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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Banco de sangue precisa de doadores tipo O para aumentar segurança no atendimento neonatal



 O título, que pode soar sensacionalista à primeira vista, infelizmente traduz a realidade dentro das emergências médicas neonatais. Isso porque esse tipo sanguíneo, tanto o RH positivo quanto o negativo, é o único que pode ser utilizado em bebês de até seis meses, quando uma transfusão é necessária. Para exemplificar essa necessidade, um bebê prematuro recebe de uma a quatro unidades de concentrado de hemácias durante o período de internação. 

Por um protocolo médico obedecido em todo o mundo, recém-nascidos A, B, AB ou o próprio O+ sempre recebem sangue O+ ou O- (este último doador universal). Bebês A, B, AB ou O negativo só recebem sangue O – para evitar qualquer tipo de reação transfusional. Manter, então, estoques seguros destes dois tipos de sangue é de extrema importância, e o Banco de Sangue de Ribeirão Preto está chamando doadores que sejam O + e O – para que os estoques subam e se garantam seguros para os 20 hospitais e cinco maternidades atendidos pela unidade em Ribeirão e região. Doar é simples, rápido e seguro. Cerca de 15 minutos e uma leve picada indolor (há a possibilidade do uso de anestésico) já são suficientes para ajudar a salvar a vida de até três pessoas por meio dos subprodutos do sangue, como plasma, plaqueta, hemácias e crioprecipitado.

Os interessados em doar precisam pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. Não é necessário fazer jejum, mas é preciso esperar três horas após o almoço ou a ingestão de alimentos gordurosos. No local, basta apresentar um documento oficial com foto e ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam de autorização e estarem acompanhados por um responsável). O voluntário não pode ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação. Quem fez endoscopia deverá aguardar seis meses após a realização do procedimento.


Sobre o Banco de Sangue de Ribeirão Preto

O Banco de Sangue de Ribeirão Preto é responsável por atender ao menos cinco hospitais da cidade e realiza cerca de 1.200 transfusões de sangue por mês. Os interessados em doar não precisam agendar horário, basta comparecer à unidade na Rua Quintino Bocaiúva, 895, no bairro Vila Seixas (atrás do Hospital São Lucas). O horário de atendimento é das 7h às 18h, de segunda a sábado (exceto feriados). Para os doadores há estacionamento gratuito na esquina das ruas Quintino Bocaiúva e Amadeu Amaral.  Para mais informações pelo telefone (16) 3610-1515.





Alterações de humor e crises de choro após o parto, quando se preocupar



Muitas mães passam por alterações de humor e crises de choro após o parto que se desvanecem rapidamente. Acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto. Pesquisas americanas afirmam que a incidência é de uma mulher em depressão pós parto para cada sete mulheres no puerpério.

Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra explica que é preciso diferenciar algumas situações antes de chegar ao diagnóstico de depressão pós parto. O Blues puerperal, também conhecido como melancolia puerperal ou baby blues é uma situação na qual a mulher chora sem motivo, sente uma tristeza inexplicável, sente-se irritada, e sente dificuldade em concentrar-se. “Tem inicio em geral 3 dias após o parto e dura em média 15 dias. É extremamente comum, chegando a atingir 20% das mulheres no puerpério.” Explica Cinthia Calsinski.

Já na depressão pós parto, a mulher sente tristeza ou desespero constantes, existe perda de interesse ou falta de prazer na maioria das atividades diárias, pensa na morte ou suicídio, senteexcesso ou falta de sono e apetite e pode pensar em prejudicar seu bebê. Tais sintomas se manifestam em geral 4 semanas após o parto e podem durar algunsmeses.

Na psicose pós parto, que é a forma mais grave e incomum da apresentação, Cinthia explica que a mulher é desconectada de seu bebê, tem o sono perturbado, pensamentos confusos e desorganizados, apresenta mudanças drásticas de humor, alucinações, delírios, risco de prejudicar a si mesma ou ao seu filho, e ainda apresenta extrema agitação e inquietação.

            Vale ressaltar que não é culpa da mulher, e que não significa rejeição ao bebê, é uma alteração química cerebral, que deve ser tratada.

Estas alterações ocorrem por fatores físicos, uma vez que há queda dramática de hormônios (estrógeno e progesterona). Fatores emocionais também podem contribuir, entre eles, a máaceitação da aparência após o nascimento da criança, perda de controle sobre a vida e  rotina, pressão psicológica de conviver 24 horas por dia com um bebê, estresse, privação do sono. Situações relacionados as expectativas da maternidade versus realidade, ligadas ao parto, amamentação, desejo ou não da gestação.

A profissional também explica que algumas características predispõe probabilidade de desenvolver a doença, como, personalidade exigente do bebê, solidão, falta de apoio, problemas financeiros e familiares, diagnóstico de depressão anterior a gestação ou na gestação, violência doméstica ou relacionamentos abusivos. Quando apresenta desordem disfórica pré menstrual (forma grave de tensão pré menstrual. Mulheres que tiveram complicações na gestação como diabetes gestacional, pré-eclampsia, hipertensão gestacional. O tratamento é constituído de antidepressivos associados a terapia se possível, ou suporte e orientações.

As pessoas imaginam o pós parto e a licença maternidade como uma fase da vida tranquila, onde a mulher está em casa apenas cuidando do seu bebê, feliz e realizada. Mas geralmente não é assim. “Precisamos falar sobre o pós parto, dizer que nem tudo são flores, que embora seja uma fase gostosa onde o vínculo é formado, onde se descobre e conhece seu filho, juntamente a isso, temos um bebê que chora, uma mãe cansada, sozinha, angustiada com tamanha mudança em sua rotina e sua vida.” Complementa Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra.






Cinthia Calsinski - enfermeira obstetra, preparada para analisar criticamente a situação da paciente e investigar problemas que possam prejudicá-la ou a seu filho, sempre buscando soluções através de diversos métodos científicos, é habilitada para conduzir um parto quando acontece de forma natural, analisar a gestante, verificar contrações, dilatações e demais alterações no funcionamento do organismo feminino no momento do parto, e discernir quaisquer alterações patológicas que possam requerer um atendimento médico especializado. Por meio de consultorias domiciliares, Cinthia prepara a mãe para o parto, amamentação, como lidar com um recém-nascido com todos osdesafios que ele proporciona, cuidados de higiene, preparo do ninho (ambiente do quarto, disposição de móveis, enxoval, treinamento de babás), curso de primeiros socorros, reciclagem para avós, colocação de brincos em meninas. Tudo na tranquilidade do lar, com hora marcada.




Falta de diagnóstico aumenta mortalidade por infarto em mulheres, afirma especialista do Hospital São Luiz



Incidência de infarto é duas vezes maior no homem até 54 anos; números se igualam após os 55 anos


Também chamado de ataque cardíaco, o infarto é a falta de sangue oxigenado na área do coração, que acontece devido à obstrução de uma artéria coronária. A falta de sangue na região faz com que o músculo entre em processo de necrose, podendo levar o paciente à morte. 

O Dr. André Feldman, cardiologista da Cardio D'Or, serviço do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco especializado em saúde do coração, alerta que a sobrevivência do paciente pode estar na rapidez do atendimento médico, por isso a importância da atenção aos sintomas, que podem variar entre homens e mulheres.

Para melhor entender, podemos separar os sintomas entre clássicos e atípicos, onde o primeiro aparece nos homens e o segundo normalmente é apenas apresentado pelas mulheres: 


Sintomas clássicos: dor no peito em aperto, que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula, estômago e até as costas, além de náusea, vômito, suor frio e desmaio.


Sintomas atípicos: falta de ar, enjoo, cansaço inexplicável, desconforto no peito, arritmia e agonia. 

Dados da literatura mostram que a incidência de infarto é 2.2 vezes maior no homem até 54 anos. Após essa idade, os números se igualam.

Para o Dr. André a incidência de infarto em pessoas do sexo feminino tem crescido nas últimas décadas devido ao aumento da proporção de mulheres inseridas no mercado de trabalho. “A dupla jornada vivida pelas mulheres pode estar relacionada ao crescimento dos níveis de estresse, má alimentação, falta de atividade física, entre outros fatores de risco para infarto, fazendo com que a incidência acompanhasse essa adesão ao mercado de trabalho”, observa. 

As mulheres devem se preocupar, ainda, com a menopausa, que é o período em que a mulher perde a proteção vascular proporcionada pelos hormônios da idade fértil, que ajudam na proteção da formação de placas de gordura nas artérias coronárias. 

O especialista explica que a prevenção ao infarto é igual para ambos. “Para não fazerem parte de nenhum grupo de risco é necessário controlarmos os indicadores do nosso corpo, como colesterol, diabetes e hipertensão”, observa. 

Para conseguir manter os índices do corpo estáveis é preciso praticar atividade física regularmente, não fumar e ter uma alimentação saudável. Além disso, os especialistas recomendam um check-up anual que contemple exames do coração, como teste ergométrico, ultrassonografia do coração e eletrocardiograma de repouso. 






Hospital São Luiz
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