quinta-feira, 9 de maio de 2024

Mães solo precisam assegurar o direito de seus filhos

Pesquisa indica que existem mais de 11 milhões de mães
 solo no Brasil, sendo que 72% delas vivem sem rede de apoio 
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Advogada explica que muitas vezes elas deixarem de ir à justiça, mas que não devem deixá-los de lado


Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), divulgada ano passado, mostrou que até o final de 2022 havia mais de 11 milhões de mães solo no Brasil. O estudo também apontou o aumento de 1,7 milhão de mães que criam seus filhos de forma independente no período de 2012 a 2022, passando de 9,6 milhões para 11,3 milhões. Dados complementares do relatório mostram que 15% dos lares brasileiros são chefiados por mães solo. Além disso, 72,4% das mães nesta condição vivem só com os filhos, sem ter uma rede de apoio próxima. 

A advogada Ana Luisa Lopes Moreira, que integra o escritório Celso Cândido Souza Advogados, analisa esses dados. “Essa realidade é notada na vida familiar da grande maioria das mães que recorrem aos auspícios da justiça. Tanto mães divorciadas ou separadas de fato, quanto mães solo desde o nascimento dos menores, cujos genitores passam a agir de forma relapsa quanto à educação, presença afetiva e, principalmente, cumprimento com obrigações financeiras para com os filhos, o que acaba sobrecarregando demasiadamente a mãe. A realidade é que as mães solo enfrentam grandes obstáculos em todos os aspectos da própria vida e da de seus filhos”, destaca. “O papel social e familiar da mãe, no geral, é o mais admirável, pois estas enfrentam as agruras do dia a dia, na dificuldade de sustentar sozinhas, sem colaboração do genitor e sem uma rede de apoio, o emocional, o educacional e os gastos demandados por uma criança ou adolescente. E ainda que diante de tais percalços, em regra, o fazem com toda a dedicação e amor por seus filhos”. 

Contudo, ela ressalta que as crianças têm direitos e a mãe é a representante legal delas. “Historicamente e até mesmo nos dias atuais, a realidade das mães solo foi e é vista sob uma perspectiva misógina e preconceituosa. Essas mães, além da dificuldade que já enfrentam para criar sozinhas os menores, sofrem, ainda, o olhar julgador da sociedade. Por outro lado, o direito dos filhos é firmemente tutelado pelo Código Civil em seu Subtítulo III, que trata da Prestação de Alimentos, tópico de essencial importância para a garantia do melhor interesse dos menores e da busca pela equiparação de deveres patrimoniais entre os pais. Ainda quanto às crianças, estas têm a sua seguridade tutelada pelo Capítulo XI do Código Civil Brasileiro, que respalda a Proteção da Pessoa dos Filhos, elucidando acerca dos tipos de guarda unilateral e compartilhada; e estipulando parâmetros para a definição das visitas e convívio”, pontua.

 

Direito a qualquer momento

Algumas mulheres optam por não pedir ajuda do pai da criança no início, seja por imaginar dificuldade na justiça, por uma má relação com ele ou outros motivos. A advogada Ana Luisa Moreira esclarece também sobre essa situação. “Infelizmente é proeminente o número de mães que optam por não envolver o genitor nas responsabilidades quanto aos menores, sejam essas as financeiras ou afetivas. Essa problemática traz inúmeros prejuízos aos menores, de modo que estes se desenvolvem sem a figura e o afeto paterno; além de dificultar sobremaneira a própria vida das mães solo, que passam a arcar sozinhas com todo o necessário para a criação dos filhos. Este problema pode ocorrer por inúmeros fatores, contudo, é fundamental que a mãe, em caso do não cumprimento voluntário por parte do genitor de obrigações, acione a justiça, visando a garantia dos direitos do menor por ela representado e, ainda, garantindo à própria realidade um respaldo mínimo no que tange à equidade necessária na distribuição de todas as complexidades que envolvem a criação, educação e sustento de uma criança ou adolescente”. 

A especialista revela que a Justiça busca facilitar a resolução dessas questões. “Atualmente existem núcleos jurídicos de mediação que facilitam bastante a comunicação e a parcimônia entre os pais no diálogo referente à pensão alimentícia e guarda de forma mais célere, além de ser a questão da prestação de alimentos e da definição de guarda objetos de tutela bastante contundentes no Código Civil Brasileiro. É importante salientar que a percepção de alimentos é um direito da criança. Portanto, ao optar por não acionar o genitor para que colabore com a melhor estruturação da criança, está, de certa forma, se negligenciando um direito do menor”, salienta. “A mãe solo enfrenta maiores dificuldades para o acesso à justiça, principalmente mães solo de baixa renda. Contudo, podem contar com os benefícios da assistência judiciária, ou seja, da justiça gratuita, para ingressar com as ações em face dos responsáveis pela prestação de alimentos aos menores”, completa. 

Em qualquer momento é possível acionar a Justiça para garantir o direito das crianças. “Ainda que a mãe não busque os direitos da criança em tenra idade, a qualquer momento da infância e da adolescência é cabível o ajuizamento de Ação de Alimentos para o fim de estipular o valor a ser pago pelo genitor, chamado de alimentante, ao menor, chamado de alimentado. A prestação de alimentos é inerente ao poder familiar e cessa quando o filho atinge a maioridade. Contudo, persiste a relação parental, calcada no dever familiar; assim, o mero alcance à maioridade civil não exime o alimentante de prestar alimentos, desde que haja prova da necessidade por parte do alimentado”, informa a advogada. 

As mães solo sofrem preconceitos, mas Ana Luisa Lopes Moreira pontua que o judiciário tem trabalhado para evitar isso na justiça. “O preconceito de gênero infelizmente é uma questão estrutural e está presente em todas as camadas da sociedade, inclusive no judiciário. Historicamente mulheres solteiras foram taxadas com estigmas sociais que segregam, excluem e depreciam a sua dignidade. Até os dias atuais, certa parcela da sociedade vê com maus olhos a realidade da mãe solo. Contudo, de forma bastante positiva, o olhar social e, consequentemente, o olhar jurídico passou a enxergar as mães solo com maior respeito e amparo à sua situação familiar. Em um aspecto geral há ainda julgamentos sob perspectivas excludentes. Para tanto há Protocolos do CNJ cujo fim é ‘reeducar’ a forma de decidir dos magistrados, como o Protocolo para Julgamento sob a Perspectiva de Gênero, que visa proporcionar aos juízes uma visão mais acolhedora às minorias, afastando-se estigmas sociais estruturalmente maléficos às mulheres e, neste caso, às mães solo e seus dependentes”.


Maternidade e carreira na área de TI: é possível?

Conciliar maternidade e carreira, sem dúvidas, é algo desafiador. Mas, ao contrário do que muitos possam imaginar, é possível vivenciar ambas as funções sem que uma anule a outra. Atualmente, vemos o mercado mudando gradativamente seu posicionamento em integrar mulheres nas equipes de trabalho, porém, embora esse tenha sido um importante avanço, ainda assim, precisamos abordar essa questão a fim de conscientizar diversos setores, principalmente, o de Tecnologia da Informação (TI).

Para entender o presente, é fundamental compreendermos nossas origens. Isso é, historicamente, nossa sociedade foi constituída sob a forte tendência de separação de papéis, nos quais a função de trabalho e sustento eram associados aos homens, enquanto as mulheres ficavam responsáveis pelo cuidado da casa e dos filhos.

Hoje, isso já não é mais assim. Temos grandes exemplos na história de figuras femininas que contribuíram para grandes descobertas, inspirando outras a seguirem o mesmo caminho. No entanto, mesmo diante desse importante avanço, ainda assim, muitas mulheres acabam passando por situações desconfortáveis no ambiente de trabalho, nas quais, em muitos casos, são desacreditadas e precisam constantemente provar seu valor.

Isso pode se intensificar ainda mais quando elas são mães, já que dúvidas e incertezas quanto ao seu desempenho após a maternidade são colocadas à prova. E, com isso, cria-se um cenário complexo, no qual, de acordo com uma pesquisa conduzida em 2023 pela consultoria Elliott Scott HR Brasil, 69% das mulheres com filhos na primeira infância acreditam que seu crescimento profissional é mais lento em comparação com aquelas que não tem filhos.

O dado chama atenção para a importância de abordar cada vez mais a pauta da maternidade nas organizações, a fim de conscientizar um mercado ainda polarizado. E, em se tratando da área de TI, esse tema é ainda mais relevante, visto que, segundo a pesquisa Woman in Technology, realizada em 2021 pela empresa Michael Page, foi constatado que as mulheres ocupam menos de 20% dos cargos das áreas de tecnologia no Brasil. Ainda de acordo com o estudo, apenas 26% das empresas latino-americanas possuem programas de retenção e atração de talentos feminino.

Vale destacar que a escolha da maternidade é uma decisão pessoal e familiar, a qual não deve ser colocada como um critério de avaliação de desempenho profissional ou no ato de contratação. Da mesma forma, embora haja uma gama de discursos inclusivos defendidos por muitas empresas, a igualdade não está na oferta de vagas especificas, mas no reconhecimento independente das suas escolhas pessoais.

Deste modo, cabe às empresas a missão de conscientizar a equipe para não reproduzir comportamentos e discursos que possam constranger ou despertar um sentimento de incapacidade pelo fato de serem mães, bem como usufruir da flexibilidade existente nos modelos de trabalho a fim de proporcionar, também, uma forma de apoio.

Nenhuma mulher precisa abdicar de um sonho para viver o outro. Contudo, além da pressão mercadológica, há ainda discursos e pensamentos que acabam, muitas das vezes, fazendo com que ela se sinta culpada por continuar vivendo a sua vida e correndo atrás dos seus objetivos, já que tem a responsabilidade dos filhos.

Quanto a isso, precisamos sempre lembrar que a maternidade não deve, jamais, ser considerada um fator impeditivo, sobretudo, para o setor de TI. Afinal, por ser uma área em constante evolução, existe um gama de oportunidades e funções nas quais as mulheres podem e devem atuar, a fim de mudar o atual cenário, uma vez que a presença feminina neste segmento no Brasil é de 0,07% – correspondendo a 69,8 mil profissionais, de acordo com dados do Serasa Experian.

Nesse sentido, encarar os desafios de ser mãe profissional torna-se mais equilibrado quando as organizações dão suporte. Obviamente, a maternidade não deve ser romantizada, visto que traz consigo desafios que podem ser refletidos tanto no âmbito profissional, quanto pessoal. Porém, essa escolha não deve partir do pressuposto de que há chances de perder espaço e credibilidade no mercado. Afinal, as mulheres mostram, diariamente, que é possível ser mais de uma versão, e exercer todas com excelência. 



Elaine Costa e Leila Santana - são Squad Leaders na Viceri-SEIDOR.


Viceri-Seidor
www.viceri.com.br


Quais são os direitos trabalhistas garantidos às mães?

 Sócia do Veirano Advogados esclarece o que determina a legislação e projetos em andamento   


A mãe pode ser demitida assim que retorna ao trabalho? Podem se ausentar do trabalho ou levá-los à empresa para amamentar? Filhos têm direitos a benefícios? Estas são algumas das muitas perguntas e dúvidas que milhares de mulheres passam a ter quando se tornam mães. Para ajudar a esclarecer estas e outras questões que envolvem a maternidade, Silvia Araújo, sócia da área trabalhista do Veirano Advogados, elencou os principais direitos garantidos às mães e alguns projetos que estão em análise para apreciação e votação. 

- A licença-maternidade é remunerada e tem duração de 120 dias, podendo ser estendida para 180 dias no caso da empresa aderir ao Programa Empresa Cidadã. 

- As mulheres empregadas têm estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, mesmo que a confirmação da gravidez ocorra durante o período de aviso prévio trabalhado ou indenizado. Vale o mesmo direito no caso de adoção. 

- A empregada tem direito a ser afastada de funções insalubres durante a gestação. 

- Em caso de aborto não-criminoso, a empregada tem direito ao repouso remunerado de 2 semanas. 

- As mães têm o direito à amamentação até a criança completar 6 meses, podendo utilizar de dois descansos diários no trabalho, de 30 minutos cada. Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade devem ter local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação. Esta obrigação pode ser substituída pelo reembolso-creche para todos os empregados e empregadas que possuam filhos com até 5 anos e 11 meses de idade. 

- Às presidiárias são asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação. 

- É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória que limite o acesso ou manutenção do emprego, sendo crimes a exigência de teste de gravidez ou comprovação/incentivo de esterilização da mulher. 

- Na alocação de vagas para as atividades que possam ser realizadas por meio de teletrabalho, os empregadores devem dar prioridade às empregadas e empregados com filhos, enteado ou criança sob guarda judicial de até 6 anos de idade ou com deficiência, sem limite de idade. Também nesses casos, pode haver acordo entre empregadas e empregadores, ou por meio do sindicato, para flexibilização de horários de trabalho. 

- No caso de empregados e empregadas com filhos, também pode haver acordo para antecipação de férias, antes de transcorrido o período aquisitivo, até o segundo ano do nascimento do filho/enteado ou da adoção/guarda judicial. 

- No ano passado, o STF reconheceu a omissão legislativa sobre a regulamentação do direito à licença-paternidade e fixou prazo de 18 meses para que o Congresso Nacional edite lei nesse sentido. Após o prazo, permanecendo a omissão, caberá ao STF definir o período da licença. 

- Em março deste ano, o Plenário do STF decidiu que a mãe não gestante em união estável homoafetiva tem direito à licença-maternidade. Se a companheira tiver direito ao benefício, deve ser concedido à mãe não gestante licença pelo período equivalente ao da licença-paternidade.

 

Há vários projetos de lei em andamento sobre a licença-maternidade, entre eles: 

PL 3773/2023 (salário parentalidade, permitindo a permuta entre pais e mães): Para exercer a licença-maternidade ou a licença-paternidade, a pessoa beneficiária poderá ausentar-se do trabalho pelo período de 120 dias contados a partir da data de nascimento ou da adoção de criança ou adolescente dependente de seus cuidados, sem prejuízo de emprego e salário. 

PL 1974/2021: cria a licença parental de 180 dias 

PL 6068/2023: propõe licença maternidade de 180 dias, a contar do nascimento de filho, para a mãe e de 60 dias úteis, a contar do nascimento de filho, para o pai, além de 30 dias adicionais por gêmeo, para a mãe, ou dois dias úteis por gêmeo, para o pai, no caso de nascimento múltiplo.


Prorrogado prazo de inscrição para o Vestibulinho das Etecs

Com ensino totalmente gratuito, o processo seletivo das Etecs conta com 41.790 vagas para todo o Estado


Interessado tem até o dia 17 de maio para preencher a ficha e pagar a taxa; estão disponíveis 41.790 vagas distribuídas entre as unidades de todo o Estado de São Paulo

O Centro Paula Souza (CPS) prorrogou até dia 17 de maio as inscrições para o Vestibulinho das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para o segundo semestre de 2024. No último dia, o prazo encerra-se às 15 horas. Com a prorrogação, os interessados ganham mais tempo para preencher a ficha de inscrição online e realizar o pagamento da taxa de R$ 40. A prova será aplicada no dia 9 de junho (domingo), às 13h30.


Com ensino totalmente gratuito, o processo seletivo conta com 41.790 vagas para cursos técnicos, especializações técnicas e vagas remanescentes de segundo módulo, distribuídas entre as unidades de todo o Estado de São Paulo.

O candidato interessado pode optar pelo estudo na modalidade presencial, semipresencial ou online. A relação completa de unidades, cursos e vagas está disponível no site do Vestibulinho das Etecs.


Inscrições

Para se inscrever no Vestibulinho das Etecs o interessado deve acessar o site, preencher a ficha de inscrição disponível no menu “Área do candidato” e responder ao questionário socioeconômico.

Também é necessário realizar o pagamento da taxa de R$ 40. O recolhimento do valor pode ser feito até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária, na internet, por meio de aplicativo bancário ou ainda pela ferramenta getnet, disponível no site oficial do Vestibulinho, com cartão de crédito. A inscrição no Vestibulinho das Etecs somente será efetivada após o pagamento da taxa.

Caso o candidato necessite, as Etecs disponibilizam computadores e acesso à internet para que a inscrição seja realizada. Para isso, é preciso entrar em contato com a unidade para obter informações sobre datas e horários disponíveis.

As informações no ato da inscrição são de responsabilidade do candidato ou de seu representante legal, quando menor de 16 anos. Na Portaria do processo seletivo e no Manual do Candidato estão disponíveis o detalhamento da documentação necessária e as orientações para o preenchimento correto.


Requisito

Para concorrer a uma das vagas para os cursos técnicos nas três modalidades, o candidato deve ter concluído ou estar cursando a partir da segunda série do Ensino Médio ou equivalente, apresentando no ato da matrícula o Certificado de Conclusão ou a declaração de que está cursando o período. Confira informações detalhadas na página 2 da Portaria.

Para concorrer a uma vaga de Especialização Técnica, além de ter concluído o Ensino Médio, o candidato precisa ter cursado integralmente o Ensino Técnico associado ao curso de especialização, conforme relação disponível no site do processo seletivo.

Para disputar uma das vagas remanescentes de segundo módulo, é necessário estar cursando a terceira série do Ensino Médio, ou ter concluído esse ciclo, e comprovar experiência profissional na área do curso, por meio de avaliação e certificação de competências referentes ao primeiro módulo.


Inclusão social

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final obtida no exame, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a quem tenha estudado integralmente na rede pública, da quinta à oitava série ou do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental. Quem estiver nas duas situações recebe 13% de bônus.

Cabe ao candidato verificar na portaria se tem direito à pontuação acrescida, porque a matrícula não poderá ser realizada e a vaga será perdida se as informações não atenderem às condições estabelecidas em sua totalidade.

O candidato com deficiência que necessite de condições especiais para fazer a prova deve indicá-las na ficha de inscrição e encaminhar o laudo médico, emitido por especialista, descrevendo o tipo e o grau da necessidade, no link específico que se encontra na “Área do Candidato”, impreterivelmente, até as 15 horas do dia 17 de maio.

O candidato transgênero que desejar ser tratado pelo nome social deve informar o nome social completo no ato da inscrição, no campo específico. Caso não forneça a informação nesse momento, não será possível solicitar a inclusão posteriormente. Também é preciso enviar via upload, imagem do RG (frente e verso) e uma foto 3×4 recente. 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) ou pela internet


Centro Paula Souza 


Insatisfação profissional: pesquisa revela panorama do trabalho no Brasil

 

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Estudo do Instituto Locomotiva e Question Pro mergulha nas percepções dos trabalhadores brasileiros, revelando nuances geracionais e prioridades no ambiente profissional

 

O trabalho ocupa uma parte significativa de nossas vidas, influenciando nosso bem-estar e satisfação pessoal. Em um esforço para compreender mais profundamente as percepções dos trabalhadores brasileiros em relação ao seu ambiente profissional, o Instituto Locomotiva em parceria com a Question Pro conduziu uma pesquisa abrangente em todo o país. Os resultados evidenciaram diferenças geracionais e prioridades no ambiente profissional.

De acordo com a pesquisa, apenas quatro em cada dez trabalhadores brasileiros declaram satisfação com seus empregos. No entanto, uma análise mais detalhada dos dados revela variações significativas entre diferentes faixas etárias. Enquanto a geração Z, composta por jovens entre 18 e 29 anos, apresenta uma taxa de satisfação de 35%, os baby boomers, com 61 anos ou mais, lideram com 47% de satisfação.

"Os resultados refletem não apenas as condições atuais do mercado de trabalho, mas também as mudanças sociais e culturais que moldam as expectativas dos trabalhadores. Essa disparidade de satisfação entre diferentes faixas etárias é um reflexo das prioridades e valores que cada geração atribui ao seu trabalho", observa Luciana Lima, doutora pela USP e mestre pela FGV em Administração, e reconhecida especialista em liderança, gestão de pessoas e professora do Insper.

O estudo também revela as prioridades de cada geração. Enquanto os millenials, (de 30 a 40 anos), valorizam o reconhecimento profissional e plano de carreira, a geração Z busca flexibilidade e propósito no trabalho. Por outro lado, os baby boomers destacam a importância do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de benefícios adicionais.

Segundo a especialista, compreender essas nuances é essencial para construir ambientes de trabalho que promovam o bem-estar e o engajamento dos colaboradores. "A satisfação no trabalho é influenciado por fatores que vão desde a idade até as aspirações individuais de carreira."

Além disso, a pesquisa destaca a crescente demanda por flexibilidade no ambiente de trabalho, impulsionada especialmente pela geração Z. Essa busca por flexibilidade inclui horários de trabalho mais adaptáveis, oportunidades de trabalho remoto e políticas de licença mais abrangentes.

Outro ponto importante revelado pelo estudo é a necessidade de as empresas adotarem estratégias mais eficazes de comunicação e engajamento com seus colaboradores. A falta de comunicação clara e transparente pode levar a mal-entendidos e insatisfação no local de trabalho, impactando diretamente a produtividade da equipe.

“É fundamental que as empresas reconheçam e valorizem as diferentes habilidades e perspectivas trazidas por cada geração. Ao criar ambientes inclusivos e diversificados, as organizações podem não apenas atrair talentos, mas também promover uma cultura de respeito e colaboração”, conclui Luciana Lima.

 

Luciana Lima - Doutora pela USP e mestre pela FGV em Administração e professora do Insper nas disciplinas de Gestão de Pessoas e Liderança. Autora de dois livros (HR Business Partner e Estratégia de Pessoas nos BRICS) e mais de 15 artigos científicos, sendo inclusive um deles premiado no SEMEAD/2017 e com menção honrosa pelo British Academy of Management/2019.

 

Gestão de tempo e carga emocional são desafios para mães empreendedoras

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10,1 milhões de negócios no Brasil são liderados por mulheres, 52% delas são mães, de acordo com o Sebrae

 

No Brasil, cerca de 10,1 milhões de negócios no país são chefiados por mulheres, sendo que 52% delas são mães, de acordo com o Sebrae em 2023. Na busca pelo empreendedorismo, a saúde mental não só não deve ser deixada de lado, como pode ser uma aliada do indivíduo nesse processo de independência.

O livro recém-lançado "Café com Freud: Liberdade no emprego, autonomia no trabalho e empreendedorismo", escrito pela psicóloga Fabiana Ratti, disseca os desafios e recompensas de trilhar o caminho empreendedor, ao mesmo tempo em que instiga os leitores a repensarem suas escolhas de carreira. 

"Ser mãe e empreendedora é um desafio hercúleo que demanda equilíbrio, resiliência e muita determinação. Conciliar as tarefas de cuidar dos filhos com as responsabilidades de gerir um negócio próprio pode ser uma rotina extenuante e gratificante", explica a psicóloga e psicanalista, Fabiana Ratti.

Apesar dos obstáculos, mães empreendedoras encontram motivação na busca por independência financeira, realização profissional e a possibilidade de conciliar a carreira com a maternidade de forma mais flexível. Uma pesquisa realizada pela Rede Mulher Empreendedora divulgada em 2023, cerca de 87% das mulheres que buscaram empreender o fizeram para conquistar autonomia financeira e poder ter mais tempo com os filhos e a família.

Com uma narrativa cheia de insights valiosos, o livro convida os leitores para uma jornada de autoconhecimento, explorando os conceitos de liberdade e autonomia no mundo corporativo. Ratti desmistifica o empreendedorismo, oferecendo estratégias práticas para aqueles que sonham em criar seu próprio negócio.

 

Empreendedorismo e a Busca por Autonomia

Na obra "Café com Freud e Lacan: Liberdade no emprego, autonomia no trabalho e empreendedorismo" destacam-se reflexões sobre a complexidade de se desvincular da lógica da substituição empregatícia, abordando temas como liberdade, zona de conforto, ignorância e o apego ao senso comum.

A busca por liberdade é um clamor popular, porém, a prática revela uma certa inércia mental quando se trata de definir um caminho profissional autônomo, levando muitos a retornarem ao mercado de trabalho formal, com suas rotinas e hierarquias preestabelecidas.

O ciclo de descontentamento com o trabalho convencional é comum, levantando o questionamento sobre o que realmente se deseja da vida profissional. "A transição para o autoconhecimento é essencial para compreender esses desejos. Diferentemente do emprego formal, o empreendedorismo é comparado a "nadar em mar aberto", oferecendo um leque amplo de possibilidades, mas também exigindo decisões firmes e pessoais", comenta Ratti.

 

Desafios das mães no empreendedorismo

Este cenário evidencia a tendência crescente pela busca de um caminho mais autêntico no mercado e desafia especialmente as mães empreendedoras, que, além das questões profissionais, precisam conciliar a gestão do tempo e as responsabilidades familiares, tornando a jornada empreendedora ainda mais complexa e exigindo delas uma dose extra de resiliência e determinação. A psicanalista cita alguns desses desafios:

  • Gestão do Tempo: a mãe empreendedora tem que encontrar um equilíbrio entre as demandas do negócio com as necessidades dos filhos e da família, além de lidar com interrupções frequentes e mudanças de prioridades.
  • Carga Mental e Emocional: é importante lidar com o estresse e a ansiedade de gerenciar múltiplas responsabilidades, será preciso superar a culpa por dedicar tempo ao trabalho em vez da família, manter-se resiliente nos momentos desafiadores.
  • Suporte e Rede de Apoio: para que as etapas anteriores sejam bem sucedidas, uma rede de apoio sólida é essencial para que a mãe empreendedora possa se organizar e cuidar do negócio, afinal, será necessário pedir ajuda e delegar tarefas antes quando a sensação de sobrecarga se fizer presente.
  • Recursos Financeiros: o acesso limitado a financiamento e investimento para iniciar ou expandir o negócio é um obstáculo convencional para os empreendedores, no entanto, quando são mães ou pais, ainda existe a necessidade de gerar renda suficiente para manter a família e gerenciar os imprevistos financeiros.

 

"Apesar dessas questões, muitas mães empreendedoras encontram grande realização e satisfação em conciliar a maternidade com a paixão pelo empreendedorismo. A resiliência, determinação e habilidades multitarefas desenvolvidas nessa jornada podem ser essenciais para que sejam bem sucedidas", finaliza Ratti.

O livro está disponível no site da autora e custa R$55, clicando aqui. 

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Sobre a autora Fabiana Ratti

Graduada em psicologia pela Faculdade de Psicologia da PUC em São Paulo, Fabiana Ratti é psicanalista lacaniana e atende em consultório particular desde 1998. Fez sua formação de psicanálise pelo Instituto de Psicanálise Lacaniano e, em 2014, concluiu seu mestrado em psicologia clínica pela PUC-SP. Ao longo dos anos, em paralelo com os estudos, se dedicou à clínica, atendendo e supervisionando instituições do terceiro setor. 

Em 2019, formou a Rede de atendimento Psicanalítico Lacaniano - UNBEWUSSTE. Essa Rede dá suporte a algumas instituições e empresas, atendendo pessoas do Brasil todo, online e presencial. Fabiana Ratti oferece aulas de Freud e de Lacan que são vendidas pela plataforma sympla.com.br e tem como diferencial a didática e a simplicidade para falar de conceitos complexos. A Clínica Psicanalítica Unbewusste está abrindo vagas para Formação de Analista com leituras, supervisões, atendimentos e discussões clínicas.


Dia das Mães: 5 dicas para comprar um presente especial sem gastar muito


Especialista orienta sobre alguns cuidados importantes para comprar o presente sem descuidar do bolso


O Dia das Mães está chegando e, nessa hora, muitos filhos se dividem entre a vontade de presentear e a dificuldade de achar um presente à altura do amor quando o orçamento está apertado. Como em outras datas comemorativas, o evento requer uma atenção especial para expressar carinho sem desequilibrar as contas.
 

"Muitos fatores podem tirar nosso orçamento da rota e, sem perceber, trazer dívidas que acabam comprometendo a renda por alguns meses. Porém, com alguns cuidados, é possível presentear sem fazer grandes dívidas e sem afetar outras despesas da família”, garante Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online. 

Para ajudar os filhos nessa missão, a executiva separou quatro dicas para presentear com algo que caiba no bolso e ainda deixe as mamães felizes. Confira:

 

1- Divida o presente com os irmãos

Dividir o valor do presente entre os irmãos é uma boa saída para não gastar tanto sozinho. Conforme a contribuição de cada um, é possível até mesmo dar um presente mais caro e melhor do que aquele que cada filho poderia dar separadamente. 



2 - Aproveite as ofertas e pesquise valores

Toda época comemorativa é repleta de promoções que podem trazer uma verdadeira economia na hora da compra. Uma boa pesquisa é fundamental. Além de encontrar o melhor preço, é possível achar frete grátis ou cupons de desconto, o que vai deixar a economia ainda maior.

 

3 – Defina um “teto” para a compra 

É importante colocar no papel todas as dívidas atuais e custos previstos, para se ter uma noção de quanto dinheiro se pode gastar com o presente. Estabelecer um limite é fundamental para não despender mais do que se tem e prejudicar a renda dos próximos meses.

 

4 - Analise e compare condições de pagamento

O parcelamento é uma tentação, mas muitas vezes você estará pagando juros embutidos e o valor do presente, ao final das parcelas, será maior. Analise bem todas as opções e dê maior atenção às formas de pagamento em que é possível negociar desconto. Sempre que possível, opte pelo pagamento à vista.

 

5- Faça passeios ou refeições em família

Se, depois de fazer as contas e calcular as dívidas, você perceber que não será capaz de presentear sua mãe com um item de que ela goste, pense em outras experiências valiosas. Passar uma tarde juntos, tomar um café e cozinhar um jantar podem ser atividades muito ricas e com custos bem mais baixos. Use sua criatividade!

 

Simplic


Especialista em fraude dá dicas para evitar golpes no Dia das Mães

Data deve registrar crescimento de 3,5% nas vendas, mas é preciso atenção para realizar transações seguras e confiáveis 


O Dia das Mães é a 2ª data mais importante para o varejo. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas crescerá cerca de 3,5% em relação ao ano passado e deve atingir R$13,2 bilhões em movimentação. O momento é também propício para a atuação de hackers e aplicação de golpes. O consultor de negócios da FICO, Luis Silvestre, destaca alguns cuidados e atenção na hora de realizar as compras, sejam elas on-line ou físicas. 

Para as compras efetuadas via PIX, o especialista alerta para conferências simples, mas que podem resultar em uma probabilidade menor para cair em golpes. Se atentar aos valores e QR-Codes oferecidos para efetuar a compra e certificar-se que o destinatário é mesmo a pessoa ou o estabelecimento para o qual precisa enviar o valor são primordiais.

Outro ponto destacado pelo consultor é a não utilização de internet pública para o pagamento digital e o uso exclusivo do aplicativo ou site do banco para realizar o pagamento.

Já nas transações envolvendo cartões de crédito ou débito, em especial nas compras on-line, Silvestre destaca a atenção para a idoneidade e rastreamento do site no qual está realizando a compra.

“Hoje há muitos golpes que simulam sites de compras com as mesmas características dos originais. Em caso de produtos com valores muito abaixo do mercado, ou sites que levam a marca de uma empresa conhecida, mas que te direcionam para um outro portal, fique atento. Além da inserção dos dados do cartão em um site “frio”, é possível que o produto adquirido não chegue até você”, diz.

Links enviados via SMS, e-mail ou redes sociais podem ser maliciosos e, uma vez que o usuário clica sobre o endereço, tem seus dados hackeados. “Para compras on-line, opte por digitar diretamente o site em que vai realizar a compra, evitando cair nessas armadilhas”, ressalta o especialista.

Para compras físicas, Silvestre indica as boas práticas para os cartões de aproximação e carteiras digitais. “Antes de concluir a operação, confirme se o valor está correto, a fim de evitar surpresas”, fala. O especialista ainda sugere que os consumidores permitam receber notificações por “push” dos bancos com os quais se relacionam, não bloqueando esta funcionalidade de comunicação em seus dispositivos.

“Os bancos, instituições financeiras e de pagamento desenvolvem sistemas de segurança sofisticados para combater operações fraudulentas. As análises feitas para checar se uma compra é legítima ou não envolvem desde o comportamental da pessoa - como ela digita e localidade que se encontra, por exemplo, até uma mensageria direcionada e personalizada para o cliente com foco na confirmação ou alerta da transação em situações consideradas atípicas”, finaliza Silvestre.


Especialista em direito digital apresenta estratégias para combater golpes de romance em Criptomoedas

Usuários de plataformas de namoro e redes sociais são as
vítimas preferidas dos golpistas de todo o mundo

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Usuários de plataformas de namoro e redes sociais são as vítimas preferidas dos golpistas de todo o mundo. Alex Gallio oferece um novo olhar sobre como as pessoas e as plataformas podem se proteger.

 

A complexidade e frequência dos golpes online cresce cada vez mais, entre eles, os golpes de romance que envolvem criptomoedas. Por isso é preciso levantar este assunto amplamente e adotar estratégias de proteção para combatê-los. Usuários de plataformas de namoro e redes sociais precisam aprender a identificar sinais de alerta, como aponta o advogado Alex Gallio, especialista em ativos digitais e sócio do escritório Boschirolli e Gallio Advogados Associados. 

De acordo com o especialista, pedidos de dinheiro ou criptomoeda é um dos maiores sinais. Quando alguém que está começando um relacionamento começa a pedir dinheiro por qualquer razão, especialmente se nunca se encontraram pessoalmente, é hora de parar e analisar. Os golpistas podem usar desculpas como emergências médicas, problemas legais ou outras despesas inesperadas para convencer a vítima a dar-lhe os valores. 

Golpistas frequentemente tentam mover relacionamentos muito rapidamente para criar uma conexão emocional. Com isso, acabam criando confiança e, muitas vezes, enviando links ou anexos suspeitos para a vítima baixar e acabar  instalando malware no seu dispositivo ou redirecioná-lo para sites fraudulentos.

Alex Gallio ainda alerta que perfis que têm pouca informação ou nenhuma foto merecem atenção. Também é comum que golpistas roubem fotos de outras pessoas. Para se proteger, uma pesquisa rápida por imagem pode ajudar a verificar a autenticidade das fotos de perfil.

Conhecer esses sinais ao abordar novos relacionamentos online é prudente. O advogado especialista em direito digital recomenda que as plataformas online tenham verificações de segurança aprimoradas e que estabeleçam o fortalecimento e cooperação com as autoridades locais e internacionais para rastrear e deter criminosos. "É essencial que todos os envolvidos se equipem com conhecimento e ferramentas para se protegerem”, ressalta o especialista.  



Alex Gallio - sócio do escritório Boschirolli e Gallio Advogados Associados, atualmente presidente da OAB Subseção de Cascavel-PR, e tem uma sólida trajetória de 23 anos como advogado, durante os quais ele adquiriu uma profunda expertise em diversas áreas do direito. Sua especialização em ativos digitais e smart contracts o posiciona como uma figura de destaque no campo dos negócios e transações digitais.


Saneamento 4.0 e a revolução no tratamento de recursos hídricos

Os avanços obtidos através da integração de tecnologias avançadas, com a Internet das Coisas (IoT), automação, análise e coleta de dados e a Inteligência Artificial, trouxeram para o mercado soluções disruptivas, marcando uma era significativa na indústria 4.0. O saneamento, um setor essencial que enfrenta desafios significativos, também está se beneficiando dessa revolução tecnológica, conhecida como Saneamento 4.0. 

Este avanço visa melhorar o tratamento e a distribuição de água, além de otimizar o consumo de energia. Através do Saneamento 4.0 é possível superar os gargalos do setor, como ineficiências operacionais, cobertura limitada e falta de precisão nas operações. 

A integração dessas tecnologias são fundamentais para o Brasil, onde, segundo o Censo Demográfico de 2022 do IBGE, cerca de 49 milhões de habitantes não possuem acesso a saneamento básico adequado, e 4,8 milhões de pessoas carecem de acesso à água potável. 

Além de buscar abordagens mais inteligentes, eficientes e sustentáveis na preservação de recursos hídricos, a implementação de tecnologias avançadas no segmento permite: 

A automatização dos sistemas para controle e monitoramento dos processos de tratamento, distribuição e coleta de água, aumentando a eficiência operacional e reduzindo a necessidade de intervenções manuais. O uso de sensores de presença em áreas de risco para garantir a segurança dos técnicos e das operações. 

Além de diagnósticos mais precisos e agilidade em manutenções e reparos, evitando o desperdício de água ocasionado por falhas técnicas; o controle na dosagem de produtos químicos nos processos de tratamento da água; e elaboração de relatórios detalhados que indicam pontos críticos, consumo anormal de água, níveis de reservatórios,entre outros. 

Exemplos de sucesso já podem ser observados em locais como Cingapura, cidade-estado localizada no sudeste asiático entre a Malásia e a Indonésia, onde o uso de tecnologias avançadas permitiram que até 40% das águas residuais fossem recicladas e reutilizadas, inclusive para consumo humano. 

Portanto, o Saneamento 4.0 não apenas oferece um “pacote dos sonhos” para o setor, que inclui eficiência operacional, sustentabilidade e baixo custo nas operações, mas também demonstra que, com a integração das tecnologias adequadas, é possível transformar o cenário do saneamento básico. Dessa forma, beneficiamos a qualidade de vida das pessoas e protegemos o meio ambiente. 

*Francisco Carlos Oliver é engenheiro, e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa fornecedora de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos. www.fluidfeeder.com.br 

Os avanços obtidos através da integração de tecnologias avançadas, com a Internet das Coisas (IoT), automação, análise e coleta de dados e a Inteligência Artificial, trouxeram para o mercado soluções disruptivas, marcando uma era significativa na indústria 4.0. O saneamento, um setor essencial que enfrenta desafios significativos, também está se beneficiando dessa revolução tecnológica, conhecida como Saneamento 4.0. 

Este avanço visa melhorar o tratamento e a distribuição de água, além de otimizar o consumo de energia. Através do Saneamento 4.0 é possível superar os gargalos do setor, como ineficiências operacionais, cobertura limitada e falta de precisão nas operações. 

A integração dessas tecnologias são fundamentais para o Brasil, onde, segundo o Censo Demográfico de 2022 do IBGE, cerca de 49 milhões de habitantes não possuem acesso a saneamento básico adequado, e 4,8 milhões de pessoas carecem de acesso à água potável. 

Além de buscar abordagens mais inteligentes, eficientes e sustentáveis na preservação de recursos hídricos, a implementação de tecnologias avançadas no segmento permite: 

A automatização dos sistemas para controle e monitoramento dos processos de tratamento, distribuição e coleta de água, aumentando a eficiência operacional e reduzindo a necessidade de intervenções manuais. O uso de sensores de presença em áreas de risco para garantir a segurança dos técnicos e das operações. 

Além de diagnósticos mais precisos e agilidade em manutenções e reparos, evitando o desperdício de água ocasionado por falhas técnicas; o controle na dosagem de produtos químicos nos processos de tratamento da água; e elaboração de relatórios detalhados que indicam pontos críticos, consumo anormal de água, níveis de reservatórios,entre outros. 

Exemplos de sucesso já podem ser observados em locais como Cingapura, cidade-estado localizada no sudeste asiático entre a Malásia e a Indonésia, onde o uso de tecnologias avançadas permitiram que até 40% das águas residuais fossem recicladas e reutilizadas, inclusive para consumo humano. 

Portanto, o Saneamento 4.0 não apenas oferece um “pacote dos sonhos” para o setor, que inclui eficiência operacional, sustentabilidade e baixo custo nas operações, mas também demonstra que, com a integração das tecnologias adequadas, é possível transformar o cenário do saneamento básico. Dessa forma, beneficiamos a qualidade de vida das pessoas e protegemos o meio ambiente.

 

Francisco Carlos Oliver - engenheiro, e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa fornecedora de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos. www.fluidfeeder.com.br



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Geração Z é a que mais pretende presentear e em maior valor no Dia das Mães, aponta OLX

  • Nascidos entre 1990 e 2010 têm a intenção de gastar a partir de R$400; no geral, gasto médio pretendido fica entre R$51 e R$200
     
  • Itens de beleza e perfumaria foram apontados como os preferidos na hora de presentear no Dia das Mães, seguido por produtos da categoria de moda

 

A Geração Z é o grupo com maior intenção de compra para o Dia das Mães, é o que aponta estudo da OLX, maior marketplace de classificados de produtos usados, autos e imóveis do Brasil. Enquanto 52% do total de entrevistados declararam que pretendem presentear no Dia das Mães, quando observado o recorte geracional, esse percentual sobe para 54% entre a geração Z. 

Outro destaque desta geração é que 25% pretendem gastar a partir de R$400 no presente, o dobro do valor previsto por 60% entre todos os entrevistados, que têm a intenção de investir entre R$51 e R$200. 

“O Dia das Mães tem alta capacidade de nos mobilizar, seja em torno da mãe, da avó, da tia, da sogra, da esposa, da filha, da amiga, a pesquisa reflete essa tradição. A OLX, enquanto maior marketplace de classificados de produtos usados do Brasil, democratiza o acesso a produtos de qualidade e por preços mais vantajosos ao consumidor. Afinal, quem nunca quis agradar uma pessoa especial e procurou um bom negócio? A plataforma está repleta de boas oportunidades para quem quer desapegar e também para quem quer encontrar o presente ideal para o Dia das Mães”, pontua Regina Botter, Diretora Geral da OLX. 

Fica ainda mais evidente a abertura da geração Z quando o assunto é a influência de datas comemorativas no comportamento de consumo: 66% do total de entrevistados dizem que há algum impacto, já entre a geração Z, 75% se sentem influenciáveis.

 

Moda e beleza em alta 

Para 58% do total de respondentes, os itens de beleza e perfumaria foram apontados como os preferidos na hora de presentear no Dia das Mães, seguido por produtos da categoria de moda, com 42% da preferência.

Que tipo de presente você costuma comprar nessa data para presentear?

  

Entre as participantes do estudo que são mães, o principal desejo para a data é passar ao lado dos seus filhos, 27%, e 25% gostariam de sair para passear com a família. Sobre presentes, 19% afirmaram que querem ganhar algum item de perfumaria, e 6% um smartphone. 

O estudo também revela que 55% das pessoas entrevistadas não sabem o que a mãe gostaria de ganhar, e que apenas 23% têm certeza do desejo dela para a data. Já os outros 22% não têm precisão da resposta. 

Sobre a forma de pagamento a ser utilizada para presentear no Dia das Mães, 44% dos respondentes mencionam o cartão de crédito e 32% o pix. 

A maioria dos entrevistados, 27%, disse que para decidir o presente, pesquisa em lojas tanto físicas quanto online. A preferência pelo comércio eletrônico aumenta entre as gerações Y e Z, cujo canal foi apontado por 46% e 44%, respectivamente.

 

Lar doce lar

Embora muitos dos respondentes não saibam o que a mãe deseja ganhar no dia comemorativo, a maioria conhece o sonho dela: 32% citaram que, se pudesse, compraria uma casa própria para sua mãe.

 

Por falar em moradia, 36% dos entrevistados moram com a mãe. A Geração Z é a maior parcela e representa 73% das respostas. 

Sobre os itens que têm em suas casas como lembrança da residência das mães, as respostas são diferentes, mas dentro de uma mesma essência de aconchego. Cerca de 15% citou que em seu lar atual possui plantas/jardim. Imãs na geladeira foram marcados por 8% dos respondentes, enquanto outros 7% lembraram do filtro de barro na cozinha.


Existe algum item que tinha na casa da sua mãe e que hoje você tem na sua casa também?

 

Itens usados 

Cerca de 46% dos entrevistados declararam que poderiam comprar produtos usados para dar de presente. Daqueles que disseram que comprariam um presente usado, 40% adquiriram um móvel; 34% citaram a categoria de itens de decoração e 33% comprariam um eletrônico usado como presente. Itens de moda e de beleza e perfumaria (os mais presenteados) aparecem com 21% e 8%, respectivamente. 

Os preços mais baixos e a qualidade são os principais fatores considerados pelos entrevistados que cogitam dar um item usado de presente. Dos que estão dispostos a investir em um produto de segunda mão, 28% gastariam até R$100, 25% afirmaram que investiriam entre R$100 e R$200, e 11% mais de R$600.



 Para você, o que é fundamental para a compra de um usado?

 

Outras curiosidades
 

Dentre os entrevistados, 43% definiram o estilo de sua mãe como básico, mais voltado para a praticidade. Já 15% disseram que sua mãe tem um estilo mais clássico, sendo mais elegante. Cerca de 28% não soube delimitar. 

Em relação à personalidade, 25% disseram ter uma mãe mais protetora, enquanto 18% a classificaram como mais acolhedora. Outros 25% não souberam definir a personalidade da mãe.

 

Metodologia 

A pesquisa realizada pelo Grupo OLX por meio da plataforma de consumer insights da MindMiners foi feita entre os dias 08/04 e 10/04/2024, Todas as respostas foram coletadas por meio do painel de respondentes proprietário também da MindMiners, o MeSeems, e totalizou uma amostra de 300 pessoas, sendo a mesma proporção de homens e mulheres, de todas as idades, a maior parte, 45%, com 41 anos ou mais, de todas regiões do Brasil, com destaque para a participação do sudeste, 50%, além de indivíduos de todas as classes sociais, sendo a maioria dos grupos 32% C1 e 26% B2.