De acordo com a entidade, capacidade instalada nos
pequenos sistemas solares em telhados e terrenos e nas grandes usinas
centralizadas supera em três vezes a potência da usina de Itaipu
Pelo
balanço, geração própria solar possui mais de 28,6 GW de potência instalada,
enquanto as grandes usinas fotovoltaicas bateram a marca 13,4 gigawatts desde
2012
A fonte solar acaba de ultrapassar a marca de 42
gigawatts (GW) de potência instalada, o que equivale a capacidade de três
usinas de Itaipu, a segunda maior do mundo, de acordo com o balanço da
Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo o estudo, o
setor fotovoltaico atraiu mais de R$ 199,3 bilhões em novos investimentos e
gerou mais de 1,2 milhão de empregos verdes no País.
De janeiro a abril deste ano, a fonte solar
adicionou 5 GW na matriz elétrica nacional, somando as grandes usinas solares e
os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos
terrenos, o que amplia de forma expressiva o protagonismo brasileiro na
transição energética global.
Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica
brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da ABSOLAR, o setor fotovoltaico já
evitou a emissão de 51,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de
eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor
fotovoltaico garantiram mais de R$ 61,8 bilhões em arrecadação aos cofres
públicos
Na geração distribuída, são 28,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso
equivale a cerca de R$ 141,3 bilhões em investimentos, R$ 42,2 bilhões em
arrecadação e mais de 860 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados
pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em
99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga
o segmento.
Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais
de 13,4 GW de potência no País, com cerca de R$ 58 bilhões em investimentos
acumulados e mais de 404 mil empregos verdes gerados desde 2012.
“O crescimento exponencial da energia solar reflete a popularização e a grande
atratividade da tecnologia fotovoltaica no Brasil, tanto para os consumidores
em suas residências, empresas e propriedades rurais quanto para a expansão do
Sistema Interligado Nacional com as usinas de maior porte”, comenta Ronaldo
Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia
fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o
desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da
sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e
ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais
estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento
familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.
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