sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Com aumento na conta de luz, cresce em 30% interesse por migração dos pequenos negócios de SP para energia solar por cotas

Segundo dados da ANEEL, território paulista conta com 19 mil unidades consumidoras atendidas pela geração fotovoltaica remota, com a liderança do setor de comércio e serviços, com 9 mil estabelecimentos
 
Do total de usuários em São Paulo, 1,4 mil consumidores aderiram à modalidade este ano, e os comerciantes representam a grande maioria dessa migração, com 1 mil unidades consumidoras

 

 

Os pequenos negócios no estado de São Paulo têm buscado alternativas para reduzir custos e garantir a competitividade diante da escalada nas tarifas energia. Com o novo aumento na conta luz anunciado em setembro deste ano, a procura para a migração à energia solar por cotas cresceu 30% entre as empresas de comércio, serviço, estabelecimentos corporativos e condomínios do território paulista neste mês em comparação com agosto.
 
Esse interesse na migração ao modelo de contratação remota da geração solar compartilhada é verificado nas usinas administradas pela Sun Mobi, enertech especializada na geração compartilhada de energia solar, conectadas nos sistemas de distribuição da CPFL Piratininga, da CPFL Paulista, da Enel e da Elektro no estado de São Paulo, que atendem consumidores de 473 municípios na região.
 
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), de janeiro a setembro deste ano, 17,3 mil consumidores empresariais e residenciais migraram para o serviço de energia solar compartilhada em todo o Brasil, com o objetivo de se blindarem da inflação energética.  
 
Atualmente, o País possui mais de 360 mil estabelecimentos abastecidos pela geração fotovoltaica por cotas. O serviço, que não necessita de investimento ou obras nos imóveis, é prestado por cerca de 11,4 mil usinas solares, espalhadas por quase 1,8 mil municípios, de todos os estados nacionais.
 
O estado paulista é uma das referências neste serviço, com cerca de 19 mil unidades consumidoras atendidas pela energia solar remota, com a liderança do setor de comércio e serviços, com 9 mil estabelecimentos. Do total de usuários em São Paulo, 1,4 mil consumidores aderiram à modalidade este ano, e os comerciantes representam a grande maioria dessa migração (1 mil unidades consumidoras).
 
“Neste último mês, com o anúncio do governo da nova bandeira tarifária, temos percebido um aumento expressivo de empresas interessadas em adquirir cotas de nossas usinas, sobretudo de pequenas e médias empresas de comércio e serviços, como padarias, restaurantes, mercados, escritórios comerciais e até residências”, aponta Alexandre Bueno, diretor comercial da Sun Mobi.
 
“Atualmente, temos a maior área de cobertura no estado de SP e, portanto, nos consolidamos como a principal fornecedora deste serviço aos paulistas, com destaque para o lançamento, na metade de 2023, do primeiro serviço disponível na capital e região metropolitana”, acrescenta.

 
O executivo ressalta ainda que a energia solar remota via cotas é uma tendência mundial, principalmente para elevar a competitividade de produtos e serviços de pequenas negócios no Brasil e nos demais países. “Sem obras ou investimentos em sistemas próprios, os empreendedores ficam livres das bandeiras tarifárias e conseguem entrar na chamada agenda ESG”, conclui.

 



Sun Mobi 


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