Presidente do
Sebrae, Décio Lima, reforça o apoio da instituição no processo de formalização
Dados do Sebrae comprovam que formalizar é o
caminho para aumentar renda para quem empreende. Segundo uma pesquisa realizada
pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o efeito da
formalização do MEI gira entre R$ 19,81 bilhões e R$ 69,56 bilhões. Ao conquistarem
um CNPJ, eles aumentam sua renda entre 7% e 25%.
Uma série de direitos também são garantidos, como
acesso a crédito, benefícios previdenciários, possibilidade de emissão de notas
fiscais, participação em licitações e compras públicas, além da simplificação e
redução da carga tributária. Microempreendedores individuais (MEI), micro e
pequenas empresas só tem a ganhar com a formalização.
“Na medida em que o empreendedor formaliza, ele
interage, inclusive globalmente, para que possa alcançar escala no seu negócio,
ter longevidade e aumentar a sua própria renda”, reforça o presidente do
Sebrae, Décio Lima. “O local em que eles podem procurar e ter total apoio é no
Sebrae, com cursos, formação e auxílio a esses empreendedores”, completa.
Como se regularizar?
O empreendedor que quer se tornar MEI precisa
acessar o Portal do Empreendedor. Para ser um
microempreendedor individual é necessário faturar até R$ 81 mil por ano, (em
média, R$ 6.750 mensais). Também não pode ter participação em outra empresa
como sócio ou titular e pode contar com, no máximo, um empregado contratado que
receba um salário-mínimo ou o piso da categoria.
O MEI é enquadrado no Simples Nacional e isento dos
seguintes tributos federais: Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Se o
faturamento for até R$ 360 mil, será necessário abrir uma microempresa e, entre
R$360 mil e R$ 4,8 milhões, uma pequena empresa. O site do Sebrae explica em detalhes o que é preciso fazer em cada
caso.
Simples Nacional
Os empreendedores que foram desenquadrados do
Simples Nacional têm até o dia 31 de janeiro para quitarem dívidas com a União
e solicitarem o reingresso no regime de tributação diferenciado. Caso não
resolvam suas pendências, esses pequenos negócios serão excluídos
definitivamente a partir de 1º de fevereiro de 2025.
O Simples Nacional é um regime
especial para o pagamento de impostos que reúne seis tributos federais. Criado
em 2006 com o objetivo de simplificar a cobrança, ele tem uma carga tributária
reduzida e é voltado para microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas
empresas (MPE).
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