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quinta-feira, 4 de junho de 2020

5 Dicas para chegar ao Clímax


55% das mulheres brasileiras não atingem o orgasmo durante a relação sexual



Segundo o estudo de Transtornos Sexuais Dolorosos Femininos do ProSex realizado pela USP (Universidade de São Paulo), 55% das mulheres brasileiras não atingem o orgasmo durante a relação sexual. O principal fator que atinge 59% delas, é a dor sentida durante o sexo.
“Muitas mulheres tem dificuldade em chegar ao orgasmo e isso pode estar relacionado a diversos fatores, como: doenças, problemas psicológicos, baixa autoestima, uso de drogas e álcool, insegurança, falta de conhecimento do próprio corpo.  Ou seja, às vezes são apenas alguns detalhes que precisam ser ajustados,” afirma Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual.

- Relaxar a mente: Não fique pensando em problemas, inseguranças ou medos, também não tente controlar as reações do seu corpo. Relaxe e curta o momento de forma tranquila.

- Conheça o seu corpo: É muito importante que toda mulher tenha conhecimento das áreas do seu corpo que lhe proporcionam mais prazer.

- Tenha intimidade com o seu parceiro: Estar à vontade durante a relação sexual, sem ter vergonha e expressando o que gosta ou não ao parceiro é fundamental.

- Estimule o clitóris: Ele é a parte mais sensível do corpo da mulher, exclusivo para o prazer. Além disso, é importante ter cuidado para não entrar em contato com ele sem lubrificação vaginal, pois pode causar desconforto.
- O parceiro deve conduzir as preliminares com calma, afinal a mulher leva mais tempo para ficar excitada. “O uso de lubrificantes também é indicado, pois ajudam a deixar a pele mais sensível aos estímulos” indica a médica.

“Vale lembrar, que o orgasmo é uma reação que varia de mulher para mulher. Cada uma pode chegar ao clímax de uma forma diferente e é bem importante que o parceiro saiba disso, para procurar outras formas de proporcionar prazer para a parceira” finaliza a ginecologista.






Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual CRM-SP 124.315 | RQE 36685 - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


Como lidar com a ansiedade com o adiamento do Enem


Coordenador do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano tira dúvidas e dá dicas sobre como diminuir o stress com a indefinição sobre a prova 


O Enem 2020 não acontecerá mais nos dias 1 e 8 de novembro, como estava previamente programado. O Ministério da Educação (MEC) anunciou o adiamento do exame no último dia 20 de maio. Será aberta uma consulta no final de junho, na qual os estudantes inscritos poderão optar por um adiamento de 30 a 60 dias da data inicial.

Essa indecisão, aliada ao isolamento social, pode aumentar a ansiedade dos estudantes?

O Coordenador do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), Dionei Andreatta explica que o isolamento contribui para o aumento da ansiedade ao passo que deixa os jovens apreensivos e tensos diante desse período de incertezas, como se algo de negativo pudesse acontecer a qualquer momento. “As indefinições quanto ao futuro e inseguranças são fatores que contribuem para um estado de angústia e de preocupação constantes”, avalia.

Dionei explica que, para tentar minimizar o estresse e a ansiedade no período é importante estabelecer marcadores de rotina, como tempo dedicado ao sono, ao lazer, à espiritualidade, às atividades domésticas e ao estudo.

“É importante introduzir nessa rotina algumas atividades que promovam a conexão com o tempo presente, com o corpo e a com a alma e que dêem uma satisfação pessoal, como leitura, atividades físicas e meditação, integrados a uma boa alimentação. Manter a mente tranquila e o corpo saudável contribuem para o sucesso nesta jornada”, reforça o professor.

Outro ponto destacado por Dionei é que os jovens procurem manter as interações sociais, mesmo que por meio da tecnologia. “Essa atividade é determinante para ajudar a reduzir os prejuízos emocionais da quarentena”, explica.

A combinação de uma rotina intensa de estudos, a pressão da tomada de decisão e o medo do futuro geram sintomas como irritação, cansaço, desânimo e insônia. Com a tensão, muitos ainda deixam de se divertir e praticar atividades que geram prazer, o que pode contribuir para agravar esses sentimentos.

Além de se dedicar aos conteúdos que serão avaliados, Dionei lembra que, para ter sucesso no resultado do Enem, é importante que os estudantes tenham consciência sobre si mesmos e acerca dos obstáculos que precisam ser enfrentados.




Rede Marista de Colégios (RMC)


Casos de feminicídio crescem 22% em 12 estados durante pandemia

Números da violência contra a mulher caíram em apenas três estados

Publicado em 01/06/2020 - 14:34 Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo


Na primeira atualização de um relatório produzido a pedido do Banco Mundial, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) destaca que os casos de feminicídio cresceram 22,2%,entre março e abril deste ano, em 12 estados do país, comparativamente ao ano passado. Intitulado Violência Doméstica durante a Pandemia de Covid-19, o documento foi divulgado hoje (1º) e tem como referência dados coletados nos órgãos de segurança dos estados brasileiros. 
Feminicídio é o assassinato de uma mulher, cometido devido ao desprezo que o autor do crime sente quanto à identidade de gênero da vítima. Nos meses de março e abril, o número de feminicídios subiu de 117 para 143. Segundo o relatório, o estado em que se observa o agravamento mais crítico é o Acre, onde o aumento foi de 300%. Na região, o total de casos passou de um para quatro ao longo do bimestre.  Também tiveram destaque negativo o Maranhão, com variação de 6 para 16 vítimas (166,7%), e Mato Grosso, que iniciou o bimestre com seis vítimas e o encerrou com 15 (150%). Os números caíram em apenas três estados: Espírito Santo (-50%), Rio de Janeiro (-55,6%) e Minas Gerais (-22,7%).

Em comunicado à imprensa, a entidade novamente torna públicos registros que confirmam queda na abertura de boletins de ocorrência, evidenciando que, ao mesmo tempo em que as mulheres estão mais vulneráveis durante a crise sanitária, têm mais dificuldade para formalizar queixa contra os agressores e, portanto, para se proteger.

Os fatores que explicam essa situação são a convivência mais próxima dos agressores, que, no novo contexto, podem mais facilmente impedi-las de se dirigir a uma delegacia ou a outros locais que prestam socorro a vítimas, como centros de referência especializados, ou, inclusive, de acessar canais alternativos de denúncia, como telefone ou aplicativos. Por essa razão, especialistas consideram que a estatística se distancia da realidade vivenciada pela população feminina quando o assunto é violência doméstica, que, em condições normais, já é marcada pela subnotificação.

É o que diz a diretora executiva da organização, Samira Bueno, cuja avaliação assenta-se no fato de que o quadro de violência contra meninas e mulheres no Brasil já é grave, tendo somente piorado com a pandemia. Entre os fatores adicionais que as vítimas precisam transpor, Samira cita a queda da renda e o desemprego, que podem atrapalhar a mulher na hora em que cogita sair de casa para fugir do agressor.

Tais circunstâncias podem refletir a redução de casos de lesão corporal dolosa (quando há intenção de cometer a agressão), que foi de 25,5%, nível semelhante ao de países como Itália e Estados Unidos, em que as vítimas também enfrentam obstáculos para se deslocar a postos policiais, conforme escreve o FBSP. Os estados que tiveram queda mais significativa foram Maranhão (-97,3%), Rio de Janeiro (-48,5%), Pará (-47,8%) e Amapá (-35%). O fórum destaca que, mesmo em São Paulo, que implementou o boletim de ocorrência eletrônico para facilitar a oficialização de queixa contra os agressores, houve queda de 21,8%. 

Um indicativo que mostra que as mulheres continuam sofrendo agressões, embora não procurem com tanta frequência as delegacias, é uma informação trazida pela primeira compilação do relatório, publicada no fim de abril e que revelava, entre outros pontos, que os chamados atendidos pela Polícia Militar no estado de São Paulo aumentaram 44,9% em março deste ano, em contraste com 2019.

No relatório mais atual, o FBSP menciona, ainda, o aumento de denúncias feitas por telefone, que, na comparação entre os meses de março de 2019 e 2020, foi de 17,9%. Em abril deste ano, a quarentena já havia sido decretada em todos os estados brasileiros, e foi exatamente quando a procura pelo serviço cresceu 37,6%.

Em São Paulo, as comunicações pelo 190, canal de atendimento da Polícia Militar, saltaram de 6.775 para 9.817. O mesmo padrão de alta ocorreu entre março e abril de 2019 e de 2020, no Acre, que totalizava, inicialmente, 752 ligações, e depois somava 920. No Rio Janeiro, chamadas passaram de 15.386 ligações para 15.920.


Homicídios e medidas protetivas

O FBSP também desmembra dados referentes a homicídio de mulheres. Quanto a isso, informa que houve aumento no número de vítimas em metade dos oito estados que encaminharam seus respectivos resultados: Amapá (100%), Acre (75%), Ceará (64,9%) e Rio Grande do Norte (8,3%). O grupo em que se viu uma redução no índice é composto por São Paulo (-10%), Pará (-7,7%) e Espírito Santo (-6,7%). 

Os registros de ocorrência relacionados a violência sexual, que levam em conta os crimes de estupro e estupro de vulnerável, tiveram redução média de 28,2%, o que, pondera o FBSP, mais uma vez pode  estar relacionado à dificuldade das vítimas em registrar as ocorrências. "Os casos de violência sexual, pela gravidade e exigência de exame imediato de corpo de delito exigem necessariamente a presença da vítima na delegacia, sendo essa a hipótese para explicar a redução tão abrupta deste crime", diz a entidade. 

O relatório acrescenta que o único estado que puxou essa taxa para cima foi o Rio Grande do Norte. Lá, o acréscimo na quantidade de casos reportados foi de 118%, que o FBSP associa à ampliação na cobertura da informação, com a implantação do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).

Sobre as medidas protetivas de urgência o FBSP fornece informações que abrangem quatro estados, todos com retração. O Acre fica no topo da lista (-31,2%), seguido por Rio de Janeiro (-28,7%), Pará (-8,2%) e São Paulo (-3,7%).

As medidas protetivas foram consolidadas como um direito das vítimas a partir da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), em vigor desde 2006, e podem ser concedidas por um juiz mesmo que não tenha sido instaurado inquérito policial ou processo cível.


Como denunciar

Com a pandemia, as mulheres vítimas de violência acabam tendo sua rede de apoio comprometida, em virtude das medidas de quarentena, além de ter de conviver com o agressor. Muitas delas também não sabem para onde correr, quando decidem romper o ciclo de violência, que geralmente abrange aumento da tensão entre vítima e agressor, a consumação da violência e demonstrações de arrependimento e perdão por parte do agressor.

A violência, conforme elucida o Instituto Maria da Penha, não necessariamente é física, podendo ser também de natureza psicológica, moral, patrimonial e sexual. Para facilitar o acesso das vítimas a locais aos quais podem recorrer, a Agência Brasil publicou um guia detalhando o papel de cada um e como podem conseguir atendimento.



Edição: Nádia Franco




Fonte: Agência Brasil

Pandemia faz com que setor da construção civil adote novas estratégias e se recicle


Segmento pode ser o grande carro-chefe para a recuperação da economia e geração de empregos

Quando o setor da construção civil no Brasil começava a apresentar sinais de sua recuperação, veio a pandemia do coronavírus (Covid-19). O segmento foi um dos poucos que deram sinais claros de recuperação em 2019. O ano marcou a retomada do crescimento do mercado, após cinco anos seguidos de queda. O setor, que viveu uma grande crise nos últimos anos – a queda acumulada do Produto Interno Bruto (PIB) da construção de 2014 a 2018 chegou a 30% –começava a apresentar sinais de sua recuperação com crescimento do PIB em 2019 na casa dos 2% e previsão de 3% para 2020, o dobro da previsão para a expansão da economia.
“Começamos o ano bem. Com bons sinais e boas expectativas. A economia estava com indicadores positivos”, afirma o empresário do segmento, Anderson Ney Passos da Costa, sócio da Brasloc Locação de Equipamentos e Movimento Vertical, com matriz em Belo Horizonte e filiais em Goiânia e Cuiabá.
Mas a pandemia acelerou a corrida das empresas por estratégias mais assertivas. Especialistas em vendas tentam antecipar tendências, analisando as necessidades e expectativas dos clientes. E todos querem apenas uma resposta: em um cenário de crise como este, ainda existem oportunidades a serem exploradas?
Não há dúvidas de que 2020 vai ser difícil para a economia. No entanto, para Anderson, a construção civil deverá ser o grande carro-chefe para a recuperação da economia e geração de empregos, após a pandemia, para reduzir os impactos no setor produtivo, debilitado devido ao Covid-19.
“As empresas de locação, por exemplo, tem sofrido com as dificuldades e variações cambiais, pois grande parte dos insumos e equipamentos utilizados na construção são importados”, pontua. No entanto, segundo ele, a expectativa para recuperação do setor é vista positivamente. “Ela caminha de mãos dadas com os níveis de capacidade de injeção de capital tanto governamental quanto das empresas privadas. Historicamente, o nível da capacidade de endividamento financeiro das empresas do ramo estão dentro do patamar regular, o que facilita a recuperação econômica”, aponta Anderson.
O empresário faz uma outra observação relacionada à expectativa global após a crise: “A redução da dependência produtiva da China. O mundo demorou muito a perceber esta dependência gigantesca do setor industrial chinês. Este aspecto tem uma importância relevante no setor, pois nossos equipamentos são basicamente produzidos no oriente”, destaca.
Segundo Anderson, embora a construção civil seja uma área ainda bastante engessada, é preciso entender que é hora de se reciclar. A Prospecta Obras, startup que mapeia as obras em andamento no Brasil, realizou um levantamento com quase 35 mil proprietários e profissionais de obras em andamento ou a iniciar para entender suas necessidades e anseios. O estudo apontou, por exemplo, que a mão de obra é o item do setor que mais precisa ser melhorado, seguido pela diminuição da burocracia e o modelo ainda engessado do comércio.
“Novas estratégias para atingir cliente, planos em ação, ajustes de tempos em tempos e muito conhecimento sobre o setor, podem ser o caminho para encontrar grandes oportunidades mesmo em meio à crise”, conclui Anderson.

O Instituto Não Aceito Corrupção recebeu mais de 40 denúncias relacionadas à pandemia em menos de uma semana


Desde o lançamento do Corrptovírus, o INAC recebeu em média cinco denúncias por dia pela ferramenta


O Instituto Não Aceito Corrupção lançou uma nova ferramenta de denúncias: o Corruptovírus. A plataforma, que está disponível no site do Instituto, recebe queixas dos cidadãos brasileiros relativas à pandemia do novo coronavírus. Apoiam a iniciativa mais de dez entidades, entre associações de classe, organizações da sociedade civil e movimentos sociais, como por exemplo a Transparência Brasil, Contas Abertas, Transparência Partidária, Ministério Público Democrático e outras (confira a lista completa ao final do release).

Em menos de uma semana, já foram mais de quarenta denúncias recebidas pelo instituto, que já estão sendo apuradas para serem encaminhadas para o Ministério Público. A ferramenta tem recebido uma média de cinco denúncias por dia.

“A ideia do Corruptovírus é empoderar as pessoas que, nesse momento de isolamento social, se sentem incapazes de agir quando veem desvios, crimes contra a saúde ou ao patrimônio público”, conta Roberto Livianu, Procurador de Justiça no Estado de São Paulo e Presidente do Instituto.

As denúncias apresentadas no Corruptovírus serão enviadas para o Ministério Público, para abertura de inquérito civil ou policial. Antes, porém, passarão por uma triagem técnica interna. Trata-se de uma tríade de membros do MP, que por meio de uma parceria com o INAC fará uma primeira análise sobre a consistência mínima das denúncias.

“O Corruptovírus nasce a partir do momento que observamos a quantidade de casos de desvios, fraudes e suspeitas de crimes durante essa, que é a maior crise sanitária, econômica e social dos últimos cem anos”, conta Livianu. “Entendemos que, como Instituto que combate a corrupção há pelo menos cinco anos, neste país, precisávamos fazer algo pela sociedade civil”, complementa o Procurador.  

Para fazer a denúncia é só entrar aqui e relatar o fato que será encaminhado para o Ministério Público competente, e, dependendo da natureza do fato, para o MP especializado (criminal, saúde pública etc.). O acompanhamento da denúncia deve ser feito no próprio site do Instituto.


QUEM APOIA O PROJETO

MAS (Movimento Acorda Sociedade)
PSAG (Public Sector Accounting & Governance) 
Indústria Nacional Design
Transparência Partidária
APMP (Associação Paulista do Ministério Público)
Ouvidor Digital
MPD (Movimento do Ministério Público Democrático)
Ética Saúde
Eseni (Escola Superior de Ética Corporativa, Negócios e Inovação)
Contas Abertas
Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público)
Cloud Suite
CNSP (Confederação Nacional dos Servidores Públicos)
CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial)
Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil)
Instituto ARC
Apamagis (Associação Paulista dos Magistrados)
ANTC (Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil)
AMPCON (Associação Nacional do Ministério Público de Contas)
IBDEE (Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial)
AUDTCU (Associação da Auditoria de Controle Externo do TCU)
CNPGC(Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Contas)
Conacate (Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas do Estado)
ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República)
FECC (Frente Ética contra a Corrupção)


Instituto Não Aceito Corrupção (INAC)

O Instituto Não Aceito Corrupção é uma associação civil, nacional e apartidária, sem fins econômicos, criada em 2015. Fundada e presidida pelo Promotor de justiça Dr. Roberto Livianu, a entidade conta com a participação ativa de seus membros. A associação concentra esforços no combate estratégico da corrupção, lutando para que a ética e a transparência passem a vigorar no país.

“Fique em casa, mas não fique parado”, alertam pesquisadores



 Em artigo de revisão publicado no American Journal of Physiology, grupo da USP apresenta evidências científicas sobre o impacto de curtos períodos de inatividade física no sistema cardiovascular e defende a prática de exercícios no ambiente domiciliar durante a quarentena (foto: Pixabay)

Entre os efeitos colaterais das medidas de isolamento social adotadas para conter a COVID-19 está o aumento do sedentarismo, que pode contribuir para a deterioração da saúde cardiovascular mesmo em curtos períodos de tempo. Idosos e portadores de doenças crônicas tendem a ser os mais afetados.
O alerta foi feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) em artigo de revisão publicado no American Journal of Physiology. Segundo os autores, o apelo feito por governantes e profissionais da saúde para que as pessoas “fiquem em casa” é válido na atual conjuntura, sem dúvida. Mas deve vir acrescido de uma segunda recomendação: “não fiquem parados”.

“Uma pessoa precisa fazer ao menos 150 minutos de atividade física moderada a intensa por semana para ser considerada ativa, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde [OMS] e das sociedades médicas. O uso de academias e centros esportivos ficará limitado nos próximos meses, mesmo após o fim da quarentena. A atividade física realizada no ambiente domiciliar surge como uma alternativa interessante”, afirma Tiago Peçanha, bolsista da FAPESP de pós-doutorado e primeiro autor do artigo, que apresenta uma série de evidências científicas relacionadas ao impacto de curtos períodos de inatividade física sobre o sistema cardiovascular.
Alguns dos estudos avaliados mostraram, por exemplo, que manter uma pessoa acamada durante 24 horas pode induzir atrofia cardíaca e redução significativa no calibre dos vasos sanguíneos em um período que variou entre uma e quatro semanas. Peçanha ressalta se tratar de um modelo agressivo, que não representa o que ocorre durante a quarentena. “Mas há outros experimentos relatados no artigo que são bastante representativos”, diz o pesquisador.
Em um deles, voluntários foram induzidos a reduzir de 10 mil para menos de 5 mil o número de passos diários durante uma semana. Ao final, notou-se redução no diâmetro da artéria braquial (principal vaso do braço), perda da elasticidade dos vasos sanguíneos e danos ao endotélio (camada de células epiteliais que recobre o interior das veias e artérias).
Há ainda experimentos em que os voluntários foram mantidos sentados continuamente durante períodos que variavam entre três e seis horas. O tempo de inatividade foi suficiente para promover alterações vasculares, aumento nos marcadores de inflamação e no índice glicêmico pós-alimentação.
“Essas primeiras alterações observadas nos estudos são funcionais, ou seja, o coração e os vasos sanguíneos dos voluntários saudáveis passaram a funcionar de forma diferente em resposta à inatividade física. Caso a situação se prolongue, porém, a tendência é que se transformem em alterações estruturais, mais difíceis de reverter”, explica o pesquisador.
Se indivíduos saudáveis podem correr atrás do prejuízo – literalmente –, o impacto do sedentarismo prolongado tende a ser nefasto para pessoas com doenças cardiovasculares e outras condições crônicas de saúde, como diabetes, hipertensão, obesidade e câncer. No caso dos idosos pode também agravar a perda generalizada de massa muscular – quadro conhecido como sarcopenia – e aumentar o risco de quedas, fraturas e outros traumas físicos. O grupo da FM-USP publicou artigo a respeito no Journal of the American Geriatrics Society.
“Essas populações mais vulneráveis aos efeitos do sedentarismo também integram o grupo de risco da COVID-19 e, portanto, precisarão se resguardar em casa durante os próximos meses. O ideal é que encontrem estratégias para se manterem ativas, seja realizando tarefas domésticas, caminhando até o jardim, subindo escadas, brincando com os filhos ou dançando na sala. As evidências científicas indicam que a prática de exercícios no ambiente domiciliar é segura e eficaz para controlar a pressão, melhorar as taxas lipídicas, a composição corporal, a qualidade de vida e de sono”, afirma Peçanha.
Para os pacientes de maior risco, principalmente aqueles não habituados à prática de exercícios, o pesquisador recomenda supervisão por profissionais de saúde, ainda que a distância, por meio de câmeras, aplicativos de celular e outros dispositivos eletrônicos. “Estudos mostram que as pessoas tendem a aderir melhor à atividade física quando se cria um ambiente on-line que favoreça o suporte social e a interação entre os praticantes.”
Novas evidências
Dados divulgados nos últimos meses por empresas que comercializam relógios inteligentes e aplicativos para monitoramento de atividade física indicam queda no número de passos diários de seus usuários desde o início do confinamento.
“A norte-americana Fitbit, por exemplo, apresentou em seu blog, em 22 de março, dados de 30 milhões de usuários que mostraram uma redução entre 7% e 33% no número de passos dados por dia. No Brasil, há um levantamento feito pelo pesquisador Raphael Ritti-Dias pela internet com mais de 2 mil voluntários. Mais de 60% afirmam ter reduzido seu nível de atividade física após o início da quarentena”, conta Peçanha. “Essas ainda são evidências preliminares, mas há estudos em andamento que visam medir o efeito para a saúde da inatividade física durante a quarentena.”

Uma dessas iniciativas está sendo conduzida na FM-USP, pelo grupo vinculado ao Projeto Temático “Reduzindo tempo sedentário em populações clínicas: o estudo take a stand for health”, coordenado pelo professor Bruno Gualano, coautor do artigo publicado no American Journal of Physiology.
“Acompanhamos alguns grupos clínicos no âmbito do Temático, como mulheres com artrite reumatoide, pacientes submetidos a cirurgia bariátrica e idosos com comprometimento cognitivo leve. O objetivo é induzir o aumento da atividade física nessas populações por meio de ações do cotidiano, como passear com o cachorro ou descer dois pontos antes ao andar de ônibus, e avaliar os efeitos na saúde”, conta Peçanha.
Agora, durante a quarentena, os pesquisadores têm monitorado mais assiduamente o grupo das mulheres com artrite reumatoide para medir o nível de atividade física e comparar com o do período anterior ao confinamento. “As pacientes estão usando acelerômetros [dispositivo que permite medir a atividade física e distância percorrida pelo indivíduo durante um período de tempo] em casa e ligamos com frequência para saber como está a qualidade de vida e a nutrição. Um grupo de pesquisadores vai até a residência para fazer medidas de peso, composição corporal, pressão e coleta de sangue”, explica.
Metade das voluntárias será submetida a uma intervenção para estimular a prática de atividade física em casa. “Vamos mandar metas diárias, cartilhas e mensagens de texto. Ao final, vamos comparar as diferenças entre os dois grupos”, conta o pesquisador.
 


Karina Toledo
Agência FAPESP 
http://agencia.fapesp.br/fique-em-casa-mas-nao-fique-parado-alertam-pesquisadores/33316/


Embrapa e CEAGESP lançam cartilha digital para ajudar o consumidor na quarentena



A parceria de mais de 20 anos entre a Embrapa e a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) tem resultado em contribuições de diversos formatos. A mais recente é uma cartilha desenvolvida em conjunto com a Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) para ajudar o consumidor durante a pandemia do coronavírus. A cartilha traz dicas de compra, armazenamento e consumo de frutas e hortaliças, recomendações que evitam perdas e desperdícios de alimentos até em períodos de normalidade.

A cartilha Recomendações para compras, armazenamento e consumo de frutas e hortaliças é gratuita e está disponível apenas em formato digital, mas oferece recursos computacionais que facilitam a navegação. Além disso, apresenta um projeto gráfico que explora o padrão de cores dos hortifrútis e cria uma identidade visual com o leitor. 

Os editores técnicos Marcos David Ferreira e Maria Fernanda Berlingieri Durigan, pesquisadores da Embrapa Instrumentação, e Fabiane Mendes da Camara, da Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) da CEAGESP, elaboraram um conteúdo de fácil leitura, com dicas simples. Entre elas, a sugestão de se fazer uma lista de compras antes – o que, quando e como comprar, além de cuidados com a conservação e preparo, para aproveitar melhor os hortifrútis e economizar na hora da compra.

São lembretes para o consumidor adotar, mesmo em períodos de normalidade, considerando que o consumo de frutas e hortaliças são itens importantes da alimentação, de uma boa nutrição e fortalecem o sistema imunológico. As orientações estão distribuídas em duas partes, cada uma com cinco dicas. Uma é voltada para compra e a outra para preservação.

O pesquisador Marcos David Ferreira, que se dedica ao estudo de perdas e desperdícios na fase de pós-colheita há mais de 25 anos, lembra que entre as opções de compras há uma grande diversidade de frutas e hortaliças, e cada uma delas possui características distintas de produção e conservação.

“As frutas e hortaliças são produtos perecíveis e sazonais, assim é importante que os consumidores recebam estas informações para auxiliá-los no consumo e conservação, em especial neste momento de dificuldade de acesso ao alimento para muitos”, afirma Ferreira.


Cartilha fortalece parceria

Para a engenheira de alimentos da Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) da CEAGESP, Fabiane Mendes da Camara, editora técnica da cartilha, a parceria com a Embrapa Instrumentação, que já se consolidou por meio de muitos trabalhos, cursos e publicações, é de extrema importância para o setor.
“A cooperação viabiliza soluções de pesquisa e inovação nos processos de produção, armazenamento, comercialização e consumo de frutas e hortaliças in natura, ações que auxiliam também no combate ao desperdício de alimentos”, afirma a doutora em Ciência, Tecnologia e Alimentos.

Segundo ela, a cartilha tem como objetivo auxiliar o consumidor, mas paralelamente fomenta todo o setor, da produção ao consumo. “Certamente esta parceria é um diferencial e um grande ganho para o setor de alimentos  devido a capacidade e qualidade técnica que conseguimos obter unindo esforços e pesquisas”, conclui.

A parceria com centros de pesquisa da Embrapa já ocorre desde 1997, quando teve início as atividades da SECQH. Entre as unidades estão a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS), Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) e Embrapa Instrumentação.

“A união do conhecimento científico dos pesquisadores da Embrapa com a equipe técnica da SECQH, localizada no maior e mais completo laboratório de pós-colheita e mercado de frutas, hortaliças e flores do Brasil, o entreposto de São Paulo da CEAGESP, sempre deu grandes resultados. Fomos e somos parceiros em eventos técnicos, na elaboração de norma de qualidade e codificação, testes de cultivares e inúmeras publicações”, ressaltou Gabriel Vicente Bitencourt de Almeida, coordenador da SECQH.




Joana Silva (MT 19554)
Embrapa Instrumentação

Seguro sob demanda para carros chega ao Brasil



Um seguro que pode ser contratado antes de pegar a estrada e por apenas 24 horas. Esse é o ‘Instant’, produto lançado para automóveis com proteção por perda total por acidente. É o primeiro seguro do Brasil que permite a contratação exclusivamente pelo uso e sob demanda, diferentemente do que acontece nas apólices tradicionais.

Apesar de já existir em outros países, essa modalidade só foi autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em agosto do ano passado, através da Circular 592, que permitiu a customização de planos de seguros com vigência reduzida de contrato e período intermitente.

A novidade chega ao mercado brasileiro através da Argo Seguros, multinacional norte-americana especializada em seguros de nicho. Com apenas oito anos de atuação no Brasil, a companhia já nasceu em um formato mais digital e não deseja competir com as demais seguradoras que já atuam no ramo de automóveis.

“Nosso foco são os veículos com valor de mercado até 30 mil reais e que ainda não tem seguro por conta do preço. Como o Instant é um produto ‘pay per use’ (pago por uso), seu custo é muito mais baixo se comparado a um seguro Auto tradicional”, explica Newton Queiroz, CEO e presidente da Argo Seguros.

A contratação será feita através do corretor de seguros, que vai cadastrar o cliente em um aplicativo especialmente desenvolvido para funcionar como uma carteira digital, onde será possível acessar os créditos, ativar o período de cobertura, obter dados da apólice e pontos de contato.

“Antes de viajar, o cliente vai acionar o seguro através do app, indicando seu ponto de partida e o destino. O seguro cobrirá todo o trajeto, ou seja, a estrada ou rodovia, além de parte do perímetro urbano, por 24 horas. O valor final vai depender da importância segurada, no caso, o valor de tabela do veículo”, explica Bruno Porte, diretor de Operações e TI da Argo Seguros.

O processo de contratação é simples e intuitivo, de forma que a jornada de compra do seguro ofereça a melhor experiência possível ao segurado. Um bom exemplo é a vistoria digital do veículo.

“O Instant é um modelo de seguro inovador e disruptivo. Ele é o primeiro de vários outros que vamos oferecer com esse mesmo conceito. Queremos popularizar a cultura do seguro, levando proteção para pessoas de todas as classes sociais, já que elas pagarão apenas pelo o que usar, tornando todo processo o mais justo possível”, concluiu Newton.




Argo Seguros


Universidade oferece orientação gratuita sobre declaração do Imposto de Renda on-line

Pixabay

Com o objetivo de auxiliar àqueles que têm dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), o curso de Ciências Contábeis da Universidade Positivo oferece serviço de orientação on-line gratuito. Na próxima terça-feira (9), a orientação é específica para quem opera no mercado financeiro. 

Os interessados podem acessar a oficina por meio do link bit.ly/OficinaIRAcoes. De acordo com o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Universidade Positivo, Luis Fernando Conduta, mesmo com o prazo estendido, as pessoas tendem a deixar a declaração para a última hora. “Pensamos em uma forma de oferecer esse serviço que já prestamos há mais de cinco anos, mesmo nesse período conturbado. É justamente agora que as pessoas precisam desse auxílio, quando têm de pensar em tantos problemas”, justifica. 


Cenário

A Receita Federal recebeu metade das declarações (49,2%) no Paraná - até o último número divulgado, na quinta-feira (28) - o que representa 1.018.388 paranaenses, de um total de 2.070.000 documentos esperados no estado. No Brasil, foram 16.017.000 declarações, enquanto que o esperado é que 32 milhões de contribuintes façam o IR em 2020. O prazo para declaração vence no dia 30 de junho. 


5 elementos de liderança estratégica para impulsionar o novo normal



Divulgação 
Como conter a crise e preservar toda a cadeia de valor da sua empresa? De que forma preparar a retomada e reconhecer as oportunidades com os diversos envolvidos? Como desenvolver um mindset da liderança estratégica voltada a este novo normal? Em tempos de reuniões via chats e hangoutsos esforços dos líderes e gestores devem estar centrados nestes desafios.  

Conforme a psicóloga e consultora organizacional Léia Wessling, conselheiros de Administração, CEOs e executivos vinculados à estratégia precisam alinhar seu mindset de liderança em torno da retomada e das oportunidades. Autora do Livro Mindset - Liderança Estratégica, ela destaca os cinco elementos-chave neste processo. Confira! 


Pipeline da liderança 

A amplitude de responsabilidades da liderança é mais sentida e vivenciada durante e após a crise. A gestão de stakeholders é somada à de pessoas. Assim, o expectro da gestão tende a sofrer um alargamento significativo, diminuindo o distanciamento com aqueles que formam a rede de relacionamentos da empresa.  No novo normal, todos vão para a mesa de reuniões mais frequentemente e os impactos sofridos por um são rapidamente sentidos e apoiados pelos demais.  


Confiança 

Tão importante quanto o que a empresa faz é quem ela é. Por isso, os pronunciamentos e atitudes das lideranças empresariais passam por uma avaliação rápida de seus colaboradores, parceiros, consumidores e clientes. No novo normal, não há com proteger sua reputação, apenas viver a sua integridade. Propósito, valores e relevância se tornam ainda mais importantes.  


Intenção estratégica 

Os cenários incertos trazem dúvidas e novos questionamentos para a liderança empresarial. Processos de formulação e planejamento estratégico passam a se pautar na visão de seus stakeholders. Chats, diálogos abertos e interferências externas ao seu usual planejamento devem ser incoporados amindset da liderança estratégica.  


4 Tomada de decisão 

As decisões centralizadas recebem cada vez menor credibilidade e confiança, uma vez que os espaços de participação e colaboração estão se ampliando com grande velocidade. Decisões que privilegiem o ganha-perde serão, cada vez mais, identificadas e rejeitadas. A tomada de decisão é continuamente revisitada, na medida em que novas pessoas e variáveis vão se integrando aos fatos.  Não há constância no novo normal, exceto a da reinvenção constante.  


5 Metas e resultados 

Conquistas econômicas representam conquistas sociais e ambientais. Se não for desta maneira, o sistema entra em colapso. O mundo sistêmico, que existe desde a origem do universo, vem pressionando as lideranças a fortalecerem suas conexões e compartilharem mais amplamente seus resultados e conquistas. Não se trata de escolher entre isso ou aquilo, mas de integrar os elementos para um benefício comum. Se um perde, todos perdem. O que estamos dispostos a perder e a ganhar juntos? 


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