terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Educação financeira em sala de aula: crianças ajudam os pais com as finanças

Em um período de pandemia as escolas precisam se atentar a novos temas, e um que se tornou imprescindível nas salas de aulas é a educação financeira que já é obrigatória desde 2020 e deve ser reforçada em 2021.

Para conquistar os pais o tema também é muito importante, sendo que 100% dos pais dos alunos que têm educação financeira nas escolas acreditam que o tema pode ser absorvido pela família, melhorando as finanças, e observam que os filhos poupam dinheiro em casa ou gastam parcialmente em algo que valorizam.

Os dados são da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Abefin.

Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.


Iniciativas de educação financeira nas escolas se multiplicam

As iniciativas de educação financeira estão se multiplicando no país, principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aulas por definição da Base Nacional Comum Curricular, exemplo é que apenas a empresa DSOP Educação Financeira, que atende alunos em escolas em todo país estão com o programa desenvolvido em centenas de escolas, tanto públicas como privadas.

"Os resultados são surpreendentes, pois vemos que realmente conquistamos mudanças em todo o grupo que está envolvido nesses ensinamentos. E, hoje, é fundamental a criação de hábitos mais saudáveis e a motivação do consumo consciente para os alunos, tratando isso de forma lúdica e leve, mostrando que o dinheiro não é um inimigo, mas sim uma ferramenta que passará pelas mãos e que precisa ser tratado com respeito", explica o presidente da DSOP, Reinaldo Domingos.

Desenvolvidos por educadores e especialistas os materiais são adequados a cada fase de aprendizado, que contemplam desde o maternal e a educação infantil até o ensino médio e profissionalizante.

De acordo com o presidente da DSOP, a ideia é habilitar as instituições para inserir um tema que, apesar de ainda não ser consenso no país, é de grande importância para um futuro com mais sustentabilidade financeira.

"A educação financeira nunca foi pauta nos lares e muito menos nas escolas, por isso, é uma das maiores carências da nossa sociedade. Nosso objetivo não é só fornecer material didático, mas também possibilitar aos educadores vivenciar essa aplicação em sala de aula e também aprenderem esses conceitos para suas vidas", ressalta.



Fonte: Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).


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