sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Quente ou frio? Qual a melhor estação do ano escolher para o destino de intercâmbio

  

Outros fatores também influenciam nas temperaturas,
 mesmo no verão ou inverno.
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Ao analisar os fatores que orientaram a escolha do país, a localização despontou como o segundo motivo mais citado, segundo a pesquisa Selo Belta 2023

 

Escolher o destino ideal para um intercâmbio é uma decisão crucial para estudantes que buscam vivenciar uma experiência enriquecedora no exterior. Dentre os diversos fatores a serem considerados, a estação do ano desempenha um papel significativo na adaptação e no conforto do intercambista durante sua estadia. 

Segundo a pesquisa Selo Belta 2023, 45,1% dos respondentes afirmaram que o principal objetivo ao embarcar nessa jornada é realizar o sonho de conhecer países e culturas diferentes. Uma escolha tão significativa quanto a de estudar no exterior não se resume apenas às salas de aula e programas acadêmicos. O clima do país de destino também influencia na experiência intercultural. 

“A qualidade do sistema educacional é um quesito importante a ser considerado, mas as experiências culturais são tão importantes quanto, pois ao fazer um intercâmbio, o aluno não volta apenas com aprendizado acadêmico, mas também com aspectos intangíveis no currículo, obtidos com o conhecimento do estilo de vida do país. Dessa forma, o clima influencia como você se relacionará com o ambiente e as demais pessoas”, aborda Alexandre Argenta, presidente da Belta. 

Ao analisar os fatores que orientam a escolha do país, a localização despontou como o segundo motivo mais citado, abrangendo 16,6% das respostas. Nesse quesito, ao pensarmos nos países do hemisfério norte, como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido, conhecidos por suas estações de inverno com neve, tornam-se destinos atrativos para os brasileiros realizarem o sonho de explorar o fenômeno. 

No entanto, vale ressaltar que a adaptação climática pode se tornar um desafio. “Aqueles que nasceram em regiões mais quentes, como o norte e nordeste do Brasil, podem estranhar temperaturas muito baixas, especialmente em programas de intercâmbio mais longos. Da mesma forma, os que têm como lar o sul, região mais fria, podem se surpreender com a intensidade do calor em destinos tropicais”, comenta Argenta. 

A existência de belezas naturais e atrações culturais foi mencionada por 9,3% dos participantes, posicionando no ranking como o quarto fator considerado na escolha do país. Considerando os localizados no hemisfério sul, como a Austrália e África do Sul, que compartilham o clima semelhante ao do Brasil, os países atraem intercambistas em busca de experiências diferentes. A fauna e a flora únicas de cada região oferecem uma opção para aqueles que buscam um intercâmbio marcado pelo calor e pela diversidade natural. 

Outros fatores também influenciam nas temperaturas, mesmo no verão ou inverno, como a topografia. Áreas montanhosas, influenciados por padrões de vento e precipitação, e a proximidade com oceanos e lagos, contribuem para a umidade atmosférica. 

A escolha entre verão e inverno torna-se mais do que uma decisão climática; é uma imersão em um estilo de vida, em tradições e paisagens que moldam não apenas a experiência acadêmica, mas também a visão de mundo do intercambista. Seja enfrentando o frio intenso do inverno ou aproveitando as praias ensolaradas no alto verão, cada estação oferece uma oportunidade única de descoberta e enriquecimento cultural. 

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Belta – Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio
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