Dentre todas as ações de prevenção praticadas mundo afora nesta data, uma empresa brasileira vai além e lança um estudo que promete revolucionar a área da saúde no tratamento à trombose pós-covid
A Science Valley Research Institute
(SVRI), empresa global de inteligência em pesquisa clínica e serviços de
pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área da saúde, apresenta a análise de
dados da pesquisa clínica Michelle Trial, um estudo
inédito que mostra que uso de Xarelto®️ (rivaroxabana)
reduz em 67% o risco de tromboses e morte cardiovascular em pacientes que
desenvolveram sequelas após terem se recuperado do coronavírus.
Liderado pelo cirurgião vascular, co-fundador e
presidente do Conselho de Diretores da Science Valley, Dr. Eduardo
Ramacciotti, o estudo tem o potencial de ser um divisor de
águas na tomada de decisão médica. Isso porque demonstrou uma redução relativa
do risco de trombose (particularmente de sua forma mais grave, a embolia
pulmonar) em pacientes internados por Covid-19 que fizeram uso profilático de Xarelto®️
(rivaroxabana) por 35 dias após alta hospitalar de
pacientes com Covid-19, considerando que a doença está associada a um alto
estado pró-trombótico observado na pandemia em pacientes com fatores de risco.
Com resultados promissores, os dados comprovam que pacientes que utilizaram a
droga tiveram três vezes menos risco de desenvolver trombose venosa profunda,
em comparação com pacientes que não fizeram uso do medicamento.
“Esperamos que o estudo Michelle forneça evidências
de alta qualidade em torno do papel da tromboprofilaxia estendida no Covid-19 e
ajude a orientar as decisões médicas na prática Clínica. Esse é o primeiro
estudo sobre o tema, envolvendo sequelas do Covid-19, feito por uma empresa
brasileira e que terá, certamente, um impacto global.” – finaliza
Ramacciotti.
Em 2017, o Dr. Ramacciotti recebeu o prêmio Outstanding
Achievement Award do Global Trombosis Forum (GTF) ligado ao North
American Thrombosis Forum (NATF) por suas contribuições em educação
e pesquisa em embolia pulmonar e doença arterial periférica. Sua carreira foi
marcada por ter sido, além de inúmeros títulos e trabalhos publicados, diretor
médico global da Bristol Myers Co R&D, em Nova York, de 2010 a 2014, onde
assumiu a direção da pesquisa clínica da fase básica à fase tardia (da “bancada
à cabeceira”) nas áreas cardiovasculares, incluindo o anticoagulante oral apixaban.
Science Valley Research Institute (SVRI)
Eduardo Ramacciotti - professor-orientador do
programa de pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo, disciplina de Ciências da Saúde. É professor visitante do Loyola
University Medical Center (Chicago, EUA), afiliado aos Departamentos de
Patologia e Farmacologia. Tem amplo conhecimento na área cardiovascular, com
foco em trombose, hemostasia, doenças das artérias periféricas e
desenvolvimento de medicamentos. Ramacciotti é pesquisador clínico e
mentor de alunos de pós-graduação e programas de PhD. Sua formação inclui os títulos
de MD, MPH e PhD (em trombose), com dois programas de bolsa (pós-doutorado),
incluindo pesquisa básica e clínica na Universidade de Michigan e no Centro
Médico da Universidade de Loyola (Chicago, EUA). A sólida experiência inclui 95
artigos publicados, quatro livros (sumários executivos), além de ser convidado
recorrente para palestras em reuniões médicas internacionais. Em 2017, o
Dr. Ramacciotti recebeu o prêmio Outstanding Achievement
Award do Global Trombosis Forum (GTF) ligado ao North
American Thrombosis Forum (NATF) por suas contribuições em educação e
pesquisa em embolia pulmonar e doença arterial periférica. Sua
carreira foi marcada pelo cargo de diretor médico global da Bristol Myers
Co R&D, em Nova York, de 2010 a 2014, onde assumiu a direção da pesquisa
clínica da fase básica à fase tardia (da “bancada à cabeceira”) nas áreas
cardiovasculares, incluindo o anticoagulante oral apixaban.
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