quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

30% das empresas possuem uma gestão de cultura madura, diz estudo da Korn Ferry

Shutterstock
O levantamento ainda revelou se as companhias contratam consultorias terceirizadas, o perfil de quem trabalha na cultura organizacional, além de dados sobre investimento em programas de retenção de talentos e sucessões

 

A consultoria global de gestão organizacional, Korn Ferry, divulgou seu estudo sobre Tendências de RH, com olhar analítico e estratégico para 2024 e 2025. O material aprofunda percepções com dados sobre a gestão da cultura organizacional e, também, análises sobre o plano de talentos e sucessão nas companhias.

 

A pesquisa revelou que 30% das empresas possuem uma gestão de cultura organizacional madura, com mais de seis anos de experiência. Outros 21% estão em um estágio intermediário, com entre quatro e seis anos de atuação, enquanto 13% iniciaram o processo recentemente, há menos de um ano.

 

Veja abaixo:


Impactos


O perfil dos profissionais, de acordo com o seu cargo, dentro da empresa pode ser uma estratégia-chave para fortalecer a cultura organizacional. E grande parte desta responsabilidade está na direção dos recursos humanos (88%), seguida pela alta liderança (70%), todos os líderes formais da organização (59%) e, por último, a atribuição a todos os colaboradores (34%).

 

A pesquisa da Korn Ferry evidenciou uma diversidade de percepções sobre o impacto do trabalho híbrido na cultura organizacional. Enquanto 29% das empresas o avaliam como resultado médio, um grupo considerável (27%) o considera pequeno. Por outro lado, 21% percebem efeito muito grande, e 8% afirmam que não houve alteração.

 

Impactos

O perfil dos profissionais, de acordo com o seu cargo, dentro da empresa pode ser uma estratégia-chave para fortalecer a cultura organizacional. E grande parte desta responsabilidade está na direção dos recursos humanos (88%), seguida pela alta liderança (70%), todos os líderes formais da organização (59%) e, por último, a atribuição a todos os colaboradores (34%).

 

A pesquisa da Korn Ferry evidenciou uma diversidade de percepções sobre o impacto do trabalho híbrido na cultura organizacional. Enquanto 29% das empresas o avaliam como resultado médio, um grupo considerável (27%) o considera pequeno. Por outro lado, 21% percebem efeito muito grande, e 8% afirmam que não houve alteração.

 

O trabalho híbrido, apesar de trazer benefícios, impõe desafios como a manutenção do engajamento e da comunicação entre os colaboradores e, consequentemente, na cultura, como explica a diretora de Projetos de Cultura e Transformação da Korn Ferry Brasil, Joana Cortez.

 

“Para superar essas dificuldades, as empresas têm implementado diversas estratégias, como programas de engajamento remoto, treinamentos sobre o papel dos líderes como líderes de cultura, comunicação digital constante e eventos híbridos. A liderança desempenha um papel crucial nesse processo, sendo responsável por ser referência da cultura organizacional e garantir a integração das equipes”, enfatiza.

 

É notório que a cultura organizacional traz reflexos no engajamento, retenção de talentos e outros resultados que afetam positivamente ou negativamente a gestão empresarial. Ao menos 85% das companhias acreditam que sua cultura atual alavanca a estratégia de negócio, em contraponto há uma parcela menor, que enxerga a cultura atual como uma dificuldade para a execução de suas estratégias.

 

Apesar dos desafios, 32% das empresas já iniciaram mudanças em suas estruturas para alinhar a cultura organizacional com a estratégia nos próximos dois anos. Outras 23% pretendem fazer o mesmo nesse período.

 

Abaixo foram listadas as razões que as empresas buscam mudar a sua cultura nos próximos anos.

 



Métodos

Questionadas sobre a metodologia para gerir mudanças e, também, fazer a gestão da cultura organizacional, as empresas mostram que não utilizam indicadores KPIs para isso. A maioria (71%) diz não fazer uso da ferramenta para gerenciamento cultural, mas 29% sim.

 

Veja abaixo:

 



Ao serem questionadas sobre a adoção de indicadores (KPIs) para gerir a mudanças, a resposta continuou sendo negativa já que a maioria (86%) diz que não e, apenas 14%, confirmam o uso do método.

 

Veja abaixo:

 


 

Plano de talentos e sucessão


O estudo Tendências de RH da Korn Ferry se debruçou em entender como as empresas atuam para reter seus colaboradores e, até mesmo, quais são os planos para sucedê-los. Buscando entender a responsabilidade sobre o assunto, as empresas foram questionadas se possuem um programa formal para de planejamento de talentos e mais da metade (54%) diz que sim; 46% não.

 

Foram identificados os níveis e hierarquias que estão na cobertura deste programa e, como dado notório, os funcionários de alto escalão são os mais assessorados, já que 87% são cobertos pela alta liderança; 84% pela média e outros profissionais representam apenas 49%.

Os objetivos estratégicos do programa contemplam identificação de talentos High Potentials (82%), planejamento sucessório (81%), aceleração e desenvolvimento de talentos (69%), definições de movimentações internas (63%) e outros (4%).

 

Veja abaixo:


O ciclo de planejamento de talentos e sucessão é, na maioria das vezes (72%), anual. Essa periodicidade, segundo a diretora de Projetos de Cultura e Transformação Brasil, Korn Ferry, Joana Cortez, está diretamente ligada à estratégia financeira das empresas que alinham também com a gestão de recursos humanos. “É notório que ainda as companhias tratem o assunto com tamanha confiança ao considerar um período longo de seu planejamento, mesmo que tenham externalidades que, surpreendentemente, possam afetar a troca de cadeiras”, alerta.

 

Veja: abaixo:

 


A pesquisa identificou uma diversidade de abordagens para o planejamento de talentos. Enquanto 57% das empresas utilizam metodologias como 9-box e talento review, 37% possuem métodos próprios e desenvolvidos internamente. Um pequeno grupo (6%) não utiliza nenhuma metodologia estruturada.

 

A aderência a comportamentos de níveis superiores é o critério mais utilizado (71%) pelas empresas para avaliar o potencial de seus colaboradores. A agilidade de aprendizagem (60%) e a disponibilidade para realocações (39%) também são análises relevantes. Apenas 11% das empresas não consideram esses aspectos em suas avaliações.

 

“A frequência da avaliação de desempenho, semestral ou até mesmo mais curta, é crucial para identificar os desafios que podem levar à perda de talentos e garantir a sucessão. Ter programas e metodologias que sejam capazes de revelar desafios, são formas de sanar esses desafios de forma antecipada. O acompanhamento do potencial de lideranças e colaboradores de ponta é uma prática indispensável para um planejamento de sucessão bem-sucedido”, finaliza Joana Cortez.

  

Korn Ferry


Nenhum comentário:

Postar um comentário