sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Saúde financeira

 

3 dicas para renegociar dívidas com segurança por meio de crédito emergencial

 

Especialistas da Simplic e da Consumidor Positivo explicam como melhorar o score de crédito e gerenciar débitos estrategicamente

 

Mais de 60 milhões de brasileiros enfrentam dificuldades financeiras, estando endividados ou com nome sujo, de acordo com dados do Banco Central. Além disso, nos últimos 12 meses o registro de novas dívidas negativadas dos brasileiros chegou a 1,8 milhão, segundo dados da Consumidor Positivo,  marketplace que reúne soluções acessíveis para quem precisa de crédito. Nesse contexto, renegociar dívidas torna-se uma medida crucial — e, muitas vezes, vantajosa — para recuperar a estabilidade financeira e quitar débitos em atraso.

 

Mas nem sempre as famílias têm capital disponível para isso; assim, vale estudar as alternativas disponíveis no mercado. Acessar o crédito emergencial, por exemplo, pode ser feito com segurança e sem burocracia — é o que explicam Fernando Iódice, CEO da Consumidor Positivo, e Rogério Cardozo, diretor-executivo da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.

 

A seguir, eles oferecem três dicas para se planejar e evitar riscos financeiros ao solicitar crédito para renegociar dívidas. Confira:


 

1. Escolha a dívida certa

Ao enfrentar múltiplas dívidas, priorize aquelas com os maiores juros, para minimizar o impacto financeiro no longo prazo. Ao fazer isso, você pode economizar mais e reduzir o peso da dívida. “Normalmente, é mais vantajoso quitar primeiro o cartão de crédito, que costuma ter taxas exorbitantes, do que o cheque especial”, exemplifica Cardozo.

 

Isso ocorre porque os juros do cartão de crédito podem chegar a até 400% ao ano, enquanto o cheque especial pode variar de 100% a 200%. Essa estratégia também permite concentrar esforços em uma dívida de cada vez, tornando o processo de renegociação mais eficaz e menos estressante.


 

2. Evite um novo endividamento

Manter o controle das finanças é uma forma de evitar novos endividamentos após renegociar dívidas. Isso inclui identificar e cortar compras desnecessárias, priorizar gastos essenciais e alocar recursos para pagamento de contas em atraso. Cardozo orienta: “Revisar suas despesas é indispensável para evitar novos endividamentos. Criar uma planilha financeira e mantê-la atualizada pode ajudar bastante. Utilize valores extras, como o 13º salário, para quitar débitos em vez de se comprometer com novos gastos”.

 

Simultaneamente, evite o consumo impulsivo e planeje as compras com antecedência para não se deixar levar por ofertas tentadoras. A criação de uma planilha permite visualizar claramente a situação financeira, identificar áreas de melhoria e tomar decisões bem informadas.


 

3. Tenha um score positivo

Um score de crédito positivo garante benefícios significativos, incluindo acesso a empréstimos com taxas de juros mais baixas, prazos de pagamento mais flexíveis e maior capacidade de crédito. Além disso, um bom histórico financeiro também pode ser a diferença entre a aprovação ou rejeição de um empréstimo.

 

“O score é uma fotografia da vida financeira do consumidor nos últimos doze meses. Manter um bom score, que varia de 0 a 1000, é essencial para conseguir aprovações de crédito. Quanto melhor a pontuação, mais fácil será acessar ofertas vantajosas”, acrescenta Iódice.

 

Ele orienta como ter um histórico de pagamentos positivo: “Mantenha seus dados atualizados junto às instituições financeiras e considere abrir um cadastro positivo, que permite uma avaliação mais aprofundada do seu comportamento financeiro. Isso facilita a aprovação de crédito e garante melhores condições e taxas”, conclui.



Simplic


Consumidor Positivo
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