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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Especialista esclarece cinco dúvidas sobre medicina reprodutiva

Cerca de 15% dos casais em idade fértil têm dificuldades para engravidar naturalmente


Constituir uma família e vivenciar todos os avanços de uma gravidez é o sonho de muitas  pessoas. No entanto, nem sempre isso pode se tornar real por meios naturais, o que leva muitos casais a procurarem a Reprodução Assistida. “O diagnóstico de infertilidade pode ser assustador e, muitas vezes, confundindo. Portanto, é imprescindível consultar um especialista para compreender as diferentes técnicas de reprodução disponíveis”, comenta o ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira.

Com o intuito de auxiliar os casais, Dr. Renato esclarece as dúvidas mais frequentes sobre medicina reprodutiva:

A infertilidade é um problema exclusivo das mulheres?

Não, não é. É fundamental o conhecimento que as causas de infertilidade possuem uma distribuição parecida, sendo identificado um fator exclusivamente feminino em 30% dos casos, assim como se identifica um fator exclusivamente masculino em 30% dos casos. O problema está em ambos em também 30% das investigações e, em 10 % dos casais o motivo para a infertilidade não é identificado, situação denominada infertilidade sem causa aparente.


Quando a mulher deve procurar especialista?

De um modo geral, aproximadamente 85% dos casais alcançarão uma gravidez em até um ano de relações sexuais sem o uso de métodos anticoncepcionais e com ciclos menstruais regulares. “Após esse período, é importante investigar a causa da infertilidade e procurar o especialista em reprodução humana. Caso a mulher tenha mais de 35 anos, é importante que essa consulta seja realizada após seis meses de tentativas. Após 40 anos de idade, a procura de um especialista deve ser imediata, conforme recomendação da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva”, comenta Oliveira.


A mulher tem 100% de chance de engravidar, após o procedimento de reprodução assistida? 

Segundo a rede latino-americana de reprodução assistida, quando a mulher é diagnosticada infértil, as chances do procedimento ser bem sucedido é de 30% a 50% por tentativa de alta complexidade, ou seja, fertilização in vitro (FIV) ou sua variante denominada ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides). Ressalta-se que este dado foi estabelecido em mulheres com idade até 35 anos. Alguns fatores como a idade da mulher, dados da história clínica e o tempo de infertilidade podem afetar o sucesso da reprodução assistida. Já as taxas de parto de mulheres são de 31% em mulheres com até 34 anos, 22% em mulheres de 35 a 39 anos e 11% a partir dos 40 anos.


Casais homossexuais podem realizar tratamentos?

Recentemente o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou uma resolução que garante aos casais homossexuais o direito de recorrer à reprodução assistida para ter filhos. No caso de casais femininos, uma das principais decisões diz respeito à escolha de qual delas levará a gestação à frente, sendo necessário realizar exames de rotina e investigação para infertilidade a fim de analisar o sistema reprodutor da mulher, fator que pode contribuir na escolha de quem levará a gestação é a idade. Para os casais masculinos, o óvulo deve ser requerido no banco de doadoras e fertilizado com o material genético de um deles. A partir disto, busca-se uma doadora de óvulos anônima e o útero de substituição precisa ser de familiar até o quarto grau de parentesco. “Na falta de parentes, o especialista complementa que é imprescindível encaminhar o caso ao CFM, explicando a situação e pedindo autorização para que outra pessoa, que não seja parente, possa contribuir. "Nestes casos, uma amiga poderia ser uma alternativa”, esclarece o médico.


Nos tratamentos para gravidez sempre nascem gêmeos?

Das gestações obtidas por fertilização in vitro (FIV), 70% podem ser gestações únicas, 27% gêmeos e 3% triplas ou mais. “Atualmente, com a nova regulamentação do CFM, mulheres de até 35 anos recebem, no máximo, dois embriões; de 36 a 40 anos, recebem até três embriões; e mulheres com mais de 40 anos, o número máximo de células transferidas sobre para quatro. A tendência mundial é que cada vez mais se opte por transferir apenas um embrião de maior qualidade”, finaliza o especialista.




Criogênesis,




Dia Mundial da Osteoporose: Pilates ajuda a combater a doença



A osteoporose é uma doença silenciosa que causa o enfraquecimento progressivo da massa óssea. Mundialmente, a doença é lembrada todos os anos no dia 20 de outubro. A data é utilizada como campanha de divulgação para tratamento, prevenção e alerta do problema.

Segundo a Fundação Mundial de Osteoporose, aproximadamente 10 milhões de pessoas no Brasil lidam com o problema. É comum o paciente demorar para descobrir, e dessa forma, só começar a tratar quando se chega a um estágio avançado. O que poucas pessoas sabem é que o Pilates pode ser um grande aliado nessa luta.

A osteoporose prejudica o bem estar e a qualidade de vida dos pacientes. O que o Pilates faz é auxiliar no tratamento, devolvendo a autonomia e mobilidade corporal. A prática de exercícios físicos regulares tem por objetivo deixar os ossos mais firmes e aumentar também o tônus muscular. 

Para os pacientes que convivem com a osteoporose, é fundamental fazer o organismo criar resistência para evitar fraturas. Como o Pilates é uma técnica que trabalha o corpo todo e respeita as particularidades, necessidades e limites de cada um, tem sido o treinamento mais indicado para o tratamento da doença.

O Pilates é um dos melhores exercícios para tonificar os músculos e aumentar a atividade muscular do organismo sem gerar desgaste ou impacto para as articulações e ossos. Durante a prática, os ossos são submetidos à carga mecânica, favorecendo o aumento da massa óssea sem fadigar o organismo. 

A prática também ajuda a trabalhar o equilíbrio, a força muscular, a concentração e coordenação. Além disso, é o aliado número um para postura, o que ajuda a corrigir padrão de movimentos errados, evitando assim possíveis lesões. 

Embora a doença atinja em sua grande maioria pessoas acima de 50 anos e mulheres na pré-menopausa, é comum encontrar pacientes mais jovens preocupados com os sintomas, que vão desde dores nas articulações até fraturas constantes.

Para aqueles que foram diagnosticados com a doença e pretendem iniciar um exercício físico que os auxiliem no tratamento, é importante começar aos poucos, com o acompanhamento de um educador físico ou fisioterapeuta - e de preferência em um estúdio especializado. 

Os exercícios mais recomendados para os alunos que estão começando são os de baixo impacto, que proporcionem fortalecimento dos membros inferiores, superiores e músculos estabilizadores da coluna. 

É importante não deixar o trabalho de reabilitação do organismo todo nas mãos dos Pilates. Uma alimentação balanceada, rica em cálcio e que reponha os nutrientes do corpo também ajuda na prevenção e tratamento. 

Mesmo não sendo a única forma de ajudar os pacientes, a atividade física compreende grande parte da recuperação e, por isso mesmo, é fundamental se cercar de profissionais qualificados. 






Thatiana Cristina Baldini Luiz - fisioterapeuta e professora - coordenadora das unidades Paraíso e Aclimação da Action 360º 






Vacinação para adultos é necessária!



Especialista explica a importância da vacina na fase adulta


As vacinas representam uma significativa conquista alcançada pela ciência com vistas à promoção e proteção da saúde dos indivíduos, trazendo benefícios incomparáveis à humanidade. Contudo, muitas pessoas acreditam que a vacinação deve ser feita apenas na infância. Para a professora do curso de Enfermagem da Anhanguera de Niterói, Caroline Cardelli, essa crença é um grande engano. "Existem alguns tipos de vacinas que devem ser tomadas para o resto da vida. Algumas doenças se manifestam na fase adulta e, por isso, é de grande importância a vacinação contra doenças bacterianas e virais".

A docente da Anhanguera explica que em função da perda progressiva da capacidade resposta imunológica do organismo ao longo da vida, depois da adolescência é preciso estar atento à imunização contra várias doenças. "Durante a vivência profissional neste âmbito, tenho observado que a adesão de vacinação ao calendário infantil tem alcançado bons índices, mas não podemos menosprezar a ausência de busca para vacinação dos adultos. É possível perceber que um adulto não vacinado não coloca em risco apenas sua saúde, podendo contrair versões mais agressivas de doenças como o sarampo, ele ainda pode servir como vetor de transmissão para crianças que não completaram a imunização".

Caroline ressalta que as principais vacinas que devem ser administradas em adultos, tendo a oferta gratuita nas unidades básicas de saúde. "Quando se dirigir até a unidade, esteja munido do comprovante de vacinação anterior para que o profissional possa averiguar a necessidade de completar o esquema vacinal anterior ou apenas atualizar com uma dose de reforço, por exemplo".
  • Vacina Dupla Tipo Adulto – para difteria e tétano
  • Vacina Tríplice Viral – para sarampo, caxumba e rubéola
  • Vacina contra Hepatite B
  • Vacina contra a Febre Amarela
  • Vacina contra o Influenza – gripe
  • HPV

Em 17 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Vacinação.






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