sábado, 1 de fevereiro de 2025

Lanches saudáveis para a volta às aulas: dicas de como cuidar da alimentação das crianças

 

Com o início do ano letivo, muitos pais enfrentam o desafio de organizar lanches escolares que sejam equilibrados, saborosos e práticos. A alimentação durante o período escolar é essencial para garantir a energia e a concentração das crianças ao longo do dia, mas é preciso atenção para que o lanche ofereça os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável dos pequenos. Para ajudar, preparei algumas dicas práticas e úteis para a hora do lanche.   

A primeira dica importante é entender que o lanche deve complementar as refeições principais, como café da manhã e almoço, e jamais substituí-las. Por isso, ele deve ser leve, mas ao mesmo tempo nutritivo. O ideal é incluir alimentos de diferentes grupos alimentares, como carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais. Um sanduíche feito com pão integral, recheado com queijo branco ou frango desfiado, por exemplo, é uma excelente opção por ser rico em energia e proteínas. Além disso, o acompanhamento de uma fruta fresca ou uma porção de vegetais, como cenoura baby ou tomate cereja, garante o aporte de fibras, vitaminas e minerais.  

Outro ponto importante é a variedade. Oferecer sempre os mesmos alimentos pode fazer com que a criança perca o interesse no lanche, além de limitar a diversidade de nutrientes. Mudar o tipo de fruta, alternar entre tapioca, pães integrais e bolinhos caseiros, ou até variar as bebidas entre suco natural, água de coco e chá gelado sem açúcar, são formas de tornar o lanche mais atrativo e nutritivo.  

O planejamento é uma ferramenta indispensável para os pais que buscam praticidade na rotina. Reservar um momento na semana para organizar as lancheiras pode economizar tempo e evitar escolhas de última hora, que muitas vezes acabam recaindo em alimentos ultraprocessados. Lavar frutas, separar porções em potes e até preparar receitas simples, como bolinhos assados ou pães de queijo caseiros, são estratégias que fazem toda a diferença.  

Também é essencial envolver as crianças no processo de escolha e preparo dos lanches. Levar os pequenos ao mercado ou à feira e incentivá-los a selecionar frutas ou outros alimentos saudáveis pode aumentar a aceitação e o interesse por esses itens. Além disso, o uso de potes coloridos e cortes criativos nos alimentos pode tornar o momento da refeição mais divertido.  

Evitar alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, biscoitos recheados e refrigerantes, é uma recomendação importante, já que esses produtos costumam ter baixo valor nutritivo e altos níveis de açúcar, gordura e sódio. Substituí-los por alternativas caseiras e naturais contribui não apenas para a saúde física, mas também para o desenvolvimento de hábitos alimentares mais equilibrados ao longo da vida.  

Por fim, não se pode esquecer da hidratação. Enviar uma garrafinha de água é essencial, especialmente nos dias mais quentes, para manter o corpo da criança bem hidratado e funcionando adequadamente. Pequenos cuidados como ajustar as porções ao apetite da criança e observar o que ela consome ou deixa na lancheira ajudam a evitar desperdícios e garantem que o lanche atenda às necessidades reais.  

Com criatividade e planejamento, é possível transformar o lanche escolar em um momento prazeroso e saudável, contribuindo para que as crianças tenham mais energia para aprender, brincar e crescer de forma equilibrada e feliz.

   



Karoline Albini Schast - nutricionista, Professora do Bacharelado em Nutrição UNINTER.



6 dicas para uma lancheira saudável e saborosa

Saiba como montar uma lancheira saudável e bem nutritiva

 

Biscoitos, bolachas, bolos e sucos ultraprocessados são, muitas vezes, opções mais comuns para compor a lancheira das crianças, principalmente por conta da praticidade. Mas, segundo a nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott, Patrícia Ruffo, muitos destes alimentos possuem carência nutricional ou excesso de outras – como gordura saturada – e, ao optar por este tipo de alimentação, a criança pode deixar de ingerir nutrientes vitais e necessários para um crescimento saudável e, quando isso se torna uma prática diária a criança poderá enfrentar alguns desafios em seu desenvolvimento físico e cognitivo, ter menos energia no dia a dia, ficar mais doente, prestar menos atenção nas aulas, entre outros. 

O Ministério da Saúde desenvolveu um guia alimentar para crianças menores de 2 anos, enfatizando a importância da formação de hábitos alimentares, visto que a criança que come alimentos saudáveis e adequados tem mais chances de se tornar um adulto consciente para fazer boas escolhas alimentares[i]. Atualmente, 10% das crianças brasileiras, entre 5 e 10 anos, estão acima do peso[ii] e é na lancheira que a alimentação inadequada fica mais evidente. 

Variar no cardápio não é tarefa fácil, mas, segundo Patrícia, é fundamental para uma alimentação mais equilibrada. “O ideal é acrescentar na lancheira um alimento de cada grupo, como proteína, fruta e carboidrato, para garantir uma alimentação mais saudável e, consequentemente, auxiliar no crescimento e no desenvolvimento da criança.” 

Planejar antecipadamente as opções de lanches da semana também pode ajudar os pais a não cometer excessos e trazer mais praticidade à rotina. Além disso, envolver a criança nas escolhas dos itens que vão compor a lancheira é fundamental para melhor aceitação dos alimentos. “Escolha opções de conhecimento da criança. A lancheira da escola deve ser uma extensão da alimentação feita em casa. Não adianta colocar um alimento que a criança não costuma ingerir em casa, pois as chances de voltar na lancheira são grandes”, aponta Patrícia. 

O uso de um suplemento oral infantil também pode ajudar, por exemplo, no caso de uma criança que costuma rejeitar certos tipos ou grupos de alimentos e/ou que esteja com altura e ou peso abaixo da média para aquela idade. Porém, nem todas as crianças necessitam fazer uso de uma suplementação, por isso, é fundamental o acompanhamento com um pediatra ou nutricionista para que, a partir do relato dos pais e de exames, possa investigar se a criança tem, de fato, uma dificuldade alimentar e, se necessário, indicar o uso de suplemento ou determinar um plano de ação para que a criança retome ao objetivo de um crescimento saudável. 

Confira abaixo seis dicas para montar uma lancheira saudável e bem nutritiva:

  1. No lanche da escola não pode faltar: um líquido, uma fruta, um tipo de carboidrato e um tipo de proteína[iii].
  2. Para beber, opte pelos chás, água de coco ou sucos naturais (que podem ser colocados em recipientes térmicos para não perder os nutrientes com o passar das horas), mas a água, sempre é uma excelente opção As lancheiras térmicas também são ótimas opções para o melhor acondicionamento da comida.
  3. Deixe as frutas cortadas e descascadas. A aparência é um fator determinante para a criança ingerir determinado alimento.
  4. Os pães podem e devem entrar na lancheira escolar, mas o ideal é variar o tipo para a criança não enjoar: pão francês, de forma ou de milho são algumas opções. É preciso estar atento ao recheio de cada pãozinho e os patês caseiros são opções saudáveis e nutritivas.
  5. Invista nos petiscos saudáveis: frutas desidratadas, mix de castanhas e cereais sem açúcar são opções nutritivas e saborosas. O ideal é colocar em um pote fechado ou até mesmo em um saquinho.
  6. Tenha a suplementação como uma aliada: ela é uma ótima alternativa para suprir as necessidades de nutrientes fundamentais para as crianças: ferro, cálcio, zinco, fibras e vitaminas A e D.

Patrícia conclui: “Comer saudável é apenas parte de uma vida saudável, sendo importante também incentivar as crianças a serem ativas, praticarem exercícios físicos regularmente e dedicarem um tempo às atividades ao ar livre.”
 



Referências

[i] Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos. Ministério da Saúde, 2022. Acessado em janeiro/23 - https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/Documentos/pdf/guia-alimentar-para-criancas-brasileiras-menores-de-2-anos.pdf/view

[ii] Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), Ministério da Saúde, 2021. Acessado em janeiro/23 - https://opendatasus.saude.gov.br/dataset/sisvan-estado-nutricional/resource/94dac617-dab0-4c58-bfed-39faf6eb6507

[iii] Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola / Departamento de Nutrologia, 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012. 148p


Alimentação é base para um Ano Novo com mais saúde


A chegada do novo ano traz consigo a necessidade de se fazer um balanço em nossas vidas, afinal, temos centenas de novos dias pela frente, e a expectativa é que possamos aproveitar cada momento da melhor forma. Esse sentimento de novo início deve sim nos trazer gratidão pelos bons momentos vividos, mas, principalmente, deve indicar que temos a oportunidade de corrigir erros e seguir por novos rumos. Um desses caminhos está relacionado à nossa saúde, especialmente com a nossa alimentação. 

Após as festas de final de ano, é preciso estabelecer um novo equilíbrio em nossa dieta diária, buscando evitar excessos de alimentos e bebidas, que podem causar desconfortos, como alterações intestinais, inchaço e em alguns momentos dores. O Ano Novo é uma época de inspiração. É hora de definir metas e pensar no que queremos realizar nos próximos meses. 

Muitos sabem da necessidade de buscar uma alimentação saudável e equilibrada. Mas por onde começar? A iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) sugere algumas dicas para fazer mudanças positivas em seus hábitos alimentares. Comer bem é uma parte crucial de um estilo de vida saudável, assim como se exercitar e dormir o suficiente. 

Antes de chegarmos às dicas, vamos discutir rapidamente o estabelecimento de metas, já que essa resolução exige planejamento. Você precisa determinar o que quer fazer, como vai alcançar e por que esse objetivo é importante. Alcançar essa meta deixará você mais feliz? Mais saudável? Isso vai melhorar sua vida de alguma forma? Ter uma ideia clara do que quer alcançar é essencial para ajudar a se concentrar no que realmente deseja. 

Pense no que está no seu prato: o segredo para uma alimentação saudável é comer mais alimentos integrais e ricos em nutrientes e reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados. Escolha vegetais, frutas, grãos integrais e fontes de proteína como peixes, aves, legumes ou nozes em vez de hambúrgueres, pizza, refrigerantes e batatas fritas. Ao planejar suas refeições, imagine seu prato dividido em três partes: metade cheia de frutas e vegetais, um quarto com produtos ricos em proteínas e um quarto com grãos integrais. 

Cozinhe com mais frequência, afinal, refeições caseiras geralmente têm menos sal, açúcar e gordura do que refeições de restaurantes.

Seu desafio: adicione um prato caseiro às suas refeições semanais. Experimente algo novo e nutritivo. 

Reduza a ingestão de açúcar adicionado, pois sua alta ingestão está associada a um risco aumentado de doenças cardíacas, derrame, diabetes tipo 2 e câncer. Limite sua ingestão a menos de 12 colheres de chá (48 gramas) por dia, evitando doces, chocolates​​ e bebidas carbonatadas. Uma lata de refrigerante de 355 ml contém 10 colheres de chá (40 g) de açúcar. 

Qual é o desafio aqui? Substituir uma bebida açucarada, por semana, por água. Depois que você adquirir esse hábito, faça outra substituição. 

Escolha produtos locais que estejam disponíveis onde mora. Para muitas pessoas, a COVID-19 mudou a maneira como pensam sobre comida, como fazem compras, como armazenam e como cozinham alimentos. Você será mais saudável no geral se mantiver uma dieta básica saudável. 

Por isso, coma mais refeições à base de vegetais do que refeições à base de carne. Pare de seguir dietas da moda e encontre uma dieta sustentável. Ouça seu apetite e aprenda a reconhecer os sinais de fome e saciedade. Mantenha um diário alimentar para ajudar você a identificar seus maus hábitos. Faça suas refeições sem tela (celular, computador ou televisão). 

Se por um lado, os benefícios de uma alimentação saudável são a cada dia mais exaltados, por outro, é imprescindível citar o papel que os fertilizantes desempenham na produção dos alimentos, pois são eles que disponibilizam os nutrientes para a sua produção e composição. Da mesma forma, todas as substâncias presentes nos alimentos, como fibras, vitaminas e antioxidantes necessitam dos nutrientes contidos nos fertilizantes. 

Portanto, essencial iniciar o primeiro mês do novo ano com alimentos que promovam uma dieta balanceada, sabendo entender a função dos alimentos que consumimos e o quanto são importantes para a nossa saúde e bem-estar. 

E, se tiver dúvidas para construir a sua dieta especifica, não hesite em consultar um nutricionista! Esse é o profissional especializado nesse tema e que irá te ajudar com o tema alimentação.

  



Valter Casarin - coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.


NPV - Nutrientes para a Vida


Por que o ovo é o segredo de influenciadoras fitness e atletas de elite


Entenda como o ovo se tornou indispensável para influenciadoras como Gracyanne Barbosa e Virginia Fonseca, com insights da nutricionista do Instituto Ovos Brasil
 


O ovo, amplamente reconhecido como um superalimento, vem conquistando cada vez mais espaço nas dietas de influenciadoras fitness, atletas e entusiastas da alimentação saudável. Gracyanne Barbosa, Virginia Fonseca e o nadador César Cielo estão entre os nomes que têm promovido o ovo como uma escolha estratégica para o bem-estar e a performance. A nutricionista Lúcia Endriukaite, do
Instituto Ovos Brasil (IOB), explica os inúmeros benefícios nutricionais do alimento e ressalta a importância do consumo adaptado às necessidades individuais.

 

Gracyanne Barbosa e Virginia Fonseca: o ovo como segredo de performance 

Conhecida por sua rotina intensa de treinos e dedicação ao estilo de vida fitness, Gracyanne Barbosa impressionou recentemente seus seguidores ao consumir até 40 ovos por dia, enfatizando os benefícios desse alimento para manter sua energia e alcançar seus objetivos físicos. “Eu amo de verdade e até sinto falta quando não tem em alguma alimentação, são 8 ovos por refeição”, disse Gracyanne Barbosa, durante uma entrevista para a Glamour, em 2023 

Virginia Fonseca, também influenciadora e adepta de uma alimentação equilibrada, utiliza o ovo como base para uma dieta rica em proteínas. Seu foco é o ganho de massa muscular, e o alimento é um de seus aliados na busca por resultados consistentes e saudáveis.

 

Por que o ovo é um superalimento? 

O ovo é um alimento completo e versátil. Uma unidade possui cerca de 70 calorias, 6g de proteína de alta qualidade e todos os aminoácidos essenciais. Além disso, é rico em gorduras saudáveis, vitaminas do complexo B, minerais e carotenoides, que promovem a saúde ocular e o fortalecimento do sistema imunológico. 

“O ovo é prático, acessível e extremamente nutritivo. Sua composição ajuda a proporcionar saciedade e a manter os níveis de glicose estáveis, benefícios que são fundamentais para o controle de peso e a prevenção de doenças metabólicas”, explica Lúcia Endriukaite.

 

Nutrição personalizada e consumo consciente 

Apesar dos inúmeros benefícios, a especialista do Instituto Ovos Brasil reforça que o consumo deve ser individualizado e supervisionado. “Cada pessoa tem necessidades nutricionais únicas, que dependem de fatores como idade, composição corporal, objetivos e nível de atividade física. O acompanhamento profissional é essencial para garantir uma alimentação equilibrada e segura”, afirma. 

Para os adeptos de dietas proteicas, como as de Gracyanne e Virginia, Lúcia alerta sobre a importância da variação alimentar. “Embora o ovo seja uma excelente opção, é fundamental incluir frutas, legumes, grãos integrais e fontes diversas de nutrientes para uma dieta completa e equilibrada”.

 

Instituto Ovos Brasil

 

Chocolate Esbranquiçado? Entenda o Fat Bloom e Como Evitar esse Efeito Indesejado

 

Confeiteiros e amantes do chocolate sabem que abrir uma embalagem e se deparar com uma superfície esbranquiçada pode ser frustrante. Esse fenômeno, conhecido como "fat bloom" (florescer da gordura), ocorre quando a gordura presente no chocolate migra para a superfície, criando manchas brancas que afetam a aparência e, por vezes, a textura do produto. Embora o fat bloom seja um fenômeno natural, ele é mais comum nos dias quentes de verão ou quando há mudanças bruscas de temperatura, situações típicas nesta época do ano, especialmente em regiões de clima variável.

A migração da gordura pode acontecer em várias etapas: desde o transporte, passando pela exposição nas gôndolas de lojas, até o armazenamento inadequado em casa. A chef chocolatier Vivian Feldman, da Harald, líder no mercado de coberturas e chocolates para confeitaria, explica: "Para evitar o fat bloom, o ideal é armazenar chocolates e coberturas em locais frescos, longe da luz direta, e manter a temperatura estável entre 18°C e 20°C. Além disso, é importante evitar o transporte em horários de alta temperatura e optar por embalagens adequadas, preferencialmente herméticas, que protejam o chocolate da umidade."

Embora o fat bloom seja indesejado visualmente, Vivian garante que ele não compromete a qualidade do chocolate. "O chocolate continua seguro para uso em preparações. Após ser derretido e temperado, ele recupera seu brilho e textura originais, permitindo moldagens perfeitas para ganaches e outros doces", explica a chef.

Para diferenciar o fat bloom de outras alterações, Vivian oferece algumas dicas úteis para identificar o que realmente aconteceu com o chocolate:

  • Verifique o odor: Caso perceba algum odor fora do comum, como cheiro rançoso, o chocolate pode estar comprometido. Esse tipo de alteração geralmente ocorre quando o chocolate ultrapassa a data de validade ou não foi armazenado corretamente, fazendo com que os óleos naturais do cacau e outros ingredientes oxidem.
  • Teste a superfície: Passe o dedo sobre a área esbranquiçada. Se o esbranquiçado desaparecer e a superfície ficar levemente gordurosa, provavelmente é fat bloom, causado pela migração da gordura. Isso significa que o chocolate pode ser derretido e usado normalmente.
  • Observe a textura: Se a superfície esbranquiçada parecer granulosa e lembrar cristais pequenos, pode ser cristalização de açúcar. Esse tipo de alteração afeta a textura e não é ideal para moldagem. "No entanto, você pode usar o chocolate afetado em recheios e ganaches, onde a textura não impactará o resultado final", sugere Vivian.

Com as orientações da chef chocolatier, é possível evitar que o fat bloom comprometa a qualidade dos produtos, garantindo que o chocolate mantenha suas qualidades, mesmo em dias de calor intenso.

 

Harald


Dia das Leguminosas: por que você deve inserir esses alimentos na sua rotina

No próximo dia 10 de fevereiro a data é comemorada mundialmente

 

No dia 10 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial das Leguminosas, uma iniciativa das Nações Unidas para destacar a relevância desses alimentos na promoção da saúde e na sustentabilidade ambiental. As leguminosas, como feijão, grão-de-bico e lentilha, são componentes essenciais de uma dieta equilibrada, oferecendo diversos benefícios nutricionais. 

Ana Rachel Bernardes, engenheira de alimentos da Combrasil, enfatiza que as leguminosas são fontes ricas em proteínas de alta qualidade, fibras, vitaminas e minerais, como ferro e potássio. "O consumo regular desses grãos auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade, além de fortalecer o sistema imunológico e melhorar o funcionamento do trato digestivo", destaca a especialista. 

A ingestão de leguminosas reduz o risco de doença arterial coronariana, melhora o perfil lipídico e diminui a pressão arterial. Além disso, são alimentos de baixo índice glicêmico, contribuindo para o controle dos níveis de açúcar no sangue, o que é benéfico para pessoas com diabetes. 

A versatilidade das leguminosas na culinária permite sua inclusão em diversas preparações, desde saladas e sopas até pratos principais. "Incorporar leguminosas nas refeições diárias é uma maneira eficaz de aumentar a ingestão de nutrientes essenciais e promover a saciedade, auxiliando no controle do peso", acrescenta Ana Rachel. 

Receitas por Fernanda Ferreira, Chef de Cozinha Combrasil

  1. Salada mediterrânea de grão-de-bico

Ingredientes:

  • 2 xícaras de chá de grão-de-bico Combrasil cozido
  • 1 pepino japonês picado em cubos
  • 1 tomate sem sementes picado
  • 1/2 cebola roxa fatiada
  • 1/4 de xícara de chá de azeitonas pretas fatiadas
  • Suco de 1 limão
  • 3 colheres de sopa de azeite de oliva
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Hortelã fresca picada a gosto


Modo de Preparo:

  1. Em uma tigela, misture o grão-de-bico cozido, o pepino, o tomate, a cebola roxa e as azeitonas.
  2. Tempere com o suco de limão, azeite, sal e pimenta-do-reino.
  3. Finalize com a hortelã picada.
  4. Leve à geladeira por 30 minutos antes de servir.

 

  1. Caldinho de feijão com toque de pimenta


Ingredientes:

  • 2 xícaras de chá de feijão preto Combrasil cozido
  • 1 dente de alho picado
  • 1/2 cebola picada
  • 1 colher de sopa de azeite de oliva
  • 1/2 colher de chá de páprica defumada
  • 1 pitada de pimenta calabresa (opcional)
  • Sal a gosto
  • Cheiro-verde picado para finalizar


Modo de Preparo:

  1. Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até dourar.
  2. Adicione o feijão cozido com um pouco do caldo e bata com um mixer até formar um creme homogêneo.
  3. Tempere com sal, páprica e pimenta calabresa.
  4. Cozinhe por mais 5 minutos para apurar o sabor.
  5. Sirva quente, finalizando com cheiro-verde.

 

Sabor e Praticidade: Dicas Essenciais para o Dia a Dia

 

Cozinhar de forma prática não significa abrir mão do sabor ou da qualidade. Com algumas técnicas simples e o uso criativo de temperos, é possível transformar o trivial em uma experiência culinária memorável.

Resgatar os sabores dos temperos de antigamente com combinações autorais, que são verdadeiras aliadas na cozinha moderna, pode ser um bom começo para uma receita saborosa. Neste texto, você encontrará dicas práticas e segredos para otimizar o preparo de alimentos, destacando o papel dos temperos na criação de pratos equilibrados e irresistíveis. 

A Airfryer como sua aliada na cozinha prática A airfryer é um dos equipamentos mais versáteis da cozinha moderna, mas o segredo do sucesso está na temperatura correta. Para cozinhar e gratinar alimentos ao mesmo tempo, o ideal é manter a temperatura até 160°C. Acima disso, como nos 200°C, o aparelho se limita a gratinar, deixando o interior dos alimentos cru. Essa dica é especialmente útil para quem busca praticidade sem abrir mão de texturas e sabores bem trabalhados. 

Carnes perfeitas: o poder da frigideira quente Se o objetivo é preparar carnes suculentas e com uma crosta dourada irresistível, o primeiro passo é aquecer bem a frigideira antes de adicionar o azeite. Essa técnica, conhecida como selagem, cria uma camada externa que mantém os sucos dentro da carne, garantindo um sabor rico e uma textura macia. Experimente finalizar o preparo com uma pitada de pimenta-do-reino, um ingrediente que adiciona um toque especial sem roubar a cena.

 

Dicas para conservar ingredientes frescos:

Manter verduras frescas por mais tempo é um desafio comum, mas facilmente resolvido. Após lavar e secar bem as folhas, armazene-as em potes herméticos com papel-toalha. O papel absorve o excesso de umidade, preservando a textura e o frescor por dias. Essa técnica simples é um verdadeiro divisor de águas na rotina da cozinha prática.

 

Sal e paciência fazem a diferença:

Massas e legumes: Salgar a água de cozimento é mais do que uma tradição culinária – é uma técnica essencial para que os alimentos absorvam o sal e fiquem saborosos de dentro para fora. 

Ovos mexidos cremosos: A paciência é o segredo. Cozinhe os ovos em fogo baixo, mexendo delicadamente, para alcançar uma textura cremosa sem precisar de ingredientes adicionais como creme de leite ou manteiga.

 

O tempero certo para cada ocasião:

Uma pitada de sal em receitas doces pode parecer estranho, mas é um truque infalível para realçar o sabor das sobremesas. Bolos, mousses e biscoitos ganham profundidade com essa adição sutil. Para pratos salgados, a combinação de gengibre, pimenta-caiena e açúcar mascavo proporciona equilíbrio e personalidade, seja em carnes marinadas ou legumes grelhados.

 

A pimenta-do-reino como protagonista discreta:

Quer realçar o sabor de qualquer prato sem roubar os holofotes? A pimenta-do-reino é a resposta. Uma pitada no momento certo intensifica os sabores naturais dos alimentos, adicionando um toque levemente picante e aromático. É o tempero perfeito para quem quer dar aquele "punch" ao preparo sem exageros.

 

Combinações que encantam:

Para transformar sua cozinha em um laboratório de sabores, experimente novas misturas:

 

Gengibre e mel: Ideal para marinadas de frango ou peixe, trazendo um toque agridoce sofisticado.

 

Açúcar mascavo e pimenta-caiena: Perfeitos para dar um toque especial a vegetais grelhados ou até mesmo sobremesas como tortas de frutas.

 

Alecrim e alho: Essenciais para assados, como batatas e carnes, elevando o sabor com um aroma inconfundível.

 

Cozinhar pode ser uma tarefa prática, mas isso não significa que precise ser monótona. Com técnicas simples e o uso inteligente de temperos, é possível criar pratos cheios de sabor e personalidade. O tempero é a alma da cozinha, capaz de transformar cada receita em uma celebração do paladar. 

Seja com dicas sobre temperatura, conservação ou combinações criativas, o importante é facilitar a rotina enquanto resgata os sabores que fazem da cozinha um lugar especial. Experimente, inove e deixe que os temperos façam a diferença no seu dia a dia.

 





Camila Caetano - fundadora e CEO da marca de temperos SACHÊ

6 mitos e verdades sobre a cafeína

 Herbalife
Divulgação
A substância contribui para um bom desempenho no exercício, mas deve ser consumida com moderação. Entenda mais!

 

Muitas pessoas dizem que conseguem despertar pela manhã somente depois de tomar uma dose de café. “Isso acontece devido a ação da cafeína, fitoquímico com ação estimulante do sistema nervoso central, capaz de nos deixar alertas”, explica o médico nutrólogo Nataniel Viuniski, membro do Conselho para Assuntos de Nutrição da Herbalife. 

O composto bioquímico também está presente naturalmente em outras bebidas, como na erva mate, no chá verde, no guaraná e no cacau, além de ser vendido como suplemento (combinado ou não a outras substâncias), e ganhou destaque nas últimas décadas por conta de seus vários benefícios. Inclusive, em 2004, a cafeína saiu da lista de substâncias restritas pela Agência Mundial Antidoping e passou a fazer parte das recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI). 

Conheça os mitos e as verdades sobre os benefícios dela para o corpo:

 

1. Melhora o desempenho físico.

Verdade.

Segundo uma revisão que envolveu 40 estudos publicada no Journal of Science and Medicine in Sport, a cafeína é uma substância com a capacidade de potencializar a contração muscular e aumentar a tolerância ao esforço físico intenso, contribuindo para adiar o cansaço e manter o atleta por mais tempo nas atividades de média e longa duração (endurance).

 

2. Ajuda no raciocínio.

Verdade.

Por atuar no sistema nervoso central, a cafeína aciona o estado de alerta, contribuindo para a concentração, o foco e reduzindo o tempo de reação, possibilitando uma tomada de decisão mais rápida.

 

3. A cafeína pode ser consumida livremente.

Mito.

Nada em excesso faz bem ao organismo e o mesmo acontece com a cafeína uma vez o consumo excessivo pode gerar agitação, insônia e ansiedade, além de taquicardia, pressão alta, azia e refluxo em pessoas com predisposição. Por esse motivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considera seguro o consumo de até 400 mg de cafeína por dia para adultos saudáveis e atletas, o que equivale a cinco xícaras de café, sendo que cada dose não deve passar de 200 mg. 

“Ainda assim, é sempre recomendável que a substância seja consumida por meio de suplementos ou alimentos sob a orientação de um profissional de nutrição”, orienta o nutrólogo.

 

4. Apresenta efeito analgésico.
Verdade.

Não é à toa esse composto bioativo acompanha fórmulas de alguns medicamentos para dores de cabeça e musculares, uma vez que otimiza os efeitos dos analgésicos no organismo. 

A substância é, inclusive, indicada por alguns profissionais de saúde para ser consumida entre quatro e seis horas depois do final da atividade física a fim de reduzir a dor de início tardio que surge nos dias seguintes ao exercício.

 

5. É aliada do emagrecimento.

Em termos.

A cafeína pode aumentar a atividade de enzimas que disponibilizam a gordura do corpo como combustível por meio da a produção de calor sobre os tecidos (termogênese) atuando no aumento temporário do metabolismo. “No entanto, ela sozinha não faz milagre! É imprescindível reduzir as calorias por meio da dieta e manter o metabolismo ativo com a prática de exercícios físicos”, coloca Viuniski.

 

6.Todas as pessoas podem consumir cafeína.

Mito.

Pacientes com histórico de pressão alta e outros problemas cardiovasculares não têm a recomendação de consumir cafeína mesmo em alimentos. Quem sofre com quadros de gastrite também deve evitar alimentos com a substância, uma vez que ela tem ação irritativa em contato com a mucosa. Indivíduos com ansiedade e insônia possuem contraindicação para usar cafeína. Por isso, nessas situações a orientação do médico ou nutricionista é indispensável. 



Herbalife Ltd.
www.Herbalife.com.

 

Dia Mundial do Feijão: 4 curiosidades sobre um dos alimentos de base da dieta brasileira

A Josapar, detentora das marcas Tio João e Meu Biju, traz dados sobre a história, tipos mais comuns, benefícios e importância da presença da leguminosa na alimentação diária 

 

Comemorado em 10 de fevereiro, o Dia Mundial do Feijão coloca em evidência um dos alimentos mais nutritivos e tradicionais da culinária brasileira. Democrático e versátil, o feijão se apresenta em inúmeras versões e pode ser utilizado em diferentes tipos de prato, o que o torna ideal para ajudar a compor uma dieta variada e equilibrada. Portanto, em celebração à data e diante dos inúmeros motivos que justificam o consumo diário do feijão, a Josapar, detentora das marcas Tio João e Meu Biju, reuniu uma série de curiosidades sobre essa leguminosa. Confira!

 

1 - A origem do feijão

Com mais de 40 mil variedades em todo o mundo, o feijão é uma das leguminosas cultivadas há mais tempo pelo ser humano. Registros históricos apontam que o feijão já era consumido há mais de sete mil anos pelos povos americanos, como os maias, incas e astecas, servindo de base para sua alimentação diária junto a outros grãos, como o milho.

 

2 - Como o feijão chegou ao Brasil

A partir da colonização colombiana, o feijão se difundiu para outros continentes e culturas mundiais, que passaram a consumi-lo com frequência. Essa expansão justifica sua chegada ao Brasil, trazido principalmente pelos portugueses, quando estes aportaram no país em 1500 d.C. Ao longo dos séculos, o feijão se adaptou ao solo e clima brasileiros, e sua produção em larga escala permitiu que a leguminosa se tornasse um dos alimentos de base no país.

 

3 - Os principais tipos de feijão

Embora existam milhares de tipos de feijão, alguns são cultivados em maior escala e podem ser mais facilmente encontrados. Em virtude de seu vasto território, no Brasil, o consumo das variedades da leguminosa se alterna em cada região, mas em geral, as versões mais populares são o feijão carioca, preto, branco, fradinho e vermelho.

 

4 - Benefícios do feijão para a saúde

Fonte de proteínas e minerais como o ferro, magnésio e potássio, além de vitaminas como o ácido fólico (folato) e as do complexo B, a nutricionista Dra. Aline Maldonado explica que o feijão jamais deve ser excluído da dieta, principalmente por aqueles que prezam por hábitos de vida saudável. Segundo ela, a falta do feijão pode acabar levando a quadros de má nutrição, com presença de anemia, cansaço físico, sensação de fadiga, irritabilidade e possíveis dores de cabeça.

“O feijão é também um forte aliado na luta contra a obesidade. Seu alto teor de fibras e proteínas proporciona uma sensação de saciedade duradoura, reduzindo a fome e a vontade de ingerir alimentos pouco saudáveis, como os ricos em açúcar. As fibras também ajudam a reduzir os níveis de colesterol ruim e prevenir a constipação, promovem a regularidade intestinal e alimentam as bactérias benéficas do intestino, contribuindo para uma digestão mais eficiente. É um alimento de baixo índice glicêmico, o que previne picos de glicose e insulina, ajudando a controlar o apetite e evitando o acúmulo de gordura”, explica a nutricionista.

Para mais informações e para adquirir os produtos da Josapar, acesse o e-commerce Armazém Tio João

 

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A carne não é mais pura! O que você está realmente comprando no açougue?


Você já percebeu que, ao cozinhar algumas carnes compradas no supermercado, elas soltam uma quantidade excessiva de água e ficam com uma textura estranha? Isso não é coincidência. Muitas carnes industrializadas passam por processos que injetam água, sódio e aditivos para aumentar o peso e conservar por mais tempo. O que parece um bom negócio no preço pode, na verdade, ser um grande prejuízo para a sua saúde. 

A carne que chega às prateleiras dos supermercados nem sempre é a mesma carne que sai do frigorífico. Em busca de mais lucratividade, a indústria alimentícia encontrou maneiras de "melhorar" a aparência e o peso dos produtos, tornando-os mais atraentes para o consumidor. Um dos métodos mais utilizados é a injeção de salmoura, um processo que adiciona água, conservantes e outros aditivos à carne.
 

Esse procedimento tem dois objetivos principais:

  1. Aumento de peso e volume – A carne absorve mais líquido, tornando-se mais pesada e aparentemente mais suculenta. Isso significa que o consumidor paga por água como se fosse carne.
  2. Prolongamento da validade – O excesso de sódio e conservantes ajuda a manter a carne com aparência fresca por mais tempo, mesmo quando sua qualidade nutricional já está comprometida.

“Isso significa que, ao comprar certos cortes de carne, você pode estar levando para casa um produto alterado, que tem menos valor nutricional e pode representar riscos à saúde.”, alerta a nutricionista Vivian Sanches.
 

O que está sendo injetado na sua carne?

Os rótulos dos produtos nem sempre são claros, mas algumas expressões podem indicar que a carne passou por esse processo. Se você encontrar termos como "carne temperada", "carne reestruturada", "com solução salina" ou "produto cárneo", desconfie. Isso significa que a carne contém ingredientes adicionais, muitas vezes em concentrações elevadas.

Entre os principais aditivos usados na carne industrializada, estão:

  • Água e salmoura: Aumento do peso e volume do produto.
  • Sódio em excesso: Aumenta o tempo de conservação, mas também eleva o risco de hipertensão e retenção de líquidos.
  • Fosfatos: Usados para melhorar a retenção de água na carne, mas podem prejudicar a absorção de cálcio e afetar a saúde óssea.
  • Conservantes químicos: Como nitratos e nitritos, que podem estar associados a um maior risco de doenças metabólicas e inflamatórias.

 

O impacto na saúde: o que os estudos mostram?

Consumir carne industrializada regularmente pode trazer diversos impactos negativos à saúde. Um estudo publicado no British Medical Journal mostrou que pessoas que consomem altos níveis de carnes processadas têm maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas. 

Além disso, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que o consumo excessivo de carnes processadas pode estar associado a um aumento no risco de câncer colorretal, especialmente devido aos aditivos químicos utilizados na conservação. 

E não é só isso: a alta concentração de sódio e fosfatos nas carnes injetadas pode sobrecarregar os rins e levar a problemas como retenção de líquidos, pressão arterial elevada e maior risco de doenças cardiovasculares.
 

Como identificar e escolher carnes de qualidade?

Diante desse cenário, a dúvida que fica é: como garantir orientações para identificar um produto realmente puro:

  • Verifique o rótulo: Evite carnes com descrições como “temperada”, “com solução salina” ou “carne reestruturada”. Dê preferência às que têm apenas “carne bovina” ou “carne suína” na composição.
  • Fique atento ao peso e à textura: Carnes que soltam muita água ao cozinhar ou que têm uma textura esponjosa podem ter passado pelo processo de injeção de líquidos.
  • Prefira açougues e pequenos produtores: Carnes frescas, vendidas diretamente em açougues confiáveis, costumam ter menos aditivos do que as industrializadas.
  • Opte por carnes orgânicas e de gado criado solto: Essas opções geralmente possuem melhor procedência, menos conservantes e um sabor mais natural.

Muitas vezes, carnes industrializadas são mais baratas do que as opções frescas, mas será que realmente vale a pena economizar? Quando você paga por carne injetada com líquidos, está pagando por peso extra sem valor nutricional real. Além disso, o consumo excessivo de aditivos e sódio pode levar a problemas de saúde, resultando em gastos médicos no futuro. 

Por isso, a melhor escolha é sempre investir em qualidade. Comprar menos carne, mas de melhor procedência, pode ser uma estratégia mais saudável e equilibrada para a alimentação. 

A carne que você compra pode não ser apenas carne. A industrialização do alimento trouxe vantagens em conservação e preço, mas também comprometeu sua pureza, sabor e, muitas vezes, segurança alimentar. 

“Se você busca uma alimentação mais natural e saudável, vale a pena redobrar a atenção ao que está no seu prato. Escolher carnes frescas, evitar produtos com excesso de aditivos e dar preferência a fornecedores confiáveis são passos essenciais para garantir uma alimentação verdadeiramente nutritiva.”, finaliza a nutricionista Vivian Sanches.



Nutricionista Vivian Sanches - CRN 3 30-798