quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Implante e prótese dentária são a mesma coisa?

 

Imagem de senivpetro no Freepik
 Descubra os mitos e verdades sobre o tema


De suma importância para a reabilitação oral e recuperação da autoestima, o implante dentário é um dos tratamentos mais modernos da odontologia. No entanto, ainda gera muitas dúvidas nos pacientes, pensando nisso a dentista e consultora da Oral Sin, Fernanda Oliani, esclarece mitos e verdades sobre o tema:


Implante e prótese dentária são a mesma coisa

Mito: O implante dentário é um dispositivo que dá suporte para a prótese. “O dente é composto por coroa/raiz e o implante vem para substituir a raiz perdida, ele é fixado no osso da mandíbula ou maxila, comumente feito de titânio. Já a prótese, é a parte visível, o dente que vai ser colocado sobre este dispositivo, devolvendo a capacidade de mastigatória e a harmonia estética para o sorriso. Também vale lembrar que as próteses não precisam estar associadas sempre a um implante, existem outras opções fixas e removíveis”, explica a dentista Fernanda Oliani e consultora técnica da Oral Sin.


O implante dentário só pode ser realizado por pessoas maiores de 18 anos 

Verdade: A indicação é que o procedimento seja realizado a partir dos 18 anos, quando a dentição e desenvolvimento ósseo estão completos e o paciente conta com maturidade para passar pelo procedimento cirúrgico. “Se é uma perda precoce, a criança ou o adolescente vai precisar aguardar este período de crescimento ósseo, no entanto, o dentista usa técnicas para preservar aquele espaço, possibilitando assim que no futuro ele faça o implante, mas também resolvendo imediatamente o incômodo estético causado pela falha através de procedimentos restauradores e aparelhos”, comenta a Oliani. 


Quem faz implante não precisa manter os cuidados com a higiene bucal

Mito: A higienização bucal feita de maneira inadequada pode comprometer os dentes saudáveis e também afetar a estabilidade e manutenção do implante, mesmo não sendo um dente natural é possível desenvolver processo inflamatório e infeccioso nos tecidos ao redor, levando inclusive a perda. “Para a longevidade do implante é importante que o paciente mantenha uma higienização eficiente e que vá ao dentista pelo menos uma vez por ano”, ressalta Dra.Fernanda.  


O corpo pode ter rejeição ao implante dentário
Mito: Não há risco de rejeição. Por se tratar de uma estrutura feita com um material biocombustível. “É preciso entender que rejeição só acontece quando não há compatibilidade do material usado com o corpo, no caso do implante, a peça geralmente colocada é de titânio, que é um material biocompatível. O que pode ocasionar uma perda é a influência de outros fatores, como a escolha de um mau profissional, não seguir corretamente as recomendações no pós-cirúrgico ou a higienização ineficiente realizada pelo paciente”, esclarece a dentista. 


Antes da colocação dos implantes é necessário que o paciente passe por uma bateria de exames

Verdade: Os exames fornecem ao dentista informações imprescindíveis para que a cirurgia seja realizada com sucesso. Por meio deles é possível fazer uma análise da condição sistêmica, da saúde bucal, disponibilidade óssea do paciente, guiando assim o profissional na escolha do tratamento mais adequado. Para a realização do tratamento é necessário fazer avaliação clínica com um especialista na área, exames de imagem tais como a radiografia panorâmica e a radiografia periapical; a primeira permite uma visualização abrangente das principais estruturas bucais em uma só imagem e a segunda traz uma imagem mais minuciosa de uma área específica, mostrando com maior detalhe as estruturas dentinárias e tecido ósseo de suporte, além da relação com demais estruturas adjacentes. Já o exame de tomografia computadorizada mostra, com maior precisão, qual a altura e largura do osso que receberá o implante, minimizando a chances de erros e complicações; e os exames laboratoriais para avaliar o estado geral de saúde do paciente. 


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