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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Evite as lesões musculares no frio





Necessidade do corpo em preservar o calor resulta no aumento da contração muscular

Os tipos mais comuns de lesões musculares que atingem a população são as distensões e os estiramentos musculares. Na época de inverno, eles se tornam ainda mais frequentes, por isso é necessário uma atenção maior a esse problema.
De acordo com o Dr. Antonio Alexandre Faria, ortopedista do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na Zona Norte de São Paulo, a baixa temperatura provoca o aumento da contração muscular para preservar mais sangue em áreas nobres (coração, pulmão, etc). “Isso é um mecanismo de defesa para preservar o calor do corpo”, afirma.
As pessoas com menos preparo físico são as que mais correm o risco de sofrerem, pois o músculo está menos preparado para um esforço maior. “Caso queira evitar lesões musculares durante o ano todo, principalmente no frio, o alongamento e o aquecimento antes da atividade física são fundamentais. Agasalhar-se também é importante, diminuindo assim a contração muscular involuntária”, declara o médico.
Os locais do nosso corpo que mais sofrem com esse tipo de reação são os membros inferiores (coxa, perna, tornozelo e pé). Caso ocorra a lesão, o médico aconselha o repouso e a suspensão momentânea de exercícios. O período de afastamento das atividades físicas pode chegar a seis semanas.

Hospital San Paolo 
Rua Voluntários da Pátria, 2786 - Santana - Tel: (11) 3405-8200 - www.hsanpaolo.com.br 


Teste rápido diagnostica a SEPSE em 20 minutos e custa 55 vezes menos que um dia na UTI




Entre as soluções que a empresa desenvolve estão as relacionadas ao gerenciamento da SEPSE, mais conhecida como infecção generalizada, que é hoje a principal causa de mortes em UTIs não cardíacas. Só no Brasil são 400 mil casos todos os anos, dos quais 230 mil resultam em mortes. Em todo o mundo são diagnosticados de 20 a 30 milhões de casos anualmente.
A SEPSE é a resposta inflamatória sistêmica desencadeada por um processo infeccioso grave. Como a doença pode estar relacionada a qualquer foco infeccioso, as infecções mais comumente associadas à sua ocorrência são a pneumonia, a infecção intra-abdominal e a infecção urinária. Só a pneumonia é responsável pela metade dos casos.
O diagnóstico precoce da SEPSE e o tratamento apropriado fazem a diferença. Um paciente que recebe a terapia antimicrobiana adequada na primeira hora de diagnóstico tem 80% de chance de sobreviver. Essa chance diminui 7,6% a cada hora que passa sem a terapia antimicrobiana. Se ao contrário, o paciente receber a terapia inadequada, ele tem cinco vezes mais chances de morrer.

Uma das ferramentas mais modernas para diagnóstico da SEPSE é o biomarcador de procalcitonina (PCT), que está disponível no Brasil. Ele apóia a o médico no diagnóstico rápido e preciso e evita inclusive a medicação em excesso, que leva à resistência a antibióticos, o que deixa o paciente ainda mais debilitado.
A PCT é uma substância que não é encontrada no sangue de uma pessoa saudável. Ela é liberada por diversos órgãos quando há infecção bacteriana. Quanto maior a presença de PCT no plasma sanguíneo, maior a gravidade da infecção bacteriana. Na SEPSE, o aumento dos níveis de PCT pode ser observado de 3 a 6 horas após o início da infecção. Em infecções virais, doenças inflamatórias, doenças crônicas ou processos autoimunes, os níveis da PCT são baixos, permitindo, assim, o diagnóstico diferencial entre a sepse e as diversas condições clínicas.
Uma das tecnologias voltadas a medir a PCT é o teste rápido para detectar a Procalcitonina no Sistema VIDAS®, da bioMérieux, que é realizado em apenas 20 minutos, sendo possível obter os primeiros resultados que são decisivos para que o paciente com sepse receba o tratamento adequado nesse curto período de tempo.
O teste custa em torno de R$ 90,00, enquanto uma dose de antibiótico para tratar a SEPSE pode custar R$ 500,00 e um dia de internação em UTI cerca de R$ 5.000,00. Ou seja, o preço do teste é 55 vezes menor que o de um dia de internação em UTI.

Festa junina também é época de tomar cuidados




Algumas orientações médicas, podem fazer toda a diferença em um acidente inesperado
            
Comidas típicas, dança, fogueira, e muita descontração e diversão, marcam o mês. Mas cuidado, onde há fumaça e fogos de artifício, há também irritação nos olhos, alergia respiratória e risco de queimaduras.Para não estragar a folia durante os festejos juninos, é essencial tomar alguns cuidados, principalmente com crianças e idosos. Os médicos do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), dão dicas de como agir em alguma situações.

Onde há fumaça também há irritação nos olhos

O contato com a fogueira pode ocasionar coceira e lacrimejamento dos olhos, além de ardência e desconforto – como se o organismo estivesse lutando contra e reagindo de maneira adversa. “Quando isso acontecer, os olhos devem ser lavados com água corrente ou com soro fisiológico gelado, a fim de aliviar a coceira e irritação”, orienta a oftalmologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dra Renata Bekin. Segundo a médica, ter os olhos queimados ou cortados, e até mesmo a perda da visão, é um dos prováveis quadros para quem se acidenta com fogos de artifício ou mesmo com a brasa de uma fogueira.

Onde há fumaça há também risco de alergia respiratória

            A exposição a fumaça excessiva requer cuidados para prevenir problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos que possuem o sistema imunológico mais frágil.
        Segundo o pneumologista do HNSG, Dr. Jonas Reichert, o desconforto respiratório pode vir acompanhado de tosse, secreções, espirros, broncoespasmos, chiado no peito, entre outros sintomas. “ A liberação de partículas sólidas muito finas, produzidas pela queima da madeira, pode ocasionar diversos eventos alérgicos”, afirma.
        A otorrinolaringologista do HNSG, Dra. Jemima Hirata, destaca que a fumaça tem substâncias que irritam tanto a via respiratória superior quanto inferior. “O ideal é que pacientes que sabidamente já possuem problema como rinite, asma, laringite e conjuntivite, não tenham contato com fumaça, mas se não for possível, fiquem ficar distantes da fogueira, em ambiente bem ventilado, para que o contato seja o mínimo possível”, diz a otorrinolaringologista.

Onde há fumaça há também risco de queimaduras

        Manusear fogos de artifícios é muito comum no São João, mas também perigoso. Em um acidente como este, além da queimadura, pode ocorrer a laceração e a perda de tecidos associados à lesão. “É bastante comum nesse tipo de trauma, a amputação dos dedos e até da mão”, diz a dermatologista do HNSG, Dra. Isabela Fronza. Se isso ocorrer, a médica recomenda proteger a área queimada com um pano limpo, elevar o braço para diminuir a hemorragia e procurar imediatamente um serviço de urgência.
        No caso de queimaduras com não explosivos, a pessoa deve esfriar a área queimada com água gelada ou temperatura ambiente, evitando que o calor aprofunde a queimadura. Outro ponto importante é com relação a roupa. “Nunca deve-se tentar retirar a roupa da área queimada. Os tecidos sintéticos, como o náilon, grudam na pele e no tentar retirar pode piorar o quadro”, destaca a médica. Após esfriar a queimadura com água o indicado é também proteger a lesão com um pano limpo e dirigir-se a um hospital.

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