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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Natal Iluminado trará o nascimento de Jesus para o berço de São Paulo



O espetáculo volta ao centro da cidade depois de 3 anos na Av. Paulista



O Natal Iluminado, já reconhecido como uma das principais atrações gratuitas da cidade de São Paulo no mês de dezembro, vem com novidades em 2018. De 14 a 23 de dezembro, o evento apresenta espetáculos diários que unem projeção mapeada na fachada da igreja, Folia de Reis com bonecos gigantes dos Três Reis Magos, cenas de presépio representando o nascimento de Cristo, além de balé aéreo, performances de anjos e música ao vivo.

A celebração no Pátio do Colégio, local de nascimento da cidade de São Paulo, é especialmente emblemática já que lá serão apresentadas cenas de presépio onde Jesus nascerá. O evento é um presente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) para a população e esse ano é realizado em parceria com a Prefeitura de São Paulo, que promoverá uma série de outras atrações no centro da capital através do seu Festival de Natal. “Tínhamos como diretriz esse ano voltar às origens do Natal Iluminado e conseguimos um espaço muito especial, que nos dá a oportunidade única de encenar um grande espetáculo ao ar livre pelas ruas do centro, e que encerra na cena da natividade no ponto exato onde começou São Paulo”, explica José Mauro Gnaspini, diretor artístico do projeto.

“Além da simbologia, o retorno ao centro vai proporcionar com que muito mais pessoas tenham acesso ao espetáculo. Estamos ampliando o escopo não só aos moradores do centro, hoje mais de 400 mil, como a toda a população que poderá ver as 120 apresentações artísticas programadas pela prefeitura e da qual fazemos parte”, acrescenta Gui Afif, diretor geral do Natal Iluminado.



Sobre o Natal Iluminado

O Natal Iluminado foi concebido pela Associação Comercial de São Paulo para oferecer ao público uma atração que vai além das iluminações e enfeites típicos do fim do ano. O espetáculo, que une projeções, teatro, música, dança, bonecos e circo, se uniu à tradicional decoração dos prédios da ACSP, que, desde o ano de 2000, monta cenários especiais na sede paulistana e em 15 Sedes Distritais. O espetáculo é produzido pelo Guaimbé Bureau de Cultura e tem sido patrocinado pelo Ministério da Cultura, Bradesco e Grupo Tricury.

 
Programação:

19h30 - Projeção
20h40 - Folia de Reis
21h40 - Segunda passagem do Cortejo da Folia Reis


Serviço:

Evento: Natal Iluminado 2018
Local: Pátio do Colégio - Pç. Pateo do Collegio, 2 - Centro, São Paulo - SP
Data: De 14 a 23 de dezembro
Dias e horários: Diariamente, das 19h30 às 22h
Valor: Gratuito
Classificação: Livre





quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O distrato imobiliário e a polêmica dos 50% do porcentual de retenção


As regras para o distrato imobiliário vão mudar. A Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, o PL 1220/15, que tornou mais claras – e também mais duras – as regras sobre o distrato imobiliário, a desistência da compra de um imóvel por parte do consumidor quando ele está inadimplente ou dele desistiu por razões diversas. A pendência, agora, é apenas da sanção presidencial para que, efetivamente, o projeto tenha força de lei e passe a vigorar.
Há inúmeros pontos contemplados no Projeto de Lei, mas um deles, em especial, vem gerando polêmica: na assinatura do distrato, ficam retidos, sob forma de multa, 50% do montante pago.
Até o surgimento do PL, não existiam regras claras para o distrato imobiliário, muito menos a definição do porcentual de retenção para as construtoras a fim de cobrir, ao menos em parte, o investimento feito no imóvel em questão. Cada caso era um caso, e as decisões iam sempre para a Justiça, que costumava fixar um índice que oscilava entre 25% e 30% do total pago. Nem é preciso dizer como o processo era moroso e acontecia sem que construtora e consumidor conseguissem prever, com clareza, os valores envolvidos. Com o PL, caso realmente seja aprovado pela Presidência da República, os termos ficam muito mais transparentes, beneficiando ambas as partes. Apesar das críticas, trata-se de um avanço que, com o tempo, deve ser reconhecido.
Por parte das construtoras, a definição do porcentual de retenção de 50% vem como uma boa notícia, especialmente porque, nos últimos anos, em função das atribulações econômicas do país, houve pedidos de distrato em massa. O impacto nas contas das construtoras foi significativo, e o desembolso de quantias vultosas comprometeu, principalmente, o investimento em outros empreendimentos, além do patrimônio. 
Pensando no consumidor, na minha opinião, a lei tem um viés moralizador. Muitas pessoas compram imóveis sem fazer um estudo financeiro efetivo, sem analisar se realmente têm condições de arcar com aquele investimento. Não fazem uma programação financeira familiar que considere todas as despesas que precisam dar conta, incluindo eventuais imprevistos. E aí, num determinado momento, deixam de pagar as parcelas acordadas com a construtora ou mesmo pedem o cancelamento do contrato, com o recebimento do que foi investido até então.
Acredita-se que, a partir de agora, a decisão pela compra de um imóvel será, ou deverá ser, fruto de muito mais reflexão, sob pena de perder valores importantes. Vale lembrar que o PL assegura o direito de arrependimento de compra em até sete dias de sua formalização, como prevê o Código de Defesa do Consumidor. Neste caso, o cliente recebe o que foi investido integralmente.
Por ora, só nos resta aguardar a sanção presidencial e torcer para que construtoras e consumidores trilhem um caminho de prosperidade, para que distratos imobiliários sejam algo raro nesta relação, e não motivo de conflitos e perdas. 



Renato Tardioli - advogado e sócio do escritório Tardioli Lima Advogados.  


Aedes aegypti: mais de 500 municípios têm surto de doenças do mosquito


 Aedes aegypti, transmissor de doenças


O presidente da Comissão de Saúde, deputado Edmir Chedid (DEM), informou nesta quinta-feira (13) que aproximadamente 500 municípios brasileiros registram alto índice de infestação pelo Aedes aegypti. Na prática, de acordo com o parlamentar, todos apresentam risco de surto para as doenças transmitidas pelo vetor – incluindo chikungunya, dengue e zika. 

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que, dos 5.358 municípios que realizam algum tipo de monitoramento do mosquito, 1.881 estão em situação de alerta, enquanto 2.628 apresentam índices considerados satisfatórios. “A tendência é de que os casos cresçam a partir de janeiro, quando a incidência de chuvas no país é maior em decorrência do verão”, complementou.

O parlamentar explicou que o “mapa da dengue” – como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) –, mostra que, das 27 capitais de todo o país, Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Palmas (TO) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto não apenas de dengue, mas também de chikungunya e zika. “A situação é muito preocupante”, garantiu.

O “mapa da dengue” confirma que outras 12 capitais registram situação de alerta: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Manaus (AM), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Porto Velho (RO) e Vitória (ES). Já Aracaju (SE), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), São Paulo (SP) e Teresina (PI) têm índices considerados satisfatórios. 


Criadouros

Além de identificar onde estão concentrados os focos do mosquito, o levantamento revela quais os principais tipos de criadouros por região. “No Nordeste, por exemplo, o armazenamento de água no nível do solo (doméstico) foi o principal tipo identificado. No Sudeste, o maior número de depósitos foi em domicílio, como pratos, vasos e frascos com água, além de garrafas retornáveis”, disse. 


Dengue

Dados do ministério apontam que, até três de dezembro, foram notificados 241.664 casos de dengue em todo o país – um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232.372 casos). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos para cada 100 mil habitantes. Em relação ao número de óbitos causados pela doença, a queda é de 19,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 176 mortes em 2017 para 142 neste ano.


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