sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Escassez hídrica e falta de saneamento básico obriga população amazônica a utilizar fontes alternativas para sobrevivência


Boletim divulgado pelo Governo do Estado informa que no estado do Amazonas, 62 cidades, incluindo Manaus, seguem em situação de emergência

 

Boletim divulgado pelo Governo do Estado no domingo, 10 de dezembro, informa que no estado Amazonas, 62 cidades, incluindo Manaus, seguem em situação de emergência hídrica. Mais de 599 mil pessoas sofrem os impactos da estiagem.

Não é de hoje que pesquisas, levantamentos e dados apontam a região Norte com os piores índices de saneamento e acesso à infraestrutura básica. Pouco mais da metade dos domicílios estão ligados à rede de abastecimento de água, sendo a maioria localizada em grandes centros urbanos. Atualmente, 4 milhões de pessoas precisam buscar diariamente suas próprias fontes de água para consumo. 

Considerado o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, o Rio Negro registrou a pior seca em 121 anos de medição em 2023, resultando no afastamendo de águas da orla da capital. Já na Amazônia Central, comunidades ribeirinhas vivem em meio às águas, sem acesso ao abastecimento de água potável. Oito em cada dez casas captam e armazenam água das chuvas para diferentes usos, incluindo beber e cozinhar. 

Mesmo com o alto volume: 73% das casas possuem reservatórios, apenas 35% têm capacidade para mais de 100 litros por pessoa. Para Fernando Silva, CEO da PWTech - startup referência mundial em filtragem e purificação da água, a disparidade de investimentos entre as regiões sul e norte do país evidencia o descaso público e a desigualdade existente no país. 

“Em 2019, quando desenvolvemos o purificador PW5660, pensamos justamente em uma tecnologia que fosse onde a rede de distribuição não chegasse. A portabilidade foi uma importante ferramenta, como a utilização de placas solares. Queremos levar água potável para comunidades isoladas. Água é vida e está presente em tudo. Negligenciar esse direito pode levar ao aumento de doenças por veiculação hídrica e a baixa qualidade de vida”, diz. 

A população amazônica, sobretudo as comunidades ribeirinhas, necessitam de alternativas para sobreviver à escassez de água vigente no território. Muitas famílias passaram a contar com doações de água e alimentos, além de purificadores de água concedidos pela PWTech que, através de seu sistema, consegue filtrar 5.760 mil litros de água por dia; 4 litros por minuto e eliminando vírus e bactérias com até 99,9% de eficácia.


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