sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Dia do Idoso: 5 dicas para não cair em golpes na hora de solicitar um empréstimo

Dificuldade com tecnologias e alta busca por crédito para complementar aposentadoria podem ser vulnerabilidades exploradas por golpistas


 

O acesso ao crédito pode ser uma solução útil para organizar as finanças, quitar dívidas ou realizar projetos importantes. No entanto, é preciso estar atento para evitar fraudes e golpes, que visam explorar a vulnerabilidade dos solicitantes e, muitas vezes, a falta de familiaridade com o sistema financeiro digital e as novas tecnologias.

 

Esses fatores são especialmente importantes quando se trata da população idosa; por isso, é importante que toda a rede de apoio da família tenha cautela em torno dessas transações. Entre janeiro e setembro de 2024, foram denunciados 72,4 mil casos de violação patrimonial no Disque 100 — e quase metade deles tiveram pessoas idosas como vítimas, segundo o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

 

“Por ser um grupo que busca soluções financeiras para complementar a aposentadoria ou enfrentar despesas médicas e familiares, são um alvo recorrente de criminosos que se aproveitam de ofertas enganosas e armadilhas financeiras”, explica Ana Paula Oliveira, executiva de negócios da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online

 

A especialista reuniu 5 dicas que podem ajudar a tomar decisões mais seguras, evitar tais armadilhas e garantir que o crédito seja uma ferramenta benéfica, sem riscos desnecessários. Confira!

 

Verifique a credibilidade da instituição financeira

O primeiro passo para evitar cair em um golpe é garantir que a instituição que oferece o empréstimo seja confiável e regulamentada. E também checar a reputação da instituição em sites de proteção ao consumidor, como o Procon ou o Reclame Aqui. “Desconfie de ofertas que chegam de empresas desconhecidas ou que oferecem vantagens aparentemente irreais, como taxas de juros extremamente baixas ou condições facilitadas demais”, aconselha ela.

 

Não pague taxas antecipadas

Um dos sinais mais claros de golpe é a exigência de pagamento de taxas antecipadas para liberar o empréstimo. Instituições sérias e regulamentadas nunca pedem depósitos prévios para liberar crédito. Fique atento: golpistas podem solicitar um valor inicial sob o pretexto de "taxas administrativas" ou "liberação de crédito", mas, uma vez feita a transação, desaparecem sem cumprir o prometido. Se for exigido qualquer tipo de pagamento antes da concessão do empréstimo, não siga em frente com a negociação.

 

Cuidado com ofertas por telefone, mensagens ou e-mail

Propostas de empréstimo que chegam por telefone, SMS ou e-mail sem que você tenha solicitado exigem cautela. Em muitos casos, eles entram em contato apresentando-se como representantes de instituições financeiras legítimas e oferecendo empréstimos com condições vantajosas. “Nunca forneça dados pessoais ou bancários por esses meios de comunicação. Se tiver interesse na oferta, entre em contato diretamente com a instituição por meio dos canais oficiais, verificando a autenticidade da proposta”, explica Ana Paula.

 

Desconfie de ofertas “fáceis” e urgentes

Fraudadores costumam apelar para a urgência e facilidade para enganar suas vítimas. Se a proposta parece "boa demais para ser verdade", é provável que seja um golpe, pois eles utilizam essa abordagem para pressionar a pessoa a tomar uma decisão precipitada. Um empréstimo legítimo envolve análise de crédito e costuma seguir procedimentos como verificação de documentos e renda.

 

Use canais oficiais para tirar dúvidas

Sempre que tiver dúvidas sobre uma oferta de empréstimo, procure entrar em contato por conta própria diretamente com a instituição financeira, por meio de seus canais oficiais como telefone, site ou aplicativo. Evite responder a e-mails ou ligações que não possam ser verificadas. Certifique-se de que está se comunicando com uma fonte legítima e confiável. “Essas atitudes ajudam a evitar a troca de informações sensíveis e vitais com golpistas, que podem estar utilizando dados falsos ou se passando por representantes de instituições reconhecidas”, orienta.



Simplic

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