas feridas representaram 42%; e 4% foram os casos com ao menos uma morte. Nesse escopo, 10,6 mil casos não especificaram a tipologia de vítima. De forma geral, aponta o documento, está caindo a gravidade dos sinistros nas rodovias brasileiras.

 


Em Dimensão e Impacto dos Sinistros de Trânsito no Brasil: Características Gerais e Descrição de Indicadores, a Abramet também avalia, ainda, os tipos de ocorrência e os dias da semana em que foram registradas. Os dados da PRF mostram que mais da metade dos sinistros aconteceram entre segunda e quinta-feira (53%) e entre sexta e domingo (47%).

"A comparação entre os índices sugere uma maior frequência de colisões nos finais de semana, incluindo a sexta-feira. Os dados da PRF também permitem concluir que, neste período, os eventos também costumam ser mais graves. Do total de 65,2 mil mortes relatadas entre 2009 e 2019, um total de 35,5 mil (54%) aconteceram em sextas-feiras, sábados e domingos", diz o estudo.

Em outro aspecto pesquisado, o documento aponta a falta de atenção e excesso de velocidade como principais causas dos sinistros registrados nas BRs brasileiras. O estudo mapeou, também, as rodovias com a maior incidência de sinistros.

"No topo da lista, aparece a falta de atenção, anotada como causa provável em 38,5% dos casos. Na segunda posição, está a velocidade incompatível em relação à estipulada pelos órgãos de controle e fiscalização, com 9,4% dos registros. Na sequência está a distância não segura de outros veículos (9,0%), a ingestão de álcool (4,8%), defeitos mecânicos (4,2%), dormir ao volante (2,8%), animais na pista (2,6%), ultrapassagens indevidas (2,2%) e defeitos na via (1,5%)".


 

MAIS SOBRE O ESTUDO - Dividido em seis capítulos, acompanhado por anexos que apresentam mapas e dados estaduais, trata-se de um estudo amplo sobre a epidemia de violência que atinge motoristas, motociclistas, passageiros e pedestres em vias públicas, ruas e rodovias. O documento tem como base séries históricas de dados oficiais das áreas de saúde, demografia, infraestrutura e segurança pública.

Para a sua formulação, também foram agregados aspectos da literatura médica e de gestão no setor, assim como outros estudos realizados ao longo de 40 anos de história da Abramet. Em suas 220 páginas, estão expostos a evolução da frota de veículos, o perfil das vítimas do trânsito, os tipos de sinistros mais frequentes, os custos para tratamento, entre outras informações.

O estudo oferece uma linha do tempo e comenta as mudanças mais importantes no Código de Trânsito Brasileiro até 2020, entre elas a que coíbe o consumo de álcool antes de dirigir; a imposição de limites de velocidade; o exercício da profissão de motorista e outros.

Para saber mais: http://www.abramet.org.br


Posts mais acessados