Especialista do Oftalmos - Hospital de Olhos
explica condição que, caso não tratada na primeira infância, pode causar danos
permanentes na visão
A ptose palpebral é uma condição oftalmológica que vem ganhando destaque após o
humorista Diogo Defante assumir que usa um tapa-olho devido à doença. O Dr.
Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos - Hospital de
Olhos, explica que a principal característica da doença é a
queda da pálpebra superior, uma pele que fica em cima dos olhos. Em casos
graves, principalmente quando não é possível abrir o olho, é recomendada a
cirurgia no tendão do músculo levantador da pálpebra superior, que fortalece o
músculo responsável por abrir a pálpebra.
No caso das crianças, especialmente na primeira infância, é vital a realização da cirurgia, pois a visão se desenvolve até os 7 anos e, após esse período, o cérebro acostuma-se com a pouca imagem recebida e tende a ficar preguiçoso, causando danos permanentes na visão. O Dr. Fernando alerta que essa doença pode ser adquirida com qualquer idade, podendo ser congênita, presente desde o nascimento ou adquirida por envelhecimento, fraqueza muscular e lesões.
Os
sintomas da ptose palpebral passam por visão obstruída, fadiga ocular e dores
de cabeça devido ao esforço extra para manter as pálpebras elevadas. “O
recomendado é uma consulta oftalmológica quando há suspeita da doença e, em
crianças, os pais devem se atentar à simetria dos olhos”, explica Dr. Fernando
Ramalho.
Pós-Cirúrgico
Após realizada a cirurgia, o
Dr. Fernando Ramalho explica que a recuperação é rápida, mas é comum a pele
ficar roxa e a pálpebra inchada. “A proteção dos olhos do sol e o descanso
ocular são recomendados até 10 dias após a cirurgia. O uso de colírios ajuda na
hidratação dos olhos, especialmente em crianças que evitam ficar piscando”,
finaliza Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos -
Hospital de Olhos de Santa Catarina.
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