Yan Luz, coordenador de Ensino Médio e Fundamental da Rede Alante, traz algumas sugestões para ajudar os estudantes a retomar a rotina escolar após as férias
Com o fim das
férias, retomar a rotina de estudos pode ser uma tarefa desafiadora. Além
disso, muitos estudantes estão em processo de transição de segmento e de
período, o que pode dificultar o início do ano letivo. Pensando nisso, o
coordenador de Segmento da Rede Alante, Yan Luz, traz algumas dicas e sugestões
para tornar o processo mais fácil e tranquilo. Confira!
Organize-se
para o retorno das aulas
Organizar-se com
antecedência para a volta às aulas é o primeiro passo para retomar a rotina.
Você pode começar guardando e personalizando o material escolar, por exemplo.
Outra boa dica é reservar um local adequado para estudar nesta retomada, um bom
local de estudos tem um impacto direto na melhoria da rotina do estudante, pois
proporciona um ambiente mais eficiente e livre de distrações.
Os planners são
excelentes ferramentas de organização pessoal e podem ajudar a gerenciar
tarefas, compromissos e metas. Em formato de caderno ou até mesmo aplicativo,
ele auxilia na organização de uma rotina de estudos. Para isso, podem ser
estabelecidos horários fixos durante a semana e pausas a cada 30 minutos entre
as sessões de aprendizado, evitando a procrastinação. Isso auxilia na retomada
do foco e da atenção.
Ajuste
sua rotina
A melhor maneira
de retomar a rotina é de modo gradual. Por isso, é válido começar a acordar
mais cedo e ajustar os horários para dormir. Uma boa noite de sono é
fundamental no processo de assimilação de conteúdos escolares, pois o descanso
adequado permite que o cérebro processe e armazene as informações aprendidas ao
longo do dia. Além disso, o sono revigora as funções cognitivas como a atenção,
raciocínio e a resolução de problemas, melhorando a capacidade de compreender e
aplicar o que foi estudado.
Controle
o tempo em telas
Por fim, é
importante controlar o tempo de tela. Recentemente, o presidente do Brasil
sancionou a lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares em escolas
públicas e privadas da educação. Portanto, a partir do retorno as aulas, os
estudantes não poderão mais utilizar aparelhos eletrônicos portáteis para uso
pessoal em ambiente escolar sem intencionalidade pedagógica.
Tendo
em vista esse cenário, é importante incentivar os jovens a reduzir o tempo de
tela para evitar impactos emocionais negativos, como ansiedade e irritação, que
podem surgir com essa mudança de rotina da volta às aulas. Ao diminuir
gradualmente o tempo de uso, o cérebro tem a chance de se adaptar, o que ajuda
a suavizar o processo de “desapego” digital.
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