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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A urgência de se falar sobre saúde emocional



Traumas e abusos durante a vida costumam drenar o amor e a aceitação que se tem por si próprio e conscientizar-se disso é o caminho para não ter vergonha de falar com alguém sobre o que sente.


Tempos atrás fãs de todo o mundo ficaram chocados ao saber do suicídio do vocalista da banda Linkin Park, Chester Bennington.  

Casado e pai de seis filhos, Chester lutava contra a depressão, e, segundo relatado em entrevistas, havia sofrido abuso sexual na infância e bullying por ser muito magro e estranho de acordo com seus colegas, elementos que propiciam severamente o desenvolvimento de doenças emocionais na fase adulta. Uma vida toda de angústia (demonstrada claramente nas letras de suas músicas) poderia ter sido evitada se sua saúde emocional fosse desenvolvida e trabalhada desde o início.

Quem sofre de depressão sabe que ideias suicidas podem iniciar a qualquer momento, independente da fase ou situação de vida em que uma pessoa se encontra. Sucesso, fama e dinheiro parecem, a princípio, que irão preencher o vazio existencial de uma vida onde as emoções não foram valorizadas nem respeitadas. Parece, mas realmente não vão. As estatísticas estão aí para provar que por mais fama e poder que você aparente, se não há uma boa interação com as próprias emoções, não ficará imune de passar por isso ao longo da vida. 

Pensamentos de desesperança e de falta de sentido perante a vida podem ser evitados se houver uma maior compreensão e aceitação das próprias emoções.

Falando somente do Brasil, a Organização Mundial de Saúde revelou que ele é o país que tem a maior taxa de depressão da América Latina, cerca de 5,8% da população é diagnosticada com a doença. Quem está em sofrimento psicológico costuma sentir dores emocionais profundas, provenientes de abusos físicos e emocionais que teve ao longo da vida, falta de aceitação das próprias emoções, o que gera uma baixa autoestima e um péssimo um diálogo consigo mesmo. A polêmica série do Netflix ,13 Reasons Why ,trouxe a tona todas estas questões, com uma protagonista que comete suicídio após uma série de abusos sofridos.

  São cenas fortes, que revelam como pequenas insensibilidades do dia a dia podem agredir e machucar de maneira devastadora nossas emoções. E a mensagem principal da série é: uma vida inteira pode ser diferente se nos prepararmos para ouvirmos aquilo que sentimos e com isso aprendermos a também ouvir, aceitar e respeitar o que os outros sentem. A insensibilidade de não considerar emoções alheias vem da desconexão com as próprias emoções, na falta de hábito de falar o que se sente, na pressão da sociedade em manter a aparência de perfeição e reprimir o que se sente em detrimento das aparências.

Quem se lança a ideia do suicídio está passando por uma dor inexplicável, um vazio que se inicia na falta de perspectiva em si mesmo. E é importante falar que esta dor é totalmente viável de ser minimizada quando se tem o hábito de falar sobre ela e procurar pessoas que a acolham sem julgamento. Mas para fazermos isso, é necessário olhar de maneira honesta para o que sentimos e pensamos ao nosso próprio respeito, o quanto se acredita ser capaz de superar, o quanto se tem amor por si. Traumas e abusos durante a vida costumam drenar o amor e a aceitação que se tem por si próprio e conscientizar-se disso é o caminho para não ter vergonha de falar com alguém sobre o que sente.





Semadar Marques - especialista em Empatia, Liderança Colaborativa, Propósito de Vida e Inteligência Emocional. Através de suas palestras, conferências e workshops sobre esses temas, Semadar busca inspirar as pessoas a irem atrás do que lhes faz plenamente felizes. www.semadarmarques.com.br    







ESTRABISMO PODE SER UMA BARREIRA SOCIAL PARA AS CRIANÇAS



Uma das mais renomadas oftalmologistas de SP explica porque é tão importante corrigir o problema logo cedo


Chamamos de estrabismo a condição que afeta o paralelismo dos olhos, ou seja, quando eles não ficam paralelos. Algumas pessoas já nascem com esse tipo de problema, outras desenvolvem durante a infância, mas, o estrabismo pode também aparecer ainda mais tarde, mesmo em adultos. Neste caso geralmente causado por alguma doença física não ocular, como o diabetes e doenças neurológicas, ou devido a um traumatismo na cabeça.

Estima-se que o estrabismo está presente entre 3% a 7% da população infantil. Além de ser uma doença que compromete a visão, existe também a questão do fator estético, que influencia no comportamento e na autoestima das crianças, sendo muitas vezes associado a diversas síndromes neurológicas, como a Síndrome de Down, Sequência de Möbius, paralisia cerebral, dentre outras.

“De forma resumida, existem diversos tipos de estrabismo; o olho afetado pode estar desviado em direção ao nariz (estrabismo convergente), para o lado (estrabismo divergente), para cima ou para baixo (estrabismo vertical). Pode haver uma combinação de desvio horizontal e vertical num mesmo paciente, como, por exemplo, em direção ao nariz e para cima. Seja qual for o tipo ou a condição, é possível curar o estrabismo com tratamentos corretos para cada caso”, explica a oftalmologista Renata Bastos Alves.

Quando descoberto ainda na criança, deve-se consultar um médico oftalmologista especializado em crianças assim que o desvio dos olhos é percebido. 

Em alguns casos, o tratamento pode ser feito apenas com o uso de óculos, uso de tampão (oclusão) e até injeção de toxina botulínica nos músculos oculares, mas, na grande maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico. “A cirurgia é realizada nos músculos que movimentam os olhos, a depender do tipo de estrabismo. A internação hospitalar é de poucas horas e a recuperação tende a ser rápida. Porém, em alguns casos podem ser necessárias nova cirurgia se o desvio ocular permanecer”, concluí a médica. 







RENATA BASTOS ALVES – OFTAMOLOGISTA - CRM 83.686. Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Residência Médica em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Especialização nas áreas de Estrabismo, Retina e Catarata. Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Membro da AAPOS (American Association for Pediatric Ophthalmology and Strabismus). Membro do CBE (Conselho Brasileiro de Estrabismo). Diretora técnica da In Sight Oftalmologi e Sócia proprietária da CAMO Oftalmologia (ABC). Chefe do serviço de Oftalmologia do HOSPITAL AMÉRICA (ABC).www.clinicaoftalmo.com.br

As cores e as suas influências



Especialista dá dicas de como usar cores e combinações a nosso favor


As cores podem ter interpretações diferentes de cultura para cultura, mas todas têm um significado e possuem grande influência no estado de espírito, humor e astral. A consultora de Comportamento Profissional e de Etiqueta Social, Maria Inês Borges da Silveira, professora do ISAE – Escola de Negócios, ensina como podemos tirar o melhor proveito das paletas de cores.

Segundo a especialista, a cor da pele e do cabelo determinam a escolha das cores para o vestuário, podendo deixar a pessoa mais radiante ou clean. Cores quentes aproximam, como é o caso do vermelho, do laranja e do amarelo. As cores frias têm o efeito de distância e repouso, como exemplo os tons de azul, verde e rosa. As cores neutras, como o preto, branco, marfim, gelo, pérola, palha ou areia, combinam com tudo. “Para criar harmonia, é interessante usar no máximo três cores em uma composição. O efeito fica ainda melhor quando duas cores são neutras”, explica.

Além da diversidade de tonalidades, há opções em tecidos, rendas, couros, malhas e padronagens geométricas que podem ser mescladas para compor um look equilibrado. Bom senso é a palavra chave na hora de criar um visual com estilo, sendo o clean o mais elegante. A seguir, a profissional lista o ideal, e o que deve ser evitado, ao usar cores e padronagens a seu favor:

- Tecidos com estampas graúdas, como xadrezes e poás, marcam, chamam atenção e engordam;

- Tecidos com estampa felina, presentes em looks modernos e despojados, não são indicados para o trabalho, pois dão conotação de sensualidade;

- Tecidos lisos compõem mais fácil com diversos tipos de acessórios. O esquema monocromático (diferentes tons da mesma cor) é o mais seguro;

- No trabalho as cores indicadas são as discretas e neutras que não chamem atenção. Pode-se dar um toque no visual usando detalhes coloridos em bolsas, sapatos, lenços, echarpes, etc;

- Preto ou azul marinho com branco ou vermelho são combinações que sempre funcionam muito bem;

- Investir em opostos complementares é a chave para combinar cores fortes, e a dica para equilibrar a produção é usar a cor nude, palha, castor ou terra;

- Tons delicados fazem mix sem restrição, mas pedem contraponto com uma peça de cor vibrante para dar vida à produção;

- O floral retrô miúdo, quase sempre presente no gênero Esporte ou Esporte Fino, com o máximo de três tons ou monocromático são elegantes.






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