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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

PORTABILIDADE NUMÉRICA - SÃO PAULO ultrapassa 18 milhões de trocas de operadoras de telefonia


Brasil realizou 56,42 milhões de trocas de operadora desde 2008


Usuários de telefones fixos e móveis, no Brasil, realizaram 56,42 milhões de trocas de operadoras entre setembro de 2008, quando a portabilidade numérica passou a existir, e 31 de dezembro de 2019. A informação consta do balanço anual da ABR Telecom (Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações), Entidade Administradora da Portabilidade Numérica.

No balanço integral desses 11 anos de existência do serviço, foram registradas 17,05 milhões (30%) de transferências entre operadoras de telefonia fixa, com a manutenção do número do telefone por seus usuários. Os portadores de telefones móveis, no entanto, fizeram 39,36 milhões (70%) de migrações no mesmo período.

Total em São Paulo – Desde que a portabilidade numérica foi implementada, a partir de setembro de 2008, até o dia 31 de dezembro de 2019, foram realizadas 18,78 milhões transferências entre operadoras. Dessas, 5,37 milhões (29%) para usuários de telefones fixos e 13,41 milhões (71%) de telefones móveis.

Quarto trimestre – Durante o quarto trimestre de 2019 - de outubro a dezembro, em todo o território nacional, 2,35 milhões de portabilidades numéricas foram concluídas. As solicitações para transferências de operadoras de telefones fixos respondem por 331 mil (14%) e as trocas no serviço móvel por 2,02 milhões (86%).

São Paulo no trimestre – Entre outubro e dezembro de 2019, foram realizadas 798 mil migrações entre operadoras de serviços telefônicos. As solicitações de usuários de telefones fixos, nessas transferências, respondem por 102,81 mil migrações (13%) e as demandas realizadas no serviço móvel por 695,18 mil (87%).

Para fazer a portabilidade numérica

Para realizar o processo da portabilidade numérica o usuário deve procurar a operadora para onde ele quer migrar e fazer a solicitação. Conforme o regulamento do serviço, entre os critérios que devem ser atendidos para que o usuário efetive sua migração, estão:

- Informar à operadora de telefonia que recebe o pedido, o nome completo;
- Comprovar a titularidade da linha telefônica;

- Informar o número do documento de identidade;

- Informar o número do registro no cadastro do Ministério da Fazenda, no caso de pessoa jurídica;

- Informar o endereço completo do assinante do serviço;

- Informar o código de acesso;

- Informar o nome da operadora de onde está saindo.

A operadora para a qual o usuário deseja migrar fornecerá um número de protocolo da solicitação a fim de que ele possa acompanhar o processo de transferência. O modelo de portabilidade numérica no Brasil determina que as migrações só podem se efetivar dentro do mesmo serviço – móvel para móvel ou fixo para fixo – e na área de abrangência do mesmo DDD.

Prazos – O tempo de transferência para efetivação da portabilidade numérica é de três dias úteis ou após esta data, se o usuário preferir agendar.

Para desistir da portabilidade numérica, o usuário tem dois dias úteis, após a solicitação de transferência, para suspender o processo de migração.

Acompanhe o movimento de pedidos e efetivações de transferências da portabilidade numérica conforme o DDD e a data de início do serviço, pelo site da ABR Telecom.

O site da ABR Telecom também disponibiliza uma ferramenta de busca para pesquisar a qual operadora pertencem os números de telefones que já realizaram a portabilidade numérica, consulte aqui



A adaptação dos shopping centers diante da transformação digital do varejo


O smartphone tornou-se um companheiro fiel dos seres humanos. Um equipamento de uso diário para os mais variados fins - seja para coisas simples, como ver a previsão do tempo ou a rota mais adequada para o trabalho, ou até para assuntos mais complexos, como cuidar da saúde ou garantir a segurança dos filhos. Alguns dizem que é mais fácil a gente sair de casa com uma roupa do avesso ou com as meias trocadas do que esquecer o telefone celular. Com essa transformação digital, empresas de diversos portes e segmentos precisaram adaptar-se, inclusive o varejo e os shopping centers.

Apesar de as novas gerações apresentarem necessidades diferentes a cada dia, e o comércio eletrônico estar em franco crescimento, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que 97% dos entrevistados buscam informações na internet antes de comprar em lojas físicas, principalmente nos segmentos de eletrodomésticos (59%), celulares e smartphones (57%) e eletrônicos (50%). Essa liderança é explicada pela experiência de compra, uma vez que muitos consumidores acreditam que as lojas físicas oferecem as melhores demonstrações do produto e possuem facilidades na negociação de preços.

Experiência de compra é um dos pontos mais importantes do varejo inteligente. Os clientes cobram, no mínimo, uma vivência fluída entre o virtual e o físico. Além disso, é cada vez mais comum as compras serem feitas online e retiradas na loja. Ou ainda, devolver na loja física uma compra feita no e-commerce. É assim que os shoppings centers continuam como protagonistas do varejo, desde que estejam preparados para oferecer uma experiência positiva a esses consumidores.

O ponto alto do varejo inteligente é entender que os clientes têm acesso a mais informação sobre o que consomem e, consequentemente, mais poder de escolha. Isso nos leva a refletir que treinamentos sobre produtos devem fazer parte da rotina, mas não criam diferenciais nem fidelizam clientes. O que estabelece a fidelidade e a afinidade é que os consumidores analisam se as marcas estão alinhadas às demandas atuais e como se relacionam com suas necessidades e propósitos.

Mesmo estando no ano de 2020, grande parte das empresas ainda não perceberam que as marcas devem seduzir e desenvolver uma aproximação na relação com seus consumidores. O propósito precisa ser verdadeiramente entregue, deve inspirar seus colaboradores, transbordar e, como consequência, engajar consumidores.

Apesar do mundo mais conectado, os sentimentos não devem ser esquecidos. As conexões humanas são valorizadas à medida que as pessoas se sentem mais sozinhas. Nas empresas, o investimento em tecnologias e experiências digitais é um ponto importante, porém, conexão humana, cultura organizacional bem definida, sensibilidade, praticidade e comodidade são fundamentais para as marcas e um grande diferencial nos dias de hoje.





Cida Oliveira - diretora de marketing do Grupo Tacla Shopping


8 em cada 10 brasileiros já utilizaram Inteligência Artificial ao menos uma vez



Pesquisa revela que a geração dos Millennials e os homens são os que mais aproveitam os recursos de IA no dia a dia


Pelo terceiro ano consecutivo, a Lambda3 – empresa referência em tecnologia e negócios digitais – realizou um estudo sobre a percepção do brasileiro em relação ao uso de Inteligência Artificial (IA). Segmentada por regiões, faixa etária e sexo, a pesquisa revela como a população vem se relacionando com os avanços tecnológicos, bem como se as pessoas já adotaram esses recursos no dia a dia.

De acordo com o levantamento, 80% das pessoas declararam que já utilizaram Inteligência Artificial pelo menos uma vez. Os millennials, também conhecidos como geração Y (nascidos de 1980 até 1995), lideram o ranking dos que mais aproveitam desta tecnologia. Além disso, os homens disseram recorrer mais às aplicações que dispõem de IA.

A pesquisa também apontou que o Sul do Brasil é a região que mais recorre a essas soluções, seguida do Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Vale ressaltar que as maiores concentrações de parques tecnológicos em operação ou implantação em todo o país estão no Sul e Sudeste, como a Tecnopuc, no Rio Grande do Sul, que abriga cerca de 120 empresas, sendo em sua maioria pequenas e médias, que buscam aplicar seus conhecimentos no ambiente mercadológico, que muda constantemente. Já a capital paulista é sede de inúmeras empresas do ramo da tecnologia, além de ser palco de seus principais eventos. Cidades como São Carlos, Santos e Ribeirão Preto também são reconhecidas na área, mas os maiores destaques ficam para Campinas e São José dos Campos. Destacam-se também, Belo Horizonte (MG), com o San Pedro Valley, e Santa Rita do Sapucaí (MG), com o Vale da Eletrônica.

“Encontramos uma contradição, que acreditamos ser justificada pela falta de conhecimento das pessoas sobre as infinitas funções da Inteligência Artificial. 20% da população afirmou que nunca utilizou esta tecnologia, mas declarou fazer uso de aplicativos como Waze, Google Maps, Facebook, Instagram, entre outros”, destaca Diego Nogare, Chief Data Officer da Lambda3. Esses dois primeiros apps, por exemplo, utilizam IA para fazer todos os cálculos que oferecem a melhor rota ao condutor. Já nas redes sociais citadas, a análise que identifica automaticamente as pessoas em determinada foto, ou o uso de filtros para alteração/animação das selfies e vídeos só são possíveis devido aos recursos de reconhecimento facial, ou seja, Inteligência Artificial.

“As pessoas ainda não deram conta que a Inteligência Artificial está nas diversas funções disponíveis em seus smartphones e outros gadgets, que facilitam sua rotina. Tanto é, que quando questionadas sobre a primeira lembrança ao mencionar IA, a maior parte das respostas está ligada a Robôs e 7% da população ainda faz relação com ficção científica”, completa Nogare.

Além da própria área de tecnologia, o estudo apontou que os setores financeiro, de informação e comunicação, saúde, eletrônico, varejista e agrícola, nesta respectiva ordem, são os que têm maior potencial de crescimento. As cinco empresas mais lembradas do segmento foram Google, IBM, Microsoft, Amazon e Facebook.


Com retomada lenta da economia, estágios se destacam entre os jovens


Segundo especialista, se candidatar a uma vaga de estágio pode ser uma estratégia para quem estuda, mas ainda não possui experiência profissional


Em épocas como o início de ano, muito se fala sobre as projeções econômicas e não seria diferente em 2020, ainda mais contando com o atual cenário que o país se encontra: na retomada financeira da crise que deixou milhares de brasileiros desempregados.

E parte do grupo que se viu com dificuldades para conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho é composta por jovens entre 18 e 24 anos. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), em 2019, 41,8% da população desempregada fazia parte dessa faixa-etária. Tal número se deve ao fato de que, historicamente, os jovens são os mais prejudicados em momentos de crise econômica pela falta de experiência e baixa qualificação no mercado.

Estágio pode ser a melhor alternativa

Uma boa alternativa para os jovens tem sido a possibilidade de estágio, uma vez que esse tipo de programa se tornou a principal porta de entrada para aqueles que fazem faculdade. De acordo com dados da Companhia de Estágios, consultoria especializada em recrutamento e seleção de estagiários e trainees, 2019 foi o melhor ano ao que se diz respeito a novas oportunidades desde 2014.

Somente no ano passado foram mais de 4 mil vagas de estágios ofertadas por meio da Companhia de Estágios para trabalhar em empresas como o Twitter, Amazon, DuPont, Ultragaz, entre outros grandes nomes do mercado. Entretanto, o número de interessados chegou a ultrapassar mais de 200 mil inscritos, ou seja, muita concorrência entre os candidatos.

De acordo com o diretor da empresa, Tiago Mavichian, o estágio se tornou a melhor maneira para o jovem conseguir um emprego meio a incertezas econômicas, mesmo com alta concorrência.  “Para chegar no mercado melhor preparado fazer um estágio é fundamental; a carga horária reduzida possibilita conciliar estudo e trabalho. Quem estagia aprende muito e conhece diferentes áreas para, ao se formar, escolher a área que deseja atuar e chegar dessa forma melhor preparado para o tão concorrido mercado de trabalho”, explica.

Temporada de novos processos seletivos

Natural que no início de ano, com ar de recomeço, as pessoas estejam mais otimistas com a possibilidade de conseguir uma oportunidade e, segundo o diretor da Companhia de Estágios, esse momento é ótimo para conquistar uma vaga no mercado no de trabalho. “Alguns processos seletivos foram concluídos no fim do ano passado, para que as vagas já estivessem preenchidas no começo de janeiro. Mas muitas empresas estão buscando novos talentos agora para iniciar novos projetos, por isso é um período importante para ficar atento as vagas que surgirem”, detalha Mavichian.

A Companhia de Estágios está com diversas inscrições abertas para vagas de estágios em empresas como Amazon, Andrade Gutierrez, Amil, Gerdau, entre outras.  




Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources


Apenas 3 em cada 10 mulheres da região Sudeste afirmam já ter utilizado Inteligência Artificial ao menos uma vez


 Pesquisa revela que 80% da população de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo usa os recursos de IA no dia a dia


Pelo terceiro ano consecutivo, a Lambda3 – empresa referência em tecnologia e negócios digitais – realizou um estudo sobre a percepção do brasileiro em relação ao uso de Inteligência Artificial (IA). Segmentada por regiões, sexo e faixa etária, a pesquisa revela como a população vem se relacionando com os avanços tecnológicos, bem como se as pessoas já adotaram esses recursos no dia a dia.

De acordo com o levantamento, na região Sudeste apenas 30% do público feminino afirmou já ter utilizado recursos de Inteligência Artificial ao menos uma vez. A maior parte dessas mulheres (51%) são Millennials, também conhecidos como geração Y (nascidos de 1980 até 1995).

“Acreditamos que este número de mulheres que utiliza IA em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo pode ser muito maior e bem equilibrado com os homens [70% declarou já usar]. Os dados apurados nos mostraram uma contradição, que pode ser justificada pela falta de conhecimento das pessoas sobre as infinitas funções da Inteligência Artificial”, destaca Diego Nogare, Chief Data Officer da Lambda3. Segundo a pesquisa, 28% da população feminina afirmou que nunca utilizou esta tecnologia, mas declarou fazer uso de aplicativos como Google Maps, Uber, Cabify, Waze, Facebook, Instagram, entre outros. Esses apps de transporte, por exemplo, utilizam IA para fazer todos os cálculos que buscam o motorista mais próximo e oferecem a melhor rota no trânsito. Já nas redes sociais citadas, a análise que identifica automaticamente as pessoas em determinada foto, ou o uso de filtros para alteração/animação das selfies e vídeos só são possíveis devido aos recursos de reconhecimento facial, ou seja, Inteligência Artificial.

“As pessoas ainda não deram conta que a Inteligência Artificial está nas diversas funções disponíveis em seus smartphones e outros gadgets, que facilitam sua rotina. Tanto é, que quando questionadas sobre a primeira lembrança ao mencionar IA, a maior parte das respostas está ligada a Robôs e 6% da população ainda faz relação com ficção científica”, completa Nogare.

A pesquisa também apontou que a região Sudeste é a segunda que mais utiliza Inteligência Artificial no Brasil, atrás apenas do Sul e seguida por Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Vale ressaltar que uma das maiores concentrações de parques tecnológicos em operação ou implantação em todo o país estão aqui. Em São Paulo, cidades como São Carlos, Santos e Ribeirão Preto, são reconhecidas na área, mas os maiores destaques ficam para Campinas e São José dos Campos, além de Belo Horizonte (MG), com o San Pedro Valley, e Santa Rita do Sapucaí (MG), com o Vale da Eletrônica. A capital paulista também é sede de inúmeras empresas do ramo tecnológico e palco de seus principais eventos.

Além da própria área de tecnologia, o estudo mostrou que na região os setores financeiro, de informação e comunicação, eletrônico, saúde e varejista, nesta respectiva ordem, são os que têm maior potencial de crescimento. As cinco empresas mais lembradas do segmento foram Google, IBM, Microsoft, Amazon e Facebook.


Os mitos do juiz de garantias e o ativismo judicial no STF



O Congresso Nacional e o Presidente da República promulgaram recentemente a Lei Anticrime que inovou na legislação processual penal e estabeleceu a existência do juiz de garantias, que é um magistrado que atuará na fase pré-processual.

Para melhor explicar, a função do juiz de garantias será decidir sobre quebra de sigilo fiscal e bancário, prisões cautelares, busca e apreensão e demais decisões judiciais necessárias no procedimento de investigação, antes que exista uma ação penal.

Aliás, muito se fala que o juiz de garantias seria uma inovação brasileira, o que não é verdade, uma vez que muitos países desenvolvidos já tem uma figura parecida, como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França, Portugal e Itália, além de países menos desenvolvidos que também já incluíram o juiz de garantias, como a Argentina.

Assim, fica claro que esta figura não é uma inovação do sistema judicial brasileiro, tampouco existe para impedir a Operação Lava Jato, como muito se fala. Isto porque, a figura do juiz de garantias já existia na proposta do novo Código de Processo Penal, que tramita no Congresso Nacional antes da Lava Jato existir. Além disso, a Operação Mãos Limpas, que ocorreu na Itália e é a grande inspiração da Lava Jato, aconteceu com a existência de um juiz de garantias. Ou seja, esta figura nunca impediu o combate a corrupção.

No entanto, recente decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão do juiz de garantias pelo prazo de seis meses, ou seja, esta figura só passará a vigorar a partir de junho de 2020. Além disso, o ministro Dias Toffoli também regulamentou a inaplicabilidade do juiz de garantias em processos que ocorram nas instâncias superiores, tribunal do júri e crimes de violência doméstica e familiar.

De início, importante ressaltar que a implementação do juiz de garantias não traz nenhuma demanda nova ao Poder Judiciário e também não seria necessária a contratação de novos juízes, mas apenas uma divisão das tarefas já exercidas por eles. Prova disso é a existência do DIPO, um departamento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que já trabalha como uma espécie de juiz de garantias e já vigora na cidade de São Paulo há algumas décadas, inclusive foi ampliado através da Lei Complementar Estadual n.º 1.208/13, que prevê a criação do DIPO em todo Estado de São Paulo.

Quanto a suposta necessidade de novos juízes, a alegação não prospera. Atualmente, os magistrados já atuam na fase pré-processual e processual, o que mudaria seria apenas a divisão, o juiz que atuou na fase de garantias não atuaria na fase processual. Aliás, com a informatização dos processos, que hoje tramitam de forma eletrônica em todo território nacional, sequer seria necessária a locomoção de juízes, os pedidos podem ser direcionados a eles sem que precisem sair da comarca que atuam.

Aliás, frisa-se que mesmo que a implementação do juiz de garantias fosse algo extremamente difícil, o que não é, fato é que a cada dia mais o ativismo judicial do Supremo Tribunal Federal acaba com a segurança jurídica no Brasil e traz diversos prejuízos, tanto no âmbito nacional quanto internacional, inclusive prejudicando a economia.

Isto porque, não cabe aos juízes julgarem ou regulamentarem leis. Ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição Federal e não a regulamentação de legislações que não tem qualquer relação à Constituição. Esta competência pertence ao Congresso Nacional, em razão da democracia, o poder emana do povo e, assim, apenas os representantes eleitos podem fazer e regulamentar leis.

As recentes decisões do Supremo Tribunal Federal flertam com um Estado Ditatorial, mas a ditadura, neste caso, vem de um Poder Judiciário que tudo pode, que não tem freio, que decide a vida do país como bem entende, afastando o poder do povo e de seus escolhidos e avocando para si. Isto porque, não é apenas no juiz de garantias que o Supremo Tribunal Federal legisla, mas em todas as matérias que entendem necessária a intervenção judicial na esfera cível, criminal, tributária, previdenciária, trabalhista e quaisquer outros ramos.

Desta forma, a população brasileira está se tornando, cada vez mais, refém de um Poder Judiciário e, em especial, de onze ministros que decidem da forma que entendem melhor. Assim, o ativismo judicial torna vigente uma ditadura perpetrada pelo Poder Judiciário, que deve ser combatida, garantindo, assim, a democracia vigente no Brasil.





Renato Falchet Guaracho - coordenador jurídico do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados e fundador do Blog www.possocolocarnopau.com.br

5 dicas de investimento para a aposentadoria


Segundo especialista, é necessário criar uma carteira de investimentos variada para obter bons resultados no futuro


Com a Reforma da Previdência, que estabeleceu novas regras para a aposentaria, os brasileiros vêm buscando cada vez mais alternativas que lhes proporcione uma vida confortável na terceira idade. Perto ou longe de se aposentar, as opções para rentabilizar o dinheiro são muitas. Para te ajudar a montar uma carteira de investimentos que atenda às suas expectativas futuras, o professor de finanças do ISAE Escola de Negócios (www.isaebrasil.com.br), Pedro Salanek, listou cinco dicas para quem está ingressando agora no mercado de investimentos.


1 – Planejamento

Para ter geração de renda no futuro, é preciso se planejar no presente. Para começar, o especialista indica pensar em quanto de renda você quer ter durante a aposentadoria para, a partir disso, buscar aplicações financeiras que rentabilizem seu dinheiro. “É preciso alinhar o momento que você ganha com o momento que você gasta”, aponta Salanek. “Como você sempre vai estar consumindo, uma parte da sua renda precisa ser direcionada para o consumo no presente e uma parte para o consumo no futuro, que é a famosa poupança, ou seja, uma reserva para compor a aposentadoria”, detalha ele.

Neste caso, o perfil e as necessidades de cada pessoa vão apontar o percentual de dinheiro que será poupado: se você conseguir economizar 50% do seu salário, ótimo. Caso suas condições atuais te permitam poupar apenas de 10% ao mês, também está tudo bem, o importante é buscar alternativas de investimento que estejam alinhadas às suas necessidades.


2 – Variar os investimentos

Talvez você já tenha ouvido o ditado: “a gente nunca deve colocar todos os ovos na mesma cesta”. É exatamente sobre isso que se baseia a elaboração da carteira de investimentos. O professor de finanças aconselha a não acreditar em apenas um tipo de investimento, mas sim buscar compor um cenário ideal de rentabilização, mesclando investimentos de baixo, médio e alto risco. “Na hora de elaborar o planejamento financeiro, é preciso analisar todas as características de risco envolvidas”, comenta. “Como estamos falando em aposentadoria, a tendência é que a maior parte deste capital seja direcionado para os investimentos de baixo e médio risco e uma pequena parcela aos de alto risco”, completa o especialista.


3 – Não ter medo

Quando o brasileiro fala em guardar dinheiro, ele pensa muito mais na segurança de ter esse dinheiro reservado do que no ganho em si. Isso explica porque vemos muitas pessoas deixando o dinheiro apenas na poupança, uma aplicação que proporciona bastante segurança, entretanto baixíssima rentabilidade. Para o especialista, o que deve ser considerado é o quanto você consegue guardar relacionado a sua expectativa de quanto quer ter no futuro. “É necessário que as pessoas pensem qual o seu apetite ao risco, quem topa correr mais riscos mostra que é um investidor mais preocupado com rentabilidade”, aponta.


4 – Aplicações de baixo e médio risco

O tesouro direto é uma alternativa bastante conhecida e recomendada, pois traz percentuais interessantes a médio e longo prazo, com rentabilidade superior à poupança e baixo índice de risco. Além disso, é um investimento fácil de ser feito, pois não requer alto nível de conhecimento em finanças. “O Tesouro Direito é uma ótima opção para quem ainda tem medo de arriscar, mas quer começar a investir”, diz Salanek. “Lembrando que aplicações em imóveis a longo prazo também podem ser interessantes”, complementa.


5 – Aplicações de alto risco

O mercado de ações, por exemplo, é uma alternativa de alto risco interessante para quem quer começar a investir agora, com cotas mensais baixas, e gerar um bom retorno no futuro. “Lembrando que para investir nesse mercado é preciso estar bem assessorado, já que além dos investimentos contínuos é preciso ter um conhecimento prévio para avaliar o momento que você deve sair de uma aplicação e migrar para outra”, aconselha o professor.

Neste caso, ter ou não esse conhecimento é uma das características que devem ser avaliadas na hora de montar a carteira de investimentos. “Um fato interessante é que o mercado de risco moderado e agressivo vem ganhando cada vez mais adeptos. Dois indicadores mostram isso de forma muito clara: o alto número de brasileiros que investem em bolsas de valores e a pontuação da Bovespa, que ultrapassou os 100 mil pontos”, completa Salanek.



Você sabe o que é uma carteira de investimentos? Aprenda o que é e como ter a sua



Bruno Sayão, CEO da IOUU, explica o que é e traz dicas para investidores iniciantes criarem uma carteira diversificada de investimentos


Muito se fala nos dias de hoje a respeito de ter uma boa carteira de investimentos. De iniciantes a profissionais, todos buscam investir seu dinheiro, cada um à sua maneira. Alguns optam por uma carteira mais arrojada, enquanto outros optam por algo mais moderado.

Com isso, surgiram diversas formas de aplicar o dinheiro, inclusive algumas 100% online. Mas, ainda que haja uma grande variedade de opções, a grande dúvida está em “o que é uma carteira de investimentos?”.

Por conta disso, Bruno Sayão, CEO da IOUU, fintech de Peer to Peer lending que conecta investidores a empresários que necessitam de crédito, mostra o que é e o que é necessário se fazer para criar uma carteira. Além disso, ensina o que implica em suas aplicações, assim como a melhor maneira de fazê-las.



AFINAL, O QUE É UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS?

Imagine que você tem R$100,00, distribuídos igualmente em dez notas de R$10,00. Seu objetivo, como o de muitos, é fazer esse dinheiro crescer, se transformar em uma quantia maior. Para isso, você decide aplicar tal valor. Porém, seria a melhor alternativa colocar os R$100,00 em apenas uma aplicação?

Como muitos fatores incidem sobre um investimento, a resposta é não. “A melhor estratégia é dividir esse montante em pequenas quantias, cada uma aplicada em um fundo. Dessa forma, seu risco fica menor, visto que um empecilho não poderá acabar com todo seu dinheiro”, explica Bruno.

Pois bem, sabendo disso, você começa a dividir seu dinheiro. R$20,00 são alocados no investimento X, R$30,00 no Y, e assim por diante. Ao fim do dia, você tem cinco investimentos diferentes, cada um com um risco e uma quantia exclusivos. Essa é, basicamente, a carteira de investimentos.


O PERFIL DO INVESTIDOR

O perfil do investidor é de grande importância, visto que é ele que ditará quais aplicações são ideais. Isso acontece porque existem pessoas que poupam para a viagem ao fim do ano, enquanto outras investem para uma aposentadoria saudável. São perfis diferentes, que permitem opções diferentes.

“No primeiro caso, se faz necessário buscar por lucros mais altos, o que gera maior risco. No segundo, é possível apostar em um menor risco, visto que não há pressa para tirar o dinheiro”, comenta.

Sabendo disso, é importante que você entenda, antes de aplicar, quais são seus desejos e necessidades. São esses fatores que determinarão seu perfil de aplicação e, assim, montarão a carteira de investimentos ideal para você.


COMO MONTAR UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS?

Depois de determinar o seu perfil, está na hora de montar sua carteira de investimentos. Mas, afinal, como se faz isso? Por onde você deve começar? Quais são as melhores aplicações?

De início, você deverá analisar seu perfil junto às opções disponíveis no mercado. Há, hoje, uma infinidade de alternativas, sendo cada uma mais indicada a um perfil específico.

Assim, o investidor precisa ter em mente que é preciso variar sua carteira, independente da forma como quiser investir. Você pode ter um perfil mais arriscado, mas não adianta aplicar tudo em alto risco. Da mesma, forma, não é benéfico ser 100% conservador.

“Sabendo disso, pense bem em como variar sua carteira, de modo a aproveitar os benefícios de ambos os lados. É justamente essa variedade de aplicações que fará com que seu objetivo seja alcançado no fim do processo”, fala Sayão.

Para saber ao certo como montar sua carteira de investimentos, é indicado pedir o auxílio de um corretor. Há diversas opções no mercado e uma infinidade de variáveis a se considerar. Assim, é sempre bom ter o suporte de alguém que vive o assunto no dia a dia.


PEER TO PEER LENDING É UMA OPÇÃO PARA A CARTEIRA

Quando começar a pesquisar sobre formas de investir, diversas opções aparecerão a você. As mais comuns são as aplicações em ações de empresas, no Tesouro Direto, CDB e CDI, e até na poupança.

Ainda assim, é preciso entender que há muito mais alternativas do que somente essas. Algumas, inclusive, fogem do setor financeiro, tais como o investimento em imóveis e outros bens materiais. Dessa forma, é preciso que você analise novas possibilidades, e até as sugira ao seu corretor.

"Uma boa alternativa é investir em Peer-to-Peer Lending. O P2P, como é conhecido, nada mais é do que o investimento em projetos de empresas de pequeno e médio porte. A aplicação começa em R$500,00, o que a torna acessível a mais pessoas que alguns outros produtos. Além disso, sua rentabilidade é alta, não possui taxas e pode ser feita de maneira 100% online", apresenta Bruno. 

Ter uma carteira de investimentos é vital para seu futuro. Além de prepará-lo para períodos ruins, ela também o possibilita um crescimento financeiro saudável ao longo dos anos. Para isso, deve-se pensar nas vantagens e riscos de todos os investimentos, além de se basear em seu perfil e suas necessidades. Por fim, confira se sua carteira está bem variada, e não há nada pesando na balança.



Confira nove dicas do Porto Seguro Auto para proteger você e seu veículo durante o período de chuvas intensas


Mesmo tendo direito à cobertura do seguro, o proprietário do veículo precisa saber como agir em casos de enchente para evitar dores de cabeça futuras


O mês de janeiro é tradicionalmente um período de chuvas de verão intensas. Em 2002 não tem sido diferente e, além dos já ocorridos, mais temporais são aguardados para o mês. Com eles os perigos para os motoristas: baixa visibilidade, pista escorregadia, buracos ocultos e, principalmente, pontos de alagamento ou enchentes.

Como as consequências são sérias, é preciso máxima atenção. "Nessas situações é válido seguir alguns procedimentos que podem evitar acidentes e danos ao veículo", diz Claudio Cardoso, gerente dos Centros Automotivos Porto Seguro.

Segundo Jaime Soares, diretor do Porto Seguro Auto, “em caso de enchente é fundamental que o motorista, primeiro, garanta sua integridade física e, em seguida, acione ajuda, entrando em contato com a Porto Seguro – seja por meio do aplicativo ou WhatsApp ou com ajuda de seu Corretor, que pode intermediar o atendimento”.

O Porto Seguro Auto listou nove dicas importantes para você, que utiliza automóvel, e pode enfrentar ocasiões típicas do período chuvoso. Confira:   
                 
  1. Durante a chuva, acenda o farol baixo. Além de melhorar a visão, os veículos ao redor também podem se beneficiar das luzes do seu carro;
     
  2. Fique atento aos limpadores de para-brisas. Eles devem estar em perfeito estado. Riscos de borracha no vidro e o som emitido pela peça são indícios de que está na hora de mudar a peça;
     
  3. Para desembaçar os vidros e melhorar a visibilidade, ligue o ventilador interno, o desembaçador ou o ar-condicionado;
     
  4. A manutenção dos freios deve estar em dia. Isso inclui discos, pastilhas de freio, etc. em boas condições. Por isso, se atente a ruídos ou dificuldade ao frear, pois são indícios da necessidade de manutenção;
     
  5. Nunca ligue o pisca-alerta quando estiver em movimento. Essa atitude pode passar a impressão de que o seu veículo está parado, causando confusão no trânsito e até possíveis colisões;
     
  6. Em casos de enchente, se o motor “morrer”, jamais dê a partida. Mantenha-o desligado e acione o socorro para que possa remover o seu veículo a um centro automotivo;
     
  7. Evite entrar com o veículo em um ponto de alagamento. Caso não seja possível driblar a situação, o ideal é que o volume de água no local não passe da metade da altura da roda do carro;
     
  8. Se a enchente começar a atingir a roda do automóvel a ponto de estar acima da metade, abandone-o imediatamente e busque um lugar seguro para ficar. Lembre-se: em situações extremas, garantir a sua integridade física é mais importante do que poupar um bem material;
     
  9. Após o enfretamento de uma enchente, procure fazer um check-up do seu veículo o mais rápido possível. Além corrigir possíveis danos no carro, a medida ajuda a certificar a segurança do condutor.




Porto Seguro

O mundo em tensão: as relações entre Estados Unidos e Irã após a morte de Qasem Soleimani



Ao contrário do que algumas notícias e muitos memes tem tentado transparecer, um conflito de proporções globais não parece plausível nesse momento. Dessa forma, responde-se a uma das perguntas mais frequentes a respeito das recentes tensões entre EUA e Irã: se haverá ou não uma Terceira Guerra Mundial, o que não ocorrerá – pelo menos por hora. 

Para compreender a animosidade entre os Estados Unidos e a República Islâmica do Irã deve-se voltar à década de 1950, quando não havia no país do Oriente Médio qualquer sentimento antiamericano. Àquele momento, a autoridade máxima iraniana era o Xá – nome que se dá aos monarcas persas – Reza Khan. Em 1951, o nacionalista Mohammed Mossadeq é eleito primeiro ministro, no primeiro pleito democrático do país. Dois anos depois, num golpe orquestrado por Reino Unido e EUA, Mossadeq é deposto e, posteriormente, preso. É então que o poder retorna à monarquia, em especial ao Xá Mohammad Reza Pahlavi.

Desde a queda de Mossadeq e ascensão de Reza Pahlavi, seguem-se quase três décadas de franca amizade entre Irã e EUA, tendo o presidente americano Jimmy Carter declarado sentimentos de grande companheirismo e gratidão à Pahlavi em 1978. A proximidade entre os países aos poucos começa a ser malvista pela população iraniana, temerosa de que acordos comerciais e petrolíferos prejudiciais ao país pudessem ser celebrados. A revolta contra a monarquia atinge seu ápice em 1979, ano da Revolução Iraniana. 

Depois de semanas de protestos, greves, paralisações e enfrentamentos, Reza Pahlavi foge do país e abre caminho para o retorno do líder religioso Ruhollah Musavi Khomeini, o aiatolá Khomeini, ferrenho crítico da monarquia e dos EUA, que estava fora do Irã desde 1964. Por conta desse desencadeamento de situações, frequentemente se divide o estudo da Revolução Iraniana em duas fases, sendo a primeira a deposição do Xá e a segunda a ascensão dos Aiatolás. 
Seja como for, é em 1979 que o Irã deixa de ser uma monarquia e torna-se uma república teocrática, aquela em que as ações do governo seguem os preceitos de uma religião. Também em 1979 a embaixada americana em Teerã foi cercada e posteriormente invadida, enredo do filme Argo, de 2013. Desde 1980, quando funcionários da embaixada americana em Teerã permaneciam sequestrados, Irã e EUA congelaram suas relações diplomáticas. Isso significa que ambos os países não possuem um canal aberto de comunicações e diálogo, o que certamente agrava qualquer tensão entre ambos.

A estratégia estadunidense tem sido, desde a Revolução Iraniana, o uso de embargos econômicos, o que elevou o sentimento antiamericano na população do país do Oriente Médio. Tais embargos ganharam maior abrangência em governos como o de Bill Clinton, que proibiu investimentos americanos no Irã, reduziu as trocas comerciais e proibiu a participação de empresas dos EUA no setor petrolífero persa. Novas sanções ao Irã vieram no governo de George H. W. Bush que, tal qual Barack Obama, via com muita preocupação o programa nuclear iraniano. 

Por fim, chega-se ao governo Donald Trump, no qual rompeu-se o acordo nuclear celebrado em 2015 entre Irã – de um lado – e Rússia, China, Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido – de outro. O acordo, que previa a retirada das sanções econômicas em troca da parada do programa nuclear, foi unilateralmente rasgado por Trump, o que impactou diretamente a economia iraniana e aumentou a inquietação entre os dois países.

Em setembro de 2019, uma refinaria de petróleo na Arábia Saudita foi alvo de um ataque de cerca de 20 drones e vários mísseis, supostamente de origem iraniana, o que deixou ainda mais instável a geopolítica do Oriente Médio. Deve-se destacar que, ao contrário do Irã, a Arábia Saudita é grande aliada dos EUA, e sauditas e iranianos possuem uma tensa e nada amigável relação. 

Assim, chegamos a janeiro de 2020, quando um ataque americano ao Iraque mata o popular general iraniano Qasem Soleimani, Major-Geral, comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, além de uma figura proeminente no país e o cérebro por trás das estratégias militares iranianas. De um lado, o Major-Geral auxiliou o presidente sírio Bashar al-Assad a lutar contra os rebeldes contrários ao seu governo, e, de outro, lutou contra o Estado Islâmico no Iraque. 

Muitos têm questionado as razões por trás desse ataque a Soleimani. A princípio, pode-se enxergar uma retaliação ao ataque à refinaria saudita. Da mesma forma, pode-se apontar que o ataque pode ser uma tentativa de Trump de se afirmar ao eleitorado interno, logo após o desgaste sofrido pela aprovação de seu impeachment na câmara dos deputados em dezembro – por mais que o impeachment definitivo possivelmente não prospere. Por fim, dentre várias razões para o ataque, pode-se apontar também as ações passadas do general que, segundo o Pentágono, “possui sangue americano nas mãos”. 

O que é difícil de responder nessa história toda é justamente a pergunta mais simples: e agora? Não se sabe ao certo, mas em meio às juras iranianas por vingança, bandeiras vermelhas – símbolo do sangue dos mártires e de vendeta – tem sido cada vez mais comuns nas ruas de Teerã. Se o ataque a Soleimani foi uma retaliação ou uma maneira para que Trump se reafirme a seus eleitores não se pode saber. Em alto nível de alerta está a aliada americana Arábia Saudita que, além de geograficamente próxima ao Irã, fornece petróleo aos EUA. Era de se esperar alguma resposta vinda do Irã, que veio em ataques a duas bases americanas no Iraque. Não se pode afirmar, no entanto, que os enfrentamentos acabaram ou que o relacionamento entre EUA e Irã volta ao status pré-ataque a Soleimani. A polarização não apenas continua existindo, como permanece elevado o receio de novos enfrentamentos. O que se pode afirmar com certeza é que as relações entre EUA e Irã nunca estiveram tão tensas, e que a estratégia americana para o Oriente Médio será duramente testada neste início de ano.





João Alfredo Lopes Nyegray - doutorando em estratégia, mestre em internacionalização. Advogado, formado em Relações Internacionais e especialista em Negócios Internacionais. Professor de Relações Internacionais, Comércio Exterior, Administração e Economia na Universidade Positivo.


Volta às aulas: aumento de quase 300% assusta pais na hora de comprar o material escolar



Ações simples podem ajudar a economizar; fintech dá dicas 


Para a maioria dos brasileiros, o ano começa com muitas contas. E para os pais, além da rematrícula da escola, uma das principais despesas está relacionada à compra do material escolar. Segundo pesquisa realizada pelo Procon-SP o preço do material em São Paulo pode variar 300% - eles analisaram os valores de 126 produtos em oito lojas. Por exemplo, o preço do estojo de giz de cera com 12 cores chegou a 266% - de R$ 1,50 para R$ 5,50. A maior diferença foi na borracha branca, com um aumento de 333% - ficou entre R$ 0,60 e R$ 2,60.
Pensando em ajudar os pais a se organizarem, a Simplic - primeira fintech a oferecer empréstimo 100% online a pessoas físicas - separou cinco dicas de como economizar na compra do material escolar do seu filho. Leia abaixo.

1 - Reaproveite materiais antigos
Antes de ir às compras, veja em casa se não “sobrou” alguns materiais do ano passado. Sempre tem aquele caderno que não usou inteiro, canetas e lápis que podem ser aproveitados. Também podem usar alguns materiais que não estragam tão rápido assim, como: tesoura, apontador, grampeador, régua, etc. Livros antigos também podem servir de doação para outros alunos

2 - Faça pesquisas 
Realizar pesquisas em sites de buscas é sempre uma ótima opção - você consegue comparar os valores e às vezes até fazer a compra online. Guardar panfletos de lojas também pode ajudar na análise dos preços, além de tê-los em mãos, o estabelecimento é obrigado a cumprir com os valores divulgados - segundo o Código de Defesa do Consumidor.

3 - Compre com antecedência
Faça compras um tempo antes do retorno às aulas. Normalmente, quando está próximo algumas papelarias e lojas costumam subir os preços do material escolar. Comprando com antecedência, você garante materiais até de primeira linha com um melhor custo-benefício. 

4 - Compras coletivas
Nessa época os pais estão com o mesmo propósito: economizar com a compra dos materiais - por isso, uma boa sugestão é se organizar com eles e ir até uma única papelaria juntos. Algumas lojas dão descontos para compras em grupo e grandes quantidades. 

5 - Financie a compra
Muitos pais não conseguem fazer as compras por conta de todos as dívidas do início do ano e com isso, procuram por outra alternativa para resolver essa situação. Uma opção são as fintechs, por exemplo, a Simplic. Ela oferece crédito rápido e seguro e 100% online. O processo é bem simples: o cliente faz a simulação de crédito no site pelo computador ou celular. O cadastro não leva nem 5 minutos e ele fica sabendo na mesma hora se está pré-aprovado e pode receber o dinheiro na conta em menos de 24 horas. 

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