terça-feira, 2 de julho de 2019

Mais da metade dos brasileiros confia mais na cibersegurança controlada por IA do que a controlada por humanos, aponta pesquisa



Uma pesquisa da Palo Alto Networks (NYSE: PANW), líder global em cibersegurança, em parceria com a YouGov, revelou que mais da metade dos brasileiros (52%) preferem que sua cibersegurança seja controlada por uma inteligência artificial ao invés de humanos. Ainda, 62% dos entrevistados estão menos preocupados com a segurança de seus dados por conta da tecnologia em cibersegurança.

A Palo Alto Networks entrevistou, em parceria com a YouGov e a Dra. Jessica Barker, especialista na natureza humana da cibersegurança, mais de mil brasileiros para mapear suas impressões a respeito das novas tecnologias de cibersegurança - como a inteligência artificial - e como essas tecnologias protegem seu modo de vida digital.

“A inteligência artificial tem um papel-chave na cibersegurança dos dias atuais”, declarou Marcos Oliveira, country manager da Palo Alto Networks do Brasil. “Os seres humanos estão lutando para estar um passo à frente dos hackers, então é natural que eles procurem a tecnologia para se proteger online. A pesquisa mostra que os brasileiros gostariam que a IA cuidasse da segurança deles e acreditam que seus dados estarão mais seguros com o uso de produtos de cibersegurança”.

Outros números de destaque incluem:
  • 55% dos brasileiros entrevistados* acham que checagens de segurança (como, por exemplo, a checagem da senha para provar que o usuário não é um robô) tem um impacto positivo na experiência digital;
  • 55% acredita que eles próprios devem ser responsáveis pela segurança de seus dados pessoais, e 54% acham que saber mais a respeito do que podem fazer para protegerem a si próprios e suas famílias no ambiente online faz com que eles se sintam mais seguros;
  • 82% sentem que estão fazendo tudo o que podem para se prevenir das perdas de suas informações, enquanto 69% dos entrevistados acreditam que não ter a certeza de como proteger seus dados faz com que eles se sintam ansiosos.
“A confiança é muito importante na cibersegurança. Pessoas querem estar engajadas ativamente para se protegerem online e contam com a tecnologia para ajudá-las nessa empreitada. O conhecimento adquirido pode então ser transferido para outras áreas de suas, vidas, sendo a mais importante delas o ambiente de trabalho”, ponderou a Dra. Jessica Barker.

Uma mudança no cenário econômico também está impactando as decisões das pessoas sobre novas tecnologias. A “nuvem” se tornou um diferencial competitivo para as organizações, e há um desejo de usá-la como aceleradora para se obter melhores resultados de negócios.

“O comportamento das pessoas é uma peça-chave no sucesso da cibersegurança e maus hábitos ou falta de conhecimento têm sido, desde sempre, o elo fraco da corrente”, complementou Oliveira. “Avanços como o 5G e novas medidas regulatórias como a LGPD são novos desafios para que tecnologias como a inteligência artificial e o machine learning possam ajudar as companhias a enfrentar o futuro de maneira segura”.


A metodologia de pesquisa da YouGov

Todos os dados, salvo indicação ao contrário, são da YouGov Plc. O tamanho total da amostragem foi de 1.006 mil adultos. O trabalho de campo foi realizado entre 7 e 17 de maio deste ano. A pesquisa foi realizada online. Os números foram mensurados e representam todos brasileiros adultos (acima de 18 anos).
*Aos pesquisados online foi direcionada a seguinte explicação para ser lida antes de responderem o quanto extensões de segurança cibernética, ou seja, verificações que você precisa realizar antes de pagar por um produto ou serviço online (por exemplo, provar que você 'não é um robô' – Captcha – relogar, fornecer detalhes etc.) impactam positiva ou negativamente sua experiência digital em uma escala de 0 a 10 (sendo 0 “muito negativamente” e 10 “muito positivamente”).

“A experiência digital é como o consumidor experimenta ou não o uso de um serviço on-line, como compras ou serviços bancários. Uma boa experiência digital inclui: quando você pesquisou um item para comprar online, o quão rapidamente o encontrou, o quão rapidamente o produto ficou disponível para compra, a agilidade com que conseguiu fazer o checkout sem contratempos etc., enquanto uma má experiência digital inclui: quando o site ou o aplicativo é executado muito lentamente, se havia links quebrados, se era exigido que o usuário adicionasse muitas informações manualmente etc.”.

“Positivo” foi definido quando os representantes assinalaram um score de 8, 9 ou dez na escala.




Palo Alto Networks


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