Um dos mais frequentes e que mais mata em todo o mundo, só no Brasil, câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e homens, mas diagnóstico precoce pode atingir até 95% de chances de cura
O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo
Barbosa, da capital paulista, explica que o câncer colorretal (CCR), atinge o
intestino grosso ou o reto, e apresenta maior risco são as que têm familiares
com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e
mulheres acima de 45 anos.
O câncer colorretal, também conhecido como câncer de
intestino grosso/colón e de reto, mata 900 mil pessoas por ano e, fica atrás
somente do câncer de pulmão. Esta neoplasia é, no Brasil, a segunda mais comum
entre homens e mulheres, totalizando 45.630 novos casos por ano.
De
acordo com levantamento do Globocan, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o
câncer colorretal representa 10% de todos os tipos de câncer, com 1,9 milhão de
novos casos anuais e 935 mil mortes. Este tipo de tumor foi o que vitimou o Rei
Pelé.
Para manter esse tipo de tumor bem longe, o médico recomenda
evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas, praticar atividade física, se
alimentar de fibras e evitar alimentos ultraprocessados e açúcares e fazer o
rastreamento da doenças mesmo sem sintomas. “Para quem perceber sangue nas
fezes, alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância
entre diarreia e intestino preso além de dor abdominal, cólica e emagrecimento
sem uma causa conhecida, daí a busca pelo médico deve ser imediata”, alerta.
As chances de cura chegam até 95%, mas para isso, o médico avisa
que o diagnóstico precoce precisa acontecer.
Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP e titulação de mestrado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de S. Paulo (IAMSPE).
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