A psoríase é uma doença inflamatória crônica que afeta de 1% a 5% de pessoas no mundo. No Brasil, cerca de 2,5 milhões de pessoas são acometidas pela patologia. A doença pode aparecer em qualquer fase da vida, mas sua incidência é maior entre os 30 e 40 anos e em pessoas de pele clara.
De
acordo com o estudo publicado em 2018 pelo Journal of Dermatological
Treatment, em decorrência das lesões causadas pela psoríase, 70% dos
brasileiros passam a desenvolver distúrbios emocionais como ansiedade e
depressão. A psoríase é uma doença relativamente comum e não contagiosa; em 30%
dos casos a origem é genética. Ela é caracterizada por lesões avermelhadas e
descamativas, em forma de placas, que aparecem e desaparecem periodicamente.
Recentemente,
o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de novo medicamento para o tratamento
da psoríase ao Sistema Único de Saúde (SUS), que terá até 180 dias para
disponibilizar a medicação aos pacientes adultos que sofrem da doença em placas
moderada a grave.
Para
a dermatologista e professora da Universidade Santo Amaro, Ana Maria
Bertelli, é importante conscientizar a população de que apesar de uma
doença crônica, a psoríase tem tratamento. “Como existem vários tipos de
psoríase é recomendado que o paciente procure um profissional da saúde
especializado para que possa identificar e indicar a melhor opção terapêutica
para o seu caso. Como trata-se de uma doença cíclica, pode evoluir em semanas
ou meses”, explica Ana Maria Bertelli.
Nenhum comentário:
Postar um comentário