04/03 – Dia Mundial da Obesidade
Infelizmente, o estigma da obesidade continua a
ser uma barreira significativa para o tratamento eficaz e a compreensão
empática dessa condição, causando efeitos profundos e duradouros, impactando na
saúde mental, física e social. A doença já e tratada como uma epidemia mundial,
de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A obesidade é uma condição complexa e
multifacetada, influenciada por uma combinação de fatores genéticos,
ambientais, psicológicos e sociais. Estudo realizado pelo Programa de Alimentação, Nutrição e
Cultura (Palin) da Fiocruz Brasília aponta que quase metade dos adultos
brasileiros (48%) terá obesidade até 2044, e mais 27% terão sobrepeso – assim,
dentro de 20 anos, três quartos dos adultos brasileiros terão obesidade ou
sobrepeso. Hoje, 56% dos adultos brasileiros têm obesidade ou sobrepeso hoje
(34% com obesidade e 22% com sobrepeso).
Para as mulheres, de acordo com o mesmo estudo,
a estimativa de obesidade para 2030 é de 30,2% e sobrepeso de 37,7%, enquanto
para os homens a estimativa de obesidade é de 28,8% e sobrepeso de 39,7%.
A endocrinologista
Dra. Lorena Lima Amato explica que a obesidade está associada a
várias complicações de saúde, que incluem doenças cardiovasculares, risco
aumentado para hipertensão, diabetes Tipo 2, apneia do sono. “A obesidade
também é um fator de risco para câncer de mama, cólon e endométrio”, conta Dra.
Lorena.
Abordar a obesidade requer compreensão e apoio em lugar de julgamento. Intervenções eficazes. “Como educação alimentar, políticas públicas que promovam a disponibilidade de alimentos saudáveis e a prática de atividade física são ações fundamentais no tratamento da obesidade, conta a endocrinologista.
Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
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