quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Tecnologia é aliada dos ortopedistas para transformar a qualidade de vida dos pacientes

Cirurgias robóticas e por navegação surgem como opções menos invasivas e com recuperação acelerada

 

A tecnologia tem promovido avanços significativos na saúde, com novos processos e tratamentos que visam facilitar o trabalho dos médicos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Na ortopedia, esse avanço tem sido fundamental para o acesso à saúde de qualidade, com procedimentos menos invasivos e que fornecem uma recuperação acelerada. 

Nesse contexto, o uso da robótica em cirurgias, a utilização da cirurgia de prótese por navegação e o auxílio de óculos de realidade aumentada na artroplastia despontam como exemplos de inovações que revolucionam o tratamento de problemas ortopédicos, proporcionando aos pacientes mais precisão, menos dor e complicações e uma recuperação mais rápida. 

Para o doutor Marcos Laube, médico e coordenador da ortopedia do Hospital Orizonti, a expansão do uso da robótica já representa um grande avanço na área. "A cirurgia robótica representa um marco na ortopedia, permitindo cirurgias minimamente invasivas com resultados funcionais superiores. Com o auxílio de um sistema robótico, os movimentos do cirurgião são traduzidos em comandos ultra precisos, minimizando o trauma aos tecidos, reduzindo o tempo de internação e proporcionando uma recuperação mais rápida e com menos complicações", explica. 

Outra tecnologia que vem transformando a vida de pacientes ortopédicos é a cirurgia de prótese por navegação. Através de imagens 3D da articulação, o cirurgião realiza um planejamento cirúrgico detalhado e personalizado, definindo o posicionamento ideal da prótese antes mesmo de iniciar o procedimento.  

“Durante a cirurgia, o sistema atua como um GPS, guiando os instrumentos com precisão milimétrica, o que garante o implante da prótese na posição ideal e otimiza os resultados funcionais”, comenta o especialista do Hospital Orizonti. 

Já a artroplastia com o auxílio de óculos de realidade aumentada é uma técnica inovadora que melhora a precisão cirúrgica. “Os óculos de realidade aumentada permitem ao cirurgião visualizar, em tempo real, projeções tridimensionais do joelho do paciente, sobrepondo imagens digitais ao campo cirúrgico. Isso ajuda a alinhar as próteses de forma mais precisa, ajustando o posicionamento com base na anatomia individual de cada paciente. A tecnologia permite uma cirurgia mais segura e personalizada”, destaca o médico do Hospital Orizonti. 

O uso dos óculos de realidade aumentada também fornece informações detalhadas, como ângulos de corte e orientações de inserção, reduzindo erros e melhorando os resultados a longo prazo. 

Os benefícios da tecnologia na ortopedia também se estendem além do bloco cirúrgico. As facilidades trazidas por esses procedimentos, como o menor tempo de internação, menor índice de complicações e menor necessidade de reoperações, reduzem os custos com saúde e promovem um retorno mais rápido às atividades laborais e físicas.

Os especialistas em ortopedia, que celebram o Dia do Ortopedista no próximo 19 de setembro, seguem atentos em como incorporar novas tecnologias para o avanço da área. “A busca por tecnologias que proporcionem mais precisão e qualidade de vida aos pacientes é um compromisso constante na medicina moderna”, finaliza o doutor Laube.


No climatério, mulheres precisam de atenção à saúde mental

Ginecologista Loreta Canivilo explica quais são os sintomas, causas e tratamentos para o período de climatério na vida das mulheres

 

Na vida de mulheres entre 40 a 55 anos surge o climatério, que não é uma doença, mas pode ocasionar algumas alterações psíquicas.

O climatério é o período na vida da mulher entre a fase de reprodução e a não reprodutiva. Geralmente nessa etapa surgem alguns sintomas como ciclos menstruais irregulares, sudorese noturna, fogachos, transformações emocionais e psíquicas.

Com essas movimentações no corpo feminino e a queda do estrogênio, o sistema nervoso é alterado, o que aumenta a possibilidade de vivenciar momentos depressivos e ansiosos, ocasionando transtornos do humor.

Suas causas ocorrem devido a mudanças hormonais. “Envelhecimento ovariano, diminuição da reserva ovariana, fatores genéticos e flutuações hormonais também são algumas das causas do climatério” diz a médica ginecologista Loreta Canivilo.


Tratamento

Não existe um tratamento universal para a saúde mental no climatério. “A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) e os antidepressivos são alguns dos tratamentos indicados. Além de procurar manter um estilo de vida saudável, como ter uma alimentação balanceada e atividade física regular" diz Loreta Canivilo que ressalta a importância de procurar uma avaliação médica para indicar os tratamentos corretos que devem ser seguidos de acordo com cada causa especifica.

 

Loreta Canivilo - Médica ginecologista, obstetra e ginecoindócrino Loreta Canivilo, especialista em reposição hormonal feminina. Experiente na área, a ginecologista, obstetra e ginecoindócrino Loreta Canivilo é especialista em assuntos relacionados a reposição hormonal, estética íntima feminina e tratamentos de doenças do útero e endométrio. A profissional possui diversas pós-graduações em instituições de referência como: Reprodução, Ginecologia Endócrina no Hospital Sírio Libanês e Medicina em Estado da Arte no Hospital Albert Einstein. É especialista em Nutrologia e Endocrinologia pela Faculdade BWS, referência em educação em medicina.Nas redes sociais, Loreta já possui mais de 30 mil seguidores - @draloreta, e oferece conteúdo explicativo sobre assuntos relacionados à saúde da mulher, gestação, reposição hormonal e implantes. Loreta Canivilo também é idealizadora de projeto social, em parceria com o Instituto BWS – onde também ministra aulas -, que promove atendimento de saúde feminina gratuito a mulheres em situação de vulnerabilidade.



Dia do Doador de Medula Óssea celebra o papel dos ‘heróis anônimos’ na luta contra doenças hematológicas

O procedimento, seguro ao doador, é etapa importante na recuperação de pacientes com doenças graves como linfoma e leucemia 

 

Neste ano, no dia 21 de setembro, celebramos o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, uma data importante para destacar o papel essencial da doação no tratamento de doenças graves como linfoma, leucemia e mieloma. Marca o movimento de conscientização sobre a importância da cultura de doação e ajuda a desmistificar informações sobre esse ato que pode salvar vidas. 

A doação de medula óssea é crucial para pacientes que necessitam de transplantes para combater doenças hematológicas que afetam a produção de células sanguíneas. A medula óssea saudável, que é responsável pela produção de células sanguíneas, pode ser a única chance de cura para muitos desses pacientes.  

Cada doador em potencial tem a chance de ser compatível com alguém que precisa urgentemente de um transplante. Embora o processo de doação possa parecer complexo, ele é relativamente simples e seguro. “A doação de medula óssea é considerada segura. Os riscos são mínimos e os efeitos colaterais são geralmente leves e transitórios. Os procedimentos são realizados com cuidado para garantir a segurança do doador”, afirma a Dra. Camila Gonzaga, hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS). 

A inscrição como doador é feita através de um registro nacional, realizado em um Banco de Sangue - é possível verificar no site do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) os postos disponíveis. Para o cadastramento, é necessário apresentar um documento original de identidade e preencher um formulário com informações pessoais. Além disso, será necessária a coleta de uma amostra de sangue para testes de tipificação HLA – fundamental para averiguar a compatibilidade do transplante. “Mesmo que você não seja compatível agora, pode se tornar um potencial doador no futuro. A diversidade de doadores aumenta a chance de encontrar um match para os pacientes”, afirma a Dra. Camila.

 

Como é feita a doação 

A doação de medula óssea pode ser feita de duas formas: por aspiração da medula ou por coleta de células-tronco do sangue periférico (forma menos invasiva que envolve uma simples coleta de sangue).  

Uma vez coletadas, as células são cuidadosamente analisadas e armazenadas até o momento do transplante. Durante o transplante, o material coletado é infundido no paciente por via intravenosa, similar a uma transfusão de sangue. As células saudáveis viajam através da corrente sanguínea até a medula óssea do paciente, onde começam a produzir novas células sanguíneas saudáveis, substituindo as células doentes e ajudando na recuperação do paciente.

 

Passo a passo até a doação

  • Cadastro e coleta: O primeiro passo é o doador procurar um Banco de Sangue para preencher uma ficha. Neste momento também é feita a doação de uma amostra de sangue.
  • Análise: O sangue coletado passa por um exame de histocompatibilidade e já é feito o cadastro no REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea). 
  • Procura por compatibilidade: O sistema procura algum paciente que possa ter a medula compatível.
  • Coleta: Com a compatibilidade assegurada, é feita a coleta.
  • Transplante: O paciente com compatibilidade recebe o material por via intravenosa. 

“A compatibilidade de medula óssea é altamente específica e depende da diversidade genética. Aumentar a diversidade de doadores registrados é muito importante. No geral, a chave para aumentar o número de doadores é a educação e a criação de uma cultura de solidariedade e conscientização sobre a importância da doação de medula óssea”, enfatiza a especialista do IOS.


Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba 

Referência há 29 anos em quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, o Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), junto com o Hospital Evangélico de Sorocaba, integra o hub Sorocaba da Hospital Care, uma das maiores administradoras de serviços de saúde do país. 

O Instituto possui uma equipe multidisciplinar altamente capacitada formada por médicos, farmacêuticos, nutricionista, psicóloga e enfermeiros. Com estrutura completa, conta com quartos individuais e acolhedores e atendimento humanizado. 

O IOS tem acreditação internacional de qualidade pela ACSA (Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía) desde 2021. Foi a segunda instituição de oncologia no país a obter esta certificação.


Amamentação e medicamentos: saiba quando essa combinação é segura

Orientação de médicos e farmacêuticos é essencial para não colocar em risco mãe e bebê

 

O corpo feninimo passa por diversas mudanças ao longo dos anos, seja na puberdade, gravidez, puerpério e menopausa. Em praticamente todas essas fases, existem medicamentos para controlar ou amenizar possíveis sintomas relacionados à oscilação de hormônios ou à saúde em geral. No entanto, durante a amamentação, o uso de medicamentos deve ter cuidado especial. 

A maioria dos medicamentos passa para o leite materno em pequenas quantidades, mas nem sempre são absorvidos pelo bebê. Essa transferência varia conforme a dose, a frequência e o tipo de administração do medicamento. “Mesmo pequenas quantidades de certos medicamentos podem ser prejudiciais ao bebê, especialmente aos recém-nascidos e prematuros. É fundamental que a mãe consulte o médico antes de tomar qualquer medicamento durante a amamentação para avaliar a segurança”, explica o farmacêutico e supervisor de Garantia de Qualidade da Prati-Donaduzzi, André Berdague.


Quais medicamentos evitar durante a amamentação?

Alguns medicamentos são considerados seguros, já que possuem dosagens pequenas e apresentam pouca absorção pelo bebê, como o ibuprofeno. “Anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico (aspirina) e nimesulida devem ser evitados, pois esses medicamentos passam para o leite materno, podendo causar reações adversas no bebê. Certos antibióticos, como tetraciclinas e cloranfenicol, também devem ser evitados devido ao risco de efeitos adversos ao recém-nascido”, explica André.

Como regra geral, quanto maior a dose ou o tempo de uso, maior a quantidade de medicamento transferida ao bebê. Por isso, é recomendável evitar principalmente antidepressivos, anticonvulsivantes e analgésicos opióides. 


Como identificar se o bebê pode estar tendo uma reação adversa a um medicamento que a mãe tomou?

Em casos de contaminação por algum medicamento ingerido pela mãe, o bebê pode apresentar sintomas como irritabilidade, choro excessivo ou letargia (estado de sono intenso), geralmente associado à respiração acelerada, ou dificuldade para respirar. Outros sinais incluem possíveis alergias, vômitos, dificuldades de alimentação e alterações na pele. 

“O recomendado sempre é que, ao notar qualquer um desses sinais, os pais procurem assistência médica imediatamente. Além disso, é importante suspender o uso do medicamento e adotar medidas para eliminar a presença do remédio no leite, como interromper temporariamente a amamentação, bombear o leite infectado ou optar por fórmulas durante o período de tratamento”, finaliza o farmacêutico.

 

Prati-Donaduzzi


Magnésio Dimalato: O que é, pra que serve e como usar? Nutricionista dá dicas e orienta sobre os benefícios do suplemento.

Em um mundo cada vez mais acelerado, o magnésio dimalato está se destacando como um suplemento indispensável para quem busca aliviar o estresse e a ansiedade, enquanto melhora a energia e a função muscular. Esta combinação inovadora de magnésio e ácido málico é reconhecida por suas propriedades relaxantes e sua capacidade de promover o bem-estar mental, além de oferecer benefícios comprovados para a redução da fadiga e o suporte à saúde óssea.

 

O magnésio dimalato está ganhando destaque no universo da suplementação devido aos seus potenciais benefícios para a saúde e ao papel essencial que desempenha no funcionamento do organismo. Este composto, uma combinação de magnésio e ácido málico, tem atraído a atenção de especialistas e consumidores em busca de melhorar sua qualidade de vida de forma natural e eficaz.

De acordo com a nutricionista Fernanda Larralde, parceira da Bio Mundo, o magnésio dimalato é particularmente valorizado por sua alta biodisponibilidade e eficácia. "O magnésio é um mineral crucial para muitas funções corporais, incluindo a produção de energia, a saúde óssea e a função muscular. O magnésio dimalato combina o magnésio com ácido málico, um composto encontrado em frutas como maçã, que pode potencializar a absorção e oferecer benefícios adicionais, como a redução da fadiga e a melhora na função muscular", explica Larralde.

Uma das principais vantagens do magnésio dimalato é a sua capacidade de ajudar na produção de energia celular. O ácido málico, presente neste suplemento, está envolvido no ciclo de Krebs, o processo pelo qual as células produzem energia. Isso pode ser particularmente benéfico para pessoas que sofrem de cansaço crônico ou fibromialgia. "Pessoas com fadiga crônica podem achar no magnésio dimalato um aliado valioso, pois ele pode ajudar a melhorar os níveis de energia e reduzir a sensação de cansaço", acrescenta Larralde.

Além disso, o magnésio dimalato pode ajudar a melhorar a saúde óssea e muscular. Estudos sugerem que a combinação de magnésio e ácido málico pode promover uma melhor absorção do mineral pelos ossos e músculos, contribuindo para a manutenção da saúde óssea e a prevenção de cãibras e espasmos musculares. "Para aqueles que praticam atividades físicas intensas ou têm problemas de musculatura, o magnésio dimalato pode ser um suplemento interessante, ajudando a manter a função muscular saudável e a prevenir cãibras", ressalta a nutricionista.

Outra área em que o magnésio dimalato tem mostrado potencial é na redução dos sintomas de estresse e ansiedade. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, a solução para a depressão poderia estar nos comprimidos de magnésio. Esse composto é conhecido por suas propriedades relaxantes e pode ajudar a regular o sistema nervoso. "Incorporar magnésio dimalato à dieta pode ser uma forma eficaz de ajudar a gerenciar o estresse e promover um estado de relaxamento, contribuindo para um bem-estar geral", conclui Larralde.

Para quem está em busca de um suplemento de magnésio dimalato de alta qualidade, a Bio Mundo oferece o produto Magnésio Dimalato 850mg 180 Caps Bio 365. Este suplemento é formulado para proporcionar todos os benefícios do magnésio dimalato com a confiança e a qualidade que a marca é conhecida por oferecer. A combinação de 850mg por dose e a apresentação em cápsulas facilita a inclusão deste suplemento na rotina diária, promovendo um suporte adicional para a saúde e bem-estar.

Com seus diversos benefícios e a capacidade de apoiar diferentes aspectos da saúde, o magnésio dimalato está se estabelecendo como uma opção valiosa no mercado de suplementos. No entanto, como com qualquer suplemento, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso para garantir que ele se ajuste às necessidades individuais. 

 

Bio Mundo

Setembro Amarelo: 82% das mulheres na menopausa relatam depressão e/ou ansiedade, aponta levantamento

Um levantamento recente realizado pela Plenapausa, empresa que visa levar informação, cuidado e tratamento para mulheres, revelou um dado alarmante: 82% das mulheres que atravessam essa fase relatam sofrer de depressão e/ou ansiedade. A pesquisa que busca conscientizar sobre a prevenção ao suicídio e a saúde mental, chama a atenção para os desafios psicológicos enfrentados por mulheres na menopausa, fase que, muitas vezes, ainda é rodeada de tabus. 

Essa fase marca uma transição significativa na vida da mulher, com alterações hormonais que afetam diretamente o bem-estar físico e emocional. Além dos conhecidos sintomas como ondas de calor e insônia, há também um impacto profundo na saúde mental, revelando que muitas enfrentam quadros diretamente ligados à saúde mental. Diante disso, se torna muito importante e necessário falar mais sobre esses efeitos e de buscar apoio especializado durante esse período. 

A combinação de sintomas físicos com a falta de entendimento e acolhimento pode agravar o quadro emocional dessas mulheres, de acordo com a CEO e co-fundadora da femtech, Márcia Cunha. “A menopausa envolve mudanças hormonais intensas que afetam não só o corpo, mas também o cérebro. A falta de conhecimento e suporte agrava o sofrimento psicológico”. Campanhas como o Setembro Amarelo são fundamentais para abrir diálogos sobre saúde mental e promover a conscientização sobre as necessidades emocionais das mulheres nessa fase. 

Apesar da alta prevalência de sintomas psicológicos, muitas pessoas ainda hesitam em procurar ajuda por medo do estigma ou por falta de informações. “É preciso quebrar o silêncio em torno da menopausa e mostrar que buscar apoio psicológico é um passo essencial para cuidar da saúde mental”, ressalta. Ela reforça que a menopausa deve ser encarada como um processo natural da vida, mas que precisa de atenção integral, incluindo o bem-estar emocional. 

Caso tenha interesse pela pauta, basta avisar que faço a ponte para uma entrevista com a especialista (perfil completo abaixo).

 

Primeira Femtech

 

Aumento da sinusite em crianças durante o inverno: um alerta aos pais

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta para o aumento de casos devido à maior circulação de vírus respiratórios e o impacto nas crianças


Durante o inverno, a incidência de sinusite em crianças tende a aumentar significativamente. Esse fenômeno está diretamente relacionado ao aumento da circulação de vírus respiratórios, responsáveis por resfriados e gripes, e podem levar à inflamação dos seios paranasais. Segundo a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), a sinusite é mais comum em crianças do que em adultos, principalmente devido ao tamanho reduzido dos seios da face e ao acúmulo de secreção.

A sinusite, que é uma inflamação na região dos seios paranasais – cavidades localizadas atrás do nariz e dos olhos –, resulta geralmente de uma infecção bacteriana secundária a um resfriado comum. Conforme o especialista em pneumologia pediátrica Leonardo Araujo Pinto, associado à SPRS, os principais sinais de sinusite em crianças incluem tosse persistente, secrção nasal e, em alguns casos, febre.

“A tosse e a secreção nasal que persistem por mais de 10 dias são os principais sintomas. Se esses sintomas não melhorarem e continuarem por mais de uma semana, é essencial procurar um pediatra para uma avaliação adequada”, afirma o Dr. Pinto.

Leonardo Araujo Pinto explica que a prevalência de sinusite entre as crianças é maior devido à frequente ocorrência de infecções virais que podem evoluir para sinusite bacteriana. Além disso, a formação dos seios da face nas crianças é incompleta e menor, o que facilita o acúmulo de secreção.

“Durante o inverno, a maior circulação de vírus respiratórios contribui para o aumento dos resfriados e, consequentemente, das sinusites. A estação fria é um período crítico para o agravamento dessas condições”, observa o especialista.

Para o tratamento da sinusite aguda, o uso de antibióticos é geralmente recomendado. Dr. Pinto também ressalta a importância de tratar a rinite alérgica, frequentemente associada à sinusite, para evitar episódios recorrentes.

“Muitos pacientes com sinusite também têm rinite alérgica não controlada, o que pode agravar a situação. Controlar os sintomas da rinite é crucial para prevenir quadros repetidos de sinusite”, conclui.



Gabriela Dalmas

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul


Movimento ocular horizontal pode melhorar a estabilidade de pessoas com Parkinson

No caso dos voluntários saudáveis, tanto a movimentação
 ocular vertical quanto a horizontal ajudaram na estabilização postural
(
foto: Freepik*)
Já a movimentação dos olhos no sentido vertical aumentou a oscilação postural de voluntários com a doença; experimento foi conduzido por pesquisadores da Unesp e da Universidade de Lille, na França

 

É totalmente contraintuitivo, mas um estudo feito com portadores de doença de Parkinson concluiu que, assim como acontece com jovens saudáveis, desviar o olhar de um lado para o outro auxilia na estabilização da postura, evitando quedas e desequilíbrios. Os dados foram apresentados na revista Biomechanics.

Conduzida com apoio da FAPESP por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de Lille, na França, a investigação envolveu dez pessoas com a doença e 11 indivíduos neurologicamente saudáveis.

Nos testes, os participantes foram convidados a permanecer parados, tentando se equilibrar. O desafio era combinar dois tipos de posturas estáticas – pés paralelos ou um pé na frente do outro – com três comportamentos oculares: mover os olhos de forma rápida (movimento sacádico) entre dois pontos no sentido horizontal, depois o mesmo no sentido vertical e, por último, manter o olhar fixo em um único ponto.

Tanto para pessoas com a doença de Parkinson quanto para os indivíduos saudáveis, as posturas estáticas combinadas com a movimentação dos olhos no sentido horizontal conferiram uma melhor estabilização do corpo, em comparação ao olhar fixo em um ponto. No entanto, quando os parkinsonianos realizaram os movimentos oculares para cima e para baixo a oscilação corporal foi maior do que quando moveram o olho no sentido horizontal.

“Não se trata de uma estratégia automática para evitar quedas e desequilíbrios, pois é difícil implementar a movimentação dos olhos para a esquerda e para a direita no dia a dia. É claro que pode haver um treinamento, mas esse é um estudo mais básico do que prático. Não esperávamos que pessoas com a doença de Parkinson fossem capazes de combinar esses dois movimentos e isso pode abrir novas possibilidades para o entendimento da doença e suas consequências motoras e cognitivas”, afirmou Fabio Barbieri, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Movimento Humano (Movi-Lab) e do projeto de extensão “Ativa Parkinson” na Unesp de Bauru.

Inesperado

Antes do experimento, conta Barbieri, a expectativa era de que as pessoas com Parkinson não teriam benefícios ao realizar o movimento dos olhos durante a postura. “Os indivíduos com essa doença têm déficit na postura, o que causa uma piora na estabilidade e no controle postural, bem como dificuldade de controlar os olhos – os movimentos oculares são mais lentos, a piscada é mais lenta. Eles também têm dificuldade para selecionar informação no ambiente”, explica.

Como ressalta o pesquisador, embora tenha ocorrido melhora postural com a movimentação ocular horizontal, quando os pacientes com a doença de Parkinson moveram os olhos para cima e para baixo, houve prejuízo da estabilidade corporal.

“Para adultos jovens esse tipo de movimentação ocular [vertical] funciona. Para o grupo de idosos, ele não tem efeito de reduzir a oscilação postural. Embora os indivíduos com a doença de Parkinson sejam capazes de executar os movimentos verticais, eles não conseguem se adaptar [reduzir a oscilação] do mesmo modo que fazem com o movimento horizontal dos olhos. Isso ocorre porque o movimento para cima e para baixo é mais difícil no geral, envolve menor magnitude de rotação do olho, e isso dificulta a integração entre o sistema sensorial [olhos] e o sistema postural [corpo]”, afirma Sérgio Tosi Rodrigues, do Laboratório de Informação, Visão e Ação (Livia) do Departamento de Educação Física da Unesp de Bauru, coautor do estudo.

Tosi Rodrigues tem realizado estudos que combinam posturas de estabilidade com movimentos sacádicos em diferentes populações, como jovens e idosos saudáveis, pacientes com diabetes, com esclerose múltipla e doença de Parkinson.

Resultados de estudos anteriores sugerem que o sistema de controle postural recebe, além das informações visuais de deslizamento das imagens projetadas na retina, inputs dos músculos que movimentam os olhos para a manutenção de uma posição corporal desejada, o que auxilia significativamente na redução da oscilação corporal.

“Além de limitações referentes a uma doença, como é o caso do Parkinson, o controle do olhar e da postura parece variar com a idade do indivíduo. De modo geral, o processo natural de envelhecimento provoca, dentre outras alterações, deterioração no controle motor e na percepção visual. Isso faz com que idosos apresentem resultados inferiores em algumas funções visuais em comparação aos adultos jovens, por exemplo, o que pode deixá-los mais suscetíveis a sofrer quedas”, explica Tosi Rodrigues.

“Para o indivíduo com a doença de Parkinson, a tarefa de combinar o equilíbrio estático com a movimentação dos olhos para cima e para baixo talvez tenha exacerbado a capacidade de integrar esses dois sistemas motores, prejudicando sua oscilação postural”, avalia Barbieri.

No caso de indivíduos saudáveis, os dois tipos de movimento sacádico (vertical e horizontal) ajudaram na estabilização postural quando comparados ao olhar fixo.

“Isso acontece porque a pessoa coloca a tarefa postural num segundo plano. Tentando simplificar o que é complexo: ocorre uma mudança na questão atencional. O indivíduo tira a atenção da postura, foca no movimento dos olhos, o que exige que o cérebro esteja mais cauteloso, ou tenha um controle melhor da postura, de se manter em pé ou fazer um controle da estabilidade”, diz Barbieri.

O artigo People with Parkinson’s Disease Are Able to Couple Eye Movements and Postural Sway to Improve Stability pode ser lido em: www.mdpi.com/2673-7078/4/3/32.

 


Maria Fernanda Ziegler
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/movimento-ocular-horizontal-pode-melhorar-a-estabilidade-de-pessoas-com-parkinson/52773


Burnout parental atinge 9 em cada 10 mães, sendo uma das grandes consequências da falta de equidade de gênero no mercado de trabalho

5 em cada 10 mulheres respondentes já receberam algum tipo de diagnóstico relacionado à saúde mental

 

O burnout parental é um tema cada vez mais relevante e urgente. De acordo com a pesquisa inédita realizada pela B2Mamy, maior comunidade de mães do país, em parceria com a Kiddle Pass, primeiro aplicativo de atividades interativas para crianças, 9 em cada 10 mães sofrem com esse tipo de esgotamento. Este é um dos maiores obstáculos para a equidade de gênero no mercado de trabalho. O levantamento revela também que 5 em cada 10 já receberam algum tipo de diagnóstico referente à saúde mental, enquanto 6 em cada 10 foram questionadas sobre filhos em momentos de promoções e seleção para vagas. 

“Começamos este projeto com o olhar do esgotamento materno, algo que presenciamos em nosso dia a dia com toda a comunidade. Entretanto, ao nos depararmos com os resultados, entendemos que se trata de algo maior que apenas a rotina diária das mães. O impacto está em todos os lugares e tem consequências na sociedade e no ambiente de trabalho. Discutir e trazer à luz a sobrecarga materna e o burn out parental é falar também sobre equidade de gênero” diz Lygia Imbelloni, médica e Head de Saúde e Bem-estar da B2Mamy. A pesquisa contou com mais de 1.500 participantes em um pouco mais de um mês no ar. 

Apesar de ter sido discutido pela primeira vez em 1983, foi só nos anos 2000 que o burnout parental ganhou destaque, impulsionado pela crescente participação das mulheres no mercado de trabalho e pelo aumento do burnout profissional. A pandemia de COVID-19 agravou a situação, revelando as desigualdades que as mães enfrentam. O assunto foi discutido em um estudo de 2022 da Universidade de Ohio, que revelou que 66% dos pais que trabalham sofrem de burnout parental, com 68% das mães e 42% dos pais afetados.

 

Mães em foco 

Como a primeira análise realizada apenas com mães, o resultado da pesquisa de Burnout Parental é preocupante. Mais da metade das entrevistadas estão em estado de esgotamento mental, com estágios entre graves ou moderados. 

Mariana Pereira, diretora do projeto e Educadora Parental na Kiddle Pass, destaca que o cenário é mais agravante em grupos minorizados. "Esperávamos um levantamento muito parecido com os da Universidade de Ohio, porém quando olhamos os marcadores sociais, encontramos uma realidade alarmante, condizente com o cenário de saúde mental dos brasileiros, de maneira geral. Segundo o Relatório Mundial de Estado Mental do Mundo 2024, o Brasil tem o terceiro pior índice de saúde mental no mundo, só perdendo para África do Sul e Reino Unido”, alerta.

 

Maternidade x mercado de trabalho 

Das mulheres ouvidas, cerca de 85% estão exercendo atividades remuneradas, e entre essas, 57% reportaram já terem sido questionadas sobre maternidade e gravidez em processos seletivos e promoções. Quando indagadas acerca da rede de apoio, a maior parte conta com suporte da família ou não possui assistência com os pequenos em casa. A assistência das empresas se limita ao básico e, com iniciativas obrigatórias: licença, plano de saúde e auxílio creche. 

Outra preocupação intensa percebida na análise é a culpa e a sobrecarga na conciliação trabalho e filhos. Em média, 75% das mães/figuras parentais maternas chegaram a questionar, em algum momento, a permanência no mercado de trabalho diante do adoecimento e transtornos mentais, diagnosticados em mais da metade das respondentes. 

Não é à toa que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a participação de mulheres sem filhos no mercado é 35% maior do que as que são mães. “Enquanto as engrenagens das corporações não se atualizarem, a fim de entenderem e atenderem as demandas do público feminino em suas políticas, iniciativas e benefícios, a permanência da mulher no mercado de trabalho continuará sendo condicionada a um malabarismo que tenderá a adoecê-la” reforça Mariana Espindola, CEO da Kiddle. 

O alcance da equidade de gênero torna essencial fortalecer ambientes de trabalho que apoiem a maternidade e famílias, considerando que 51% da população é feminina. Os resultados da análise deixam claro que é necessário incentivar políticas corporativas e públicas para garantir o bem-estar das mães e de seus filhos, independentemente do ambiente em que estejam.




B2Mamy

Kiddle Pass


Conheça o principal papel das vitaminas no organismo humano

Com uma dieta equilibrada e variada, é possível evitar desgastes na saúde corporal

 

Dentro do corpo humano, existem inúmeros nutrientes que, juntos, sustentam o bom funcionamento do organismo. Na maioria das vezes, o cansaço ou o desânimo pode ser causado pela falta de vitaminas que não são ingeridas na alimentação. Uma forma para evitar este desgaste é possuir uma dieta equilibrada e variada, para garantir a inclusão adequada de todas as vitaminas e suas consequentes ingestões. 

Antes de conciliar a rotina com a alimentação, é importante entender que a vitamina ajuda a fortalecer o sistema imunológico, promove a produção de energia, facilita a cicatrização de feridas e auxilia na saúde da pele, dos ossos e dos olhos. “São nutrientes essenciais que participam de inúmeras reações metabólicas. Elas são fundamentais para a manutenção da saúde e do bem-estar, contribuindo para o bom funcionamento dos sistemas fisiológicos”, afirma a nutricionista Sara Daminelli.

Além disso, as vitaminas têm um papel importante na prevenção de doenças crônicas e na proteção contra danos celulares. “A ingestão adequada, por meio de uma dieta balanceada, é essencial para garantir que o corpo funcione de maneira otimizada. Para assim, fortalecer a saúde cardiovascular, o controle do peso e a saúde mental”, acrescenta Sara.

 

Alimentos in natura

Manter uma alimentação variada, rica em alimentos in natura, é fundamental para garantir um aporte adequado de nutrientes essenciais à saúde e ao funcionamento fisiológico. Segundo a nutricionista, incluir grandes porções de verduras, legumes, frutas e cereais integrais no dia a dia fornece uma ampla gama de vitaminas A, C, K, minerais, como ferro, cálcio e magnésio, fibras e antioxidantes.

“Incorporar esses alimentos na rotina diária, variando as escolhas e respeitando a sazonalidade, é uma maneira eficaz de manter o corpo nutrido e funcionando de maneira otimizada. Além disso, o consumo de alimentos frescos e minimamente processados ajuda a reduzir a ingestão de aditivos químicos, açúcares e gorduras saturadas, promovendo uma alimentação mais saudável e natural”, aconselha.

 

Alimentos à base de arroz

Um cereal que não só oferece benefícios ao celíaco, mas garante um aporte nutricional que promove a saúde do coração, melhora a digestão e apoia a função cerebral é o arroz. Seja nas Misturas para Bolo ou nas Bebidas Vegetais RisoVita, a marca dedica-se à produção de produtos para a manutenção de uma dieta saudável. 

O grão é responsável por vitaminas do complexo B, o que ocasiona em pontos positivos para diversos processos metabólicos no corpo. Como a produção de energia, a saúde do sistema nervoso e a manutenção de uma pele saudável. 

“O arroz, base dos produtos da RisoVita, é uma excelente fonte de tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), e ácido fólico (B9). A tiamina é crucial para o metabolismo dos carboidratos, a riboflavina ajuda na produção de energia e na manutenção da saúde ocular. Já a niacina é fundamental para a reparação do DNA e a produção de hormônios, enquanto o ácido fólico é vital para a síntese de DNA e a divisão celular”, explica a nutricionista.  

 


RisoVita

Monique Amboni


Especialistas alertam para riscos e benefícios dos tratamentos estéticos dentários

Beleza deve ser equilibrada com a saúde bucal a longo prazo


Sorrisos brancos e dentes alinhados costumam transmitir uma impressão de cuidado e beleza, mas por trás de tratamentos estéticos como as já populares facetas de porcelana, há mais do que a aparência. Esses procedimentos podem trazer benefícios à saúde bucal, mas também envolvem riscos que devem ser cuidadosamente considerados.

Um belo sorriso tem o potencial de abrir portas, seja em contextos pessoais ou profissionais. No entanto, é fundamental que as intervenções não sejam feitas apenas para seguir modismos ou padrões estéticos momentâneos. O foco principal deve ser a saúde e a funcionalidade dos dentes, garantindo que o tratamento escolhido tenha um impacto positivo e duradouro. É o caso dos alinhadores transparentes e os clareamentos, que não causam nenhum desgaste e, por isso, não têm contraindicações.

O Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental e membro da International Federation of Esthetic Dentistry (IFED), ressalta a importância de um olhar crítico para tratamentos que envolvem intervenções nos dentes, como acontece com as facetas de porcelana. “Cada vez que iniciamos um tratamento, iniciamos o que chamamos de ciclo de morte do dente. Ou seja, a partir do momento em que é tratado, ele tem um tempo de vida útil reduzido. Por isso, é essencial avaliar se o custo biológico vale o benefício estético”, afirma Todescan.


Prioridade para a função e prevenção

É consenso entre os especialistas que intervenções estéticas devem ser indicadas apenas quando há uma necessidade funcional ou uma questão de saúde envolvida. “Nunca indicamos tratamentos exclusivamente por razões estéticas. A função prejudicada deve ser o principal motivo para uma intervenção, ou em casos onde a estética é essencial para a vida profissional do paciente”, destaca Todescan. 

Ele explica que os procedimentos estéticos podem, sim, trazer melhorias, como facilitar a higienização e prevenir problemas mais graves, mas essas decisões devem ser tomadas com extrema cautela. Isso envolve a avaliação criteriosa de cada caso, considerando não apenas os benefícios imediatos de um sorriso esteticamente agradável, mas também os riscos associados à saúde bucal a longo prazo.

Procedimentos invasivos exigem o desgaste do esmalte, que é irreversível. Isso significa que, uma vez feita a intervenção, o dente nunca mais voltará ao seu estado original, e pode requerer manutenções futuras que envolvem ainda mais desgaste. Dessa forma, a escolha de realizar um tratamento estético deve ser feita somente quando houver uma real necessidade funcional ou uma indicação específica que justifique os riscos. Além disso, é essencial que o paciente esteja ciente de que, por mais que os resultados possam ser impressionantes, eles vêm acompanhados de cuidados constantes e uma possível necessidade de novos procedimentos no futuro.

Mesmo opções como os implantes dentários, que são amplamente utilizados, não estão isentos de riscos. “Os implantes, embora sejam uma excelente solução em muitos casos, também têm uma vida útil limitada e podem desenvolver complicações como a peri-implantite, uma inflamação que pode comprometer a estabilidade do implante”, acrescenta o especialista.


A escolha de profissionais qualificados é essencial

Dada a complexidade dos tratamentos estéticos e os riscos envolvidos, é muito importante que os pacientes busquem profissionais competentes e qualificados. Quando não se sentem à vontade com o dentista atual, procurar uma segunda opinião quando é proposta uma intervenção estética é uma prática recomendável para evitar investimentos e desgastes desnecessários.

Todescan destaca que o sucesso de qualquer tratamento depende de um diagnóstico preciso e de um planejamento detalhado. Por isso, é melhor não confiar em profissionais que não explicitam os riscos e benefícios das intervenções. “É fundamental que o paciente seja bem orientado sobre cada procedimento. O objetivo final deve ser sempre a preservação da saúde bucal e a longevidade dos dentes”, conclui. Dessa forma, a estética não será um objetivo, e sim uma consequência de uma dentição bem cuidada. 



José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e da Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital), ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes. Para mais informações, acesse o LinkedIn.


Clínica Todescan
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Bichinhos de pelúcia: por que é preciso lavá-los e mantê-los sempre limpos?

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As pelúcias contam com tecido que merece cuidados especiais na hora da limpeza e conservação

 

Os bichinhos de pelúcia estão entre os brinquedos favoritos das crianças, mas também são muito usados como decoração por adultos. Além de confortáveis e fofinhos, eles contam com opções e formatos para todos os gostos, e podem representar personagens famosos de desenhos animados, da TV e de jogos. O que muitos não sabem é que a falta de limpeza nesse tipo de item pode acarretar doenças respiratórias. Dessa forma, lavar ursos de pelúcia e outros brinquedos de tecido pode desempenhar um papel importante na prevenção de alergias, rinite, asma e bronquite, por exemplo, especialmente para o público infantil, que é mais vulnerável. Por conta disso, a especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, elencou alguns motivos para manter os bichinhos sempre limpos e a importância de procurar uma lavanderia especializada para efetuar a limpeza.


Material de fibra

A primeira razão que torna a limpeza dos bichos de pelúcia tão importante é o material que a maior parte deles são fabricados, que é a fibra que compõem o seu enchimento.

Ela, por si só, já costuma acumular bastante pó e está presente nos brinquedos e em almofadas. Por conta disso, se não houver uma limpeza constante e adequada, o brinquedo vai ficar bem empoeirado ou encardido, podendo causar alergias ou doenças respiratórias tanto em crianças quanto em adultos. Lavá-los ajuda a remover ácaros, poeira e a reduzir a exposição a alérgenos.


Contaminação

Caso você não tenha crianças em casa e os bichos de pelúcia forem decorativos, é comum que eles fiquem em prateleiras que acumulam pó. Além de poeira e ácaros, este tipo de brinquedo pode juntar residuais orgânicos, líquidos e outros contaminantes que podem criar um ambiente insalubre. Isso torna a higienização ainda mais importante, já que o item acaba sendo contaminado por bactérias e outros micro-organismos presentes no ambiente. Sendo assim, é bom evitar levar a mão na boca ou olhos ao manusear os bichinhos que estão há mais tempo parados, e estar sempre atento aos que estão encostados na parede, pois acabam ficando mais vulneráveis à umidade e a proliferação de mofos e bactérias.


Ácaros e mofos

As fibras dos bichinhos de pelúcia são os alvos perfeitos para os ácaros e mofos. Essas condições são os maiores vilões das famosas alergias, que se desenvolvem em ambientes muito úmidos e lugares que são pouco arejados, como a cama e o sofá. Por conta disso, além da limpeza, o ideal é colocar os brinquedos no sol ou em ambientes bem ventilados para arejar pelo menos uma vez por mês.


Prevenção de Infecções

Pelúcias podem ser um ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos, especialmente se forem molhadas ou se a criança suar sobre elas. Esses micro-organismos podem causar infecções respiratórias e outras doenças. A limpeza regular ajuda a prevenir a proliferação desses patógenos.


Redução de Cheiros Desagradáveis

Pelúcias sujas podem exalar odores desagradáveis, que podem ser um sinal de acúmulo de sujeira e micro-organismos. A limpeza elimina esses odores e mantém o brinquedo com cheiro agradável e melhor aparência.


Manutenção da Qualidade do Brinquedo

Além dos benefícios para a saúde, a limpeza regular pode ajudar a preservar a qualidade e a durabilidade dos brinquedos de pelúcia, garantindo que eles permaneçam seguros e agradáveis para uso prolongado.

Para que as pelúcias não fiquem deformadas, tenham as fibras danificadas e durem por mais tempo, com relação à frequência da higienização, Marinês afirma que varia bastante de acordo com algumas questões. “A limpeza deste item vai depender muito de cada caso. Se tem uma criança que brinca bastante com o bichinho, se há algum problema alérgico ou respiratório, ou alguém que costuma dormir com a pelúcia, recomendamos que ele seja mandado para higienização uma vez por mês. Se for apenas uma peça decorativa, uma limpeza profissional a cada três meses já é o suficiente. Recomendamos também que levem em lavanderias especializadas, como a 5àsec, que garantem a esterilização das peças por meio dos métodos ideais para cada tecido”, finaliza.


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São Cosme e Damião: médicos do corpo e da alma

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São Cosme e Damião, irmãos gêmeos nascidos no século três, receberam a fé cristã através da mãe. A família proporcionou a eles o estudo da medicina e ambos se tornaram médicos famosos no seu tempo. Sendo seguidores de Jesus Cristo, exerciam a profissão cuidando do corpo e prestavam auxílio espiritual aos enfermos.

Impelidos pelo espírito cristão da caridade, atendiam gratuitamente os enfermos, fato que demonstrava a preocupação e atenção com os necessitados. Por terem bons recursos financeiros advindos da família, não tiveram um coração egoísta, mas sabiam partilhar na assistência às pessoas e na prática médica.

Por esse motivo, os irmãos são padroeiros dos médicos, farmacêuticos e das faculdades de medicina. Ensinam que o cuidado da saúde é uma vocação a favor do ser humano por inteiro. Curar o corpo, e sobretudo a alma, impulsionava a vivência da medicina na vida destes santos.

Também há inúmeros relatos dos milagres operados pela oração que eles faziam às pessoas. Este contexto contribuiu para a popularidade destes médicos, que foram notados pelo império romano, o qual, naquela época, perseguia os cristãos. Capturados pelos soldados quando atendiam os doentes, os irmãos foram levados ao imperador e acusados de feitiçaria e pregação de seita proibida.

Cosme e Damião não esconderam a verdade sobre a atividade que praticavam. Por isso, anunciaram que as curas eram realizadas em nome de Jesus e a gratuidade de seus trabalhos era expressão de sua fé. Não aceitaram realizar práticas de culto aos deuses romanos e defenderam a fé num único Deus. Jugados culpados pelo império, condenados a morte, receberam várias tentativas de execução, sendo que tiveram ao final suas cabeças cortadas.   

Que São Cosme e São Damião intercedam para encontrarmos a cura do corpo e da alma, que os médicos e profissionais da saúde sejam amparados na vivência de sua vocação, e o ser humano encontre na fé a cura para sua alma.

  

Padre Alex Nogueira - mestre em direito canônico, professor acadêmico e autor do livro Orar faz muito bem!



Calvície em homens é fator de risco para câncer de pele

Segundo o médico Stanley Bittar, é preciso estar atento, entre outros pontos, a manchas e feridas que não cicatrizam e buscar o auxílio de especialistas


A calvície - ou alopécia androgenética - é um problema para muitos homens, pois afeta de forma significativa a autoestima e o bem-estar emocional, diminui a confiança e leva a alguns problemas de saúde. Um deles é a redução da vitamina D em razão da exposição reduzida do couro cabeludo à luz solar - no caso dos homens que usam bonés e chapéus o tempo todo. Outro é a redução da proteção contra traumas e lesões. 

Além disso, outra possível consequência de quem é calvo é o câncer de pele. Após a análise de mais de 150 mil casos de câncer na Austrália, na qual diversas análises genéticas em casos da doença foram consideradas, cientistas do Instituto de Pesquisa Médica QIMR Berghofer descobriram que a calvície em homens é um fator de risco para a formação de tumores. Isso porque, sem cabelo, a exposição do couro cabeludo ao sol aumenta, implicando em taxas mais elevadas para diferentes tipos de cânceres.

Segundo o médico e empresário Stanley Bittar, CEO da Stanley´s Holding, que atua em diversos setores, incluindo educação, saúde, beleza, bem-estar, tecnologia, investimento, fintechs e startups, quem tem calvície precisa tomar alguns cuidados extras para proteger a região. “Uma das orientações é usar chapéu ou boné para proteger o couro cabeludo, rosto, pescoço e orelhas contra os raios UV. Usar um protetor solar de amplo espectro também é recomendável”, afirma.

Outra indicação é evitar a exposição solar direta, especialmente entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais fortes. “Também é importante monitorar a pele de forma constante e buscar auxílio médico caso note algumas mudanças consideráveis”, explica Stanley. 

Entre os sinais que podem indicar que algo não está normal estão:

  • Manchas ou feridas que não cicatrizam
  • Mudanças em pintas ou manchas
  • Lesões com bordas irregulares
  • Manchas escamosas ou ásperas
  • Caroços elevados ou nódulos
  • Sangramento ou crostas frequentes

De acordo com Stanley Bittar, quem sofre com a calvície também deve buscar auxílio para resolver o problema de forma definitiva. “Atualmente não é preciso continuar sofrendo por conta da falta de cabelo, já que são muitas as soluções, inclusive o transplante capilar. Neste caso, realizamos o procedimento de forma simples e indolor e quem antes era calvo passa a viver de uma outra forma, com aumento da autoestima e sem precisar se preocupar tanto com alguns riscos de saúde relacionados à falta de cabelo”, avalia o CEO da Stanley´s Holding. 

Para o médico, cuidar da saúde do couro cabeludo é uma medida de proteção vital, já que, ao adotar práticas preventivas e considerar soluções como o transplante capilar, homens calvos podem reduzir significativamente os riscos associados à exposição solar. “Com a orientação adequada e um olhar atento às mudanças na pele, é possível promover uma vida mais segura e saudável”, finaliza Stanley Bittar. 

 


Stanley Bittar - empresário com mais de 20 anos de experiência em cirurgia plástica. Ele é médico graduado pela Universidad de Córdoba, mestre em medicina estética , doutor em cirurgia plástica reconstrutiva e estética, com especialização em Medicina da Família e Comunidade, Dermatologia, Nutrologia e Dermatologia. Palestrante renomado, sua trajetória é marcada por um espírito empreendedor indomável, que o levou a se tornar referência internacional em transplantes capilares. Como CEO da Stanley’s Holding, Stanley lidera um grupo que atua em diversos setores, incluindo educação, saúde, beleza, bem-estar, tecnologia, investimento, fintechs e startups, todos integrados em um ecossistema completo com mais de 1.000 colaboradores. Também é fundador da Stanley’s Hair, uma rede de clínicas de transplante capilar que se tornou a número 1 do mundo. Seu grande sonho sempre foi democratizar o acesso ao transplante capilar no Brasil e no mundo, e assim tem feito. Para mais informações acesse o instagram @stanleybittar e www.stanleybittar.com