A economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich, explica que esse aumento é atribuído a diversos fatores, incluindo a inflação, a elevação dos custos de matérias-primas e a valorização do dólar. A inflação anual no Brasil fechou 2024 em 4,83%, ligeiramente acima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central.
Ainda
segundo a professora da FECAP, os custos de produção de artigos escolares
também sofreram acréscimos devido ao aumento nos preços de matérias-primas como
papel e tinta, além da valorização do dólar, que encareceu produtos importados.
Itens como cadernos e livros didáticos também tiveram reajustes significativos,
com aumentos de 6,31% e 9,65%, respectivamente.
DICAS PARA ECONOMIZAR NA COMPRA DO MATERIAL DIDÁTICO
Na
opinião da professora Nadja, com planejamento e pesquisa, é possível minimizar
os impactos dos aumentos nos preços do material escolar no orçamento familiar.
Para economizar na compra do material escolar, pais e responsáveis podem adotar
as seguintes estratégias:
- Pesquisar preços em diferentes lojas,
incluindo online: comparar valores pode revelar diferenças
significativas entre estabelecimentos físicos e virtuais.
- Optar por marcas mais acessíveis:
marcas menos conhecidas podem oferecer qualidade semelhante a preços mais
baixos.
- Aproveitar promoções e descontos:
muitas lojas oferecem condições especiais durante o período de volta às
aulas.
- Reutilizar materiais do ano anterior:
avaliar o estado de itens já utilizados pode reduzir a necessidade de novas
compras.
- Participar de compras coletivas ou trocas:
grupos de pais podem se organizar para compras em atacado ou troca de
materiais em bom estado.
“É importante estar atento às listas de materiais fornecidas pelas escolas. A legislação brasileira proíbe a exigência de itens de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza, nas listas de material escolar”, completa Nadja.
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