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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Saiba como o laser, e a radiofrequência, podem trata a Flacidez vaginal

A flacidez vaginal é nada mais do que o processo natural do tempo. Assim como rosto, braços, pescoço, a região íntima também sofre com os efeitos do envelhecimento. A boa notícia? Há tratamento.

A pele é o maior órgão do corpo e, assim como todos os outros, sofre com o envelhecimento. As áreas mais expostas, como o rosto, deixam os sinais mais evidentes, porém as áreas cobertas, como a vulva, também apresentam os efeitos do tempo. O principal deles? A flacidez.

Não é somente a pele que fica flácida, mas também os chamados tecidos de sustentação. E isso, exatamente como no rosto, braços, pescoço, acontece também na região íntima. É o que chamamos flacidez vaginal.

À medida que as mulheres chegam mais próximo da menopausa, ocorre uma queda hormonal significativa. Com essa baixa de hormônios, esse tecido da pelve que mantém os órgãos pélvicos firmes e suspensos, perde fibras de colágeno, levando à flacidez.

Mas não podemos culpar somente o tempo pela flacidez vaginal. Outro fator muito importante é a falta de exercícios focados na musculatura pélvica. Para não ter coxas, abdome e até o famoso “tchauzinho” flácidos, você precisa fazer exercícios, certo? Com a estrutura de sustentação da região íntima funciona da mesma maneira.

A gravidez também é outro fator que pode contribuir para a flacidez vaginal, pelo parto, mas também pelo trauma ocasionado pelo peso do útero com o bebê. Sim! Mesmo com uma cesárea, só a gestação já pode ser um fator de risco.

Por fim, temos o tabagismo como um velho amigo do envelhecimento precoce, mas não custa lembrar dele.

Vale lembrar que o problema da flacidez vaginal não é necessariamente estético, mas o déficit na qualidade de vida que ela traz, por diminuição na saúde sexual. A Organização Mundial da Saúde já estabeleceu que a saúde sexual faz parte da saúde integral do indivíduo. Com essa flacidez, algumas mulheres acreditam que não são capazes de sentir prazer durante a relação ou têm esse prazer reduzido.

Mas temos uma boa notícia. Graças ao avanço da tecnologia, é possível usar alguns aparelhos para tratar esses casos, como laser e radiofrequência. Eles emitem ondas eletromagnéticas que, como consequência, elevam a produção de colágeno, melhorando a flacidez vaginal. É um tratamento rápido, indolor, sem necessidade de repouso e com respostas rápidas. Com poucas sessões, já é possível restabelecer a qualidade de vida perdida.

 

Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...).  Mais informações podem ser obtidas pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

 

Smilink esclarece os dez mitos e verdades sobre a saúde bucal

Marca de alinhadores transparentes tira as principais dúvidas dos pacientes 


Que os dentes brancos e alinhados são o sonho de consumo de todo mundo, isso não é segredo pra ninguém, mas até aonde ir para conquistar o tão sonhado sorriso perfeito? Na busca por dentes bonitos e saudáveis, muitas pessoas acabam cometendo alguns erros que podem prejudicar ao invés de ajudar.

O primeiro passo para começar a cuidar da saúde bucal é procurar um profissional da área, só ele pode te ajudar e te direcionar. Visando esclarecer dúvidas sobre o tema a Dra Patrícia Resende (CROPR: 20537), da SMILINK, listou alguns mitos e verdades sobre o tema: 



1- A troca de escova deve ser frequente? 


Recomenda-se a troca de escova de dentes a cada 3 meses, por serem meios de acumulação de germes, fungos e bactérias. Indicamos também uma boa higienização das cerdas após cada escovação. Além disso, após passar por um processo gripal, também recomendamos a troca.


2- Os dentes devem ser escovados logo após o término das refeições? 


Após as refeições devemos aguardar no mínimo 30 minutos para escovar os dentes pois é o tempo mínimo ideal para neutralizar o PH (ácido) de todos os alimentos e bebidas que você ingeriu. Se escovamos os dentes ainda com este PH ácido a chance de proliferação de bactérias aumenta, o que contribui para surgimento de cárie. Uma outra opção, caso o paciente não queira esperar 30 minutos, é fazer o bochecho com enxaguante a base de flúor antes da escovação (desta forma neutralizando o PH bucal para depois escovar). 



3- Uma boa escovação precisa ser demorada? 


O tempo médio de escovação é de 6 a 10 minutos, mas uma boa escovação precisa ser eficiente e não necessariamente demorada. O uso do fio dental auxilia muito nessa remoção da placa, que é a principal função da escovação. 



4- Muito café escurece os dentes? 


Pigmentos marrons e roxos são famosos por escurecerem o esmalte do dente, mas não são os únicos responsáveis pelo escurecimento. Chamamos de manchas extrínsecas, que são facilmente removidas com uma profilaxia. O recomendado é não deixar o pigmento do café (ou qualquer outro alimento escuro) por muito tempo em contato com o dente fazendo bochechos em seguida. 



5- Cigarro faz mal para os dentes? 


O cigarro faz mal para os dentes, mas especialmente para a saúde bucal de uma maneira geral, além dos riscos mais graves de câncer bucal o agravante maior do tabaco é a doença periodontal. Existem estudos que confirmam que o uso frequente do cigarro afeta os sentidos do paladar, olfato e dificulta a cicatrização após a extração. 



6- Enxaguantes bucais podem substituir a escovação? 


Não. O enxaguante bucal é um complemento da remoção mecânica da placa bacteriana (que é a escovação), ele é responsável pela remoção química da mesma e também para manter o ph da saliva neutro por mais tempo. Além disso, é uma maneira de complementar a aplicação tópica de flúor. 



7- A marca da pasta de dente interfere no resultado da escovação? 


A marca não, mas os componentes do creme dental sim. O ideal para pacientes adultos é que optem por cremes dentais (e não gel dental) com 1.500 ppm de flúor no mínimo. 



8- É necessário usar fio dental todos os dias? 


Sim! Todos os dias em todas as escovações, pois ele consegue alcançar onde a escova não alcança, (na região interproximal entre os dentes) sendo uma etapa essencial no processo de higiene bucal. 



9- Excesso de escovação prejudica a dentição? 


O excesso de escovação (sendo feita de maneira correta) não prejudica, o que pode ser prejudicial é a força aplicada na escovação. Se for de forma excessiva essa força pode causar alguns dados para gengiva e dentes, como por exemplo as lesões de abfração (atrito na camada mais superficial do dente de forma contínua e excessiva). Nestes casos quando o paciente aplica muita força para escovar, recomendo ele trocar a mão que costuma usar para escovar, diminuindo assim esse impacto aos dentes. 



10- Chicletes sem açúcar evitam o aparecimento de cárie? 


Por mais que pareça contraditório, sim. Ao mastigar chicletes sem açúcar na composição, a produção de saliva aumenta (o que é um fator de limpeza para a proteção natural para os dentes). Mas vale ressaltar que o que realmente previne o aparecimento de cárie é uma boa higienização dentária. 



11- Não é necessário ir todo ano ao dentista? 


É essencial passar por uma consulta com dentista, pelo menos, a cada 6 meses, para saber como está sua saúde bucal. A prevenção contra doenças periodontais é sempre o melhor tratamento. 



12- Aparelho fixo convencional x Alinhador transparente 


O alinhador transparente é esteticamente mais discreto, além de ser confortável e prático na hora das refeições e higienização dos dentes, já que é possível - e deve ser- removido nesses momentos. O preço do alinhador transparente pode parecer mais alto , mas se for colocar no papel as manutenções do aparelho convencional e a duração de tratamento de cada um, no final o alinhador é, em média, 30% mais econômico.



 

www.smilink.com.br


Coronavírus: Compartilhar escova de dente pode comprometer a sua saúde bucal


Dividir esse acessório pode levar a uma troca de fluídos e microrganismos entre os usuários, colocando-os sob maior risco de infecção
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Todo mundo já compartilhou a escova pelo menos uma vez. Em nosso convívio diário é muito natural, com um gesto de carinho emprestamos um sapato, uma toalha, uma roupa, é aquela coisa de intimidade. Agora com a escova de dente não devemos fazer. Por que a função da escova é remover a placa bacteriana da boca, e quando você empresta sua escova de dente para outra pessoa, está promovendo uma infecção cruzada, portando uma bactéria de uma para a outra, e às vezes, por exemplo, uma pessoa pode ter uma gengivite, ou uma periodontite, aonde há um crescimento de determinadas bactérias que se transportada para outra boca e encontra um meio legal, pode desenvolver e crescer lá também. Entre adultos fazem menos mal do que em crianças.

Segundo a cirurgiã dentista Dra Daniela Yano, quando realmente não tem outra opção e precisa escovar os dentes, essa escova precisa ser bem higienizada, de preferência com água quente ou com o uso de algum anti séptico bucal que indicado apenas para os adultos.

Já entre adultos e crianças não pode nunca compartilhar a escova, porque a bactéria que vive na boca de um adulto é muito diferente da bactéria que vive na boca de uma criança, "Então se por carinho, pensar em usar sua escova no seu filho, você está levando bactéria da fase adulta para a fase infantil, isso pode prejudicar a boca do seu filho." Explica a Dra Daniela Yano cirurgiã dentista da clínica Sorriso Santana. É importante saber que para não formação da carie, a desorganização da placa bacteriana já é suficiente, e quando escovamos desorganizamos ela, então na falta de uma escova de dente na mão, pode ser utilizado uma gaze ou uma fralda de pano enrolada no dedo com creme dental ou um antisséptico bucal para desorganiza essa placa, mas a dentista alerta que esse processo não ser feito todos os dias, apenas em situações que não há outra opção para fazer a higiene bucal diária.



 


Daniela Yano - Responsável Técnica, Graduada em Odontologia pela UNESP, Pós Graduada em Ortodontia pela NEO, Pós Graduada em Ortopedia Funcional dos Maxilares pela CETAO, Pós Graduada em Cirurgia Oral-Menor pela APCD, Pós Graduada em Estética Dental /Planejamento e Comunicação Interdisciplinar/ Fotografia Odontológica Digital- DSD (Digital Smile Design), Pós Graduada em Human Body Total Care (HBTC)- Regulador de Função Aragão, Pós Graduada em Ortodontia pela UNICSUL.


Pacientes diagnosticados com câncer precisam dar continuidade no tratamento

Dr. Marcos Dall’Oglio, urologista, reforça que apesar de eletiva, a cirurgia oncológica é de suma importância para o paciente


Em 2018, no Brasil, aconteceram 7,1 milhões de cirurgias eletivas segundo dados dos Sistemas Público e Privados de Saúde do país. Se dividirmos por dia, cerca de 19,5 mil procedimentos cirúrgicos foram realizados. Mas, o mesmo não vem acontecendo em 2020, pois entre março e junho, quatro primeiros meses da pandemia do novo coronavírus, o Brasil deixou de realizar cerca de 388 mil cirurgias eletivas no SUS, queda de 61%, segundo o Ministério da Saúde.

"As cirurgias eletivas foram suspensas devido à facilidade na transmissão do vírus e, também, porque, pacientes que estavam apresentando síndromes respiratórias agudas e desenvolvendo quadros graves da doença ocuparam a maioria dos leitos dos hospitais públicos e privados. Porém, nós, médicos, estamos muito preocupados com aqueles que estavam com cirurgias marcadas e não realizaram, por diversos motivos, como avanço da doença e, também, aumento incontrolável da demanda", explica Dr. Marcos Dall'Oglio, Urologista e Professor Livre-Docente da Faculdade de Medicina da USP.

Além da vivência prática, operando em hospitais públicos e privados, muito da preocupação se dá por conta de um artigo publicado no "The Journal of Urology", revista científica da "American Urological Association", que abordou os fatores que cercam o atraso da detecção e do tratamento dos cânceres urológicos e, um deles é a realização do procedimento cirúrgico que é de suma importância para vencer a doença.

Mas, o tratamento vai muito além da cirurgia. Mesmo que o paciente não consiga realizar o procedimento, aquele que foi diagnosticado com câncer deve continuar o tratamento, como, por exemplo, a radioterapia e a quimioterapia. "Sabemos que a quimioterapia e a radioterapia tem efeitos adversos, proporcionando ao paciente maior exposição, além de diminuir a imunidade frente ao coronavírus, mas é necessário a continuação para a doença não avançar", explica o urologista.

Apesar de os procedimentos estarem voltando, o Dr. Marcos Dall’Oglio está preocupado com o futuro, pois sabe que o número de pacientes com câncer deve ter aumentado. E, o urologista tem razão, já que segundo estimativas das Sociedades Brasileiras de Patologia e de Cirurgia Oncológica, mais de 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados. Além disso, outro fator que preocupa é de uma nova onda de coronavírus, o que pode prejudicar o andamento dos tratamentos e parar, novamente, as cirurgias eletivas.

"Estamos tomando todos os cuidados necessários, mas não queremos, em hipótese alguma, parar de atender nossos pacientes e deixa-los esperando. Infelizmente, o câncer não espera e a situação pode ficar ainda mais grave para o cenário da saúde brasileira", finaliza Dall’Oglio

 



Dr. Marcos Dall'Oglio  - Possui graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1993) e doutorado em Medicina (Urologia) pela Universidade Federal de São Paulo (2000). Professor Livre-Docente da Faculdade de Medicina da USP desde 2008. Tem certificação para atuar em cirurgia robótica (Urologia) pela Intuitive Da Vinci Surgical System Training. Atuou como Diretor Médico Oncocirúrgico e Chefe do Setor de Uro-Oncologia do Instituto de Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e como Chefe do Setor de Uro-Oncologia da Divisão de Clínica Urológica do Hospital das Clínicas (HCFMUSP). Professor Associado da Faculdade de Medicina da USP desde 2012. Atua em Cirurgia Robótica Urológica, com linhas de pesquisa principalmente nos seguintes temas: fatores prognósticos do carcinoma de células renais, câncer de bexiga, de próstata e testículo, neoplasias malignas do trato genitourinário, técnicas cirúrgicas em urooncologia.


Cinco exercícios para melhorar as dores nas costas

Além de flexibilidade e relaxamento, exercícios simples podem prevenir e aliviar dores nas costas


Maior reclamação dos trabalhadores em home office, as dores nas costas representam um incômodo constante, que pode se agravar ao longo do tempo. As causas são inúmeras, e uma delas é a ergonomia durante o período de trabalho e sedentarismo, principalmente neste período em que muitas pessoas pararam de se exercitar.

Como este cenário de trabalho remoto ainda não tem data para acabar, é preciso se cuidar, mesmo em casa. "Melhorar o local de trabalho é fundamental. Para completar, é preciso também preparar o nosso corpo para mudanças de ambiente e rotina. Uma dessas atitudes é começar ou voltar a se exercitar", explica Wilmar Villas dos Santos, professor de Educação Física e Aulas Coletivas da Cia Athletica Unidade Kansas.

Qualquer pessoa pode inserir pequenos exercícios para amenizar e até prevenir dores. "Todos os exercícios devem vir acompanhados de uma respiração profunda, lenta e consciente e um aquecimento antes de começar", acrescenta Villas dos Santos.

Veja cinco exercícios simples para incluir na rotina: 



Mobilidade do pescoço/ região cervical

O objetivo desse exercício é alongar e relaxar a região cervical, pescoço, incluindo o músculo trapézio.

A ideia é movimentar lenta e lateralmente a cabeça em direção ao ombro, alternando o lado. O mesmo deve ser feito para frente, encostando o queixo no peito, e em seguida, olhe levemente para cima, sem exagerar no arco da região cervical. Por último, a rotação do pescoço consiste em levar o queixo em direção ao ombro (como se fosse um sinal de "não"). 



Movimento do gato

Para dar mais mobilidade para o tórax, esse exercício maximiza a mobilidade de toda a coluna vertebral, melhorando e/ou preparando para atividades como se sentar e se levantar, muito comum para quem trabalha muito tempo na frente do computador.

Em uma posição de quatro apoios, com mãos e joelhos no chão, é preciso que os punhos, cotovelos e ombros estejam alinhados. Os joelhos devem ficar alinhados com o quadril. A ideia é flexionar e estender a coluna vertebral, juntamente com o trabalho de respiração, expirando ao olhar para o umbigo, enquanto o movimenta em direção às costas. 



Prancha com extensão alternada do quadril

Imprescindível para o fortalecimento da nossa lombar, o exercício visa a evitar lesões, dores musculares e desconfortos pelas atividades do dia a dia. Com a região fortalecida, há significativa melhora dos movimentos e posturas, evitando problemas mais graves no futuro.

Na posição de prancha, com o corpo elevado, alinhado e apenas os antebraços apoiados, os cotovelos devem estar alinhados com os ombros, palma da mão e pés apoiados no chão. Fique nesta posição por 30 segundos. 



Alongamento para a região do quadril

Dar mais mobilidade para o quadril é importante também para minimizar incômodos pelo longo período sentado. Quanto mais mobilidade e consciência corporal dessa região, prevenimos dores nas costas, na região lombar e no quadril.

Com um dos joelhos no chão, o pé da outra perna deve avançar à frente, o mais distante possível, projetando o quadril para a frente e para baixo, até sentir a coxa e o quadril alongar. "É importante lembrar que devemos respeitar nossas limitações. Nossa ideia aqui é relaxar e preparar o corpo, e não causar lesões", acrescenta o preparador físico. 



Sentar sobre os calcanhares

Esse exercício promove alongamento das costas e muita calma ao corpo. Relaxa todo o tronco (costas, peitoral, abdômen), ombros, coxas e pernas.

Ficar de joelhos no chão, levemente afastados e encostar os glúteos sobre os calcanhares e aproximando o tronco do chão, mantendo os braços estendidos e relaxados à frente.




Companhia Athletica

www.ciaathletica.com.br


4 doenças gastrointestinais relacionadas a saúde emocional


Problemas no intestino e estômago podem estar ligadas às questões emocionais


A saúde gastrointestinal pode ser prejudicada por diversos motivos, seja pela ingestão de alimentos contaminados ou por intolerâncias alimentares. Contudo, outro fator também pode ser responsável por problemas gastrointestinais: o emocional. O estresse excessivo é uma das causas de doenças gastrointestinais. 

O cérebro e o sistema gastrointestinal estão fortemente ligados. Um intestino ou estômago desregulado pode enviar sinais para o cérebro, assim como, o cérebro pode enviar sinais para eles. Dessa forma, é comum que situações de estresse e ansiedade podem desencadear doenças gastrointestinais. 

 

Segundo o médico Bruno Sander, cirurgião endoscópico e especialista em gastroenterologia e diretor do hospital dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte,, o nível de estresse emocional elevado pode ocasionar em uma maior vulnerabilidade à doenças e problemas de saúde, já que as defesas imunológicas diminuem”. Segundo o especialista, a imunidade intestinal é uma das principais afetadas, podendo gerar distúrbios no Sistema Trato Gastrointestinal. 

 

Conheça algumas doenças causadas pelo estresse:

- Gastrite:

Em meio ao estresse, é comum que as pessoas percam o apetite e fiquem durante muitas horas sem comer, o que pode inflamar a mucosa interna do intestino e consequentemente, desenvolver a gastrite. 

- Úlcera:

Diretamente ligada com a gastrite, o paciente que fica por um longo tempo sem se alimentar pode ocasionar uma úlcera. Isso ocorre porque quando a gastrite não é tratada adequadamente pode haver o desenvolvimento da úlcera.

- Refluxo Gastroesofágico: 

O estresse acaba causando uma maior quantidade de secreção ácida no estômago, agravando situações de refluxo. 

- Síndrome do intestino irritável:

Sander acrescenta que estudos mostram que a síndrome do intestino irritável está ligada ao estresse, depressão e ansiedade de maneira direta. “O emocional do paciente influencia na liberação de hormônios e nos movimentos do tubo digestivo, gerando desconforto e dores na região”, conta.

 

Prevenção


Por isso, é essencial que o paciente entenda que para evitar problemas no sistema digestivo ele precisa evitar hábitos ruins, como o sedentarismo, poucas horas de sono e má alimentação. “Esses hábitos interferem nos hormônios e na liberação de secreções próprias na parede intestinal, o que pode causar a famigerada gastrite”, explica. Por fim, o especialista afirma a necessidade de se manter uma rotina saudável e ter o devido acompanhamento médico, sempre realizando exames rotineiros.

 

 


Fonte: Bruno Sander - médico cirurgião endoscopista, especialista em gastroenterologia e nutrologia. É diretor clínico do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte (RQE: 14270/32354/41292).

 

Salto alto provoca varizes e problemas de circulação?


 
Entenda!


Querido entre as mulheres tanto para trabalhar como passear, frequentemente o sapato de salto é alvo de questões sobre seus possíveis malefícios. Afinal, o salto alto provoca varizes e afeta a circulação ou não
Muitas mulheres têm essa dúvida, principalmente porque é comum chegarem em casa com as pernas inchadas e doloridas após muitas horas usando saltos altos. Como existem mitos e verdades sobre esse assunto, elaboramos esta pauta para esclarecer de uma vez por todas a relação entre o salto e as varizes. Acompanhe abaixo!

 

 

- O salto alto provoca varizes?

 

Em primeiro lugar, é preciso saber que as varizes são sinais de uma condição clínica chamada Doença Venosa Crônica, cuja causa ainda é desconhecida. Trata-se de uma disfunção da circulação que prejudica o retorno venoso, causando o inchaço e a inflamação das pernas.


Embora não seja possível determinar a causa da doença, são conhecidos alguns fatores de risco, como histórico familiar, gestação, obesidade, sedentarismo e hábitos ocupacionais (trabalhar em pé ou sentado por muitas horas).


Esse é o caso do uso frequente do salto alto, especialmente dos mais altos, pois ele dificulta o movimento adequado da panturrilha, podendo causar inchaço nas pernas mesmo em quem não tem varizes ou tendência a desenvolvê-las.


Isso acontece porque a contração dos músculos da panturrilha é fundamental para impulsionar o sangue das pernas contra a gravidade, de volta ao coração.

 

 

- Quais medidas tomar para aliviar os sintomas?

 

É importante ficar claro que evitar o uso de salto alto não impedirá o aparecimento das varizes, uma vez que elas estão associadas a outras causas e não há como preveni-las. No entanto, essa medida serve para retardar o seu aparecimento ou aliviar os sintomas e o progresso da doença.
Além dos cuidados com a escolha do salto, outras medidas são indicadas com esse propósito. Confira!

 

EVITAR SALTO ALTO

 

Como já explicamos, o salto alto interfere na forma de caminhar, limitando o movimento da articulação do tornozelo e afetando a contração muscular das panturrilhas. Por isso, seu uso prolongado é prejudicial a qualquer pessoa, especialmente quando há tendência ou presença de varizes.

 

 

FAZER CAMINHADAS

 

Os exercícios físicos, de maneira geral, ativam os músculos e ajudam a manter o sangue circulando, aliviando dores e inchaço. Além de praticá-los regularmente, é interessante flexionar os tornozelos e caminhar por cerca de dois a três minutos a cada meia hora ao longo do período de trabalho.

 

 

ELEVAR AS PERNAS

 

Outra medida paliativa é o hábito de elevar as pernas e os pés uma ou duas vezes por dia, facilitando o retorno venoso e reduzindo o edema.

 

USAR MEIAS ELÁSTICAS

 

As meias de compressão otimizam o fluxo venoso e consequentemente ajudam na redução do inchaço e da inflamação. Seu uso é recomendado no dia a dia, especialmente para quem passa muitas horas sem se movimentar, em pé ou sentado.
Como mostramos, mais importante que saber se o salto alto provoca varizes é entender que elas são a manifestação de uma doença que não pode ser evitada. Sendo assim, é importante passar por uma consulta antes de calçar um par de saltos. Apenas um médico de varizes poderá avaliar se o uso desse tipo de sapato é recomendado ou não em cada caso.

 

Fonte para entrevista: Dr. Eduardo Toledo de Aguiar Prof. Livre Docente de Cirurgia Vascular FMUSP. Diretor da Spaço Vascular, realiza tratamento para varizes com espuma desde 2004. Mais de 20.000 consultas, 7000 Eco-dopplers e mais  7.000 pacientes tratados tanto na clínica privada como em ações humanitárias no Brasil e na Nicarágua.

Sociedade Bras. Diabetes explica como escolher o melhor tipo de adoçante, de acordo com cada necessidade

Utilizado para substituição do açúcar, os adoçantes apresentam muitas diferenças entre si – o que, por vezes, torna escolha difícil por parte do consumidor. Para ajudá-los a fazer as melhores opções, em face de suas preferências e condições de saúde, a Sociedade Brasileira de Diabetes explica as variações do produto e quais características deve-se observar no momento da compra.

Os edulcorantes, comumente chamados de adoçantes, podem ser divididos em nutritivos ou calóricos, caso dos “polióis”, como os xilitol e o eritritol, que oferecem calorias ao serem ingeridos.

Os adoçantes também podem ser não nutritivos ou não calóricos, quando fornecem quantidades insignificantes de calorias, na medida necessária para tornar o sabor doce. É o caso do aspartame, sacarina, ciclamato, sucralose, aspartame, acessulfame de potássio, estévia, neotame e taumatina, entre outros, tipos que podem ser artificiais ou naturais.

Os edulcorantes são pelo menos de 30 vezes mais doces em comparação ao açúcar de mesa, mas o poder adoçante varia bastante. Alguns adoçantes artificiais não nutritivos ou não calóricos, por exemplo, têm um poder adoçante cerca de 200 vezes maior que o açúcar. Vale lembrar que alguns produtos adoçantes vendidos no mercado são combinações de diferentes tipos de edulcorantes, podendo alterar esse potencial de adoçar as preparações.


Mas, afinal, existe algum tipo mais indicado para os pacientes com diabetes?

A Dra. Daniela Lopes Gomes, membro do departamento de nutrição da SBD, comenta que a escolha depende da rotina e contexto alimentar da pessoa, além disso, as quantidades devem ser respeitadas de acordo com o peso corporal.

“No caso de pessoas com diabetes, que precisam perder peso, o uso dos adoçantes não calóricos pode ser uma estratégia interessante para ajudar no emagrecimento, mas quando a ingestão de calorias não é compensada”, comenta a especialista.

Daniela afirma ainda que “no caso de pessoas com diabetes tipo 1, o uso de polióis pode precisar ser coberto com insulina dependendo da quantidade utilizada. É importante fazer a monitorização da glicemia para identificar a necessidade de ajustes de acordo com a resposta individual”, completa.


Adoçantes x Açúcar

Os adoçantes não são essenciais ao tratamento do diabetes, mas podem ajudar no convívio social e dar maior liberdade para escolhas alimentares dentro do plano alimentar. É importante reduzir o consumo de sacarose (açúcar de mesa), mas não deve ser sinônimo de um aumento expressivo no uso de adoçantes artificiais.

A Dra. Daniela ressalta a importância de apreciar o sabor natural dos alimentos, “É muito importante adaptar o paladar ao sabor natural dos alimentos, preferindo alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, leite, ovos, carnes, etc, que devem ser prioridade para toda a população, não apenas para aqueles que tem diabetes”, finaliza.


O SUS de todos nós

Há 30 anos, em 19 de setembro de 1990, a Lei 8.080 instituiu oficialmente o Sistema Único de Saúde (SUS). Sim, podemos e devemos comemorar. A despeito de fragilidades inúmeras, trata-se da mais inclusiva rede pública de assistência do planeta.

O SUS é exemplo de universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis, com integralidade e equidade. Uma conquista obtida por trabalho coletivo. À época, toda a sociedade empunhava essa bandeira, visto que, a saúde era bem discriminatória no Brasil.

Médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública tiveram papel marcante no processo: amadureceram conceitos, ideias, sugestões de encaminhamentos de políticas. O marco institucional, o florescer da semeadura teve como palco a 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986.

Antes do SUS, a responsabilidade pela saúde era do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, o Inamps, criado em 1977, órgão então atrelado ao Ministério da Previdência e Assistência Social. Somente tinham direito os trabalhadores formais. Quem não possuía carteira de trabalho assinada também sofria para acessar a saúde pública. Ou ia para a rede privada ou ficava na dependência de raros serviços municipais, estaduais, ou ainda da acolhida de santas casas e hospitais universitários.

Hoje, ao olhar por trás, fica evidente que progredimos demais em termos de inclusão social em saúde. O Brasil é um bom exemplo mundial de programa gratuito de vacinações e de transplantes de órgãos, assim como de distribuição universal de medicamentos para a aids, entre distintos pontos positivos.

Por outro lado, quem necessita do SUS no dia a dia também conhece bem suas pequenezas. Unidades de saúde e hospitais seguem sucateados, o acesso tem barreiras mil, faltam recursos humanos, problemas de gestão, corrupção e carência de recursos parecem perpétuos.

Um capítulo à parte, é a Covid-19 que deixou nua a insuficiência de leitos, de organização estrutural, de equipamentos básicos e insumos.

Como já destacado, médicos e profissionais de saúde foram protagonistas da luta pela criação de um sistema de saúde universal e integral no Brasil. Agora, todos nós, devemos cumprir mais um dever cívico. É hora de chamar uma reflexão coletiva: passadas três décadas, que SUS o Brasil deve viabilizar para de fato oferecer saúde de qualidade e acessível a todos os cidadãos? Como os cidadãos, todos, podemos nos envolver com esse processo em busca de assistência melhor?

Claro que todo o dia é momento de novo, de mudanças, de ajustes, de aperfeiçoamentos. Só não podemos deixar para amanhã o que é imperioso realizar já: a tarefa que nos impõem atitude é colaborar para que o Sistema Único de Saúde seja tão belo na prática quanto o é na teoria.

 


Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


Balanço Preços Abusivos

 Procon-SP notifica 284 estabelecimentos para verificar aumentos injustificados nos preços de alimentos



Equipes do Procon-SP notificaram até o dia 21 de setembro 284 estabelecimentos a apresentarem notas fiscais de compra e venda de itens da cesta básica na operação de enfrentamento ao aumento injustificado de preços. Empresas que praticarem preços abusivos responderão a processo administrativo.

A operação iniciou dia 14 de setembro em todo o Estado principalmente com foco nos itens: arroz (pacote de 5 kg), óleo de soja (embalagem de 900 ml) e carnes vermelhas (patinho, coxão mole, coxão duro e contrafilé). O objetivo é coibir abusos e garantir à população o acesso aos produtos da cesta básica.

Na capital, os maiores preços encontrados no arroz tipo 1 (pacote de 5 kg): R
27,90; no óleo de soja (900 ml): R 7,73; no patinho (kg): R 47,69; no coxão mole (kg): R 55,61; no coxão duro (Kg): R 53,11 e no contrafilé (Kg): R 64,99.

Agentes que atuam no interior já estiveram nas cidades de Americana, Araçatuba, Assis, Avaré, Bebedouro, Birigui, Botucatu, Buritama, Campinas, Capivari, Diadema, Getulina, Guaratinguetá, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itu, Jaú, Mirandópolis, Nova Odessa, Porto Feliz, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Santa Bárbara D’Oeste, Santa Cruz do Rio Pardo, Santa Fé do Sul, Santos, São Joaquim da Barra, São José do Rio Preto, São Manuel, Valinhos e Valparaíso. Os maiores preços foram: R
34,90 no arroz tipo 1 (pacote de 5 kg); R 8,59 no óleo de soja (900 ml). 



Como denunciar

O Procon-SP disponibiliza canais de atendimento à distância para receber denúncias, intermediar conflitos e orientar os consumidores: via internet (www.procon.sp.gov.br), aplicativo - disponível para Android e iOS - ou via redes sociais; para as denúncias, marque @proconsp, indicando o endereço ou site do estabelecimento.





Procon-SP

Aumento de ataques cibernéticos em 2020 alerta para deficiência em sistemas de prevenção e segurança digital

 Pixabay

Eduardo Negrão, autor do livro "Terrorismo Global", chama a atenção para a necessidade de medidas efetivas de empresas e governos no combate aos cibercriminosos.
 


A necessidade do afastamento social causada pela pandemia de Covid-19 fez com que o uso da internet aumentasse em mais de 40% no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Desde necessidades formais, como teleaulas, home office e reuniões de negócios por videoconferência, como o uso por puro lazer, com horas gastas em redes sociais, séries e lives,  o “boom” na internet proporciona uma efeito colateral muito indesejado: o aumento dos ataques de ciberpiratas e crimes cibernéticos.

Dados indicam que, apenas no primeiro semestre, foram registrados no Brasil mais de 2,6 bilhões de ataques cibernéticos, que vão desde a invasão a e-mails até a ameaça a grandes empresas. 

Divulgação

Segundo Eduardo Negrão, autor do livro “Terrorismo Global”, o Brasil é um alvo “fácil” para cibercriminosos devido ao atraso digital em relação aos países mais desenvolvidos. A falta de educação “digital” aliada à precariedade de muitos sistemas de proteção é uma combinação letal que atrai os olhos dos cibercriminosos.

Negrão dedica um capítulo exclusivo em seu livro para falar sobre terrorismo e espionagem digital. De acordo com o autor, um fator preponderante é a Engenharia Social existente na rede, visto que muitas pessoas expõem informações vitais que podem ser usadas em ataques.

“Um dos trabalhos mais bem executados por hackers é a garimpagem de dados. E as pessoas não se dão conta do quanto de informação sigilosa elas disponibilizam em telefones, redes sociais e até mesmo no ambiente corporativo”, diz Eduardo Negrão.

Assim, tão importante como investir em sistemas de segurança para evitar o ataque direto de ciberpiratas, as empresas precisam instruir seus funcionários a terem cuidado com sua “engenharia social” para uma segurança efetiva. Um funcionário, por exemplo, que comece a trabalhar em home office deve se precaver com o uso de sua rede local, trocando senhas, limitando o acesso e usando bons antivírus.

Outro ponto importante levantado por Eduardo Negrão é a necessidade de potencialização de órgãos federativos especializados em cibersegurança e ataques virtuais, tratando o assunto, como o próprio autor diz em seu livro, como terrorismo. No Brasil existe o Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos (SRCC) da Polícia Federal, porém ainda são poucos profissionais para cobrir uma gama imensa de infrações, desde pornografia infantil até fraudes bancárias.

“Precisamos de uma instituição como a britânica Nacional Crime Agency (NCA) concebida para combater única e exclusivamente crimes cibernéticos. Não dá para um agente confrontar hackers pela manhã e sair armado atrás de criminosos no período da tarde”, esclarece Eduardo Negrão.

Na visão do autor uma das grandes dificuldades do nosso país é que a busca por solução de problemas vem através da criação de leis ao invés do investimento em inteligência e especialização de serviços. Está em trâmite para aprovação a Lei Geral de Processamento de Dados (LGPD), que, de acordo com Negrão, é “a solução analógica brasileira” para um problema digital.

“Sempre que as autoridades se deparam com novos problemas ou dilemas complexos, se cria uma nova legislação, tentando resolver um problema social, econômico ou criminológico por decreto. Não funcionou no passado e nem funcionará no futuro”, conclui.


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