O que podemos esperar no setor de tecnologia em
2025? Certamente, essa é uma pergunta que vem sendo feita por líderes e
gestores. Afinal, considerando os desdobramentos de 2024, é natural que sejam
criadas expectativas sobre o que virá pela frente. Quanto a isso, podemos
afirmar que a tríade: cibersegurança, cloud computing e Inteligência
Artificial, continuarão como fortes tendências.
Não é novidade que a transformação digital nas
organizações vem avançando em larga escala. Ao mesmo tempo que isso é um excelente
sinal, também traz à tona a importância de as empresas buscarem se adaptar o
quanto antes, tendo em vista a velocidade dos acontecimentos.
Sendo assim, se, por um lado, temos a IA como uma
grande aliada em favorecer o ganho de agilidade, confiabilidade e automação nas
atividades, por outro, também é ressaltada a necessidade de um maior
investimento em proteção. Até porque, novas ameaças surgem a todo instante, o
que, na prática, torna a aplicação da cibersegurança uma atividade mais
complexa e, ao mesmo tempo, estratégica para os próximos anos.
Como prova disso, segundo o Gartner, acredita-se
que, até 2026, as organizações que combinarem o uso da Inteligência Artificial
generativa com uma arquitetura baseada em plataformas integradas em programas
de comportamento e cultura de segurança, poderão ter 40% menos incidentes que,
em sua maioria, são causados pela mão de obra humana.
Nesse contexto, um velho e conhecido recurso também
ganha protagonismo: o cloud computing. Embora diversas organizações, atualmente,
já utilizem a nuvem no seu dia a dia, ainda assim, muitas estão no estágio
inicial do seu uso. Isso ocorre, principalmente, devido ao fato dessa
ferramenta continuar sendo vista apenas como infraestrutura de data center –
quando, na verdade, é muito mais do que essa classificação. Não à toa,
analistas da Gartner acreditam que, até 2029, as empresas terão essa tecnologia
como uma necessidade nas operações.
Com base nessas projeções, o que podemos esperar do
setor de TI em 2025 é a combinação da Inteligência Artificial com outras
tecnologias. Essa junção da ferramenta com outros recursos é o que
possibilitará a criação e desenvolvimento de serviços personalizados, sob
demanda e, sobretudo, com segurança.
Se formos analisar, na prática, a união entre essas
três frentes, trata-se de algo estratégico. Até porque, diferente do que muitos
acreditam devido à falta de informação, a IA não substituirá pessoas e, para
garantir sua máxima eficiência, é imprescindível abastecê-la com dados e
informações. Esses registros podem ser armazenados e extraídos diretamente da
nuvem, cuja operação é protegida pelos mecanismos de cibersegurança.
É importante destacar que, no universo do setor de
TI, uma ferramenta não anula a outra, mas se complementa. Deste modo, a grande
missão das organizações neste ano não será apenas integrar o uso da IA nas
operações, mas garantir o seu uso em concordância com outros recursos que
favoreçam o seu desempenho.
Embora sejam três tecnologias com propósitos diferentes,
alguns softwares de gestão já as possuem integradas, o que favorece para um
maior controle e gestão. No entanto, é imprescindível que, antes de adotar
qualquer ferramenta ou dar um passo rumo à digitalização, as empresas precisem
realizar uma autoanálise e identificar quais aspectos devem ser melhorados. Sem
dúvidas, essa é uma tarefa árdua, mas com o apoio de uma consultoria
especializada nessas tecnologias, a missão se torna mais fácil.
Estamos diante de um novo ano, cujas projeções apontam para uma continuidade do que vimos até aqui. Esse é o momento de as empresas remanejarem suas estratégias em busca do melhor resultado. Nessa jornada, a IA será uma boa aliada, mas, quando combinada com recursos de cibersegurança e nuvem, se tornará ainda mais avassaladora. Afinal, se um já é bom, três pode ser ainda melhor.
André Nadjarian - VP de estratégia e inovação da Engine, consultoria pioneira em soluções SAP.
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