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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Especialista dá dicas para evitar exageros no fim de ano



Para não descompensar sua saúde e nem brigar com a balança depois das ceias de Natal e Ano Novo, siga as recomendações da Dra. Louise Soares



Já está com medo de cometer exageros no fim do ano? A ceia de Natal e a festa do Ano Novo costumam ser fartas e tentadoras, levando muita gente a passar dos limites!
Segundo Dra. Louise Soares, que tem especialidade em Saúde Integrativa, emagrecimento e adequação nutricional, alimentar-se deve ser um prazer, mas não pode prejudicar a saúde do corpo.
“Costumamos ser exagerados em relação aos carboidratos no fim de ano. A frase ‘dieta eu começo depois do Ano Novo’ passa a ser uma vilã para seu organismo, porque seu cérebro entende que vai ser privado depois e manda sinais de que você precisa comer bastante”, explica Louise Soares.
Para diminuir os efeitos maléficos do consumo de antinutrientes, Dra Louise Soares listou uma série de dicas para você e sua família terem um fim de ano feliz, saboroso e saudável.
“Claro que você pode comer panetone, rabanada e também as guloseimas típicas deste período, mas tudo de forma equilibrada”
  • Separe as refeições no dia do Natal e Ano Novo para consumir alimentos e pratos típicos. Restrinja o consumo do panetone, por exemplo, ao jantar, e não repita nos cafés da manhã do mês inteiro.
  • Nas refeições de rotina, coma vegetais, proteínas e gorduras saudáveis. Deixe as guloseimas apenas para momentos de confraternização e os dias de festa.
  • A vida não vai acabar em dezembro, então não se esqueça da sua meta. Se você quer emagrecer cinco quilos, não vai querer entrar o ano tendo que eliminar 8, certo?
  • Se você já está feliz com sua saúde e sua forma, pense duas vezes antes de comer. Faça boas escolhas.
  • As fibras ofertadas por vegetais, por exemplo, fornecem saciedade e amenizam aquela fome de leão. Durante o dia, queimamos mais calorias do que à noite. Por isso, na ceia, prefira as proteínas e as gorduras. Deixe os carboidratos e os doces para o almoço do dia seguinte. E ainda, não exagere no consumo de bebidas alcóolicas: “Um grama de álcool é mais calórico que o carboidrato e a proteína juntos. Além disso, não tem nutrientes ou não sacia”, pondera a Dra. Louise.
  • Alimentos especiais para esta fase são: salmão com grande concentração de ômega 3, oleaginosas como nozes e castanhas: excelentes fontes de gordura e que ajudam na saciedade, chocolate acima 70% cacau para fazer doces especiais, temperos antioxidantes, destoxificantes e estimulantes do metabolismo como alho pimentas, orégano, cúrcuma devem ser utilizados em todas as refeições.
  • Consuma chás in natura para auxiliar o seu corpo no estímulo do metabolismo, ajudar fígado, rim, intestino a eliminarem ou metabolizarem adequadamente tudo que você consumir e ainda alguns ajudam na produção de neurotransmissores que lhe tragam prazer. Os mais indicados são, chá verde, dente de leão, cavalinha, hortelã, gengibre com limão. Tome em média 500ml ao dia e vária o máximo que conseguir.
  • Não deixe de praticar atividade física, de dormir o suficiente, de lutar para acabar com seus conflitos emocionais, de abandonar tudo o que não lhe faz bem, o equilíbrio corpo mente, espírito é a maior virtude do ser humano.
Sem inventar desculpas. Há muitas receitas fáceis, práticas, deliciosas e saudáveis na internet e nos livros de receitas.  Assim, você garante uma ceia cheia de nutrientes e que traga benefícios para seu organismo.
Seguindo estas dicas, você mantém sua saúde e não briga com a balança já no início de 2019. “Temos que ter a consciência de que tudo em excesso não é bom. Preparar alimentos menos calóricos e com benefícios para sua saúde ajuda muito”, finaliza Dra. Louise Soares.


Época de festas requer atenção com acidentes


Todo acidente tem uma causa e quase sempre pode ser evitado. Uma condição insegura ou um ato inseguro é fator determinante, isolado ou em conjunto, para a ocorrência. Por detrás de ambos estão as falhas humanas, que podem ser causadoras de pequenos acidentes ou grandes emergências em casa, no trabalho, no trânsito ou no lazer.

Entre as causas psicológicas presentes nas ocorrências estão falta de atenção e de treinamento, e pressa. Manter a atenção redobrada é fundamental, sobretudo, nos períodos de festas, que provocam relaxamento natural em função de férias, viagens e confraternizações. Tais expectativas geram uma baixa no nível de atenção, que é determinante para falhas. 

Hoje as pessoas vivem mais apressadas, conectadas e pressionadas por compromissos, numa rotina que pode comprometer o estado de saúde. Com pressa, a qualidade do que se realiza pode ficar muito comprometida, porque a pressa pode levar à desatenção e ao descuido pelos detalhes, que merecem um olhar apurado e cuidadoso.

Com as festas de fim de ano, que coincidem com as férias escolares, muitos aproveitam o período para viajar, o que aumenta o tráfego de veículos nas rodovias e, consequentemente, os riscos de acidentes, provocados, principalmente, por falta de atenção, velocidade incompatível, ingestão de bebidas alcoólicas, desobediência à sinalização, ultrapassagem perigosa e sono.

Portanto, para pegar a estrada, leve o veículo antes para revisão, verifique o funcionamento dos equipamentos obrigatórios e planeje a viagem para não dirigir com pressa, cansado ou com sono. Além disso, fique atento ao transporte seguro das crianças, conforme a faixa etária, e respeite a sinalização.

Outro grande fator de risco são os acidentes domésticos, cujas causas são afogamentos, quedas, queimaduras no fogão ou por fogos de artificio e intoxicações, entre outras.

Para evitar afogamentos, é importante conhecer bem o local do nado, não se afastar das margens e ter as crianças sempre acompanhadas de um adulto. Para não haver vítimas de queimaduras, deve-se evitar cabo de panela voltado para fora do fogão, brincadeira com álcool e fogo e uso de fogos de artifício. Caso for utilizar fogos, que seja sempre por um adulto, com instalação em local fixo e longe das demais pessoas.

As intoxicações podem ser evitadas caso os produtos de limpeza e os remédios sejam mantidos afastados das crianças, em locais de difícil acesso. Em caso de intoxicação, a orientação é buscar o auxílio médico o mais rápido possível e levar a embalagem do produto para a identificação do produto ingerido, o que é essencial para o atendimento.

Ao comprar brinquedos, é importante considerar a idade e o nível de habilidade da criança, assim como seguir as recomendações do fabricante e dar preferência aos produtos com o selo do Inmetro. Não compre brinquedos que possam oferecer risco de engasgamento (peças pequenas para bebês e crianças menores), estrangulamento (correntes, tiras e cordas) e corte (pontas e bordas afiadas).   

Com as tecnologias presentes no dia a dia, que mantêm todos sempre conectados, o celular se tornou uma extensão do corpo e da mente, o que gerou aumento significativo de acidentes, causados pela desatenção por conta de seu uso. Quedas, atropelamentos, acidentes automobilísticos e choques elétricos são alguns exemplos. Portanto, muito cuidado e atenção ao usá-lo. Nunca o faça quando estiver dirigindo ou caminhando. Caso seja necessário atendê-lo, pare antes em local seguro.

Já se aproxima a temporada de festas, um período que é muito desejado por todos, mas que também requer muito cuidado por parte de pais e profissionais. Neste sentido, o Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava) contará com vários profissionais em plantão, atentos para auxiliar em caso de emergência e manter a comunidade em segurança.

O PAM Capuava é um compromisso formal entre empresas do Polo Petroquímico do ABC, o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Defesa Civil para prover equipamentos, materiais e recursos humanos, de modo a conjugar os esforços para maior eficiência no atendimento e no controle de uma emergência que ocorra no raio de ação, em qualquer uma das participantes, de maneira integrada.

Fica um alerta a todos: é preciso adotar medidas para prevenção de acidentes, manter alto nível de atenção e se preocupar com detalhes que podem ser fatais. Lembre-se que neste período o mais importante é estar junto com os familiares para celebrar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, então coloque a segurança sempre em primeiro lugar porque sempre terá alguém esperando por você.






Valdemar Conti - vice-coordenador do Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava), que integra o Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC).



Leve o espírito natalino para sua empresa e lucre mais



Para uma grande parte da população, o espirito natalino só começa a dar as caras lá por meados de outubro e começo de novembro. Mas, para os que trabalham em um ambiente coorporativo, o Natal pode vir bem antes, de diversas maneiras e em momentos diferentes.  Na verdade, ele pode vir até o ano todo. Explico.

Se partirmos do princípio que determinados produtos vendidos no Natal devem ser produzidos em maior escala para estarem nas prateleiras a tempo, é fato que, por trás disso, existem pessoas que se preparam bem antes da época natalina, pois deve haver um planejamento que envolve o setor de compra, venda, jurídico, produção, etc. Consequentemente, por detrás de tudo isso, estão metas, bônus, líderes, subordinados, gerência, diretoria, presidência e por aí vai.

O Natal é uma época em que muitas empresas saem “do vermelho”. Mas, para isso acontecer, é necessário muito empenho de todos. Agora, se o empenho será grande ou pequeno, vai depender se a equipe está motivada ou não.

A motivação no ambiente coorporativo é sempre um desafio para as empresas. Na época de Natal ainda mais, pois a pressão para cumprir as metas pode se tornar bem estressante. Então, como lidar com este momento tão importante para a empresa e ao mesmo tempo tão estafante para o colaborador?

Se a empresa tiver bem claro quão importante é cada pessoa por trás da meta, este colaborador se esforçará ao máximo para poder passar o Natal com sua família sabendo que cumpriu seu papel profissional e que foi reconhecido por isso. Sendo assim, não fica muito mais simples administrar a situação?

Para muitas pessoas o Natal significa harmonia, paz, família, e é sabido que muitos passam mais tempo na empresa que em seus próprios lares. Desta forma, por que não levar este clima para a empresa?

Motivar o ser humano – e não o funcionário – e reconhecer seu empenho é muito mais que dar uma bonificação, é mostrar a ele que seu papel é fundamental para o sucesso da organização. E se isso for feito, pode ter certeza, você poderá contar com este colaborador sempre e com seu máximo de engajamento.

Tirar proveito (no bom sentido) do momento natalino na empresa para motivar a equipe não só é uma boa estratégia, como também uma forma de entender que os sentimentos nesta época estão aflorados e que precisam ser cultivados para renderem frutos o ano todo. Acredite, funciona!

Feliz Natal!






CARLA VERNA - Psicóloga e palestrante especialista em qualidade de vida, gestão de equipes, inteligência emocional e motivação. www.carlaverna.com.br



Hemocentro da Santa Casa de São Paulo precisa urgente de doadores de sangue



O Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo faz alerta para população sobre a necessidade de receber doações de sangue, principalmente dos tipos O positivo e negativo.
A preocupação aumentou em virtude da queda no número de doações, cerca de 35% das pessoas param de doar nessa época do ano e, neste momento, os estoques dos sangues com fator RH positivo e negativo (A-, A+, O-, O+ e B-) estão em estado crítico.
De acordo com a Dra. Cárlei Heckert Godinho, responsável pelo Hemocentro, a queda nas doações de sangue estão afetando de forma dramática o atendimento das urgências no Pronto-socorro, Centro Cirúrgico e aos demais pacientes da instituição. “Necessitamos de doadores de sangue para suprir a demanda transfusional de adultos e crianças; além das urgências, atendemos pacientes clínicos e oncológicos”, acrescenta Dra Cárlei.
Segundo a médica, uma única doação de sangue pode ajudar a salvar várias vidas em diversas enfermidades e idades, uma vez que o sangue coletado é separado em diferentes hemocomponentes - concentrado de hemácias, plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado - e podem ser fracionados quando destinados a crianças.

Para doar sangue, é necessário:
- apresentar documento oficial de identidade com foto (RG, carteira de trabalho, certificado de reservista ou carteira do conselho profissional).
- estar bem de saúde, ter entre 16 a 69 anos e 11 meses de idade (os menores de idade somente com a autorização dos pais).
- pesar no mínimo 50 kg;
- vir alimentado, evitando apenas alimentos gordurosos nas últimas 4 horas de antecedem a doação;
- ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;

Intervalo entre doações:
   - Mulheres: 3 meses, permitidas até 3 doações/ano
   - Homens: 2 meses, permitidas até 4 doações/ano

Sobre o Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
O Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição privada e filantrópica, voltada para atividades da Medicina Transfusional, com o objetivo de fornecer sangue e componentes de acordo com a legislação vigente e padrões de qualidade.
Iniciou suas atividades em 1943, e em 1980 passou a incorporar os mais modernos métodos da Medicina Transfusional, agregando novos conceitos e conhecimentos nas áreas de Hematologia e Hemoterapia.
Fornece hemocomponentes para o próprio Hospital Central da Santa Casa de São Paulo e outros hospitais externos, atendendo cerca de 5 mil transfusões ao mês.
O Hemocentro está localizado na Rua Marquês de Itu, 579, Vila Buarque e o contato é pelo fone: 2176-7258. Outras informações podem ser acessadas por meio do site www.santacasasp.org.br/doesangue

Número de brasileiros residentes nos Estados Unidos cresce 13% em seis anos


Especialista no mercado imobiliário comenta sobre as possibilidades para tal mudança

Mudar para os Estados Unidos é um sonho para muitos brasileiros. Com a economia brasileira instável, há fortes motivos para focar no país norte-americano como excelente opção para encontrar solidez, segurança financeira e social. Nesse sentido, profissionais em cargos chaves de empresas multinacionais tem se transferido, empreendedores iniciando novos negócios e famílias que buscam investir em aprimoramento pessoal e profissional também são alguns exemplos.

De acordo com um levantamento do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) entre 2007 e 2015 o número de brasileiros residentes nos Estados Unidos aumentou 13%, crescendo de 1.240.000 para 1.410.000 imigrantes. Já o Instituto DataFolha divulgou que seis a cada dez jovens entre 25 e 34 anos pensam e planejam em sair do Brasil.

Para auxiliar os interessados em colocar prática esse planejamento, sobretudo na fase para escolher onde morar ou investir, segundo Pablo Farias que é especialista no mercado imobiliário americano e atua como corretor de imóveis na Flórida há mais de dez anos, o primeiro passo para essa mudança é contar com uma assessoria qualificada. "É importante que o profissional conheça bem o local onde seu cliente pretende residir ou investir, assim como entender suas reais necessidades", enfatiza.

Além disso, Pablo ressalta as duas possibilidades para tal transição. "Existem duas maneiras mais comuns de viver nos Estados Unidos. A primeira é residir temporariamente com algum visto de não imigrante, por exemplo, como o visto de estudante. Já a segunda alternativa, se refere à mudança para aqueles que conquistam a residência permanente. Nos dois cenários, é exigido um prévio planejamento familiar, o que envolve principalmente a contratação de um advogado de imigração devidamente licenciado no país e habilitado para auxiliar sobre o visto mais apropriado para cada caso", aponta.

Pensando no investimento, o corretor afirma que fatores como a qualidade das escolas que atendem cada região por exemplo, influenciam diretamente o valor das propriedades, uma vez que as escolas são classificadas e determinadas observando a localização pelo zip code, código correspondente ao CEP no Brasil. "Isso é muito importante, uma vez que muitos desses planejamentos são feitos por famílias. No caso de pessoas que optam pelo visto temporário de estudante, por exemplo, cabe ressaltar que os filhos atualmente têm autorização para estudar. De igual modo, residentes permanentes tem autorização para que os filhos possam frequentar as escolas".

Brasileiros podem investir na compra de imóvel financiado na Flórida, independente do visto que possuem, se desejam residir permanentemente, temporariamente ou apenas visitar a turismo. Contudo, é necessário apresentar registros pessoais que comprovem a origem dos recursos utilizados. Seja para pagamento no valor da entrada ou pagamento integral em caso de compra à vista. Adicionalmente, a soma do valor da parcela a ser assumida em caso de finaciamento, e o valor de despesas existentes pelo comprador no Brasil, via de regra devem ser inferiores a 30% da renda total, devidamente comprovada. "A grande parte dos brasileiros que se mudam para os Estados unidos atualmente, buscam casas em terrenos separados que iniciam na faixa de US$300 mil. Além de optarem por morar na Central Florida, no que chamamos de grande Orlando que ao mesmo oferece certa proximidade ao mar, mas sentimento de estarem seguros em relação a grandes desastres com furacão, por fim desfrutando de um clima muito parecido com a maior parte dos Estados brasileiros", finaliza o especialista. Cabe ressaltar que comprar uma casa nos Estados Unidos é uma decisão de investimento, não tendo qualquer relação com processos de imigração e por este motivo, não ajuda e muito menos atrapalha à esse respeito.


Pablo Farias - brasileiro, naturalizado americano e atua como corretor de imóveis no Estado da Flórida. Ele é especializado em Central Flórida, sobretudo na região chamada grande Orlando. Seu trabalho tem conquistado grande destaque em qualidade do atendimento que se traduz em volume de vendas, principalmente nas cidades de Winter Garden, Windermere, Orlando, Celebration, Clermont, Davenport e Kissimmee, apesar de realizar outras vendas nas mais diversas cidades do Estado. Mora com sua a família nos Estados Unidos desde 2006, optando por investir no país, por tudo que representa e pelas oportunidades que oferece nos mais variados segmentos.

Época de festas requer atenção com acidentes


Todo acidente tem uma causa e quase sempre pode ser evitado. Uma condição insegura ou um ato inseguro é fator determinante, isolado ou em conjunto, para a ocorrência. Por detrás de ambos estão as falhas humanas, que podem ser causadoras de pequenos acidentes ou grandes emergências em casa, no trabalho, no trânsito ou no lazer.
Entre as causas psicológicas presentes nas ocorrências estão falta de atenção e de treinamento, e pressa. Manter a atenção redobrada é fundamental, sobretudo, nos períodos de festas, que provocam relaxamento natural em função de férias, viagens e confraternizações. Tais expectativas geram uma baixa no nível de atenção, que é determinante para falhas. 

Hoje as pessoas vivem mais apressadas, conectadas e pressionadas por compromissos, numa rotina que pode comprometer o estado de saúde. Com pressa, a qualidade do que se realiza pode ficar muito comprometida, porque a pressa pode levar à desatenção e ao descuido pelos detalhes, que merecem um olhar apurado e cuidadoso.

Com as festas de fim de ano, que coincidem com as férias escolares, muitos aproveitam o período para viajar, o que aumenta o tráfego de veículos nas rodovias e, consequentemente, os riscos de acidentes, provocados, principalmente, por falta de atenção, velocidade incompatível, ingestão de bebidas alcoólicas, desobediência à sinalização, ultrapassagem perigosa e sono.

Portanto, para pegar a estrada, leve o veículo antes para revisão, verifique o funcionamento dos equipamentos obrigatórios e planeje a viagem para não dirigir com pressa, cansado ou com sono. Além disso, fique atento ao transporte seguro das crianças, conforme a faixa etária, e respeite a sinalização.

Outro grande fator de risco são os acidentes domésticos, cujas causas são afogamentos, quedas, queimaduras no fogão ou por fogos de artificio e intoxicações, entre outras.

Para evitar afogamentos, é importante conhecer bem o local do nado, não se afastar das margens e ter as crianças sempre acompanhadas de um adulto. Para não haver vítimas de queimaduras, deve-se evitar cabo de panela voltado para fora do fogão, brincadeira com álcool e fogo e uso de fogos de artifício. Caso for utilizar fogos, que seja sempre por um adulto, com instalação em local fixo e longe das demais pessoas.

As intoxicações podem ser evitadas caso os produtos de limpeza e os remédios sejam mantidos afastados das crianças, em locais de difícil acesso. Em caso de intoxicação, a orientação é buscar o auxílio médico o mais rápido possível e levar a embalagem do produto para a identificação do produto ingerido, o que é essencial para o atendimento.

Ao comprar brinquedos, é importante considerar a idade e o nível de habilidade da criança, assim como seguir as recomendações do fabricante e dar preferência aos produtos com o selo do Inmetro. Não compre brinquedos que possam oferecer risco de engasgamento (peças pequenas para bebês e crianças menores), estrangulamento (correntes, tiras e cordas) e corte (pontas e bordas afiadas).   

Com as tecnologias presentes no dia a dia, que mantêm todos sempre conectados, o celular se tornou uma extensão do corpo e da mente, o que gerou aumento significativo de acidentes, causados pela desatenção por conta de seu uso. Quedas, atropelamentos, acidentes automobilísticos e choques elétricos são alguns exemplos. Portanto, muito cuidado e atenção ao usá-lo. Nunca o faça quando estiver dirigindo ou caminhando. Caso seja necessário atendê-lo, pare antes em local seguro.

Já se aproxima a temporada de festas, um período que é muito desejado por todos, mas que também requer muito cuidado por parte de pais e profissionais. Neste sentido, o Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava) contará com vários profissionais em plantão, atentos para auxiliar em caso de emergência e manter a comunidade em segurança.

O PAM Capuava é um compromisso formal entre empresas do Polo Petroquímico do ABC, o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Defesa Civil para prover equipamentos, materiais e recursos humanos, de modo a conjugar os esforços para maior eficiência no atendimento e no controle de uma emergência que ocorra no raio de ação, em qualquer uma das participantes, de maneira integrada.

Fica um alerta a todos: é preciso adotar medidas para prevenção de acidentes, manter alto nível de atenção e se preocupar com detalhes que podem ser fatais. Lembre-se que neste período o mais importante é estar junto com os familiares para celebrar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, então coloque a segurança sempre em primeiro lugar porque sempre terá alguém esperando por você.






Valdemar Conti - vice-coordenador do Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava), que integra o Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC)



Atenção para o expediente do Poupatempo no Natal e Ano Novo



O Poupatempo informa que os postos de atendimento estarão fechados no dia 24 de dezembro, segunda-feira, e reabrem após o Natal no dia 26, quarta-feira, a partir do meio-dia.
 
No último final de semana de 2018, os postos estarão fechados nos dias 29 (sábado) e 31 (segunda-feira). O expediente em 2019 começa na quarta-feira, dia 2 de janeiro, ao meio-dia.



O Poupatempo aproveita para alertar os cidadãos para os cuidados com os documentos nas viagens de férias, época em que aumentam os registros de pedidos de segundas-vias. Além dos extravios comuns em períodos festivos, o fluxo nos postos aumenta por causa das férias, quando sobra mais tempo para colocar os documentos em dia.

O prazo para emissão de segunda via da Carteira de Identidade (RG) é de até cinco dias úteis. O mesmo vale para primeira via da carteira para menores de 18 anos. Para a primeira via do RG de maiores de idade – caso de quem tem o documento de outro Estado e vai tirar o documento pela primeira vez em São Paulo –, o prazo é de até dez dias úteis, devido à necessidade de consulta sobre eventuais pendências judiciais.
 
Quem vai viajar para países do Mercosul pode se identificar apresentando apenas a cédula de identidade, desde que a data de emissão não seja superior a dez anos. As empresas aéreas barram o viajante no momento do embarque por causa da exigência do documento atualizado. Quando isso ocorre, os postos Poupatempo Guarulhos e Campinas Shopping podem emitir uma segunda via provisória mediante a apresentação do bilhete de viagem marcado, mas o documento vale somente por 90 dias.
 
Para garantir atendimento rápido a tempo da viagem é necessário providenciar o quanto antes o agendamento de horário de atendimento. O agendamento pode ser feito pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br ou pelo aplicativo ‘SP Serviços’.
 
Para facilitar no atendimento, o Poupatempo conta com um atendente virtual, o Poupinha, que está disponível 24 horas, todos os dias, no canto inferior direito da tela do portal oficial. O Poupinha atende por meio de chat e ajuda a marcar dia e hora para atendimento em qualquer unidade do Poupatempo.
 
Como falar com o Poupinha, o atendente virtual do Poupatempo:
www.poupatempo.sp.gov.br (no canto inferior direito da tela) 


 
Totens de autoatendimento
 
O Poupatempo conta com totens de autoatendimento que permanecem à disposição dos cidadãos mesmo nos feriados até às 22 horas em shoppings, supermercados, ou durante todo o expediente nas estações do Metrô e CPTM (confira lista de endereços em www.poupatempo.sp.gov.br).


Micro e Pequenas empresas lideram o ranking de pedidos de recuperação judicial


Todos os dias as empresas buscam recuperar créditos. A inadimplência até junho de 2018 atingiu a cifra de R$ 273 bilhões. O Brasil tinha um número de 61,8 milhões de inadimplentes, conforme informa a SERASA em seu relatório de análise.

No ano de 2017, tínhamos 60,6 milhões de inadimplentes e em 2016 59,5 milhões. Estamos falando somente de pessoas físicas sendo que neste ano, o aumento de inadimplentes atingiu pessoas com mais de 61 anos de idade, sendo que 47% desse total está na faixa etária de 36 a 40 anos de idade. Estes números mostram que o aumento do desemprego em função da crise financeira que assola o país é o principal vilão. Em torno de 30% deste endividamento está no setor de bancos e cartões de crédito.

Vale lembrar ainda, que ao longo dos anos anteriores, com o desenvolvimento mascarado da economia que levou milhões de pessoas a se endividarem, adquirindo bens financiados a longo prazo, ou seja, financiamentos com prazos superiores a 48 meses. O comprometimento da renda das pessoas endividadas a cada dia tornou-se mais acentuado, principalmente em razão do aumento do custo de vida nas grandes metrópoles.

Quando falamos da indústria, no ano de 2017, conforme relatório do SERASA, a média de endividamento era de 131% do patrimônio líquido. Apesar de ser menor do que nos anos de 2014 e 2015 (141% e 134%), é um índice muito elevado. A margem líquida de vendas das indústrias permaneceu na média de 3%. O otimismo com relação a esta melhora em relação aos anos de 2015 e 2016 não pode ser levado como melhora, pois a queda sofrida pela indústria nos anos anteriores foi maior, portanto a retomada será com base em números menores.

As Micro e Pequenas empresas atingiram o número de 5,2 milhões de MPEs com dívidas atrasadas, atingindo uma alta de 10,2% em relação ao mesmo período no ano anterior (2017). Dessa mesma faixa, 47% são do setor de serviços, 44% do comércio e os demais setores distribuem o saldo. Isto mostra a enorme queda de faturamento nos segmentos apontados.

Os pedidos de recuperação judicial entre janeiro e novembro de 2018 somaram 1.300 ações distribuídas. As Micro e Pequenas empresas lideram o ranking de pedidos de recuperação judicial.

Os pedidos de falência registrados de janeiro a novembro de 2018 somaram 1.360 pedidos, sendo 50% concentrado entre as Micro e Pequenas empresas e o saldo dividido entre médias e grandes.

Estes números apresentados pelo Relatório da SERASA apontam que o empreendedor é o que mais sofreu com toda a crise do país. Pessoas que investiram o que tinham de reservas para empreender e se transformaram em números de estatística dos inadimplentes e falidos.

Portanto, todos os brasileiros esperam que o ano de 2019 seja promissor e que possam recuperar ou iniciar a recuperação de todas as perdas sofridas nos últimos quatro anos.

Os escândalos de corrupção que assolam o país vieram mostrar que a nossa economia girava em torno de números que alimentavam os corruptos, porém saiam do bolso do brasileiro que estava lutando para sobreviver.

Como recuperar os créditos? A resposta a esta pergunta, como dizem, vale 1 milhão de dólares.

Os credores devem antes de mais nada contratarem escritórios que possuam experiencia em negociação. O melhor caminho é um acordo entre credor e devedor. Porém, nem sempre há meios de se ajustar amigavelmente, precisando buscar os meios judiciais.

Neste caso, ter um profissional que entenda de recuperação de créditos pelo meio judicial é de suma importância ao empresário. Este deve antes de mais nada traçar a estratégia junto com o escritório de advocacia encarregado de demandar seus casos, se ingressará com ação de pedido de falência, execução de titulo extrajudicial, monitória de cobrança, ação ordinária de cobrança ou mesmo de locupletamento. Esta estratégia deve ser adotada antes de qualquer medida ser distribuída no judiciário, pois, é desta decisão que poderá recuperar ou não seu crédito.

O escritório de advocacia contratado deve ter meios de investigar bens, empresas, ligações entre empresas que possa ser definido como grupo econômico, entre outros meios de buscar a recuperação do crédito.
Quando decidido pela ação judicial, o credor deve ter em mente que não se resolverá em meses, mas sim em anos.

É de suma importância a boa escolha deste profissional que irá comandar os processos judiciais de cobrança, porque muitas vezes, após anos de pesquisa, sem desistir em face de dificuldades de encontrar algo para poder recuperar, acaba encontrando os meios de recuperar o crédito em discussão.
Já tivemos casos de após sete anos de busca, incansável, encontramos os meios de cobrar a dívida.

Atualmente em recente julgamento do STJ, permaneceu a retenção de passaporte de devedor como meio de coibir a saída deste do país, até que pague a divida ou apresente uma garantia ao juízo. A tese é que, se encontrando o devedor insolvente, não possui meios de viajar ao exterior, portanto, não precisa de passaporte. Outros meios é a apreensão da CNH, o que está sendo concedido por vários juízes.

Caso o devedor seja uma empresa, pode ser requerido a desconsideração da personalidade jurídica e requerer as medidas sobre a pessoa física dos sócios. Como dissemos, a estratégia a ser adotada é de suma importância.






Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br

Após período eleitoral, 2019 deve consolidar retomada da economia, com elevação de 3% do PIB


Para FecomercioSP, novo governo deve possibilitar encaminhamento e aprovação das reformas nas áreas tributária, previdenciária e de gastos públicos e diminuir a burocracia


Ainda que muito abaixo do que era esperado para o período nas projeções feitas no fim do ano passado, 2018 foi o segundo ano de recuperação da economia brasileira. Entre 2014 e 2016, o País perdeu 8% do seu produto interno bruto (PIB), e o consumo das famílias caiu cerca de 20%. Segundo projeções da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em 2018, o PIB tende a fechar o ano com elevação de 2%. A inflação, medida pelo IPCA, deve atingir 4%, enquanto as vendas do varejo no Brasil devem fechar positivas em 3%, mesma taxa de crescimento esperada para a indústria.

Ainda de acordo com a FecomercioSP, o mercado e o setor produtivo esperam um novo governo que coloque de forma clara as medidas prioritárias e suas diretrizes sobre a política econômica. Além de promover ajustes fiscais, reduzir seu grau de interferência, possibilitar encaminhamento e aprovação das reformas nas áreas tributária, previdenciária e de gastos públicos e diminuir a burocracia, estimulando o ambiente de negócios. De imediato, o varejo e o setor de serviços provavelmente se beneficiarão da confiança em alta, e o Natal tende a ser um momento mais positivo do que a média do ano, indicando um bom começo em 2019.

As projeções da Federação apontam ainda que, em 2018, a expectativa é de um superávit de US$ 55 bilhões na balança comercial brasileira, saldo positivo que deve se repetir em 2019, em US$ 40 bilhões.

Diante de todo esse quadro, ainda de incertezas, mas visto com otimismo pela Entidade, as projeções para 2019 são melhores do que as dos últimos anos. Além disso, as privatizações e aceleração das concessões propostas pela nova equipe econômica também podem impulsionar investimentos de forma relativamente rápida no País nos próximos anos, o que beneficia a geração de emprego e renda e, consequentemente, consumo. O recente crescimento da confiança de consumidores e empresários tende a ser mantido e até acelerado com o efetivo início do novo governo em janeiro de 2019 – se, de fato, as observações acima se concretizarem.
 


Confiança

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) iniciou o ano de 2018 registrando a quarta alta consecutiva e o maior nível de confiança desde setembro de 2014 – antes do forte ciclo recessivo que atingiu a economia brasileira em 2015 e 2016. Para o mês de dezembro, estima-se um ICC com um patamar de aproximadamente 116 pontos, considerando-se as condições socioeconômicas presentes neste momento. Assim, o índice deve fechar 2018 cerca de 5,8% acima do verificado em 2017.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, mesmo existindo instabilidades política e econômica, houve uma atmosfera mais positiva em 2018 em decorrência da diminuição do custo de vida, com melhores ganhos de renda, consequência da inflação mais baixa e melhores resultados do emprego aliado ao crédito mais barato.

Em fevereiro, o indicador voltou a subir; em março e abril, sofreu queda e retornou o avanço em maio. Entretanto, a greve dos caminhoneiros em meados daquele mês atingiu diretamente a vida financeira das famílias, aumentando as incertezas políticas e a pressão sobre os preços. Com isso, o ICC voltou a registrar queda nos meses de junho e julho. No mês de agosto, o índice avançou com percepções médias atuais (ICEA), crescendo depois de cinco quedas consecutivas. Houve uma instabilidade natural dos indicadores que compõem o índice à medida que as incertezas aumentavam. O ICC voltou a registrar alta nos meses de setembro, outubro e novembro.

A volatilidade também foi sentida no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), contudo, espera-se que, mesmo com o desânimo que atingiu a economia em parte de 2018, a retomada de confiança faça o indicador crescer ainda neste ano. Para o mês de dezembro, estima-se um ICEC com um patamar de aproximadamente 108,5 pontos, considerando-se as condições socioeconômicas presentes neste momento. Assim, o índice deve fechar 2018 em torno de 5% acima do verificado em 2017, em média, e impulsionar bons resultados no início de 2019.


Estoques e expansão

O Índice de Estoques (IE) da FecomercioSP obteve um desempenho médio no ano em comparação a 2017. Em dezembro, o indicador deve crescer, contabilizando-se a projeção de mais de 5% em relação ao ano passado. No entanto, esse desempenho é baseado, em grande medida, nos resultados do fim do ano.

Como a Entidade alertou ao longo dos últimos meses, dificilmente investidores e consumidores assumiriam posturas ousadas diante de muitas dúvidas e incertezas que se colocavam sobre o destino do País. A FecomercioSP entende que o ambiente de negócios está se pacificando e provavelmente pode melhorar. Justamente em razão da proximidade do Natal, a mais importante data para o varejo, é possível que o indicador volte a dar novos sinais de melhoria. Com isso, o IE deve fechar o ano em 109,6 pontos.

Já o Índice de Expansão do Comércio (IEC) é o mais indicado para avaliar as intenções dos empresários quanto às duas variáveis mais relevantes para o crescimento: propensões a empregar e a investir. Empresas não empregam ou investem diante de perspectivas negativas. Ao longo de 2018, os resultados foram se arrefecendo em relação a 2017, diante do fraco desempenho da economia. Contudo, houve recuperação no fim de 2018 e os efeitos desse momento de otimismo no varejo serão verificados por meio das contratações temporárias de Natal e do desempenho do faturamento em relação ao ano passado. A tendência é que, no mês de dezembro, o IEC alcance 109 pontos, fechando o ano com uma média de 99 pontos, alta de 9% em relação ao ano passado.


Endividamento e inadimplência

Em 2018, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) mostrou que, no primeiro trimestre, houve um aumento deste índice. No primeiro caso, passou de 53,3% em janeiro para 54,6% em março o número de famílias com algum tipo de dívida. No segundo, passou de 17,8% para 19,3% o porcentual de famílias que não conseguiram quitar a dívida na data do vencimento.

No entanto, a partir do segundo trimestre, a taxa de endividados caiu para 49,4% em junho, e o porcentual de inadimplentes se manteve praticamente estável (19,2%). Contudo, com a permanência das instabilidades políticas e econômicas, não dando condições para a geração de empregos, no segundo semestre as taxas voltaram a subir. A de inadimplentes, por exemplo, chegou a bater, em setembro, o maior valor desde maio de 2012 (20,6%).

Em novembro, houve uma queda de ambas as variáveis. Segundo a projeção, em dezembro, devem chegar a 51% e 19% para endividamento e inadimplência, respectivamente. É um resultado positivo, mas ainda não suficiente para trazer ganhos à economia por causa do alto nível de desempregados.

A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE) mostrou um consumidor conservador durante a crise entre 2014 e 2016, que arriscou um pouco após a mudança de rumos na economia, mas voltou a se retrair em razão do desempenho econômico insatisfatório entre o fim de 2017 e este ano. A intenção de financiamento tem correlação direta com a expectativa profissional, e essa variável tende a melhorar com o novo governo, assim que se coloque de forma clara propostas para o ambiente econômico. Para a FecomercioSP, o desempenho positivo do novembro deve alavancar as vendas do Natal. A Federação projeta crescimento de 5% em dezembro, passando de 46,8 pontos em novembro para 49,1 pontos em dezembro.


Inflação

No primeiro semestre de 2018, os preços apurados pelo indicador de Custo de Vida por Classe Social (CVCS) apontaram alta média de 0,27%, um pouco acima do 0,15% observado no mesmo período de 2017. Nos meses subsequentes, a média elevou-se para 0,45%, também superando a média de 2017, 0,41%.

Em 2018, o custo de vida sinalizou elevação de 3,51%, e nos dez meses do ano, a alta atingiu 4,79%. Neste mesmo período, as classes de renda que menos sentiram os aumentos no custo de vida foram as E e D, que acumularam altas de 5,17% e 5,69%, respectivamente. Por outro lado, as classes A e B encerraram o período com variações acumuladas de 4,39% e 4,32%, respectivamente.

Na primeira metade de 2018, os preços dos produtos no varejo acusaram alta média de 0,36%, acima do recuo de 0,06% do mesmo período de 2017. Entre janeiro e outubro de 2018, notou-se um acréscimo de 3,51%, e nos últimos 12 meses disponíveis (até outubro), os preços do varejo apontaram variação positiva de 4,62%. O segmento de transportes apontou preços acima da média da inflação, acumulando nos dez meses do ano oscilação positiva de 6,16%, a maior entre todos os demais grupos integrantes do indicador. A segunda maior contribuição para a alta no Índice de Preços do Varejo (IPV) foi a do grupo de produtos alimentícios e bebidas, com variação positiva de 6,06% no período de janeiro a outubro.

Em paralelo, o Índice de Preços de Serviços (IPS) apontou uma alta média mensal de 0,18%, inferior à oscilação observada no mesmo período de 2017 (0,37%). Já nos outros meses de 2018 (até outubro), os preços dos serviços aceleraram, elevando-se a uma média de 0,59%. No mesmo período de 2017, a alta média era de 0,51%. Pelo quarto ano consecutivo, o segmento de Habitação exerceu a principal contribuição de alta no IPS, assinalando em 2018, até outubro de 2018, elevação de 5,65%, e de 7,39% em 12 meses.
A segunda maior pressão de alta em 2018 ficou por conta do grupo Saúde e cuidados pessoais, altas de 7,37% no acumulado de 2018 até outubro e de 9,19% nos últimos 12 meses. Os planos de saúde foram os protagonistas desse resultado, visto que estão aproximadamente 11,83% mais caros do que há um ano.


Consumo

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) obteve três altas consecutivas entre janeiro e março, sendo as mais elevadas concentradas nos meses de janeiro e fevereiro – 5% e 5,5%, respectivamente –, o que já acontece ao longo da série em decorrência do período de liquidações. Contudo, o indicador sofreu um processo de queda com a greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio. As maiores variações negativas foram vistas em junho e julho, de 2,3% e 3,9%, respectivamente. Assim, o ICF atingiu o menor patamar no ano, em julho, com 86,2 pontos. Passado esse evento e a situação voltando à sua normalidade, principalmente na questão dos preços de alimentos, o ICF voltou a registrar crescimento em agosto de 0,3% e seguiu na trajetória positiva até novembro. Segundo projeção da FecomercioSP, deve terminar o ano nos 90 pontos, 5,8% acima do registrado no ano passado.

De acordo com a a assessoria técnica da Federação, 2018 foi enfrentado com muita dificuldade: crescimento econômico abaixo do esperado, a Reforma Previdenciária não prosperou, greve dos caminhoneiros e incertezas quanto às eleições. Ainda assim, o ICF conseguiu uma média de pontuação, em 2018, 13,6% superior a 2017.



Proteção a macacos é essencial no monitoramento da Febre Amarela, alertam médicos-veterinários


CRMV-SP apresenta a experiência de profissionais que lidam diretamente com as espécies de macacos que são os principais sentinelas da doença


Nas últimas décadas, registros de Febre Amarela além dos limites da Região Amazônica têm preocupado profissionais da saúde. A doença possui um padrão sazonal, tendo como período de maior transmissão de dezembro a março, época do ano em que mais chove. O maior volume de água facilita a propagação dos mosquitos que transmitem a doença.

De acordo com o balanço epidemiológico apresentado pelo Governo de São Paulo, até o dia 23 de outubro, foram registrados 502 casos nativos de Febre Amarela silvestre confirmados no Estado. Ao todo, 175 deles evoluíram para mortes.

Apesar dos esforços concentrados para a saúde humana, a falta de informação à população tem sido um desafio no combate à Febre Amarela, principalmente no que se refere às agressões às populações de macacos, principais vítimas do vírus no ciclo silvestre da doença nos corredores florestais que saem da Amazônia e chegam, pelos recortes de Mata Atlântica, às regiões Sudeste e Sul do País.

O Governo de São Paulo anunciou que, neste ano, 257 macacos tiveram confirmação da doença. A Grande São Paulo registrou metade dessas notificações. Entre os casos, dois deles envolvem animais da Baixada Santista, e 33 foram registrados nas regiões do Vale do Paraíba e no litoral norte.

Médicos-veterinários têm papel fundamental no processo de conscientização, tanto sobre as formas de transmissão da doença quanto na relação do homem com os macacos. A médica-veterinária Claudia Igayara de Souza, integrante da Comissão de Médicos-Veterinários de Animais Selvagens do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SP), reforça a importância dos profissionais: “Os médicos-veterinários são encarregados de investigar as epizootias, coletar amostras de macacos para diagnóstico e colaborar na implementação das medidas de controle.”

Para evitar que os macacos sejam vistos como vilões é necessário ampliar o alcance de informações essenciais. Para tanto, é preciso mostrar que os primatas, na verdade, além de vítimas da doença, são sentinelas que contribuem para a identificação antecipada de potenciais riscos à saúde humana.

“O macaco é o principal indicador de que a doença está circulando no local. É graças aos diagnósticos em primatas que conseguimos impedir que aconteça a morte de pessoas”, explica Marcello Nardi, médico-veterinário da Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre da Prefeitura do Município de São Paulo e presidente da Comissão de Médicos-Veterinários de Animais Selvagens do CRMV-SP.


Vacine-se também contra a desinformação

Matar ou agredir as populações de macacos, além de crime ambiental, é eliminar uma proteção natural. Eles são sentinelas importantes no monitoramento dos avanços da doença. Portanto, cuidar da saúde dos Primatas Não Humanos é um importante passo no controle à doença. Saber como agir diante de um animal contaminado também se torna uma medida essencial.

Apenas os primatas são suscetíveis à Febre Amarela e há diferença na manifestação da doença entre as espécies. O macaco bugio é uma das principais vítimas da Febre Amarela, como explica Claudia Igayara. No cuidado com os primatas, ela é uma profissional experiente, atuando no Zoológico Municipal de Guarulhos desde 1997. “Os bugios são os mais sensíveis, e costumam apresentar altas taxas de letalidade. Já os saguis são bem mais resistentes, e podem apresentar sintomas inespecíficos, brandos, com baixa letalidade”.

É preciso, portanto, saber identificar um animal com os sintomas da doença. A maioria deles quando doentes, apresenta comportamento lento, costuma descer das árvores, fica perambulando pelo chão e tem dificuldade de se alimentar.

“Ao encontrar macacos doentes ou mortos o órgão local de saúde deve ser notificado para que sejam acionados os procedimentos de investigação, a população não deve mexer no animal, nem enterrar a carcaça”, orienta a médica-veterinária.

Nesses casos, o presidente da Comissão de Médicos-veterinários de Animais Selvagens do CRMV-SP, Marcello Nardi, reforça que entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, ou Centro de Controle de Zoonoses, é fundamental no combate à doença.


Desafios silvestres e urbanos

No perímetro urbano, as ações de vacinação e de cuidados básicos para impedir a proliferação de mosquitos têm se mostrado eficientes. Já em áreas de florestas, a ação ainda é limitada, mas pode e deve ser feita.

Nardi já atuou na vigilância ativa, com ações de captura de macacos, identificando animais doentes, junto a equipes da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. “Combater o mosquito vetor da Febre Amarela na mata é um desafio maior. A proliferação do Aedes aegypti depende da vigilância da ação dos humanos, impedindo locais de foco de reprodução, como a água parada. Na mata, não podemos usar qualquer medida que desequilibre o meio ambiente”, explica.

Se na mata só é possível promover ações de vigilância e precaução, nos zoológicos, em períodos de surto da doença, os cuidados devem ser redobrados. “Nos zoológicos, são instituídos procedimentos de quarentena para animais recebidos, avaliação necroscópica de animais mortos, coleta e encaminhamento de amostras para diagnóstico e proteção dos primatas residentes por meio de telas mosquiteiro nos recintos”, afirma Cláudia.

A médica-veterinária lembra que, por estarem tão próximos dos animais que são peças-chave para o controle e prevenção da Febre Amarela, diversos médicos-veterinários estão envolvidos em pesquisas sobre a doença nas diferentes espécies e, inclusive, na busca por uma vacina para os macacos.

O presidente da Comissão de Médicos-Veterinários de Animais Selvagens do CRMV-SP é otimista em relação a essas pesquisas. O advento de uma vacina para os primatas reforçaria o combate à proliferação do vírus da Febre Amarela. “Laboratórios de referência estão tentando criar uma vacina para os macacos. A vacinação de humanos, quando foi testada em animais, acabou matando os primatas. É preciso aprofundar esses estudos para que em breve tenhamos a resposta de uma vacina no mercado em um futuro não muito distante”, projeta Nardi.


Histórico

A Febre Amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e o Sabethes) que vivem nas matas e na beira dos rios, e o controle da doença neste ciclo continua desafiando profissionais. O ciclo urbano da doença não existe no Brasil desde 1942 e acontece quando a transmissão se dá por meio de um mosquito urbano, o Aedes Aegypti, exatamente como acontece com a Dengue, o Zika e a Chikungunya.
O primeiro caso de Febre Amarela registrado no período entre 2017 e 2018 foi em outubro do ano passado. Na ocasião, um óbito humano foi confirmado no Estado de São Paulo, com local provável de infecção no município de Caraguatatuba, onde epizootias em Primatas Não Humanos (PNH) haviam sido detectadas meses antes da ocorrência do caso.

“As epizootias são a ocorrência de um grande número de casos de determinada doença em animais, em um curto espaço de tempo, que pode ser ou não acompanhada de mortalidade”, explica a médica-veterinária que integra a Comissão de Médicos-Veterinários de Animais Selvagens do CRMV-SP.

Cães e gatos, por exemplo, não são afetados pela doença. A Febre Amarela é transmitida, única e exclusivamente, por meio da picada do mosquito vetor e a vacinação no homem é a melhor forma de prevenção.






Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 35 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

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