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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Ajuste das contas públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal



Importante marco regulatório da contabilidade pública brasileira, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000) completou 20 anos de vigência no início do mês de maio. Esse fato nos leva a refletir sobre sua importância histórica durante essas duas décadas, desde aquele Brasil da virada do século, com sua luta contra o desarranjo das contas públicas, à atual flexibilização da aplicação da Lei, diante do quadro de grave crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19.

A Lei foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, com a finalidade de substituir um prolongado desarranjo fiscal por um novo modelo de finanças públicas. Especialistas na área afirmam que, assim como a Lei nº 4.320/1964, a LRF representou um “ponto de inflexão” no desequilíbrio das finanças públicas no Brasil.

Durante o ato de sanção da LRF, Fernando Henrique Cardoso disse que a nova Lei representava uma "mudança de mentalidade, de práticas e de valores" e que ela era “um sinal de novos tempos". Mas, passados 20 anos do início da vigência da Lei, há quem diga que o Brasil ainda não conseguiu consolidar totalmente a importância da responsabilidade fiscal entre os gestores públicos.

Controvérsias à parte, o fato é que são vários e inegáveis os avanços trazidos pela LRF no sentido de disciplinar a gestão dos recursos e de limitar a ação dos gestores; de dar transparência à sociedade sobre os assuntos fiscais da administração pública, por meio da emissão de relatórios e da divulgação anual das contas; e de estimular o controle social do orçamento público em seus vários níveis.

A defesa dos cidadãos, inclusive, está na base do que poderíamos chamar de cultura da responsabilidade fiscal, que se caracteriza pela adoção de práticas, por parte da administração pública, que busquem a solidez, o equilíbrio e a sustentabilidade das contas públicas, com ações planejadas e transparentes e ampla publicidade dos atos ligados à arrecadação de receitas e à realização de despesas.

A LRF atribuiu novas funções à contabilidade pública, conferindo-lhe um caráter mais gerencial, com o controle orçamentário e financeiro. De modo geral, a contabilidade ganhou relevância com a LRF, e isso me faz lembrar das sábias palavras de um grande mestre, o saudoso professor Antônio Lopes de Sá, que disse certa vez: “Só não entende o valor da Contabilidade quem não possui cultura atualizada para compreender que é esta a ciência que pode ensejar modelos e comportamento da riqueza”.

Embora imperfeita – alguns artigos foram considerados inconstitucionais e outros, ignorados por gestores públicos –, a LRF trouxe válvulas de escape que permitiriam a sua flexibilização, em situações de calamidade pública e com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo abaixo de 1%. Diante do colapso econômico provocado pela imprevisível pandemia de Covid-19, essas válvulas foram acionadas e confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na situação atual, a flexibilização das regras impostas pela Lei, para a adoção de medidas urgentes de enfrentamento à calamidade na saúde pública, é uma atitude necessária e sensata.

Porém, no horizonte pós-pandemia, a responsabilidade fiscal será mais necessária do que nunca. A projeção da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) - considerando a forte queda do PIB, aliada ao aumento inevitável, ainda que temporário, do déficit nas contas públicas brasileiras, que pode chegar a 9% do PIB em 2020 - é que o endividamento público ultrapasse 90% do PIB.

Em meio às sérias batalhas que estamos hoje enfrentando para combater a tragédia humana provocada pela pandemia de Covid-19, proponho uma reflexão sobre uma fala do economista John Maynard Keynes, proferida em fevereiro de 1943, ao Parlamento britânico: “O futuro será o que escolhermos para fazê-lo. Se o abordamos com medo e timidez, teremos o que merecemos. Se marcharmos com confiança e vigor, os fatos responderão. Seria uma coisa monstruosa reservar toda nossa coragem e força de vontade para a Guerra e então, coroados com a vitória, abordarmos a Paz como um bando de derrotistas falidos.” (KEYNES, 1982, p. 260, tradução livre).





Zulmir Ivânio Breda - presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)



CENTRAL DE CONCILIAÇÃO DE SÃO PAULO PROMOVE ACORDOS POR WHATSAPP
 Mais de 100 soluções foram homologadas pelo aplicativo na última semana

A Central de Conciliação de São Paulo (Cecon-SP) está realizando audiências de conciliação em ações de danos morais e materiais contra a Caixa Econômica Federal (Caixa) por meio do aplicativo WhatsApp. Com o uso da tecnologia, a Cecon-SP promoveu mais de 100 acordos entre os dias 26 e 29 de maio.

A iniciativa é fruto de projeto desenvolvido em conjunto com o Gabinete da Conciliação do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), coordenado pelo desembargador federal Paulo Domingues, e com o Juizado Especial Federal de São Paulo (JEF-SP). Houve ainda o auxílio da Caixa para a organização da pauta.

Inicialmente, as partes foram contatadas para manifestarem o interesse em participar da audiência pelo Whatsapp. Em seguida, cada processo deu origem a um grupo composto pelas partes, seus advogados, o conciliador e o juiz coordenador. As negociações ocorreram por meio de troca de mensagens e videochamadas. Os servidores da Cecon-SP atuaram como conciliadores.

Segundo o juiz federal Bruno Takahashi, coordenador da Cecon-SP, o objetivo foi encontrar uma maneira de realizar audiências remotas sem ignorar as eventuais dificuldades de acesso das partes. “Por isso, buscamos um aplicativo que fosse amplamente difundido, o facilitou a aceitação do procedimento e refletiu no bom número de acordos”, explicou.

Entre terça e sexta-feira, foram realizadas 137 audiências, o que resultou em 106 acordos. Em consequência, foram pagos R$ 394,7 mil aos autores a título de danos morais e materiais.

Há burocracia que vem para o bem

Um regulamento fixo e quase inflexível, determinada rotina e hierarquia com linhas de autoridade e responsabilidade bem demarcadas são características marcantes de uma sociedade burocrática.

Estudos realizados pelo Banco Mundial em 2019, apontou que o Brasil é um dos países mais burocráticos do mundo, sobretudo nas questões relacionadas à abertura de novos negócios. Estamos em pé de igualdade com países como Paraguai, Argentina, Irã e Senegal.

Para alguns especialistas, a burocracia atrasa o crescimento econômico, dificulta a redução de pobreza e reduz o avanço científico. Por outro lado – e sempre há um outro lado – em alguns setores da sociedade a burocracia se faz condição necessária. Um exemplo prático deste aspecto está relacionado aos instrumentos de proteção ambiental.

O licenciamento ambiental, por exemplo, é um importantíssimo instrumento de exigência legal e que tem por finalidade o indispensável controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais.

Qualquer empreendimento ou atividade que se utiliza de recursos naturais ou que possa causar algum tipo de degradação ao meio ambiente está sujeito à esta lei. Portanto, para que esse serviço ou empreendimento possa se instalar e operar suas atividades, deve haver a autorização dos órgãos ambientais competentes por meio desse documento (licenciamento ambiental).

Não é tarefa simples a emissão de uma licença ambiental. É um processo demorado pois, há diversas etapas a serem cumpridas pelo empreendedor antes de poder funcionar. O documento deve trazer um diagnóstico ambiental preciso e completo que analisa impactos e suas medidas compensatórias no caso do descumprimento de um dos aspectos.

Talvez por isso muito empreendedores e líderes políticos denominem licenciamento ambiental como ato burocrático. De fato, o é. Porém, tem sua razão de ser: proteção dos nossos recursos naturais.
Este instrumento, traz uma segurança (legal) para a biodiversidade brasileira que é uma das mais importantes e complexas do mundo. Vale salientar que a fala do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles quando diz que se deve “ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas” é muito perigosa para o meio ambiente brasileiro pois, se por um lado simplificar normas pode ser positivo para o empreendedorismo, por outro, pode ser muito danoso ao meio ambiente.

As “mudanças” e “simplificações” das normas de proteção ambiental – não somente o licenciamento - devem ser transparentes e discutidas amplamente com a sociedade civil por meio de audiências públicas com o objetivo de garantir um meio ambiente ecologicamente equilibrado à todos os cidadão brasileiros, cujo direito está garantido no artigo 225 da Constituição Federal.




Rodrigo Silva - biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter
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Atenção ao uso seguro da água sanitária para a higienização no combate ao coronavírus



Além do álcool em gel, a água sanitária para a limpeza doméstica tem sido muito utilizada no combate ao coronavírus. Com a eficácia já comprovada, é um excelente germicida para desinfectar superfícies, como azulejos, maçanetas, pisos, cadeiras, embalagens, solas de sapatos e até mesmo frutas e verduras.

No entanto, a preocupação dos especialistas é com o uso incorreto da água sanitária, principalmente neste momento de pandemia. Existem recomendações importantes para o uso, como a diluição em água, atenção às superfícies onde é usada e não misturar com determinados produtos e até mesmo com receitas caseiras.

Juraci Silva, engenheiro químico e Especialista de Aplicação do negócio de Home Care da BASF, explica como usar corretamente a água sanitária e garantir a higienização dos objetos e superfícies. “As superfícies a serem desinfetadas devem estar isentas de poeira ou outras sujidades como gordura e substâncias impregnadas, sendo recomendado, primeiro, fazer a limpeza com água e sabão neutro na superfície que se deseja desinfectar. Depois desse processo, fazer a diluição da água sanitária em água pura de acordo com o recomendado na embalagem”.

A água pura é o único líquido do qual se deve fazer a mistura. Caso contrário, o uso com outros produtos pode prejudicar não só a superfície, como a saúde de quem manuseia. Algumas misturas são potencialmente perigosas:

- Vinagre e água sanitária: pode liberar cloro gasoso (CL2), um gás tóxico que pode causar problemas à pessoa que o inala.

- Desinfetantes com base de amoníaco e água sanitária: se transforma em tricloramina, resultando em sérias queimaduras na pele, com a possibilidade de asfixia se estiver em ambiente fechado.

- Álcool e água sanitária: forma o clorofórmio, uma substância prejudicial aos pulmões, rins, fígados, pele, olhos, sistema nervoso, além de causar enjoo.

Fazer a diluição da água sanitária em água pura, garante a eficiência do produto e  eficácia na higienização. A substância concentrada é bastante agressiva e pode danificar as superfícies a serem limpas.

O nível de diluição da água sanitária em água pura depende da superfície que se pretende desinfectar. O especialista esclarece que em pisos e azulejos é indicado usar a solução na concentração de 0,1% (50 ml de água sanitária a cada 1 litro de água pura), assim como para a higienização das solas de calçados. Nas outras superfícies da casa, diluir em 0,05% (25 ml de água sanitária para cada 1 litro de água pura). Já em verduras e legumes se usa 1 colher de sopa para cada 1 litro de água. “Sempre muita atenção para os respingos nesta preparação, pois podem causar queimaduras na pele e nos olhos. Neste caso, use luvas de borracha e óculos”, recomenda o especialista.

Juraci ainda lembra sobre os cuidados que se deve ter na utilização desse produto em determinadas superfícies e objetos, principalmente com os aparelhos eletrônicos. “A água sanitária pode causar danos irreversíveis em celulares e outros materiais, como corrosão e branqueamento. Nesse caso, a melhor opção para a higienização é o uso do álcool 70% em pequena quantidade com o uso de um pano para fazer a limpeza”.

Esses cuidados também se estendem para as roupas. Antes de usar qualquer produto, é importante verificar as recomendações indicadas na etiqueta de cada peça. Em tecidos de lã, seda, lycra e couro não se deve fazer a lavagem com adição de água sanitária e em outro tecido, dependendo da diluição, pode causar manchas em roupas coloridas.

Por último, ele comenta também sobre o uso do produto para higienização das mãos. “Não é recomendado desinfectar as mãos com água sanitária ela é bastante agressiva para a pele. No entanto, a recomendação é fazer a lavagem com água e sabão neutro ou álcool em gel 70%”, finaliza Juraci.


Dia da Imprensa: especialistas falam sobre o impacto das fake news



Nesse 1º de junho, o Dia da Imprensa passa por uma situação inimaginável: o combate contra a avalanche de fake news, por conta do novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Reforçando isso, é que em meio a pandemia o termo “desinfodemia” foi definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como "desinformação primordial sobre a doença Covid-19”.

A ONU, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ), divulgou uma pesquisa cujo principal tema foi a desinfodemia relacionada à origem e à disseminação do vírus: enquanto cientistas identificaram o primeiro caso da Covid-19 ligado a um mercado de animais na cidade chinesa de Wuhan, fake news inundaram as redes sociais, acusando as redes de telefonia celular 5G e até responsabilizando os fabricantes de armas químicas.

“O fator determinante para que as fakes news tenham se tornado um grave problema, causando estrondosos impactos, está na desinformação ou a falta de informação, principalmente dos públicos que mais precisam se proteger contra a doença”, diz Joeval Martins, professor de Empreendedorismo, Negociação e Marketing Digital da IBE Conveniada FGV.

Durante a pandemia, inúmeras são as falsas notícias sobre sintomas, diagnósticos, números de óbitos, estatísticas sobre a cura da doença, promessas de medicamentos e tratamentos sem embasamento técnico e médico, além de alternativas milagrosas, repercussão econômica causada pela pandemia, circulando em redes como Whatsapp, Facebook, Instagram e Youtube.

“Hoje, o risco é muito grande para quem obtêm e lê esses boatos, pois o nível de instrução da pessoa que recebe a informação pode acarretar em um gravíssimo problema. As falsas notícias podem custar vidas”, alerta o professor. Na tentativa de reverter isso, o Ministério da Saúde manifesta, em entrevistas coletivas, preocupação com o fenômeno de postagens que confundem e trazem pânico à população. 

O professor alerta que os impactos também podem refletir negativamente nas empresas ao produzir um conteúdo sem boas fontes, ao se posicionar ou ao compartilhar uma informação já pronta. “Essas atitudes podem ferir a reputação das empresas, mesmo que seja em algo que pareça muito pequeno, como um comentário nas redes sociais. O grande desafio é ter uma boa fonte e se certificar de conferir a informação antes de divulgá-la ao público, fornecedores ou clientes”, explica.

Com o advento das redes sociais, a situação se tornou tão grave, que a ONU considera as fake news sobre a doença “mais letais que qualquer outra desinformação”. Para o professor, a curva de evolução das redes sociais e do crescimento das fake news andam juntas, pois quanto mais pessoas consomem informações pelas mídias digitais, mais fake news são produzidas, comentadas e compartilhadas.

“Esse fator exponencial possui um cunho social muito importante, pois milhares de pessoas nunca tiveram voz. Elas consumiram a comunicação unidirecional, seja por televisão, rádio ou impresso. Elas não tinham meios de se expressar. Hoje, essas pessoas têm voz, mas muitas não sabem como fazer um bom uso desses novos recursos, ou seja, temos um outro problema”, ressalta Joeval.
Fontes confiáveis

No momento atual, de crise sanitária global causada por uma doença, é necessário ter muita cautela, comenta o professor. O especialista exemplifica, que para se certificar que uma informação é verdadeira, o primeiro passo é eleger o canal que traga o fato (não se basear apenas em comentários ou trechos), selecionando uma boa fonte jornalística (credibilidade).

“Muitas vezes, você pode estar ajudando a difundir mentiras pelas redes sociais, mesmo sem saber. Checar a fonte, a veracidade, observar o meio de comunicação de onde se está consumindo e compartilhando a informação, é cada vez mais essencial para evitar graves danos”, explica.

O Ministério da Saúde criou uma página especial para combater fake news sobre a Covid-19. É possível também checar a veracidade em outros sites, como e Boato.com, E-Farsas, Fato ou Fake, Agência Pública - Truco, Lupa, Aos Fatos, Fake Check e Comprova. No "Ministério da Saúde Responde!", a população pode enviar fatos duvidosos publicados nas mídias, para o WhatsApp (+55 61 9938-0031).


Veja o que diz a lei

No âmbito cível, a divulgação de fake news deve ser analisada pelo instituto da responsabilidade civil. Se comparado com a esfera criminal, o impacto é bem menor, pois é necessário que a falsa notícia seja direcionada a alguma pessoa física ou jurídica. Enquanto no âmbito criminal, a divulgação por si só, pode ser considerada como ilícito daquele que a divulgou, na esfera cível a divulgação falsa deve ser direcionada a alguém.

“O impacto da divulgação dessas notícias falsas, além do dano causado, muitas vezes irreparável, é um grande número de ações judiciais, pois cabe ao poder judiciário decidir se determinada fake news pode ser considerada como ato ilícito e, como tal, passível de indenização e em qual extensão”, explica o advogado e sócio do escritório Ferreira Pinto Cordeiro Santos e Maia, Luiz Felipe Lelis Costa.

Recém divulgada pela Agência Estado, a ausência de uma legislação específica que defina como crime a produção e o compartilhamento de fake news no cenário de pandemia do novo coronavírus e de ameaças à saúde coletiva, autoridades passaram a enquadrar casos à Lei de Contravenções Penais, de 1941, numa tentativa de coibir a disseminação de notícias falsas relacionadas à covid-19.

A lei estabelece pena de prisão de até seis meses para quem anunciar desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato que produza pânico. Mas segundo o texto da Agência, na prática, se aplicada, a punição é restrita à prestação de serviços comunitários ou multa.




Luiz Felipe Lelis Costa. Advogado e sócio do escritório Ferreira Pinto Cordeiro Santos e Maia

Joeval Martins -  professor de Empreendedorismo, Negociação e Marketing Digital da IBE Conveniada FGV

Abracorp registra em abril pior movimentação da história


Queda sem precedentes supera até mesmo os dados das semanas que sucederam ao fatídico atentado às torres gêmeas, em 2001, nos EUA. Comparado com o mesmo mês de 2019, considerados todos os segmentos, a queda registrada pela Abracorp em abril deste ano totaliza 91,99%. A pandemia da COVID-19 fez despencar os indicadores apurados pelo BI Abracorp – inteligência de dados que referencia o setor.

Dados detalhados sobre o desempenho de cada uma das empresas do setor de transporte, por exemplo, estão disponíveis na base de dados da Abracorp, de acesso às empresas parceiras da entidade. Prevalecem os índices negativos em todos os modais: aéreo (voos comerciais), aquaviário (cruzeiros marítimos), rodoviário (ônibus) e ferroviário, tanto para viagens nacionais como internacionais. A queda mínima foi de 81,86%, exceto para os serviços de transfer, que caíram 74,52%.

Na média, a retração da movimentação da hotelaria foi igual ou superior a 78,41%. Demais serviços prestados pelas agências de viagens corporativas (Travel Management Companies) registraram perdas superiores a 92.84%. Apenas serviços de apoio para emissão de vistos e encaminhamento de documentos para o exterior tiveram queda inferior - 74,52%.  De todos, o segmento de locação foi o que apresentou menor nível de queda, cravado em 55,91%.

Diante deste cenário, com os protocolos sanitários em implantação por parte de todos os envolvidos no ecossistema, prevalece a certeza de que o mercado de viagens e turismo retomará sua trajetória de crescimento. A união de esforços entre entidades, empresas e profissionais engajados na defesa de um objetivo comum é fundamental para sensibilizar o viajante, mostrando a ele que será muito segura a sua próxima viagem. Informações sobre os protocolos sanitários implantados pelo mercado podem ser acessados em www.abracorp.org.br/protocolos.  

“Todos podemos e devemos atuar em defesa da rápida retomada do mercado de viagens e turismo. Iniciativa como o Movimento Supera Turismo Brasil constitui um espaço aberto à participação de todos”, conclui Gervasio Tanabe, presidente executivo da Abracorp.


Contas de gás pagas em maio no estado de São Paulo ficaram até 39% mais caras este ano, em relação ao ano passado


Levantamento da startup iq comparou contas dos meses de isolamento por conta do novo coronavírus com março, abril e maio de 2019


O iq, startup de soluções financeiras, acaba de divulgar uma pesquisa em que compara contas domésticas referentes aos gastos dos meses de março, abril e maio deste ano - marcados pelo isolamento em decorrência da pandemia de Covid-19 - ao mesmo período do ano passado, na cidade e no estado de São Paulo. Entre os achados, a plataforma identificou que a conta de gás encanado subiu 25% no estado, chegando a ser 39% mais cara se considerado apenas os gastos do mês de abril – pagos em maio. Já na capital, o aumento nos três meses acumulados de quarentena foi de 22%, sendo 36% apenas em relação ao consumo de abril.   

O levantamento levou em consideração os usuários que fazem a gestão de sua vida financeira por meio do iq contas, serviço gratuito para pagamento de contas utilitárias pelo cartão de crédito, e os valores considerados foram corrigidos pelo IPCA. “Era esperado que alguns gastos fossem aumentar para as famílias paulistas com a implementação da quarentena. A conta de gás reflete a realidade de muitas delas, que estão cozinhando mais as refeições em casa e comprando menos de restaurantes”, comenta Fernando Iodice, co-fundador do iq e especialista em finanças pessoais.  

A fintech identificou, ainda, que os moradores de São Paulo, tanto o estado quanto o município, também estão vendo suas contas de água aumentar. Foi um crescimento de 5% em toda a região e de 3% apenas na capital durante março, abril e maio, em comparação a 2019. “Apesar de tímido, esse aumento também corrobora para enforcar ainda mais o orçamento das famílias que viram sua renda cair ou ser interrompida pelo isolamento social”, completa Iodice.

O serviço do iq contas está disponível para todo o País e pode ser acessado pelo site da startup: https://www.iq.com.br/


De olho nas contas

Para diminuir o valor dos boletos, a fintech recomenda alguns hábitos:

No caso da água
  • Banhos curtos;
  • Não deixar a torneira aberta sem necessidade, como ao escovar os dentes;
  • Organizar uma rotina para lavar as roupas, otimizando o uso da máquina de lavar e o consumo de água para esta finalidade.

No caso do gás
  • Cozinhar alimentos cortados em pedaços menores para acelerar o cozimento;
  • Optar pela panela de pressão, sempre que possível, para otimizar as receitas;
  • Entre outras.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Gestantes transmitem o coronavírus para seus bebês?


Mães podem amamentar? Obstetra atualiza informações sobre como fica a situação das gestantes diante da Covid-19, quais são as orientações para a hora do parto e outras medidas que podem ser tomadas na retomada de atividades

 Dra.  Mariana Rosário
Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, diz que a amamentação é uma escolha que deve ser bem avaliada entre a mãe, o obstetra e o pediatra, com alternativas que não impedem inclusive a mãe com a Covid-19 de amamentar. Em relação à retomada de atividades, um alerta: gestantes que podem, devem continuar em casa


Gradualmente, os municípios paulistas entrarão nas fases do Plano São Paulo, que determina a retomada das atividades econômicas conforme a pandemia se dissipa ou se agrava. Por enquanto, a capital paulista está classificada na Fase 2 – Laranja, que é de alerta, tendo o comércio, incluindo os shoppings, com abertura com restrições programada para iniciar-se na segunda-feira, dia 1º de junho.

Muitas pessoas terão medo de se exporem a uma possível contaminação por coronavírus e continuarão praticando o isolamento social. A Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, tem um recado importante para as gestantes, para quem acabou de dar à luz e, também, para quem pretende engravidar: “É preciso continuar com o isolamento social, pelo maior tempo que for possível”, diz ela.

A médica explica que as grávidas são naturalmente imunodeprimidas, pela própria condição da gravidez. “O corpo humano baixa a imunidade da mulher para que ela não crie anticorpos que rejeitem o feto, um ‘corpo estranho’ que está em desenvolvimento. Por isso, ela tem baixa imunidade. Trata-se de um período em que o organismo fica propenso a adquirir doenças virais e bacteriológicas com mais facilidade e também não consegue combatê-las adequadamente. Como as gestantes não podem ser tratadas com medicamentos comuns, porque a maioria deles não foi testada nesta população, é difícil tratar algumas doenças sem causar mal ao bebê. Imagine num caso como o do coronavírus, que não tem nem sequer medicamento próprio ainda! Então, o melhor conselho é evitar a contaminação”, alerta a obstetra, que é membro do corpo clínico do hospital Albert Einstein e pesquisadora da Faculdade de Medicina do ABC.

Como algumas mulheres obrigatoriamente devem voltar ao trabalho, a médica aconselha a adoção de medidas preventivas. “O uso de máscara é obrigatório. Deve-se trocá-la a cada quatro horas, em ambiente fechado, e sempre que se sair à rua ou usar transporte coletivo. Outros protocolos, como lavar as mãos constantemente e fazer o uso do álcool em gel devem ser seguidos com rigor, para que se evite a contaminação”, informa.

Para ela, é arriscado ir a locais de grande circulação de pessoas, como aos shoppings e comércio de rua. “O contato com outras pessoas pode oferecer riscos. É preciso evitá-lo, ainda é cedo para se expor, se não houver extrema necessidade”, aconselha.


Pré-natal, parto e amamentação

Apesar de o conselho ser o de ficar em casa, o pré-natal e os exames das gestantes não podem ser interrompidos. Por isso, a Dra. Mariana segue um protocolo, em seu consultório, que permite que elas sejam atendidas:

 - As consultas são realizadas com intervalo de 1h00 a 1h30, o suficiente para que haja toda a higienização do ambiente.

 - Apenas a médica e uma assistente recebem a gestante, que é aconselhada a ir sem acompanhantes – ou com apenas uma pessoa.

 - A Dra. Mariana atende usando máscara, face shield e paramento médico (aventais especiais), já que circula por hospital, na realização de partos, e essa medida serve para evitar a contaminação das pacientes.

- No próprio consultório, a médica já realiza o ultrasson, de maneira a minimizar a ida a laboratórios.

 - Se for preciso colher exames laboratoriais, ela aconselha as gestantes a marcarem horários em laboratórios que sejam mais vazios e informarem da gestação.

“A ideia é que as gestantes não precisem procurar hospitais. Por isso, meu consultório e celular ficam à disposição, caso elas precisem de algum atendimento emergencial”, diz a especialista.

Em relação à hora do parto, Dra. Mariana Rosario diz que existem hospitais que são de atendimento exclusivo para gestantes, ou seja, são 100% maternidades. Nesse caso, a possibilidade de haver pacientes portadores de coronavírus sendo tratado ali é menor – mas, não é inexistente, já que as próprias gestantes podem estar com a Covid-19 e passar pelo trabalho de parto. Por isso, mesmo nesses estabelecimentos, é preciso ter todo o cuidado e obedecer ao protocolos do Ministério da Saúde (MS) e do próprio hospital. “O que tem sido feito, na maioria dos hospitais, é a limitação de pessoas na sala de parto. No começo da pandemia, cheguei a realizar partos com a sala vazia: éramos eu, a paciente e o (a) acompanhante dela. Sem doula, sem enfermeira, sem ninguém. Agora, alguns hospitais começam a permitir a entrada da doula e de enfermeira – varia conforme o protocolo do hospital”.

Nos hospitais que têm atendimento misto, com hospital geral e maternidade, as alas costumam ser bastante separadas, então, o protocolo é o mesmo, porque muitas mulheres têm o vírus e precisam dar à luz. Quando a mulher está com a Covid-19 e vai dar à luz, ela passa todo o parto de máscara – e todos os profissionais, também. Quando ela não tem o vírus, todos os profissionais usam máscara, mas ela não precisa.

Assim que o bebê nasce, ele é colocado sobre a mãe, para que se reconheçam. E, então, o bebê mama. Mas, como isso acontece, em plena pandemia?

A boa notícia é que não foi encontrada a presença do coronavírus em amostras do leite materno. E, como esse alimento é o mais completo do mundo, cheio de anticorpos, é imprescindível que ele seja ofertado ao recém-nascido, como exclusividade, até os seis meses de vida. A gestante pode optar em amamentar seu bebê usando máscara e depois de toda a assepsia corporal ou, ainda, de fazer a ordenha e pedir a alguém que amamente o bebê com uma mamadeira.

E, voltando ao momento do parto, se a mãe não tiver o coronavírus, ela recebe seu bebê normalmente, assim que ele nasce. E, se ela tiver a Covid-19, o médico decidirá como agir. “No meu caso, se ela estiver de máscara, com segurança, eu acredito que ela possa segurar seus filhos nos braços”, informa a médica.


Afinal, a gestante passa o coronavírus para seu bebê?

Não existe nenhum caso comprovado de transmissão vertical de coronavírus, ou seja, de nenhuma gestante que tenha transmitido o vírus para o feto. Na cidade chinesa de Wuhan, onde surgiram os primeiros casos de Covid-19, foram detectados quatro casos de recém-nascidos com coronavírus. Todos os bebês passaram por partos cesariana e a conclusão dos médicos é que foram infectados no parto – e não durante a gestação. Deles, três foram separados das mães ao nascer – apenas um ficou sob os cuidados da mãe.

Todos os bebezinhos tiveram sintomas leves, nenhum precisou de internação ou ventilador. Segundo os pesquisadores, a transmissão intrauterina ainda não pode ser descartada, mas nenhum caso foi confirmado.

Dra. Mariana Rosario finaliza dizendo que é importante alertar que a gestação pode se complicar na presença da Covid-19. Existem relatos de casos em que foram necessários realizar partos emergenciais, prematuros, para que as mães pudessem ser sedadas e entubadas. Por isso, é necessário que as mães tenham todo o cuidado, ficando em casa o máximo de tempo possível, ainda que haja flexibilização na quarentena.




Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.

Home Office não é eficaz para todos e atrapalha rotina familiar


Terapia energética é indicada para reequilibrar o ambiente.

    O home office chegou de repente na vida das pessoas e deve permanecer por tempo indeterminado. Mas, trabalhar em casa não é tarefa fácil nem do ponto de vista funcional, muito menos do lado emocional.

    Muitos foram surpreendidos com essa nova realidade e não possuem em casa um local adequado para o trabalho como, mesa na altura correta, cadeira confortável, local iluminado, arejado, livre de barulho, entre outros. E esse não é o único problema que atrapalha a produtividade e desenvolvimento laborativo, ter alguém trabalhando em casa demanda infraestrutura, às vezes, silêncio, concentração, demandas difíceis de serem mantidas diariamente dentro de uma casa.

    Contudo, nem o profissional consegue se manter equilibrado, bem disposto e ativo para o trabalho de forma que consiga produzir como se estivesse dentro da empresa, nem as pessoas que moram na casa conseguem conviver com essa tensão em ter que mudar o comportamento dentro da própria casa. E não é só isso, ainda tem as aulas online.

   Nesse novo cenário, é inevitável que as dores no corpo, enxaqueca, o cansaço, a irritabilidade e as brigas aconteçam.

    Segundo a terapeuta Gilmara Oliveira da Realize Terapias, de São José dos Campos, somos energia transformando energia constantemente. O que pensamos, sentimos e falamos, geramos energia positiva ou negativa. Por isso, o melhor a fazer é buscar a concentração, desligar o noticiário e renovar essa energia que está poluindo o ambiente na residência e na mente de quem está ao redor.

    “Transforme o seu mundo em energia de amor e de paz! Seja luz e equilibre o ambiente. Assim, quem está em home office conseguirá produzir no trabalho e o restante da família será capaz de colaborar para que a rotina evolua de forma natural”, explica a terapeuta.

      Porém, mesmo com essa sugestão, para muitas pessoas, se comportar de forma equilibrada quando seu mundo virou de cabeça para baixo de repente, não é simples. Se você é uma dessas pessoas, conte com a terapia da Cura Prânica ou Barra de Access, técnicas energéticas que podem ajudar a resolver esses desconfortos.

      A Cura Prânica é uma terapia energética que visa reequilibrar os Chacras, canaliza o Prana e atua no corpo fisiológico promovendo o processo de cura. Já a Barras de Access consiste, basicamente, em alterar as crenças de uma pessoa de negativas para positivas.  Ou seja, é possível limpar tudo que interfere negativamente e reprogramar a vida de forma que venha a ser mais leve e prazeroso.

     A terapia está disponível para as pessoas equilibrarem ou reequilibrarem corpo, mente e espírito e todos sem distinção devem usufruir dos benefícios dela.

Vamos aprender a louvar as coisas boas da vida, tudo tem seu lado positivo
Sessões na Realize Terapias, presencial ou online.
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Dra. Gilmara Oliveira Biomédica, Pós-Graduada em Imuno-Hematologia e Banco de Sangue USP – Ribeirão Preto-SP, Terapeuta formada em Hipnose Clínica, Constelação Familiar e Empresarial (Simone Arrojo – Hellinger Schule-SP), Facilitadora de Barras de Access, Thetahealing, Auriculoterapia, Cura Prânica, Radiestesia, Reiki e Eneagrama para Líderes.

SBGG: Envelhecimento pós-pandemia requer atenção especial


Lidar com restrição social, cuidados com a saúde mental, envelhecimento planejado e controle das doenças inerentes à idade avançada são desafios para enfrentar o período


A nova realidade enfrentada desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia da COVID-19 tem acarretado uma série de transformações que vieram para ficar no cotidiano de todas as pessoas, especialmente as idosas, enquanto não é desenvolvida uma vacina contra a doença. 
Por isso é preciso começar a se preparar para essa nova realidade, cuja principal mudança é a necessidade de se habituar ao distanciamento social ampliado. Fundamental para controlar a propagação do coronavírus, o distanciamento social pode ser a causa daquilo que tem sido chamado de quarta onda, ou seja, uma leva de pacientes diagnosticados com doença mental em função do isolamento prolongado. 
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reitera que adotar cuidados com a saúde mental está entre as principais medidas a serem adotadas para o período pós-pandemia. Isso porque, além de ser a população mais atingida por esse tipo de doença, os idosos também representam uma das faixas etárias mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros graves de depressão, especialmente neste momento, seja pela necessidade de distanciamento social, seja pelo enfrentamento do luto que muitas famílias têm passado.
“O distanciamento social pode mascarar sintomas de depressão na medida em que força as pessoas a se manterem isoladas dentro de casa e perderem controle sobre sua rotina, tais como alimentação, sono, realizar menos atividades físicas e de lazer e também terem menos contato com amigos e familiares que poderiam lhes ajudar com as dificuldades”, afirma a psicóloga, especialista em Gerontologia e membro da diretoria da SBGG, Valmari Aranha.
Outro ponto trazido à tona pela pandemia é a necessidade de se adotar cuidados para um envelhecimento planejado que possibilite aumentar a expectativa de uma vida saudável e com qualidade de vida. Nesse sentido é importante que a população idosa esteja atenta a um envelhecimento ativo conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Mais do que envolver cuidados integrais multidisciplinares, uma alimentação balanceada e prática de exercícios físicos, um envelhecimento ativo precisa contemplar uma participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho. 
“Medidas como essa ajudam a minimizar o impacto do processo natural do envelhecimento, conhecido como imunossenescência, que diminui a capacidade do sistema imunológico e, de modo geral, se reflete em um aumento da incidência de doenças infectocontagiosas em idosos”, afirma a médica geriatra e Coordenadora da Comissão Especial COVID 19 da SBGG Maisa Kairalla.
Além disso, é preciso que esta população esteja consciente da necessidade de tomar cuidados redobrados com as doenças já existentes, respeitando os tratamentos e consultando regularmente seu medico para ter mais controle sobre essas doenças, pois os idosos com comorbidades são os que sofrem mais, como por exemplo, diabéticos, doentes cardíacos e pulmonares. “Com o coronavírus, é preciso uma atenção maior de pessoas cujo pulmão está mais debilitado, por exemplo”,  conclui a médica geriatra, referindo-se ao fato de que a COVID-19 pode causar complicações pulmonares graves.



SBGG
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

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