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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Ação estratégica de cuidado ao recém-nascido marca o Novembro Roxo

O contato pele a pele tem como objetivo reduzir o tempo de internação e incentivar o aleitamento dos recém-nascidos de baixo peso

 

O Ministério da Saúde celebra o Novembro Roxo: mês de prevenção da prematuridade. O objetivo é mobilizar a população em torno de uma questão que atinge 15 milhões de crianças no mundo, todo ano. Uma das estratégias adotadas no Brasil é o Método Canguru – um modelo de atenção ao recém-nascido pré-termo que comemora mais de 20 anos de política pública. No país, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o que equivale a 931 por dia ou a 6 nascimentos pré-termo a cada 10 minutos. 

O Método Canguru é o modelo de atenção neonatal que foi criada pelo pediatra Edgar Rey Sanabria em 1979 em Bogotá na Colômbia, para minimizar o impacto da prematuridade no desenvolvimento do recém-nascido. Também visa reduzir o tempo de internação e reinternação no primeiro ano de vida, diminuir as taxas de infecção, favorecer o vínculo parental e incentivar o aleitamento. 

Este método é iniciado logo após a identificação da gestação de alto risco, seguindo para o nascimento, durante a internação neonatal com ações voltadas para o cuidado ao recém-nascido, seus pais e sua família. A posição canguru é uma das ações estratégicas neste cuidado, que deve ser realizado inclusive após a alta hospitalar. O Método Canguru articula o acompanhamento do recém-nascido de risco e o cuidado compartilhado deve ser realizado entre a Atenção Primária e Especializada.  


VANTAGENS DO MÉTODO CANGURU 

Um dos principais objetivos do Método Canguru é o acolhimento ao bebê e à sua família, respeitando as individualidades do recém-nascido e de seus pais, promovendo o contato pele a pele precoce e o envolvimento da mãe e do pai nos cuidados com o bebê. 

Vantagens do Método Canguru: 

·         Estimular o aleitamento materno;

·         Reduzir o tempo de separação entre a criança e sua família;

·         Melhorar o desenvolvimento do bebê;

·         Melhorar a comunicação da família com a equipe de saúde;

·         Desenvolver a confiança dos pais no manuseio do bebê mesmo após a alta hospitalar;

·         Aliviar o estresse e a dor do recém-nascido de baixo peso;

·         Diminuir as possibilidades de infecção hospitalar;

·         Reduzir o tempo de permanência no hospital;

·         Aumentar o vínculo pais-filho;

·         Evitar a perda de calor do bebê.

 Além de todos os benefícios que o método apresenta, ainda tem a vantagem de ser uma tecnologia leve e de baixo custo para a unidade de saúde e salva vidas. 


COMO É FEITO 

No método canguru o bebê é colocado contra o peito dos pais, em posição vertical, em contato pele a pele apenas com a fralda. Isto ocorre de forma gradativa, ou seja, inicialmente o bebê é tocado, para depois ser colocado na posição canguru. Este contato do recém-nascido com os pais se inicia de forma precoce e crescente. O bebê permanece na posição canguru pelo tempo que ambos se sentirem confortáveis. 

O método canguru é realizado de maneira orientada, e por escolha da família, de forma segura e acompanhado por uma equipe de saúde adequadamente treinada. 

Por conta de todas as vantagens e benefícios que o método pode trazer ao bebê e à família, atualmente também é usado em recém-nascidos de peso normal, com o objetivo de aumentar o laço afetivo, reduzir o estresse e incentivar o aleitamento.  

No SUS, as ações para a qualificação da assistência à criança iniciam e finalizam na Atenção Primária à Saúde: planejamento familiar; pré-natal; parto; nascimento e internação neonatal (incluindo o banco de leite) na Unidade Hospitalar de Referência e finalizando nas consultas de puericultura, continuidade do método Canguru e acompanhamento do recém-nascido das Unidades Neonatais. 

 

 


Karina Borges
Ministério da Saúde


Pandemia derruba produção de exames para retinopatia diabética e pode contribuir para aumento de casos de cegueira

 De janeiro a agosto de 2020, volume de procedimentos foi 36% menor do que no mesmo período do ano passado. Conselho Brasileiro de Oftalmologia promove em 21 de novembro maratona de ações online para conscientizar população sobre a importância das medidas de prevenção

 

A Covid-19 pode deixar mais um triste legado para o País. Por conta da pandemia, a queda na produção de exames para diagnóstico da retinopatia diabética - complicação que ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina - pode atrasar o início de processos terapêuticos. Com isso, o número de cegos no Brasil pode aumentar no futuro. Essa possibilidade foi constatada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que analisou o volume de exames realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar a presença dessa complicação.

A média nacional de produtividade dos exames para diagnóstico de retinopatia no SUS apresentou uma queda de 36% entre janeiro e agosto de 2020 ano em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os números informados pelas Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, um total de 3,3 milhões de exames, divididos em quatro diferentes modalidades, foram realizados até agosto deste ano. Mulheres e pessoas com idades de 44 a 80 anos são os que mais deixaram de fazer suas avaliações oftalmológicas na comparação entre períodos.

A divulgação dos números acontece na véspera da realização do Projeto 24 horas pelo diabetes, durante o qual o CBO oferecerá à população a oportunidade de participar de sessões de teleorientação com médicos, de forma gratuita. Para contar com o serviço, disponível apenas em 21 de novembro, de 9h às 17h, é preciso se inscrever no site https://www.24hpelodiabetes.com.br , onde há outros detalhes sobre a iniciativa.


Pandemia - Os dados foram apurados pelo CBO a partir de informações disponíveis do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS). No entendimento do presidente da entidade, José Beniz Neto, a redução no volume de exames de diagnóstico tem relação direta com o afastamento dos pacientes de consultórios e ambulatórios médicos por conta das recomendações de isolamento social decorrentes da Covid-19.

"Esse é mais um triste legado deixado por essa pandemia. Num primeiro momento, os serviços de saúde suspenderam a realização dos procedimentos como medida de segurança. Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos. Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema", avalia José Beniz Neto.


Complicação - A retinopatia diabética depende de sua detecção precoce para reduzir as chances de comprometimento parcial ou total da visão. Ela acomete pacientes com diabetes dos tipos 1 e 2. De cada três pessoas com diabetes, uma tem algum grau de retinopatia. Do total dos casos, 20% podem desenvolver a forma mais grave, que leva à cegueira.

Em 2019, entre janeiro e agosto, o volume de procedimentos chegou a 5,1 milhões. Houve queda sensível nos quatro tipos de exames disponíveis no SUS - biomicroscopia de fundo de olho, mapeamento de retina, retinografia colorida binocular e retinografia fluorescente binocular. No entanto, os percentuais de perda na produção variaram de 15,2% a 37,9%.

"As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente - ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento - perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos de uma doença degenerativa que, no limite, pode implicar na perda total da visão. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna", alerta o vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta Umbelino.


Desempenho - Se o ritmo dos atendimentos não for alterado, pelas projeções, o País chegaria a dezembro tendo realizado 4,9 milhões de exames para detectar a retinopatia diabética. Esse seria o pior desempenho desde 2014. Do ponto de vista de distribuição geográfica, apesar da redução no volume produzido ter sido detectada 26 das 27 unidades da federação, as performances foram diferentes.

Dentre as regiões, a que teve o pior desempenho foi a Nordeste, que até agosto desse ano realizou 41% a menor do que em 2019. Na sequência, aparecem o Sudeste, com uma redução de 33%; o Centro-Oeste (-32%); o Sul (-30%); e o Norte, com uma baixa de 17% na sua produção desses exames.

O Acre foi o estado onde, proporcionalmente, o desempenho foi o mais baixo. A queda na produção foi de 72%. A lista das dez unidades com maiores quedas percentuais inclui ainda Roraima e Piauí (-68%), Amapá (-67%), Amazonas (-66%), Paraíba (-63%), Mato Grosso do Sul (-61%), Mato Grosso (-57%), Mato Maranhão (-53%) e Ceará (-50%).


Impacto - Por sua vez, o impacto foi menor, proporcionalmente, no Pará, com menos 6% na produção de exames para retinopatia entre janeiro e agosto desse ano em comparação com o mesmo período de 2019. Com perdas menos acentuadas, também aparecem o Tocantins (-11%), Distrito Federal (-17%), Paraná (-24%) e Goiás (-25%). Somente em Alagoas registrou aumento no volume de exames no período: 43% a mais.

Nos três estados onde houve maior produção de exames para diagnóstico de retinopatia diabética em 2019, as perdas também foram significativas. Em São Paulo, houve uma retração de 29% na produção de exames. Ano passado, durante os oito primeiros meses, o estado havia realizado 1 milhão de procedimentos desse tipo. No mesmo período, em 2020, esse número não passou de 715 mil.

No Rio Grande do Sul, segundo lugar no ranking de produtividade de 2019, a queda proporcional também ficou em 30%. Em Pernambuco, terceira posição, o índice ficou em 34%. Logo após, dentre os quais realizaram exames ano passado, surgem a Bahia, com menos 44% na sua produção desse ano em relação a 2019; Minas Gerais (-33%); e Rio de Janeiro (-44%).


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Reumatologia: 5 dicas para quem é portador do HIV

O dia primeiro de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Aids e o que poucas pessoas sabem é que pode ser importante que os reumatologistas componham a equipe multidisciplinar para o seu tratamento.



O Dia Mundial de Luta contra a Aids caracteriza-se não apenas pelo destaque das políticas de prevenção e combate ao preconceito, mas também pela conscientização sobre a qualidade de vida dos portadores da doença. Dessa maneira, é necessário entender como os portadores do HIV e sua forma manifestada, a Aids, podem ser suscetíveis às doenças reumáticas.

Foto criado por jcomp - br.freepik.com
O corpo médico da pioneira e renomada Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra mostra às pessoas portadoras de HIV e aos demais médicos especialistas as correlações existentes. Todos devem estar atentos a essa conexão para garantir o melhor tratamento e qualidade de vida aos pacientes. Segundo o Dr. Murillo Dório: 

Há uma ampla gama de manifestações que podem ser associadas à lesão direta do vírus, aos mecanismos autoimunes secundários, à infecção e aos efeitos adversos das terapias antirretrovirais (TARV). A infecção causada por HIV desequilibra o sistema imune, causa a imunossupressão e 50% a 60% desses pacientes desenvolvem sintomas musculoesqueléticos, os quais são geralmente autolimitadas. Nas últimas décadas, devido ao avanço das TARVs, esses pacientes vêm mudando o perfil de manifestações clínicas, tendo menos infecções oportunistas e manifestações ligadas a agressão viral, e desenvolvendo mais doenças crônicas.

 

Dr. Murillo ainda fornece algumas dicas de manifestações que sugerem que a busca de um reumatologista pode ajudar os pacientes portadores de HIV:

1. Dor ou inchaço nas articulações, principalmente mãos, joelhos, tornozelos, cotovelos e ombros.

Pode refletir uma fase aguda da infecção pelo vírus ou até mesmo um estado de imunossupressão mais profunda.

2. Dor muscular persistente.

Pode indicar inflamação do músculo pelo vírus ou pela TARV, além de ser frequente o diagnóstico concomitante da Fibromialgia.

3. Placas vermelhas ou outras lesões de pele.

Pode indicar psoríase ou outras condições causadoras de artrite.

4. Febre com dor e inchaço de uma única articulação, como o joelho.

Pode indicar uma infecção por bactéria dentro da articulação, favorecida pelo estado de imunossupressão.

5. Novos sintomas como dor articular ou aumento de gânglios nos primeiros meses do início da TARV.

Indica a restauração rápida da imunidade, gerando manifestações de doenças autoimunes.

 

A última dica do Dr. Murillo para os pacientes é acompanhar de perto com seu médico o uso contínuo da TARV para a adoção de medidas de prevenção e tratamento de possíveis complicações relacionadas aos medicamentos (como a atrofia da gordura das bochechas e o aumento do ácido úrico).


 

Dr. Murillo Dório - Compõe o corpo médico da Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra, se formou em medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e fez residência médica na Clínica Médica e Reumatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP).


Visitas regulares ao urologista e realização de exames podem colaborar para diagnóstico precoce e combate assertivo ao câncer de próstata

De acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o triênio 2020-2022 deve registrar cerca de 65 mil casos de câncer de próstata no país, sendo o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros – atrás apenas do câncer de pele. Atento à importância do tema, especialmente durante este mês de novembro, o Porto Seguro Saúde adere a campanha do Novembro Azul e ressalta a necessidade do cuidado e atenção que a população masculina precisa ter com os possíveis sinais da doença.

“Um diagnóstico precoce da doença é fundamental para o combate assertivo à doença. O tema ainda é um tabu que precisa ser enfrentado, mas aos poucos os homens adquirem a consciência da importância em realizar os exames de sangue PSA e o de toque retal. Esses exames identificam o possível problema, que se encontrado em estágio inicial, pode ser combatido mais facilmente”, destaca Dr. Guilherme Lima, coordenador médico do Programa Saúde Mais.

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que fica abaixo da bexiga e tem como função armazenar e secretar os fluidos que formam o sêmen. Assim como outros tipos de cânceres, o câncer de próstata não apresenta sintomas na fase inicial, o que reforça a necessidade de visitas regulares ao urologista.

Os sintomas são observados apenas em estágios mais avançados, sendo eles: dor ao urinar e óssea, vontade de urinar frequentemente e presença de sangue na urina ou no sêmen. Histórico familiar, consumo de alimentos com corantes e a obesidade são alguns dos fatores de risco da doença. Em casos de aumento da glândula, comuns à medida que os homens envelhecem, uma biópsia identifica se a doença é benigna ou maligna.

A indicação do melhor tratamento depende de vários aspectos, como o tipo e a velocidade de crescimento do tumor, o estado de saúde atual, o estágio da doença e a expectativa de vida. Por isso, os homens devem consultar-se regularmente com um urologista.

 


Porto Seguro


6 mitos perigosos sobre a saúde bucal

Que a higiene bucal é fundamental para a saúde em geral, todo mundo já sabe. O que você provavelmente desconhece é que há várias informações incorretas ou distorcidas acerca da saúde de sua boca.

 

Por isso, com base nas orientações da Dra. Kamila Godoy, dentista, membro da Associação Brasileira de Ortodontia e pesquisadora da Faculdade de Odontologia da USP; seguem os 6 principais mitos sobre a saúde bucal:

 

1 - Bicarbonato de sódio ajuda a clarear os dentes

“Certamente, você já ouviu dizer que o bicarbonato clareia os dentes. Não é verdade. O produto nunca deve ser usado para o clareamento dental, pois, por ser muito abrasivo, pode provocar desgaste no esmalte dos dentes”, afirma Kamila.

Segundo ela, o bicarbonato de sódio só pode ser utilizado pelo dentista, com o objetivo de realizar uma limpeza nas superfícies dos dentes, e com uma quantidade que apenas o especialista sabe dosar.

 

2 - O dente siso sempre deve ser extraído

Apesar de os sisos causarem incômodo em muitas pessoas, inclusive durante a mastigação, nem sempre há indicação da extração. “Se eles não prejudicam o paciente e sua arcada dentária, não há motivos para se submeterem a uma cirurgia”, diz Kamila Godoy.

A retirada só é indicada em alguns casos, como na disfunção do movimento que o dente faz até sua posição funcional, embaixo da gengiva. “Se o siso ficar preso no osso ou parar a erupção, pode ocorrer o que chamamos de ‘quadro de dente irrompido’, sendo necessário o acompanhamento com um profissional especializado”.

 

3 - Chiclete sem açúcar é bom contra as cáries

As cáries podem causar dor e até mesmo a perda de dentes. Elas surgem como resultado de uma higienização precária, com uso incorreto da escova de dente, fio dental e enxaguante bucal. E há quem indique o chiclete sem açúcar como prevenção da cárie, o que é um erro muito grave.

De acordo com Kamila, o chiclete sem açúcar está longe de ter essa função, ainda que não cause cáries. Pior: a mastigação constante de chiclete pode levar a uma fadiga nos músculos de abertura e fechamento da boca, gerando problemas na articulação têmporo-mandibular (ATM) e originando ou acentuando o bruxismo.

 

4 - Enxaguantes bucais podem substituir a escovação

O enxaguante bucal é um item que apenas complementa a higiene da boca. “O enxaguante fluoretado, por exemplo, é ótimo para quem tem um índice significativo de lesões cariosas, alterações hereditárias de esmalte ou sensibilidade dentária, além de auxiliarem contra a perda mineral dos dentes. Mas seu uso exige indicação e orientação, pois pode provocar manchas de fluorose, principalmente em crianças, ou até toxicidade”, pontua Kamila Godoy.

A especialista diz que utilizar o antisséptico bucal duas vezes ao dia é suficiente, mas não substitui a higiene mecânica. “Passe o fio dental, faça a escovação e finalize com o enxaguante. Use a tampinha até a medida indicada (em geral, 20 ml) e faça o bochecho durante um minuto. Tome cuidado com a ingestão, pois pode causar enjoo ou diarreia, e não lave a boca após a sua utilização para não reduzir o efeito”.

 

5 - Escova com cerdas duras limpam melhor

Mais um mito perigoso. As escovas indicadas são as de cerdas macias ou ultramacias, e de cabeça pequena. Isso porque a escovação deve massagear a gengiva, sem agredi-la. Quando aplicada muita força, a gengiva pode se retrair e desgastar o esmalte.

“Além de dentes e gengiva, vale lembrar a importância de escovar também a língua e os tecidos próximos, já que nessas regiões há grande concentração de bactérias que causam o mau hálito”, ressalta a dentista.

 

6 - Quanto mais creme dental, melhor a higiene bucal

Se alguém te disser que quanto mais pasta na escova, melhor a limpeza dos dentes, desconsidere. A quantidade necessária de creme dental ocupa o sentido transversal da escova em sua totalidade. Mais do que isso, é apenas desperdício, além do perigo de engolir constantemente o produto.

“Fique atento às informações que chegam até você. Muitas delas são infundadas e podem prejudicar sua saúde bucal e, consequentemente, sua saúde como um todo. Só quem pode indicar tratamentos para cáries, tártaro, mau hálito ou qualquer tipo de problema bucal é o profissional de odontologia, de preferência, que seja muito bem qualificado”, finaliza Kamila Godoy.


Por que bariátricos necessitam de suplementação de Vitamina B12?

 A redução acentuada do estômago pode levar à deficiência de várias vitaminas essenciais ao funcionamento do organismo, entre elas a vitamina B12, que é de extrema importância para a formação de células vermelhas do sangue e funções do sistema nervoso


A obesidade é considerada uma doença crônica e que, infelizmente, segundo dados do IBGE, atinge cerca de 27 milhões de brasileiros. Como não se trata de algo que depende apenas de força de vontade, não há uma solução única para a cura. Por isso, na busca desse objetivo, um dos recursos que mais crescem no Brasil é a cirurgia bariátrica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a operação teve aumento de 84,7% entre 2011 e 2018 no país. Somente em 2019, foram realizados 68.530 procedimentos do tipo, sendo 52.699 pelos planos de saúde, 12.568 pelo SUS (Sistema único de Saúde) e 3.263 particulares.

Entre os muitos cuidados pós-operatórios que devem ser acompanhados no paciente bariátrico, a prevenção de carências nutricionais é um dos mais importantes. A perda rápida de peso e a redução acentuada do estômago pode conduzir a maiores distúrbios de micronutrientes como as vitaminas D, E, K, Tiamina, Riboflavina, Niacina, Folato e a Vitamina B12 que não podem ser sintetizadas, ou seja, os seres humanos não são capazes de produzi-las e por isso precisam de um monitoramento constante e a devida suplementação.

 

Por que a deficiência de vitamina B12 acomete pacientes bariátricos e quais as consequências?

Explicando melhor, a deficiência de vitamina B12 – cuja forma ativa é conhecida como mecobalamina - é algo bastante comum em pacientes bariátricos porque, para que haja a correta absorção, é necessário um fator intrínseco, ou seja, uma glicoproteína que é produzida justamente no estômago pelas chamadas células parietais. Além disso, com o passar do tempo, a deficiência de vitamina B12 costuma se mostrar presente nos indivíduos cuja ingestão por meio da alimentação, em outras palavras, pelo consumo de carne, revela-se insuficiente.

Em alguns tipos de cirurgia bariátrica, a prevalência de deficiência de B12 chega a ser de até 64%.

O déficit de vitamina B12 pode ser assintomático ou sintomático, além de ter um quadro clínico variável. Portanto, os pacientes podem apresentar anemia, fraqueza, falta de ar, parestesias (sensação de formigamento), alterações da marcha e da coordenação, esquecimento (levando a um quadro de demência), aumento na concentração de homocisteína (que é um fator de risco cardiovasvular)entre outros sintomas.

 

Já existe no mercado nacional tratamento sublingual e indolor

“Como a mecobalamina desempenha uma série de funções essenciais para o organismo, entre elas, a produção de glóbulos vermelhos no sangue, e não a sintetizamos em nosso organismo,  inserir alimentos  ricos em vitamina B12 é muito vantajoso, mas em casos específicos, como pacientes bariátricos, é importante que seja indicado o uso contínuo dessa vitamina como suplemento, por meio de uma avaliação médica feita com  exames e monitoramentos periódicos, que irão quantificar a taxa de B12 no organismo”, explica  Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, médica geriatra e responsável pelo núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma. 

O tratamento com mecobalamina é conhecido por ser um tanto quanto doloroso por conta das injeções intramusculares, o que leva, pacientes, muitas vezes, a negligência.  A boa notícia é que agora já existe no mercado a vitamina B12 sublingual de forma ativa, que oferece absorção imediata, um grande alívio que garante maior adesão e enfatiza que nem todo tratamento médico precisa ser um incômodo.


O Parto Prematuro Como Fator de Alto Risco Para o Neurodesenvolvimento ao Longo da Vida

 



Você Sabia Que O Nascimento Prematuro É Um Fator De Risco Para Futuros Transtornos Do Neurodesenvolvimento, Problemas Comportamentais, Cognitivos E Emocionais? Vamos Entender O Que Está Por Trás Disso.

 

 

O Dia Mundial da Prematuridade e as Estatísticas

O Dia Mundial da Prematuridade,  comemorado em novembro de cada ano, também chamado de Dia Internacional da Sensibilização para a Prematuridade, desde 2009 em 50 países, entre eles, EUA, Canadá, Brasil, Portugal e Austrália, tem como objetivo a conscientização sobre a prevenção da prematuridade, além de buscar estratégias que venham a diminuir a alta taxa de prematuridade que ocorrem a cada ano; cerca de 15 milhões de partos antecipados, ou seja, com algum grau de prematuridade, no mundo.

E essas taxas de nascimentos prematuros vem aumentando, em grande parte, nos países cujos dados apresentados são confiáveis.


Os países mais problemáticos são os de baixa renda, com 11,8%, seguido pelos países de média renda, 11,3%, e países de alta renda, com 9,3% dos casos. A posição do Brasil é preocupante, com a taxa de 11,7% de partos prematuros no ano de 2010, ficando na décima posição entre os países mais problemáticos. Segundo estudo nacional, apresentado pela UNICEF (2013).

As complicações no período perinatal, compreendidas entre as 22 semanas completas de gestação, até os 7 dias após o nascimento, e no período neonatal (do nascimento aos 28 dias de vida) podem prejudicar a evolução no desenvolvimento desses bebês, além da imaturidade neurobiológica que se apresentará sob vários aspectos.

Segundo a Dra. Gesika Amorim, Pediatra, Neuropsiquiatra Infantil, especialista em Tratamento Integral do Autismo e Neurodesenvolvimento - O cérebro da criança a termo após o nascimento duplica de tamanho até os nove meses. Cada neurônio, após o nascimento, forma pelo menos cem mil sinapses ou “pontes” entre si. Obviamente, o nascer prematuro trará um prejuízo nessa conectividade, com uma redução do número destas sinapses, além do prejuízo na formação da Glia (alimentação, suporte e defesa do SNC), outras células que amadurecem nesse período.

Bebês prematuros estão propícios a apresentarem patologias decorrentes da própria internação em UTI neonatal, todas complicadoras diretamente do neurodesenvolvimento; a falar apneia (falta de respirar), doenças pulmonares, sangramento no cérebro, distúrbios de pressão, etc.

A Dra. Gesika Amorim faz um alerta - O mais importante é fazer um pré-natal de qualidade para diminuir as chances dos partos prematuros que acarretarão em doenças sérias ao longo da vida. O ideal é que a mãe entre em trabalho de parto, ou mesmo se isso não ocorrer, que a criança nasça apenas após as 39 semanas, quando há menos risco de complicações. Repetindo: trabalho de parto adiantado é sempre um risco para mãe e para o bebê.


Os Riscos e o Perigo Real.


Os recém-nascidos prematuros, segundo a Organização Mundial da Saúde, são os nascidos antes de atingir as 37 semanas completas de gestação. Segue abaixo a classificação:

  • Menos 28 semanas: prematuro extremo. sobrevivência de 50 % em países desenvolvidos. Problemas visuais, motores, paralisia cerebral, retardo mental, risco elevado para TEA.
  • 28 a 32 semanas: Muito prematuro. Podem apresentar ansiedade, TEA, TDH, problemas na linguagem e no comportamento, dificuldades nas interações sociais e nos relacionamentos afetivos. Baixo rendimento escolar e de aprendizado.
  • 32 a 37 semanas: Prematuro moderado e prematuro tardio. Desempenho escolar medíocre em comparação com crianças que nasceram dentro do período adequado. Sério risco de problemas comportamentais e atencionais.

Segundo a Dra. Gesika Amorim, que além de Pediatra e Neuropsiquiatra infantil, também está à frente há 25 anos de uma Unidade Neonatal, e por isso, ressalta sobre os perigos das cesáreas agendadas.

Segundo a especialista, não se deve marcar cesárea, seja por qualquer motivo, salvo por indicação precisa do médico: “Pela minha experiência já vi muitas complicações, problemas graves por causa desse procedimento. As pessoas leigas, acreditam que o bebê nasceu com dois quilos está ótimo, mesmo com 37 semanas. Isso é um problema sério. Essa criança pode mamar, dormir, sorrir e não ter convulsões, mas lá na frente, com 4, 5 ou 6 anos de idade, ela poderá sim apresentar uma tendência maior aos distúrbios de aprendizado, a ter uma deficiência de leitura, ter TDAH ou um Transtorno de Ansiedade. Então, existe SIM uma correlação entre o nascer abaixo de 37 semanas, ser prematuro, baixo peso, internar em UTI neonatal e evoluir com transtornos neuropsiquiátricos. A prematuridade causa maior incidência de autismo, déficit intelectual, prejuízo escolar e transtornos disruptivos.”


Outros Problemas

Uma das grandes barreiras também é a crendice popular, o costume de, por exemplo, querer que a criança nasça no mesmo dia do aniversário do pai ou da mãe, ou mesmo de algum parente, como forma de homenagem. É muito comum também encontrarmos pessoas que consultam astrólogos para verificarem qual a data mais favorável para o nascimento de seus filhos, segundo as posições astrológicas.

“É preciso alertar os pais que acreditam que é possível marcar uma data para o nascimento do bebê, seja por qualquer motivo, sem que haja consequências negativas. Marcar a data para o nascimento é algo QUE NÃO SE DEVE FAZER sem que haja uma indicação médica precisa” - completa a Dra. Gesika Amori: Deixe que a criança escolha a hora que ela deve nascer”.

 



Dra Gesika Amorim - Médica Pediatra e Neuropsiquiatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. É pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica.  É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa.

www.dragesikaamorim.com.br

Instagram: @dragesikaautismo


Resistência bacteriana poderá ser a principal causa de mortes no mundo

Estima-se que 10 milhões de pessoas podem falecer por conta deste problema em 2050

 

O uso indiscriminado de antibióticos traz uma realidade alarmante: em 2050, a resistência bacteriana poderá ser a principal causa de óbitos no mundo, resultando na morte de 10 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) na pesquisa "Tackling drug-resistant infections globally. Final report and recommendations", apoiada pelo governo britânico. Com o intuito de combater a resistência bacteriana, a iniciativa Global Respiratory Infection Partnership (GRIP) implementa uma série de inciativas de conscientização, como a divulgação de tratamentos sintomáticos adequados para as infecções respiratórias com base em estudos médicos.

A resistência bacteriana ocorre quando bactérias sofrem mudanças e deixam de responder aos antibióticos. Com o tempo, infecções bacterianas simples se tornam cada vez mais difíceis de serem combatidas, podendo, eventualmente, levar a uma piora do quadro e até ao óbito. O uso excessivo e indiscriminado dos antibióticos é uma das causas para que as bactérias resistentes se multipliquem.

Desde 2010, a venda de antibióticos no Brasil é controlada com retenção de receita, de acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Porém, o número destes medicamentos vendidos no país continuou em crescimento.

Além de aumentar a taxa de mortalidade e interferir no tratamento de infecções simples, este cenário também irá dificultar outros procedimentos, como cirurgias e quimioterapia, podendo chegar até a restrições em viagens e migrações.


O que pode ser feito?

Segundo a pesquisa "Does This Patient Have Strep Throat?", conduzida pelo epidemiologista norte-americano Mark H. Ebell, oito em cada dez infecções de garganta são causadas por vírus e, portanto, não devem ser combatidas com o uso antibióticos. Por isso, o diagnóstico correto por parte dos médicos e a indicação dos medicamentos específicos têm um papel fundamental.

Nos casos de infecções virais de garganta, o tratamento se baseia na utilização de medicamentos para combater diretamente os sintomas. O flurbiprofeno, por exemplo, é um anti-inflamatório não esteroidal com ação local, que pode ser, inclusive, ministrado como complemento no caso de infecções de garganta bacterianas.

"Além do diagnóstico correto, é necessário conscientizar a população sobre os riscos de utilizar antibióticos em excesso. Há pacientes que demandam que os médicos receitem estes medicamentos ou ficam descontentes com a consulta se não saem do consultório com uma receita deste tipo. E, muitas vezes, esta atitude do médico, em indicar um anti-inflamatório, por exemplo, é a mais acertada", explica o membro do GRIP Dr. Antônio Carlos Pignatari, CRM 28657 SP.

Um dos signatários que fazem parte do GRIP é o Grupo RB Brasil, multinacional de bens de consumo em saúde, higiene e nutrição através de sua divisão RB Health & Nutrition Comercial.

O Grupo RB está comprometido em contribuir para a conscientização desta realidade e investe no combate a este problema a partir de iniciativas que buscam implementar práticas para reverter essa situação. Por isso, desenvolveu materiais para serem entregues em filiais da Cruz Vermelha alertando para as consequências do uso indiscriminado de antibióticos. "Fizemos um treinamento com voluntários da Cruz Vermelha para torná-los multiplicadores de conhecimento, transmitindo o que aprenderam a outros voluntários e pessoas atendidas nestas filiais da instituição", completa Daniel Torres, General Manager da RB Health & Nutrition Comercial.

Em complemento a esta ação, entre outubro e novembro deste ano, a RB Health & Nutrition Comercial doará à Cruz Vermelha mais de 1,2 milhão de caixas de Strepsils, medicamento que possui como principal ativo o flurbiprofeno, que promove ação local e rápida para o alívio da dor de garganta. Os medicamentos serão distribuídos para filiais da instituição nos estados de Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, além do Distrito Federal.

O Presidente Nacional da Cruz Vermelha Brasileira, Julio Cals, ressaltou a importância da ação no país e, segundo ele, a instituição está pronta para mais uma ajuda humanitária. "Sabemos da necessidade de levar a conscientização à população, então além de promovermos a campanha de doação de Strepsils, a Cruz Vermelha Brasileira irá promover ações de educação e saúde para que, de fato, as pessoas entendam a importância do uso correto dos antibióticos. Junto à RB Helth & Nutrition Comercial, a instituição cumpre assim, sem medir esforços, a sua missão de cuidar de pessoas", destaca Julio Cals.

 


Grupo RB


Não é só contra a Covid-19: idosos precisam de outras vacinas

Laboratório Hermes Pardini faz alerta para a atualização do calendário de vacinação da terceira idade


A ansiedade é grande em todo o mundo pela produção das vacinas contra a Covid-19. Todos aguardam aquela que pode devolver a vida normal. Acontece que enquanto ela não fica pronta, é preciso lembrar das que estão à disposição das pessoas e acabaram esquecidas por conta do coronavírus. Principalmente as indicadas aos idosos, que se viram no centro das atenções desde que a pandemia começou.

“Vejo um grande problema em focar a atenção apenas a uma vacina que está em desenvolvimento e deixar de lado a evidência de que há outros agentes passíveis de prevenção por vacinas que podem infelizmente levar à morte”, explica a Dra. Melissa Palmieri, coordenadora médica do Hermes Pardini. O laboratório alerta sobre a queda de 20% da vacinação entre o público adulto e idoso nas unidades do grupo, desde março, em comparação ao mesmo período de 2019.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os idosos representam hoje 14,3% da população e na próxima década eles devem superar o número de crianças e jovens de 0 a 14 anos. “Com o envelhecimento da população, é de extrema importância pensar em ações para garantir saúde e qualidade de vida. As vacinas são importantes ferramentas para isso”, acrescenta a Dra. Melissa.

Abaixo, a especialista do Pardini destaca vacinas disponíveis no serviço privado voltadas para esse público:

dTpa-Reforço: prevenção contra difteria, tétano e coqueluche (tipo acelular). O adulto deve minimamente estar em dia com os reforços de 10 em 10 anos e os idosos são inseridos nesse contexto.

Herpes-Zóster: proteção contra a reativação do vírus da varicela (causador da catapora na infância). A vacina diminui as chances de novos episódios de Herpes-Zóster, bem como previne a neuralgia pós-herpética que pode incapacitar a vida do acometido pela doença. Está licenciada em dose única a partir de 50 anos.

Vacina Pneumocócica 13 conjugada: recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações, em dose única, a todos os maiores de 50 anos. Possui nova tecnologia para gerar células de defesa de memória protegendo das infecções por Pneumococos, bactérias que causam doenças graves como meningites e pneumonias.

Vacina Pneumocócica 23 polissacarídica: recomendada seis meses após a Pneumocócica 13 para ampliar a produção de anticorpos contra os pneumococos.

Dra. Melissa adverte que, com a flexibilização do isolamento social, e a retomada do contato com os idosos, é imprescindível cuidar da saúde deles. “O idoso tende a ter a imunidade mais baixa e uma resposta de defesa mais deficiente para algumas doenças. Por isso não podemos nos descuidar do calendário de vacinação. Hoje em dia existe atendimento em domicílio, drive thru, além de processos rigorosos de segurança em postos, clínicas e laboratórios. Então a Covid-19 não pode mais ser fator para afastá-los da prevenção”, conclui a médica do Pardini.

 


Grupo Pardini 


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