sábado, 1 de julho de 2023

Psicólogo explica a realidade do Transtorno Obsessivo-Compulsivo

O TOC é caracterizado pela presença de pensamentos obsessivos recorrentes e intrusivos


O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno mental complexo e, muitas vezes, mal compreendido. A pessoa que vive com este transtorno costuma ter pensamentos obsessivos recorrentes e intrusivos, causando ansiedade intensa, e comportamentos compulsivos repetitivos na tentativa de neutralizar essa sensação. Cleyson Monteiro, psicólogo e professor do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, aborda os sinais apresentados por uma pessoa com TOC e os tipos de tratamentos.

“O TOC impacta significativamente diversas áreas da vida de uma pessoa, como relacionamentos, trabalho, estudo e até atividades diárias mais simples. As obsessões e compulsões consumem uma quantidade significativa de tempo e energia. Além disso, frequentemente, o paciente enfrenta isolamento social, vergonha e estigma, podendo agravar a situação”.

Este transtorno metal pode se manifestar de diferentes maneiras, variando em intensidades e tipos de obsessões e compulsões. Cleyson apresenta alguns dos sinais mais comuns. “Pensamentos ou impulsos persistentes que são difíceis de controlar, como medo de contaminação, preocupação excessiva com simetria, necessidade de ordem ou precisão extrema. Há também as ações repetitivas relacionadas às obsessões. Por exemplo, lavar excessivamente as mãos, verificar diversas vezes se as portas estão trancadas, arranjar objetos em uma ordem específica, entre outros”.

Porém, existem tratamentos eficazes para o TOC. “A terapia cognitivo-comportamental (TCC) envolve a exposição gradual às obsessões e a prevenção de respostas compulsivas. Ela auxilia os indivíduos a reestruturarem seus pensamentos, enfrentarem seus medos e desenvolverem estratégias saudáveis. Em alguns casos de maior gravidade, a intervenção do profissional de psiquiatria, juntamente com ação medicamentosa, é importante para ajudar na amenização dos sintomas”, explica Cleyson.


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