Freepik
Não é novidade
que, a cada dia que passa, mais pessoas caem em golpes virtuais e acabam tendo
seus dados sensíveis expostos. Na América Latina, o Brasil é o segundo país que
mais sofre com crimes cibernéticos, segundo dados de pesquisa realizada pela
SAS Institute. Os hackers são sempre inovadores quando o assunto é esse: 80%
dos consumidores brasileiros já sofreram algum tipo de fraude digital ao menos
uma vez, e tiveram informações pessoais e financeiras vazadas, ainda de acordo
com a empresa de business intelligence.
Os ataques
cibernéticos tiveram uma mudança de perfil também muito acelerada nos últimos
anos, e hoje é possível observar os mais diversos tipos de fraudes acontecendo
tanto individualmente quanto nas redes de empresas. Mas, para Luiz Wagner Grilo, responsável pela unidade de negócios
de network & cybersecurity da Unentel, distribuidora
de soluções tecnológicas para companhias, além do investimento em ferramentas
de proteção, é preciso capacitar as equipes.
“O investimento
das empresas em softwares que protejam os dados são realmente eficazes e
necessários; mas esse investimento também deveria ser usado para educar os
colaboradores. Criar uma cultura de segurança empresarial faz com que qualquer
atitude vinda de fora da organização seja considerada suspeita e avaliada com
mais cautela”, diz.
Em novembro de
2023, segundo a empresa de cibersegurança Crowdstrike Holdings Inc., os ataques
de ransomware (sequestro de sistema a partir de vírus)
aumentaram em 51% comparado ao ano anterior. Para Grilo, os brasileiros
passaram a se preocupar há pouco tempo com segurança de dados, quando houve uma
aceleração na democratização da internet no país. Por isso, veio o boom na
busca para proteger os dados pessoais e empresariais.
Reforçar dicas
básicas, como não compartilhar informações confidenciais (senhas e códigos de
segurança enviados por e-mail ou mensagens), por mais banal que pareça, ainda é
importante. No mundo acelerado, a pressa e distração são inimigos da segurança
de dados, por isso é importante esse reforço.
“Após sofrer um
nocaute, a sensação que fica é de impotência e falta de confiança em si.
Comprometer e expor informações valiosas e confidenciais, deixando sua
corporação exposta, é um grande receio dos colaboradores. Proteção e
segurança de dados corporativos são latente e precisam estar na pauta não
somente dos executivos C-Levels das companhias como também fazer parte da
cultura de todas as empresas", finaliza Grilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário