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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Brasil entra em pesquisa mundial e recruta pacientes com câncer para tratar dor



Você certamente já ouviu falar na morfina, o tradicional medicamento para fortes dores. Muitos pacientes de câncer utilizam a morfina ou seus derivados durante o tratamento e sofrem com os efeitos, como: vômitos, intestino trancado, sonolência e enjoos. Em alguns casos, tais efeitos são tão intensos, que o paciente não consegue tolerar.

Uma pesquisa mundial traz novidades para os casos de dor em pacientes com câncer. O estudo já está na terceira fase para comprovar a eficácia do medicamento, que pode substituir a morfina e amenizar a dor, sem os efeitos colaterais. O remédio é aplicado abaixo da pele, de dois em dois meses. Hoje, não há nada parecido na medicina e esse é o primeiro remédio que seria um anticorpo no tratamento da dor. No caso da morfina, para se ter uma ideia, o uso é diário para alívio da dor. 

Para dar continuidade ao estudo, centros de tratamento de países como França, Espanha, Reino Unido, Chile, Japão, Austrália, Brasil, entre outros, estão recrutando 255 pacientes para utilizarem o medicamento de forma gratuita e com acompanhamento médico. No Brasil, são apenas 8 locais disponíveis: 
6 em São Paulo, 1 no Rio Grande do Sul e 1 em Santa Catarina. No estado catarinense, o tratamento oferecido de graça com o novo medicamento pode ser feito no Centro de Novos Tratamentos Itajaí.  "Todo paciente com diagnóstico de câncer, com metástase no osso (lesão óssea) e que esteja com dor, e já iniciou o tratamento com morfina e seus derivados, pode participar", explica o oncologista responsável pelo Centro, Giuliano Borges. 

Em Santa Catarina, os pacientes podem fazer o contato com a equipe do Centro de Novos Tratamentos Itajaí, no telefone (47) 3348 5093 ou através do e-mail: poliana@oncologiasc.com.br.




Infectologista do Hospital da Criança ressalta a importância da vacinação



Imunização é importante para evitar mortalidade ou morbidade em toda a população


O Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, foi criado pelo Ministério da Saúde a fim de relembrar a importância da vacina no controle de doenças e na prevenção de epidemias. Após o surgimento da imunização, diversas doenças desapareceram e muitas outras estão com números de contaminação bastante reduzidos.

Hoje existem dois tipos de vacinas, uma com vírus enfraquecido, que serve apenas para que o organismo crie defesas contra aquela doença; e as que são compostas por partículas mortas de vírus ou bactérias.

A vacinação desde os primeiros meses de vida é importante porque a maioria dessas doenças, que são virais ou bacterianas, possuem uma morbidade muito grande. Algumas delas têm impacto maior e sequelas, como o sarampo e a difteria, por exemplo, que tem alta mortalidade na infância. Já a poliomielite, que embora não tenha alta taxa de morte, pode deixar implicações importantes para o resto da vida. Todas podem ser evitadas com a vacina. 

Alguns bebês, ao tomar vacina, ficam com o local da aplicação avermelhado, dolorido e enrijecido, outros até apresentam febre baixa, esta mais incomum. Reações muito menores e facilmente tratadas com um medicamento indicado pelo pediatra, além de serem incomparáveis com as complicações apresentadas pelo sarampo, catapora, meningite e tantas outras.

“Algumas dessas doenças são piores no adulto, por exemplo, sarampo, que tem alta morbidade e mortalidade. A catapora, que pode ter evolução benigna na população infantil, é responsável por grandes manifestações clinicas em adultos, chegando a atingir órgãos internos, como pulmões e fígado, podendo provocar a morte, por isso a importância da vacinação ainda na infância”, explica Dr. Daniel Wagner de Castro, infectologista dos Hospitais da Criança e São Luiz Jabaquara.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015, 10 milhões de mortes no mundo foram evitadas por conta das vacinas.

O especialista explica que a queda na cobertura nacional pode levar a ocorrência de um novo surto da doença em uma população que não esta 100% imunizada. “Uma população desprotegida pode causar a disseminação rápida da uma doença. O maior exemplo são alguns países que tinham sarampo controlado e voltaram a ter incidência da doença, por conta da baixa do número de pessoas vacinadas”, explica.

A vacina é importante para proteger todas as pessoas contra as doenças imunopreveníveis. Em um cenário muito comum, uma criança com catapora vai para uma sala de aula e espalha a doença entre os presentes. Caso alguma pessoa naquele ambiente não tenha tomado a vacina, corre-se um grande risco de pegar catapora. “A proteção não é individual, mas coletiva. Protegendo uma pessoa, você protege um coletivo”, completa Daniel.

O Ministério da Saúde possui um calendário com todas as vacinas que devem ser tomadas durante a vida. E no caso das mulheres, durante o período de gestação: https://goo.gl/RcbfWJ






Hospital São Luiz
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Alimentação rica em vitaminas e minerais colabora com a fertilidade feminina e masculina



 Dieta à base de verduras, carnes magras, peixes, ovos, cereais, leite e ovos tem como objetivo melhorar a qualidade das células do óvulo e do espermatozoide, prevenir os radicais livres e fortalecer o sistema imunológico

O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro, alerta que carne vermelha e carboidratos refinados são um risco para a capacidade de movimentação dos espermatozoides


Uma das principais propostas de uma dieta à base de verduras, carnes magras, peixes, ovos, cereais, leite e ovos é a de melhorar a qualidade das células do óvulo e do espermatozoide, prevenir os radicais livres e fortalecer o sistema imunológico. “Como são alimentos antioxidantes, eles beneficiam todas as células do corpo, incluindo o óvulo e o espermatozoide”, explica o ginecologista especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro. 

Para quem está com a intenção de ter um filho, além de uma fazer uma reeducação alimentar, o especialista da Fertivitro indica a prática regular de exercícios físicos. “A atividade física, realizada de forma moderada, evita a obesidade e, consequentemente, pode evitar a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), que geralmente prejudica a ovulação. Exercício físico durante a gestação também pode evitar o ganho excessivo de peso”. 


O que comer

Alimentos ricos em Ômega 3 como os peixes, proteínas, grãos (vitamina E), legumes e frutas são indicados, pois podem melhorar a qualidade do espermatozoide.
Uma dieta adequada para beneficiar a fertilidade do homem e da mulher deve ser rica em vitaminas A, B, B6, B12, C, D e E, ácido fólico, selênio e zinco. Essas substâncias estão presentes em carnes magras, cereais, verduras, carnes, leite, oleoginosas (soja, milho), ovos e peixes. “A administração de vitaminas e oligoelementos (microminerais) podem ajudar de uma forma racional e econômica na luta contra a infertilidade, antes de iniciar um tratamento médico. 

Alguns antioxidantes, vitaminas e minerais ajudam na fertilidade feminina e masculina”, explica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro. 

Confira a importância de cada vitamina para a fertilidade:

Vitamina C: tem sido associada com a melhora da qualidade do esperma e fragmentação de DNA, auxiliando a reduzir as chances de aborto.
Vitamina D: é necessária para ajudar o corpo a produzir os hormônios sexuais responsáveis pela ovulação. Além disso, quando diminuída esta associada a falhas de implantação do embrião.
Vitamina E: estudos demonstram que a vitamina E melhora a qualidade dos espermatozoides. Ela também é um antioxidante importante para neutralizar os radicais livres, ajuda a proteger o esperma, auxilia na fertilização e na integridade do DNA do óvulo.

Evite
Se o objetivo é engravidar, Dr. Luiz indica reduzir da dieta café, gordura e doces. “A cafeína dificulta a absorção de ferro e cálcio, o que pode afetar a fertilidade da mulher e causar complicações na gravidez”, alerta Dr. Luiz.
Evite o consumo de cigarros, bebidas alcoólicas, substâncias químicas e hormônios masculinos, porque são contraindicados para quem pretende ter um filho.
As dietas ricas em carne vermelha e carboidratos refinados prejudicam a capacidade de movimentação dos espermatozoides. Estudos revelam que homens que ingerem gorduras trans apresentam diminuição na quantidade de espermatozoides encontrados no sêmen.
Sugere-se evitar carne bovina mal passada, peixe cru e alimentos que não estão bem lavados, por transmitirem a toxoplasmose, entre outras doenças, principalmente, para as mulheres. “Alimentos afrodisíacos, como amendoim, não estimulam a fertilidade, isso é mito. Da mesma forma que comer abacaxi, gelatina e inhame e tomar suplementos de A a Z não interferem na fertilidade”, informa Dr. Luiz.
O excesso de peso pode diminuir a fertilidade do homem e da mulher. O desequilíbrio hormonal pode causar Síndrome do Ovário Policístico (SOP), ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e poucas chances de gestação. “Mas não é preciso exagerar nas dietas e nos exercícios físicos, porque tudo em excesso pode ser prejudicial”, aconselha o especialista da Fertivitro.

Tratamentos

Caso o homem ou a mulher apresentem indícios de infertilidade, após um ano de tentativas de relação sexual frequente, podem recorrer à medicina reprodutiva, Atualmente, existem três tipos de tratamentos de reprodução humana: coito programado, cuja relação sexual é programada no período fértil; Inseminação Intrauterina (IIU), que consiste em selecionar os melhores espermatozoides e colocá-los dentro do útero, para facilitar o encontro do óvulo com os espermatozoides; e a fertilização in vitro (FIV), em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório.







Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, e o Certificado de Atuação na Área de Reprodução Assistida pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica.  O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Atualmente, faz parte do corpo clínico da instituição, no setor de Reprodução Humana.  Foi médico do setor de Reprodução Humana da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.

Fertivitro — Centro de Reprodução Humana




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