|
Instituída em 1º de dezembro, data reforça a importância do
diagnóstico precoce da doença
|
Febre, calafrios, dor de cabeça, manchas na pele, dor de
garganta, íngua, fadiga, diarreia e emagrecimento são alguns dos sintomas
mais comuns da AIDS, doença infecto-contagiosa que ataca o sistema
imunológico, responsável pela defesa do organismo. Como eles podem demorar
anos para se manifestar, muitos desconhecem o fato de conviver com o vírus.
Segundo o Relatório Global 2014, divulgado pelo UNAIDS (Programa Conjunto das
Nações Unidas sobre HIV/AIDS), 54% dos 35 milhões de infectados não têm
consciência sobre sua situação soropositiva. "Saber do contágio
precocemente pode auxiliar no tratamento da doença, aumentar a qualidade e a
expectativa de vida do paciente, além de evitar que a pessoa transmita e
propague o vírus", explica Marcos Kozlowski, bioquímico e responsável
técnico do LANAC - Laboratório de Análises Clínicas.
A infecção pelo HIV pode ser detectada três meses após o paciente ser exposto
a uma situação de risco. "Esse período, conhecido como janela
imunológica, é o tempo que o organismo demora para produzir anticorpos contra
o vírus no sangue", explica o bioquímico. Além do teste antígeno - anticorpo,
o mais utilizado para o diagnóstico inicial da doença, existem outros exames
capazes de detectar a presença dos anticorpos ou ainda testes que funcionam
através da pesquisa direta do vírus no sangue, diminuindo a janela
imunológica para 30 dias. "Caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV
no material, fazemos mais um teste confirmatório, pois o exame pode dar um
resultado falso positivo em função de outras doenças, como artrite reumatóide
e alguns tipos de câncer, e também após a vacinação contra a gripe". O
resultado costuma sair em dois dias e todos os testes são realizados através
de um processo rápido, seguro e sigiloso.
Os exames também podem auxiliar quem já foi diagnosticado com o HIV. O teste
de amplificação do genoma do vírus faz uma espécie de mapeamento e indica a
carga viral - quantidade de vírus no sangue, o que ajuda o médico a monitorar
a doença e indicar o tratamento mais adequado.
Marcos Kozlowski - bioquímico e responsável técnico do LANAC - Laboratório de
Análises Clínicas,
|
▼
Nenhum comentário:
Postar um comentário