Além de ajudar na recuperação da diástase abdominal e melhorar a postura, o taping no pós-parto auxilia na cicatrização, reduz dores e inchaço, e promove mais conforto e mobilidade para as mães. Técnica não invasiva e segura, deve ser aplicada por um profissional capacitado para garantir seus benefícios
O taping tem sido cada vez mais utilizado no pós-parto como uma estratégia eficaz para auxiliar na recuperação das mães. Com bandagens elásticas aplicadas de forma estratégica, a técnica ajuda na sustentação muscular, alívio de dores e melhora da circulação, tornando a fase do puerpério mais confortável e segura.
"O taping é um recurso valioso para as mulheres no pós-parto, pois promove bem-estar, melhora a postura e reduz desconfortos, facilitando inclusive a amamentação. Sua aplicação correta acelera a recuperação e oferece suporte ao corpo materno", explica a fisioterapeuta Dra. Alessandra Paula, especialista em pós-parto e aleitamento humano.
A técnica pode ser utilizada para diversos propósitos no pós-parto. No caso das cesarianas, auxilia na cicatrização e sustenta a musculatura abdominal, proporcionando uma sensação de maior estabilidade. Também é um aliado na redução do inchaço, pois estimula a drenagem linfática, favorecendo a eliminação de líquidos retidos. Além disso, o taping tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento da diástase abdominal, promovendo a ativação muscular e contribuindo para a recuperação da parede abdominal.
Outro ponto importante é seu impacto na postura materna. "É comum que as mulheres sintam dores nas costas e nos ombros devido à posição mantida na amamentação e ao esforço da nova rotina. O taping oferece suporte para a coluna, reduzindo dores e melhorando a postura", destaca a especialista. Também pode ser um aliado no alívio da síndrome do túnel do carpo, condição comum entre as puérperas devido ao acúmulo de líquidos, causando dormência e formigamento nas mãos.
Apesar dos benefícios, a aplicação do taping deve ser feita por um profissional especializado para garantir sua eficácia e evitar complicações. "Não se trata apenas de colar fitas. A direção, a tensão e a localização são fatores determinantes para um resultado positivo. Uma aplicação inadequada pode não trazer benefícios ou até mesmo causar desconforto e reações adversas", alerta Dra. Alessandra.
A técnica tem poucas contraindicações, mas deve ser evitada por mulheres com alergia a adesivos ou com problemas dermatológicos na região de aplicação. Além disso, a escolha de materiais de qualidade é essencial para minimizar riscos.
Com resultados rápidos e uma abordagem não invasiva, o taping tem se
consolidado como um recurso importante para melhorar a qualidade de vida das
mulheres no pós-parto. A chave para seu sucesso está na aplicação profissional
e no acompanhamento especializado, garantindo uma recuperação mais tranquila e
segura para as novas mães.
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