Março Amarelo:
entenda a importância do diagnóstico precoce da endometriose para evitar a
infertilidade
Durante o mês de
março, período dedicado à conscientização sobre a doença, informações revelam
que técnica de reprodução assistida pode ser solução para alguns casos
Segundo o Ministério da Saúde, oito milhões de
brasileiras têm endometriose. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta
que uma em cada 10 mulheres no mundo enfrenta a doença. Durante todo o mês de
março, o Grupo Huntington, um dos maiores Grupos de Reprodução Assistida do
país, embarca no movimento Endomarço, que visa informar a sociedade sobre os
impactos da endometriose, a importância de abordar sobre o seu diagnóstico
precoce e fornecer apoio às mulheres que vivem com a condição. Além de sugerir
alternativas, principalmente àquelas que têm dificuldade para engravidar ou
lidam com a infertilidade.
A endometriose é caracterizada pelo crescimento
anormal do tecido endometrial – que normalmente reveste o útero – em outras
áreas do corpo, como os ovários, tubas uterinas, intestinos e bexiga. Esse
aumento descontrolado gera uma reação inflamatória, que pode levar à formação
de fibrose (tecido cicatricial).
“Os sintomas da doença variam de mulher para
mulher, mas no geral podem provocar fortes cólicas menstruais, dores durante as
relações sexuais e, em muitos casos, a infertilidade”, explica o Dr. Frederico
Correa, especialista em Reprodução Assistida e diretor médico da Huntington
Brasília. Segundo o especialista, quando se trata de fertilidade, a
endometriose representa um grande desafio. “Dependendo do grau de lesão, o
comprometimento das tubas uterinas e a diminuição da qualidade dos óvulos podem
tornar a gravidez natural mais difícil”, afirma.
Endometriose: tratamento e FIV
O médico esclarece que o tratamento da doença varia
de acordo com a intensidade e o objetivo de cada paciente: se há dor intensa ou
lesões graves em órgãos como intestino e bexiga, a cirurgia pode ser
necessária. Já em casos de infertilidade sem dor significativa e com a gravidez
como prioridade, a fertilização in vitro (FIV) é a opção mais eficiente. “Para
pacientes com reserva ovariana baixa, presença de cistos ovarianos ou idade
avançada, a preservação da fertilidade antes da cirurgia pode ser recomendada”,
diz.
Segundo o Dr. Frederico, a FIV é bastante indicada
no caso de endometriose. “A fertilização in vitro permite que a fecundação
ocorra fora do corpo, contornando as obstruções nas tubas e proporcionando
melhores chances de sucesso para as mulheres que convivem com a condição. No
procedimento é feita a coleta dos óvulos e espermatozoides, que são
fertilizados em laboratório antes de serem implantados no útero”, pontua.
Como cada caso tem um desenvolvimento diferente, é
essencial procurar um especialista em reprodução assistida e em endometriose
para que médico e paciente avaliem juntos a melhor opção. “As pacientes que têm
endometriose e infertilidade, na maioria das vezes, ficam muito ansiosas e
angustiadas, sem saber qual o melhor caminho a seguir. Por isso, é muito
importante que elas estejam acompanhadas ou busquem um especialista em
endometriose e em reprodução humana, para que o melhor caminho seja escolhido,
em cada um dos casos”, conclui Correa.
Embora a endometriose seja uma doença de grande impacto, com tratamentos adequados, incluindo a medicina reprodutiva, muitas mulheres conseguem superar as barreiras de fertilidade e realizar o sonho da maternidade. O Grupo Huntington conta com uma equipe especializada no assunto e oferece, além da reprodução assistida, tratamentos, suporte emocional e psicológico às mulheres afetadas pela doença, além de dar visibilidade ao impacto da condição em suas vidas.
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