Jasmine traz um
guia completo de orientações para quem enfrenta a doença autoimune desencadeada
pela ingestão de glúten. Confira!
A doença celíaca é uma condição que passa de
geração para geração, não só no Brasil, como no mundo. Entretanto, a genética
não é o único fator de influência para o seu desenvolvimento. O estilo de vida
ocidental, que inclui uma alimentação desequilibrada, também pode contribuir
para a sua concepção, de acordo com as hipóteses científicas.
No mês de conscientização sobre a doença celíaca, Jasmine
traz as orientações da porta-voz e nutricionista Adriana Zanardo. Sempre que
tiver dúvidas sobre o tema, como por exemplo, que tipo de alimento incluir no
dia a dia ou quais hábitos podem facilitar a rotina, releia as dicas listadas a
seguir.
O que caracteriza a doença
celíaca, afinal?
A doença celíaca (DC) é uma doença autoimune em
que, em indivíduos suscetíveis, a ingestão de glúten leva a reações
imunológicas no intestino delgado. “O próprio sistema imunológico lesiona o intestino
delgado de várias formas, causando inflamação, dor intensa, diarreia
persistente, redução da absorção de nutrientes, perda de peso e outras
consequências”, explica a nutricionista.
“Os sintomas podem incluir,
ainda, confusão mental, déficit de atenção, dor de cabeça, fadiga crônica e
dores articulares. Para o diagnóstico, é importante observar os sintomas e realizar
em conjunto exames específicos, como exame de sangue com imunoglobulina IgA e
IgG”, complementa.
Como lidar com a condição?
Adriana explica que o glúten é formado por dois
componentes proteicos principais, gliadinas e glutenina, as quais não são digeridas
por celíacos, fazendo com que o sistema imunológico os interprete como ruins,
atacando-os e, consequentemente, o próprio corpo do indivíduo. Por essa razão,
a dieta sem glúten é o tratamento mais eficaz para a doença celíaca. Contudo,
só a dieta não é suficiente para cuidar do celíaco. Veja as recomendações da
nutricionista:
- Pratique atividade física regularmente;
- Faça o acompanhamento médico e nutricional;
- Procure associações que possa frequentar. Um dos
canais mais seguros para busca de qualquer tipo de informação relacionada à
doença celíaca é a Federação Nacional das Associações de Celíacos no Brasil;
- Frequente eventos e siga pessoas que fazem parte
da mesma comunidade que você;
- Permita-se exteriorizar seus sentimentos de
frustração, raiva, medo;
- Faça uma lista do que pode e não pode comer e
perceba que, mesmo com muitas restrições, ainda existem novas possibilidades;
- Crie o habitinho de se aventurar na cozinha para
testar combinações, sabores, aromas e texturas diferentes, lembrando que, além
de fazer bem à saúde física, cozinhar pode ser também parte de um processo
terapêutico prazeroso. “Pode parecer complicado no início, mas, o paciente
celíaco pode ter uma vida mais leve à medida que se informa, cuida dos seus
sentimentos e da sua alimentação. Comece adotando uma perspectiva positiva sobre o
seu quadro e busque conciliar a alimentação saudável em conjunto com a prática
de atividade física de sua preferência”, destaca.
Dicas complementares
Confira agora 5 estratégias recomendadas pela
Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil para manter a dieta
celíaca equilibrada.
- Rede
de apoio:
oriente seus familiares e amigos sobre a doença celíaca e os cuidados com
a alimentação, especialmente, pensando em festas e confraternizações;
- Cuidados
em casa: ao
preparar as refeições, mantenha a atenção nos utensílios, já que, sem a
limpeza adequada, aumentam as chances de contaminação dos alimentos,
prejudicando a dieta celíaca. Atenção às facas, assadeiras e óleo
utilizado para as refeições;
- Seletividade: é essencial o cuidado com
temperos industrializados, pois muitos contêm glúten. Não utilize farinhas
com glúten, mesmo que seja “só” para polvilhar a assadeira;
- Pesquisas: antes de sair de casa,
verifique os estabelecimentos confiáveis e, se possível, avalie o
cardápio;
- Comer
fora de casa: vale lembrar que, ao frequentar buffets, restaurantes e
self-service, mesmo que os alimentos sugeridos sejam glúten free, existe a
chance de contaminação pelas travessas próximas e pelo uso de talheres repetidos.
Fique atento!
Lista de Ingredientes
“O glúten é uma das proteínas
presentes em trigo, centeio, cevada e malte. A aveia naturalmente não contém
glúten, mas é comum que tenha traços devido à contaminação cruzada que ocorre
quando se mistura alimentos com e sem glúten em, pelo menos, uma etapa do
processo de produção, considerando colheita, moagem, armazenamento e
transporte”, alerta a nutricionista. “Isso
também pode acontecer com outros tipos de alimentos. Por isso, ao fazer sua
lista de compras, é importante observar as embalagens dos produtos”,
pontua.
Vale lembrar de que a lei federal nº 10.674, de
2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam informar
obrigatoriamente em seus rótulos se o produto “contém glúten” ou “não contém
glúten”. Nesse sentido, Jasmine traz uma linha completa de
produtos com pincelada em lilás para indicar a formulação glúten free.
Os ingredientes são selecionados e fabricados minuciosamente a fim de evitar
riscos de contaminação. Além disso, a marca não apresenta lupa frontal,
que hoje é comunicada nas embalagens quando há excesso de açúcar, gordura
saturada e sódio.
A nutri indica a compra de produtos de marcas de
sua confiança que possam agregar valor nutricional, sabor e a variedade ao
cotidiano. “O celíaco pode contar com diversas opções de pães para compor
os sanduíches, além de wraps com
recheios diversos, bolos e biscoitos de arroz e de milho. Já na
categoria grãos, as granolas e aveias podem
ser combinadas com frutas e outros toppings. Para saciar a fome ao longo do
dia, bites e cookies são
opções saudáveis que recomendo aos meus pacientes”, esclarece.
Para manter o planejamento alimentar da sua semana,
confira os itens saudáveis que podem ser inclusos na lista de compras:
- Cereais: arroz e milho;
- Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá e féculas;
- Gorduras: óleos vegetais e animais (manteiga);
- Frutas: todas;
- Leite e derivados: todos (atenção com iogurtes/shakes, porque alguns com sabores/caldas
podem ter glúten);
- Verduras, legumes, raízes e
leguminosas: todos;
- Ovos e carnes em geral: todos;
- Sementes e castanhas: todas.
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completo da marca referência em alimentação saudável acesse: www.jasminealimentos.com.
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M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br
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