Para o cientista que há 11
anos coordena estudos sobre o Aedes aegypit, o combate à epidemia no Brasil
está diretamente ligado à conscientização da população em relação à prevenção
da doença, ou seja, a aniquilação do mosquito agente de contaminação
Segundo notícias publicadas nesta quarta-feira (13/07), o número de
casos de chikungunya no país aumentou nove vezes do ano passado para cá. Essa
explosão elevou também o número de mortes causadas pela doença. Na Bahia,
algumas regiões enfrentam uma epidemia. "Estamos alertando a
algum tempo que o que vivemos hoje é ainda a ponta de um iceberg. Com toda a
certeza, o maior impacto e mais perverso são os casos de microcefalia,
decorrentes da Zika, que acometem milhares de famílias, e as mortes. Mas
há grande preocupação que outras alterações, ainda não são perceptíveis,
possam impactar toda uma geração de brasileiros. O aumento do número de casos
de Chikungunya no país é outro exemplo do descontrole que estamos enfrentando",
alerta o médico e professor da PUCRS, Fernando Kreutz, cientista que há 11
anos coordena estudos sobre o mosquito.
Para o doutor em Biotecnologia, o combate às epidemias no Brasil está diretamente ligado à conscientização da população em relação à prevenção da doença e principalmente a eliminação do mosquito Aedes. "É preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos".
Kreutz aconselha que as mesmas ações de prevenção, como
eliminar os focos de água parada, usar repelente, tela, roupas compridas, e,
agora a aplicação do larvicida biológico para uso doméstico, devem
continuar fazendo parte da rotina das famílias.
|
▼
Nenhum comentário:
Postar um comentário