terça-feira, 18 de agosto de 2015

Especialista em reprodução feminina alerta para restrições do exame de Diagnóstico Pré-Implantacional






O médico João Sabino, especialista em reprodução feminina da clínica Insemine e professor da Universidade Federal do RS, ainda ressalta que as chances da mulher engravidar após o procedimento é inferior a fertilização in vitro convencional, devido a manipulação do embrião.
Para evitar a transmissão de doenças genéticas para o embrião no momento da Fertilização In Vitro, mães estão recorrendo ao Diagnóstico Pré-Implantacional (PDG, conforme sua sigla em inglês). O teste genético retira uma célula do embrião, para examiná-la e caso seja detectada alguma doença, não se transfere o embrião, na hora da fertilização in vitro, para a futura mãe.
O especialista em reprodução feminina da Clinica Insemine e professor da UFRGS, João Sabino, aprova o procedimento, mas alerta: "o exame não pode ser feito como se fosse de rotina, existem indicações e apenas casais com doenças genéticas na família devem ser submetidos ao procedimento".
A ressalva do médico é devida as chances da mulher de engravidar após o Diagnóstico Pré-Impantacional. "Uma mulher submetida ao procedimento genético tem menores probabilidades de se tornar mãe do que aquelas que se submetem apenas a fertilização in vitro convencional, devido a manipulação do embrião", explicou.

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