quarta-feira, 31 de julho de 2024

Julho Verde: etilismo, tabagismo e vírus do HPV são fatores de risco para câncer de cabeça e pescoço


O mês de julho é marcado pelo Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço (27/7), que tem como objetivo chamar a atenção sobre cuidados e controle efetivos desse tipo de câncer – o sexto mais comum no mundo todo. Ele engloba todos os tumores malignos que se desenvolvem na boca, lábios, faringe, laringe, fossas nasais, seios paranasais, glândulas salivares e tireoide.1 A previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o Brasil é de que 39.550 novos casos devem aparecer a cada ano do triênio 2023-2025 e as regiões Sudeste e Nordeste são as que lideram as estimativas anuais.2 

A Dra. Aline Lauda Freitas Chaves, oncologista e diretora do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP), explica que os fatores ambientais são os principais causadores da doença e a prevenção é o melhor caminho. “O cigarro é o principal fator de risco para tumores de cabeça e pescoço, seguido pelo álcool, especialmente quando combinado com tabagismo. Outros fatores incluem má higiene oral, alimentação inadequada (como consumo de carnes defumadas e condimentadas) e infecção pelo HPV, que pode causar câncer de garganta”, explica. 

Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, com impacto negativo na sobrevida do paciente.1 Nesse sentido, a especialista reforça que estar atento aos sinais é fundamental para garantir diagnóstico e cuidado adequado. “Os sintomas dependem da localização do tumor, mas geralmente no câncer de boca, por exemplo, pode haver uma ferida na língua que não cicatriza. Ou então, no câncer de garganta, pode haver dificuldade para engolir, mudança na voz ou um nódulo no pescoço. São sintomas que podem passar despercebidos. Por isso, em caso de persistência por mais de três semanas, é preciso investigar. Muitas vezes, é necessário realizar uma biópsia para garantir o diagnóstico correto”, finaliza Aline.

O tratamento do câncer de cabeça e pescoço depende da localização e do estágio da doença, mas em geral é composto por cuidados multidisciplinares. Tumores em estágio inicial geralmente são tratados com cirurgia ou radioterapia - sendo a cirurgia o tratamento inicial mais comum para cânceres de boca. Para tumores mais avançados, o tratamento é multimodal, sendo muitas vezes necessário uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.3 

Miro Marmentini, da Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil), conta que o diagnóstico tardio faz que o tratamento seja mais agressivo e muitos pacientes passam por mutilações e modificações estruturais que afetam sua rotina, qualidade de vida e dificultam a inclusão social. “São pessoas que precisam de apoio jurídico, psicológico, reabilitação, e de inclusão, pois se sentem impactadas pelo diagnóstico – visto que o estilo de vida e fatores ambientais são as principais causas. Por isso, temos a missão de dar voz a quem não tem e ser os olhos e ouvidos de tantos outros também. Realizamos projetos como o GAL que é composto por 15 grupos de acolhimento espalhados pelo Brasil e a Rede+Voz, que conta com voluntários também de todo o Brasil, e é composto por profissionais da área da saúde multidisciplinar, pacientes, portadores, cuidadores e familiares”, explica.

 

 Referências 

[1] BRASIL. Ministério da Saúde. 27/7: Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Disponível em: . Acesso em: 25 jul. 2024.

[2] SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. Estimativa de câncer de cabeça e pescoço para 2023. Disponível em: . Acesso em: 25 jul. 2024.

[3] GRUPO BRASILEIRO DE CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO. Tratamento. Disponível em: Link. Acesso em: 25 jul. 2024.



Ação destaca importância do aleitamento materno em qualquer situação

 

Freepik

Mamaço de Bragança Paulista chega a sua 7ª edição neste sábado (3/8), das 8h às 12h, no Teatro Carlos Gomes 

 

A 7ª edição do Mamaço de Bragança Paulista já tem data e local para acontecer: neste sábado (3/8), no Teatro Carlos Gomes. O evento, promovido pelo Plano Santa Casa Saúde com o apoio do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Bragança Paulista, tem como objetivo promover a campanha Agosto Dourado, que se dedica à conscientização sobre a importância do aleitamento materno em qualquer situação.

 

O Mamaço será realizado das 8h às 12h, no pátio do 2º portão lateral do Centro Cultural Prefeito Jesus Adib Abi Chedid – Teatro Carlos Gomes, e contará com café da manhã, atividades como pinturas na barriga, roda de conversa e depoimentos. A ação visa incentivar o aleitamento materno e esclarecer dúvidas relacionadas ao assunto. As vagas são limitadas e a presença deve ser confirmada por telefone.

 

Segundo a pediatra do Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista, dra. Camila Menossi, “o Mamaço oferece uma oportunidade única de reunir mães e famílias em torno da causa do aleitamento materno, promovendo a conscientização e o suporte necessário para que todas as mães possam amamentar com sucesso. A participação em eventos como este é essencial para fortalecer a rede de apoio às mães e melhorar as taxas de amamentação", salienta.

 

Campanha Agosto Dourado

 

Comemorada na primeira semana de agosto, do dia 1º a 7, a campanha Agosto Dourado é uma iniciativa mundial que visa promover e apoiar o aleitamento materno. A cor dourada simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo e equilibrado para os bebês, fornecendo todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. Além dos benefícios nutricionais, o aleitamento materno fortalece o vínculo entre mãe e filho, proporciona proteção imunológica, reduz a mortalidade infantil e favorece o desenvolvimento cognitivo.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de seis milhões de vidas são salvas anualmente devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade. Mesmo após a introdução de alimentos sólidos, a OMS recomenda a continuidade da amamentação até os 2 anos.

 

A dra. Camila Menossi ressalta que o aleitamento materno oferece uma série de benefícios significativos tanto para o bebê quanto para a mãe. "Para o bebê, proporciona proteção contra infecções respiratórias e diarreia, além de reduzir o risco de alergias, hipertensão, diabetes, obesidade e hipercolesterolemia, pois o leite materno contém anticorpos e outros componentes imunológicos. A amamentação também favorece o desenvolvimento cognitivo e a saúde bucal", diz. “Para a mãe, amamentar diminui o risco de câncer de mama e ovário, e possui um efeito contraceptivo natural. Durante a amamentação, a mulher produz a prolactina, um hormônio que impede a ovulação”, completa.

 

O tema deste ano, “Apoie em Todas as Situações”, destaca a importância de criar um ambiente de apoio para as mães que amamentam, especialmente para aquelas que enfrentam desafios devido à falta de acesso ou visibilidade. “É fundamental que a sociedade como um todo, incluindo familiares, amigos, profissionais de saúde e empregadores, ofereça suporte contínuo às mães. Esse apoio não só facilita a amamentação, mas também ajuda a criar uma rede de suporte sólida, permitindo que as mães se sintam encorajadas e preparadas para amamentar em diferentes situações”, conclui. 

  

Complexo Hospitalar Santa Casa de Bragança Paulista


Julho Amarelo alerta sobre a importância da prevenção e controle das hepatites virais

 Campanha foi criada para conscientizar a população sobre os riscos da doença, que é também responsável por 60% dos casos de câncer de fígado

 

Julho foi adotado pelo Ministério da Saúde e pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais como um mês de luta e prevenção. A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Cerca de dois milhões de pessoas são infectadas anualmente e um milhão morrem em decorrência da doença, segundo estimativas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece as hepatites virais como um desafio para o sistema de saúde global. 

“Isso não significa que a prevenção à doença deva ser menor nos demais meses do ano, muito pelo contrário, a cada dia deve-se aumentar a atenção porque essas infecções são as principais causadoras de câncer no fígado. Estima-se que 60% dos casos desse tipo de câncer sejam causados pelos tipos B e C”, afirma Allan Rêgo, que é hepatologista da Hapvida NotreDame Intermédica e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia. 

As hepatites virais podem ser causadas por diferentes vírus, dentre os quais o A, o B e o C merecem mais destaque. A hepatite A é de alta transmissão, mas apresenta evolução benigna na maioria dos casos. A infecção se dá pela exposição a fezes contaminadas por meio de água e alimentos também contaminados.

Os vírus B e C costumam ser inicialmente silenciosos e podem evoluir para cirrose e câncer do fígado. No caso da hepatite B, a transmissão ocorre pelo contato com sangue, sêmen e outros fluidos corporais de pessoas infectadas. Mas também pode acontecer por via vertical: no momento do parto, da mãe para o recém-nascido. Já na hepatite C, a transmissão acontece predominantemente por via parenteral, ou seja, através do contato com sangue ou derivados. 

Existe vacina para hepatite A - VHA e o tratamento não exige uma medicação específica. Normalmente, os pacientes evoluem bem e o organismo elimina o vírus. Aproximadamente um terço da população mundial já teve contato com o vírus da hepatite B – HBV, e a estimativa é de que 240 milhões de pessoas estejam infectadas cronicamente. A hepatite B é responsável por 780 mil óbitos ao ano no mundo. 

Para a hepatite C não existe vacina. O tratamento é definido segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Tratamento da Hepatite C e Coinfecções, publicado pelo Ministério da Saúde.

“Todas as pessoas acima de 40 anos devem fazer o teste anti-HCV pelo menos uma vez na vida. O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz e para prevenir a transmissão. Muitas vezes, essas doenças são assintomáticas ou apresentam sintomas inespecíficos, como fadiga, febre, mal-estar, dor abdominal, icterícia (amarelamento da pele e olhos) e urina escura. Por isso, a realização de testes específicos é crucial para a detecção prévia”, destaca o hepatologista.

 

Hapvida NotreDame Intermédica


Diabetes: conheça os desafios de conviver com a patologia

A influenciadora Beatriz Scher transformou seu diagnóstico em combustível para criar uma comunidade em prol da conscientização sobre a doença

 

Segundo o levantamento recentemente divulgado pelo IBGE, através dos resultados concluídos pelo Censo 2022, a população brasileira possui aproximadamente 20 milhões de diabéticos. Já a IDF (Federação internacional de Diabetes), entidade que reúne mais de 240 associações de diabetes em mais de 161 países e territórios, concluiu que existem mais de 530 milhões de diabéticos em todo o mundo. Não à toa, a patologia não só acomete parentes e amigos próximos, como diversos famosos. Entre eles o cantor Nick Jonas e o ator Tom Hanks, ambos americanos, já no Brasil, a representatividade fica por conta dos atores José Loreto e Babu Santana, as cantoras Ana Carolina e Paula Toller também. 

A patologia possui dois tipos, o diabetes tipo 1, que costuma ser diagnosticada na infância e na adolescência, mas pode surgir ao longo da vida, ocorre quando não há uma produção suficiente de insulina, fazendo com que a glicose permaneça na corrente sanguínea, assim aumentando a taxa de glicemia no corpo. Já o diabetes tipo 2 costuma surgir já na fase adulta, principalmente entre pacientes que não seguem uma dieta equilibrada e que não praticam exercícios físicos frequentemente, apesar de também poder ser um fator genético. 

Assim como o cantor Nick Jonas, que foi diagnosticado com o diabetes tipo 1 na infância, Beatriz Scher descobriu que fazia parte da estatística aos 6 anos. Apesar do apoio familiar, encontrar informações sobre a condição que enfrentava sempre foi um desafio para a carioca. Sem outros diabéticos na família ou no círculo de amigos, a influenciadora não encontrava comunidades onde outras pessoas com a condição pudessem trocar experiências e compartilhar suas vivências com ela. Com essa sede de saber e de se sentir ouvida, Beatriz criou o perfil @biabetica, que transformou a carioca em uma influenciadora em prol da conscientização da diabetes. 

"Tive muitos episódios de hiperglicemia durante a adolescência, isso me fez procurar por mais estudos sobre o diabetes. Descobri que é natural que durante a puberdade exista uma descompensação nos níveis hormonais, fazendo com que a glicose baixe muito e que esses episódios sejam mais frequentes. Isso também é um grande risco à vida dos diabéticos,”, conta a influenciadora. 

Para a médica Solange Travassos, outro desafio ao conviver com a patologia é a falta de acesso ao tratamento adequado para cada caso. Isso porque, segundo a profissional, menos de 15% dos adultos com diabetes tipo 1 têm controle satisfatório e entre as crianças, apenas cerca de 20% tem um controle adequado com baixo risco de complicações. "Vale ressaltar que cada paciente é único, não é como seguir uma prescrição de um antibiótico, que é igual para todos. As pessoas com diabetes necessitam de orientação médica, nutricional e para a atividade física. A incidência de transtornos mentais como ansiedade, depressão e o stress gerado pelo tratamento do diabetes são frequentes e necessitam de acompanhamento psicológico e por vezes psiquiátrico", explica. 

Buscando melhorar sua qualidade de vida, Beatriz, com 20 anos e já tendo episódios de hipoglicemia, em suas pesquisas, descobriu a bomba de insulina com sensor. Porém, o dispositivo era muito caro, custando cerca de R$20 mil no plano de saúde particular. Através de uma ação judicial, a influenciadora conseguiu o aparelho de forma gratuita, transformando sua vida, já que ao mudar o seu tratamento, antes que se baseava na aplicação de canetas de insulina, o número de episódios de hipoglicemia reduziu, indo de 20 para 4 vezes ao mês. Com isso, teve muito mais autonomia e liberdade. 

"A educação em diabetes é a base do tratamento, pois são necessários vários ajustes no tratamento para manter a glicemia controlada, com pouca hipoglicemia, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem direito a férias. Ainda lidamos com a descriminação nas escolas e no trabalho. A boa notícia é que a evolução tecnológica trouxe melhores insulinas, sensores e bombas de insulina muito modernas, que ajustam as doses de insulina de forma automática, garantindo um bom controle, com poucas hipoglicemias e baixo risco de complicações relacionadas ao diabetes no longo prazo. Outro grande desafio é levar esses avanços para todos que precisam”, afirma Solange. 

Beatriz nunca enfrentou questões de vergonha ou dificuldades familiares para lidar com a diabetes. Nunca teve problema em usar biquinis com bombinha de insulina a mostra ou de se sentir mal com a estética dos aparelhos. No entanto, conforme a comunidade que criou no Instagram foi crescendo, Beatriz se deparou com muitas pessoas que tinham dificuldade ou vergonha em lidar com o dia-a-dia da doença. Uma das maiores queixas de todos sempre foi a falta de produtos personalizados. 

"Os produtos para diabéticos sempre são em cores neutras, hospitalares, sem personalidade, com poucas opções de escolha. Uma vez vi uma influencer diabética europeia personalizando sua bomba de insulina em um vídeo e também quis fazer na minha. Meus seguidores amaram tanto que se interessaram em comprar e eu investi nisso. Hoje tenho adesivos para mais de 12 diferentes modelos de bombas de insulina, são mais de 30 estampas". 

A relação com outras pessoas sem a patologia também pode ser um desafio entre os diabéticos, isso porque a alimentação é um ponto que precisa de muita atenção. Conviver com diabetes já é uma tarefa difícil, porém, muitas pessoas podem encontrar uma dificuldade ainda maior por estar exposto a guloseimas, fast-food, bebidas alcoólicas, comuns em festas e em encontros com os amigos, sendo um obstáculo para quem descobriu a doença recentemente. "Como fui diagnosticada aos 6 anos, tive uma facilidade maior em lidar com a questão de dieta já que cresci sabendo o que deveria ou não comer, isso tornou as coisas um pouco mais fáceis. No entanto, a maior queixa dos meus seguidores recém-diagnosticados é essa dificuldade em se adaptar à sua nova vida", explica Beatriz.

"Devemos consumir frutas, verduras e legumes, que são ricos em fibras, proteínas magras, evitar carboidratos em excesso, alimentos gordurosos e bebidas açucaradas. O carboidrato é o macronutriente que mais impacta na glicemia e sua quantidade precisa ser controlada, mas seu consumo não precisa ser proibido. Hoje a alimentação da pessoa com diabetes pode ser mais flexível e variada através da técnica da contagem de carboidratos, que possibilita uma maior flexibilidade na alimentação e permite o consumo até de pequenas quantidades de açúcar, facilitando o convívio social. A programação nutricional deve ser individualizada, lembrando que o controle do peso corporal é muito importante para prevenir complicações relacionadas ao diabetes", Solange finaliza.
 



Beatriz Scher - Conhecida como a “influencer da diabetes”, a carioca de 30 anos começou a se aventurar na produção de conteúdo sobre a condição, em 2016. Diagnosticada aos seis anos com diabetes tipo 1, hoje seu objetivo é ser uma porta-voz em prol da conscientização da doença. Através do @biabetica, que conta com mais de 50 mil seguidores no Instagram, Beatriz Scher compartilha a rotina de uma pessoa com a condição, além de educar sobre tratamentos, aparelhos e tudo relacionado ao universo da diabetes. O projeto rendeu, inclusive, uma nova empreitada: a loja Biabética, e-commerce especializado em acessórios alegres e divertidos para pessoas com a condição.
@biabetica



Técnicas adequadas e o acompanhamento profissional garantem o sucesso da amamentação

A orientação durante este período é fundamental para uma prática bem-sucedida e para a evitar problemas que podem levar ao desmame precoce

 

A campanha Agosto Dourado tem como objetivo incentivar e conscientizar a população, especialmente as mães, sobre a importância do aleitamento materno. A escolha da cor dourada reflete o padrão ouro de qualidade do leite materno e simboliza o valor inestimável do vínculo entre mãe e o bebe. Quando o assunto é amamentação, a Dra. Adriani Oliveira Galão, secretária da Comissão de Aleitamento Materno da Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), reforça a importância da informação. 

“Um dos principais fatores para o insucesso da amamentação é a falta de orientação que deve ser dada a partir do pré-natal e reforçada durante o parto e puerpério. O obstetra, assim como demais partícipes, têm importante participação na orientação, incentivo e suporte na amamentação”, disse. 

Questões como ingurgitamento excessivo, traumas mamilares, bloqueio de ductos lactíferos, infecções mamárias e baixa produção de leite geralmente decorrem de fatores como início tardio da amamentação, má pega e posicionamento inadequado, além de esvaziamento mamário insuficiente. “Técnicas inadequadas de amamentação, mamadas infrequentes e em horários fixos, o uso de chupetas e bicos artificiais, bem como a introdução precoce de complementos alimentares, também podem predispor ao surgimento dessas complicações. O manejo adequado desses problemas é essencial”, explica. 

De acordo com a especialista é fundamental explicar às gestantes e puérperas as vantagens do aleitamento materno e informá-las sobre possíveis dificuldades e estratégias para superá-las, como variações anatômicas dos mamilos e histórico de cirurgias. Além disso, é importante desfazer mitos e desencorajar práticas desnecessárias ou prejudiciais, como a fricção dos mamilos, o uso de cremes ou pomadas, e o uso de conchas protetoras. 

Para aliviar o desconforto durante a amamentação, a médica destaca que a principal atenção deve ser dada ao posicionamento e à pega inadequada do seio materno. “Para uma sucção eficaz, a criança deve abocanhar não apenas o mamilo, mas também toda ou a maior parte da aréola. Se a pega se restringir apenas ao mamilo, pode ocorrer erosão e fissura mamilar devido à fricção contínua”, explica.

 

Os cinco pontos que devem ser observados durante a amamentação:

  1. A boca do bebê deve estar bem aberta para abocanhar toda ou quase toda a aréola.
  2. O lábio inferior deve estar voltado para fora e cobrir quase toda a porção inferior da aréola, enquanto a parte superior da aréola pode ser visível.
  3. A língua deve estar posicionada adequadamente em torno do peito.
  4. As bochechas devem ter uma aparência arredondada.
  5. A criança deve parecer tranquila, com uma sucção lenta, profunda e ritmada, intercalada com períodos de atividade e pausa. 

Ajustes precoces na pega e o apoio dos profissionais podem prevenir dificuldades na amamentação, aumentar a confiança materna e elevar as taxas de amamentação exclusiva.

 

Alimentação na amamentação 

A alimentação materna durante a amamentação deve conter preferencialmente alimentos in natura ou minimamente processados. O cuidado com a hidratação deve ser redobrado, pois a parte líquida do leite é produzida a partir da hidratação da mãe. Alimentos como óleos, gorduras, sal e açúcar devem ser utilizados em quantidades adequadas e bebidas estimulantes como café, chá e chimarrão podem ser consumidas com moderação.

 

O clímax do prazer tem data marcada

Dia do orgasmo é comemorado em 31 de julho, mas o assunto ainda é um tabu para muitos, segundo a sexóloga Tamara Wall Zanotelli
 


31 de julho é o Dia do Orgasmo, data que foi criada em 1999 por uma rede de lojas de produtos eróticos da Inglaterra, com o objetivo de fomentar os debates sobre sexualidade e estimular o mercado de produtos eróticos.

 Mesmo sendo o clímax do prazer, falar sobre orgasmo ainda é um grande tabu principalmente entre as mulheres. 

Para a sexóloga Tamara Wall Zanotelli “isso é um grande problema, já que o orgasmo é reforçador de libido e uma vez que a pessoa não tem acesso a isso, ela começa a se questionar sexualmente, além de ter a autoestima, os relacionamentos em geral e a maneira de lidar com as situações do dia a dia afetados”. 

Tamara explica, ainda, que a dificuldade em ter um orgasmo está, muitas vezes, associada à falta de conhecimento de si mesma, da própria anatomia ou a questões sociais e religiosas e isso atrapalha o acesso ao prazer. 

Qualquer pessoa pode ter problemas para chegar ao orgasmo, mas são as mulheres que têm mais dificuldade. O homem sempre foi estimulado sexualmente e tem a permissão para se auto estimular, o que não acontece entre o público feminino, reforça Tamara. 

“É importante mudar esse cenário. O homem tem o dever de despertar desejos na parceira e se atentar ao prazer que ela sente. Até mesmo a masturbação pode ser uma ferramenta para descobrir o que gosta ou não e depois compartilhar as descobertas”, destaca a sexóloga.

 

E o que é o orgasmo?


Tamara define que “o orgasmo é uma resposta física e psicológica que ocorre em certos momentos de estimulação sexual intensa e prazerosa. É uma sensação de prazer exacerbada, com liberação acompanhada de contrações rítmicas dos músculos genitais e pélvicos, somadas ao intenso prazer”.

 

Tendo qualquer dificuldade em atingir o clímax do prazer, também não é problema algum buscar ajuda de um especialista, “afinal, o prazer é para todos”.

 



Tamara W. Zanotelli - Sexóloga e Terapeuta Sexual Palestrante Empresária. É pós-graduada em Sexologia pelo ZAYN Sexóloga formada pela instituição CTSex, Consultora de Saúde e Educação Sexual pelo CTsex. Graduada em TCS terapia cognitiva Sexual Extensão em Sexologia Forense pela Novaclase. Terapeuta Sexual pelo instituto Pedras Verdes. Terapeuta Tântrica pela escola Metamorfose Evandro Palma e Membro da ABRASEX - associação brasileira dos profissionais de saúde, educação e terapia sexual.
https://www.instagram.com/tamarasexologa

 

É gripe ou rinite?

 

·         Saiba como diferenciar 

·          Mudança de temperatura contribuir para rinite alérgica 

·         26% das crianças e 30 % dos adolescentes têm rinite alérgica 

 

Espirros, coriza, nariz fungando, entupido e dormir de boca aberta parecem sinais de gripe, porém, esses sintomas também são características de uma crise de rinite alérgica. Como diferenciar?  

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) explica que, ao contrário da gripe, a rinite alérgica não é transmitida e não causa febre. De todas essas sintomatologias descritas, o que mais incomoda o paciente com rinite é o nariz entupido diariamente, já que não consegue respirar direito, o que leva a usar medicações inadequadas.   

Mudança de temperatura e ácaros podem ser desencadeadores das crises de rinite alérgica. O diagnóstico correto é fundamental para se ter sucesso no tratamento. Não se automedicar e procurar por um especialista para que ele possa identificar qual o tipo de rinite são os primeiros passos para o sucesso do tratamento. 

 

Aqui vão algumas dicas da ASBAI de como prevenir crises de rinite:  

·         Faça o controle ambiental, retirando objetos que podem acumular ácaros, como cortinas e tapetes.  

·         Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos. Se possível, limpe-os mensalmente. Evitar a exposição a temperaturas ambientes muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.  

·         Evite o uso de vassouras e espanadores. Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais 2 vezes por semana. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.  

·         Lave as roupas de inverno que estão guardadas antes de começar a usá-las.  

·         Encape colchão e travesseiro com capa impermeável  

·         Evite bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos de tecido para que possam ser lavados com frequência.  

·         Deixe o ambiente iluminado e bem arejado.  

O uso de medicações e imunoterapia, conhecidas como vacinas para alergias, são outras formas de tratamento que podem ser definidas pelo especialista de acordo com o tipo de rinite que for diagnosticada. 

 

Rinite Alérgica – A rinite alérgica não é contagiosa e pode começar em qualquer período da vida, porém, é pouco frequente antes dos 12 meses de idade. Os sintomas clássicos da rinite alérgica são: crises de espirros, coriza clarinha, coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.  


Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica, mais comum após os 2 anos de idade, atingindo cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância).  

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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Fake News: no Dia Nacional da saúde, especialista derruba desinformação e estigmas que dificultam o combate ao câncer

 O dia 5 de agosto reforça ainda mais a necessidade de desmistificar as mais diversas fake news ao redor do tema; Oncologista tira as principais dúvidas e comenta a importância da informação de qualidade

 

O termo "câncer" ainda é cercado por preconceitos e informações que nem sempre são verdadeiras sobre o que pode ou não contribuir para o surgimento da doença. Por isso, é muito importante não acreditar em tudo o que se escuta por aí. 

De acordo com o Dr. Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, o primeiro passo é buscar informações de qualidade, seja em veículos que tenham autoridade e com o próprio médico. "Durante as consultas, é fundamental que o paciente leve quais são suas principais dúvidas. É bastante comum diversos mitos serem compartilhados nas redes sociais e internet como um todo, portanto o combate à fake news deve começar dentro do consultório e ir além dele". 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é previsto que cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano sejam diagnosticados no triênio 2023/2025. Nas mulheres, a incidência da doença no Brasil tem como localização primária a mama (27,8%); (5,7%); e estômago (3,3%) Já nos homens, é possível notar os casos de próstata (20,4%); traqueia, brônquio e pulmão (11,3%); cólon e reto (9,6%); estômago (5,3%); e Sistema Nervoso Central (3,1%). 

Apesar de existirem muitos tipos de câncer, os tumores aparecem pelo crescimento descontrolado das células em qualquer região do corpo. Podendo ser causado tanto por fatores externos como internos, alguns cuidados contribuem para a prevenção da doença - sendo a informação um deles. 

Abaixo, o Dr. Daniel Gimenes lista 10 mitos e verdades sobre o câncer que você precisa ficar de olho:
 

1. Esquentar alimentos no microondas aumenta risco de câncer 

Mito! Até o momento, não existem evidências científicas que comprovem o risco de câncer relacionado ao uso do microondas. Sabe-se que a radiação interna do aparelho é testada nos altos padrões de segurança. Por isso, é essencial consumir apenas eletrônicos com o certificado do InMetro.
 

2. Airfryer é cancerígena 

A principal relação entre o aparelho com o câncer se dá por substância liberadas durante o preparo dos alimentos. A principal dela é a acrilamida, que se forma em preparos em alta temperatura - ou seja, quando a batata, mandioca, entre outros possui um tom marrom escuro. 

Em animais, por exemplo, existe sim uma possível ligação de alimentos que contêm acrilamida ao risco de câncer. Mas, no caso dos humanos, não existem fatos científicos que comprovem a condição, por isso, a airfryer não é considerada cancerígena.

 

3. Amamentar protege contra o câncer de mama 

Verdade! Durante a amamentação, as células começam a produzir leite e passam a se multiplicar menos. Como o câncer é o aparecimento anormal delas, o risco da doença é sim reduzido.

 

4. Câncer tem cura 

Verdade! Quando é descoberto precocemente, as chances de cura podem chegar a mais de 90%. Cada tratamento é único e individualizado para cada paciente, pois cada um pode responder de maneiras diferentes.

 

5. Desodorante pode causar câncer 

Esse mito circula na internet há tempos e não é verdadeiro! Vale lembrar que não existem evidências científicas que comprovem o fato, principalmente sua relação com o câncer de mama.
 

6. Atividades físicas podem prevenir alguns tipos de câncer 

Verdade. Quando os exercícios fazem parte da rotina diária, há o equilíbrio dos níveis hormonais, defesa do organismo, entre outros benefícios. Segundo o Inca, eles contribuem para diminuir o risco de câncer de cólon, mama e endométrio.
 

7. Câncer é contagioso 

Mito. Ele não pode passar de uma pessoa para a outra. Porém, no caso do câncer causado por vírus, como o do HPV ou hepatite B, pode haver um risco de contaminação por relações sexuais, transfusões de sangue e seringas compartilhadas. Mas, vale lembrar que nestes casos a infecção não garante que o paciente irá desenvolver a doença. Diversos vírus, como os mencionados acima, possuem vacinas que fazem parte do calendário infantil de imunização, podendo ser prevenidos.
 

8. Aquecer alimentos ou deixá-los quentes em potes plásticos pode aumentar o risco de câncer 

Verdade. É importante que os alimentos não sejam aquecidos em recipientes plásticos, ou ainda não sejam armazenados enquanto estiverem quentes. Nestes casos, eles podem liberar substâncias cancerígenas, como a dioxina, bisfenol, entre outros. A recomendação pela INCA é de utilizar vasilhas de vidro ou porcelana.
 

9. Açúcar pode fazer com que o tumor cresça mais rápido 

Mito! O alimento não é considerado uma substância cancerígena. Até o momento, não existem provas científicas de que ele pode acelerar o crescimento de um tumor, portanto deixar de consumi-lo não significa que o processo deixará de acontecer.

 

10. Álcool e tabaco podem aumentar as chances do desenvolvimento do câncer 

Verdade. Pesquisas mostram que esse hábito concomitantemente possui um risco aumentado para o câncer de faringe, laringe, boca e esôfago. Ou seja, no caso do consumo de álcool e tabaco juntos, os efeitos são multiplicados quando comparados aos riscos individuais. 



Oncoclínicas&Co.
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Entenda como funciona e qual é a importância da vacinação contra a poliomielite nas crianças

Vacinação é a única forma de se prevenir da doença e de evitar que ela se espalhe 

 

A poliomielite é uma doença que, em casos mais graves, pode provocar paralisia, principalmente nos membros inferiores do corpo. “É uma doença contagiosa provocada por um vírus (poliovírus) que inicialmente chega ao intestino e, em alguns casos, pode agredir a medula e o cérebro. Se transmite de pessoa a pessoa mediante contato com fezes contaminadas ou secreções da boca”, define a pediatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, Lara Maia.

A doença pode se manifestar de forma mais leve, com ausência de sintomas, ou mais graves. Alguns dos sintomas iniciais podem ser febre, vômitos, diarreia ou constipação, dor de cabeça e no corpo, dor de garganta, espasmos e meningite.

A médica explica que a doença em sua forma mais grave (em que há a paralisia) é mais comum em crianças de idade maior ou mesmo adultos. Isso acontece porque o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando a paralisação dos músculos e provocando sequelas que podem durar para a vida toda. “Algumas dessas sequelas são paralisia da perna, crescimento diferente das pernas, escoliose, osteoporose, atrofia dos músculos, pé-torto, dores articulares, paralisia dos músculos da fala e deglutição. Em casos mais raros, o vírus pode afetar as partes do cérebro responsáveis pela respiração, podendo levar à morte”, alerta a especialista.

A importância da vacinação está no fato de que essa é a única maneira de se prevenir da doença e evitar que ela se espalhe. “A doença não tem cura até o momento atual. Os casos confirmados devem ser hospitalizados para suporte clínico e acompanhamento. O que existem são tratamentos com fisioterapia para as sequelas motoras a longo prazo”, detalha.

O esquema vacinal da poliomielite é composto inicialmente por doses da vacina inativada (VIP) por injeção, aos 2, 4 e 6 meses. Na sequência, o reforço é feito com as gotinhas via oral (vacina VOP), administrada entre 12 e 15 meses e aos 4 anos, ou nas campanhas. Ela não pode ser tomada por crianças que sejam imunossuprimidas ou convivam com pessoas imunossuprimidas na mesma casa. Na rede privada, os reforços podem ser realizados aos 15 meses e depois com 4 ou 5 anos.

 


Hospital Edmundo
www.hpev.com.br

 

Amamentar traz benefícios para a mãe e o bebê: saiba como tornar o processo mais simples

Leite materno protege contra infecções respiratórias e alergias, reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer

 

No Dia Mundial da Amamentação, celebrado em 1º de agosto, é importante destacar os benefícios do aleitamento materno para mães e bebês, que vão desde a proteção contra doenças até a diminuição do risco de hemorragia no pós-parto e do desenvolvimento de câncer de mama, ovários e de colo do útero. Amamentar não é sinônimo apenas de nutrição, mas também de interação emocional entre mãe e filho, com consequências importantes no desenvolvimento do bebê, inclusive cognitivo. O leite materno reduz as chances de infecção respiratória, alergias e diarreia, diminui o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. 

“Além da proteção contra doenças crônicas como as cardiovasculares e de agir como um anticoncepcional diminuindo as chances de uma gravidez indesejada para a mãe sem escapes menstruais, a amamentação acelera o metabolismo e auxilia na perda de peso. Para o bebê, o leite materno é o melhor alimento para o desenvolvimento gastrointestinal, o que previne internações. O bebê que mama no peito tem melhor desenvolvimento bucal e de QI”, afirma Thays Lima da Silva, enfermeira obstetra da Hapvida NotreDame Intermédica. 

Não é normal que a mãe sinta dor, mas há desafios no processo de adaptação, em especial no puerpério. “Os primeiros 42 dias são os mais complicados pela privação do sono, pela questão hormonal e emocional, mas também pela dificuldade de acertar a pega da mama para que a mãe tenha conforto na amamentação. A rede de apoio é essencial na realização de outras atividades necessárias para que a mulher não se sinta exausta e incapaz de cuidar do bebê”, explica a enfermeira. Ela acrescenta que escolher um local tranquilo e confortável pode auxiliar no momento de amamentar. 

A recomendação é que o bebê seja alimentado exclusivamente com o leite materno até os seis meses de vida. Mesmo após a introdução alimentar, a amamentação ainda é indicada, se possível, até os dois anos de idade.
 

Retorno ao trabalho 

Muitas mães desistem da amamentação com o retorno ao trabalho, porque nem todas conseguem fazer a extração do leite manualmente ou com bomba várias vezes durante o expediente e o estímulo é importante para manter a produção do leite e evitar a mastite (inflamação da mama). “Se a mama estiver cheia, o ideal é retirar o leite para evitar a criação de nódulos. Caso ocorra vermelhidão, febre, inchaço e desconforto é indicado procurar um médico. A pega incorreta costuma provocar fissuras, que dificultam a amamentação. Apesar da lesão, é importante extrair o leite e usá-lo para hidratar o peito, fazer banho de luz ou passar pomada”, orienta Thays da Silva. O leite materno pode ser armazenado em um pote limpo, com tampa e datado, na geladeira por 12 horas ou no freezer por até 15 dias para ser ofertado ao bebê na ausência da mãe.
 

Acolhimento e conhecimento 

Na Hapvida NDI, as gestantes que participam do programa Gestação Segura podem se inscrever em palestras online para receber orientações sobre amamentação, cuidados com o recém-nascido, nutrição, psicologia e plano de parto. O curso é gratuito e tem duração de até duas horas por aula. 

Caso a gestante ou mãe esteja se sentindo triste e sozinha, com sinais de depressão pós-parto, por exemplo, ela é encaminhada para uma consulta com um psicólogo e acolhimento. “Todas as mulheres são capazes de amamentar com eficiência o bebê, basta ter incentivo e informação”, assegura a enfermeira. 

A amamentação só não é recomendada para mães portadoras de HIV. Já a suspensão do aleitamento é indicada para mulheres em uso de medicação controlada.

  

Hapvida NotreDame Intermédica

 

Dia do Orgasmo: 5 benefícios curiosos sobre o ápice do prazer


Uma nova pesquisa do aplicativo de relacionamentos Me Pega (https://www.mepega.com.br/?) traz à tona uma descoberta intrigante sobre a vida sexual de seus usuários. De acordo com o estudo, 68% dos participantes relataram ter orgasmos mais fáceis e intensos com pessoas que conheceram através de app de relacionamento. O motivo, segundo os respondentes, é a relação com o desconhecido e a emoção de uma nova conexão parecem desempenhar um papel crucial na melhoria da experiência sexual. 

 

O levantamento revelou que a novidade e a expectativa em torno de um novo encontro contribuem para uma maior facilidade em alcançar o orgasmo. Sendo assim, o entusiasmo de conhecer alguém novo estimula a libido e torna o momento ainda mais divertido. A pesquisa, realizada pelo site entre os dias 01 e 17 de julho, coletou as respostas de 2248 usuários ativos e foi feita para celebrar o Dia do Orgasmo. 

 

O orgasmo é uma sensação que vem da contração da musculatura pélvica e prostática, acompanhada da sensação neurológica de satisfação e relaxamento. O clímax ocorre com uma descarga de tensão dos músculos que, ao longo do estímulo, foram contraídos e que ao chegar ao ápice são liberados. Sentir prazer apresenta vantagens para o corpo e para a mente tanto de homens como das mulheres. O Me Pega lista 5 benefícios que o orgasmo possui para você checar na hora H: 

 

1- Redução do estresse e melhora da saúde mental: o orgasmo promove a liberação de endorfinas e oxitocina, que atuam como analgésicos naturais e proporcionam uma sensação de bem-estar, reduzindo níveis de estresse e ansiedade. 

 

2- Fortalecimento do sistema imunológico: estudos mostram que a atividade sexual regular e os orgasmos podem aumentar a produção de anticorpos, fortalecer o sistema imunológico e ajudar a prevenir doenças. 

 

3- Alívio da dor: as endorfinas liberadas durante o orgasmo têm propriedades analgésicas que podem ajudar a aliviar dores de cabeça, cólicas menstruais e até mesmo dores crônicas. 

 

4- Melhoria da qualidade do sono: após o orgasmo, o corpo libera prolactina, um hormônio que facilita o relaxamento e melhora a qualidade do sono. 

 

5- Fortalecimento dos laços emocionais: o ápice do prazer aumenta a liberação de oxitocina, conhecida como o "hormônio do amor", que pode estimular os vínculos emocionais entre parceiros e os relacionamentos.