quinta-feira, 29 de junho de 2023

Profissões do Futuro: como adquirir as habilidades necessárias para o novo mercado de trabalho

Diante de um mercado de trabalho cada vez mais exigente, como ajudar nossos jovens a estar preparados?

 

As gerações anteriores tiveram uma carreira mais estável, trabalhando anos na mesma empresa e sem enfrentar grandes mudanças. Esta, no entanto, não é a realidade do mercado de trabalho atual. A revolução tecnológica está moldando o futuro do trabalho e a pandemia também teve influência nesse processo. As instituições de ensino e os alunos enfrentam muitos desafios e precisam se adaptar para encarar a nova realidade.

 

O Fórum Econômico Mundial estima que, até 2025, 85 milhões de empregos podem ser substituídos por máquinas e algoritmos. “Mas é importante lembrar que essa revolução tecnológica também gerará oportunidades”, ressalta Teo Sidarta, coordenador do Pré-Universitário da Unidade Higienópolis do Colégio Rio Branco. O mesmo relatório estima que podem surgir 97 milhões de novos empregos que unem as competências humanas e a capacidade de máquinas e algoritmos. “Não só o mercado está evoluindo, mas o trabalhador também. A tecnologia continua a remodelar nossas funções e expectativas, com a digitalização se infiltrando em todos os setores”.

 

Em meio a todas essas mudanças, as habilidades e as competências necessárias para o trabalhador moderno estão também em transformação. O pensamento analítico e criativo permanece no topo da lista, seguido por habilidades de autoeficácia - resiliência, flexibilidade e agilidade; motivação e autoconsciência; e curiosidade e aprendizagem ao longo da vida. “Podemos concluir, então, que o novo mercado exige não só habilidades técnicas, mas principalmente o bom uso da inteligência emocional”.

 

E como ajudar os jovens a se preparar para este mercado de trabalho em transformação?

As escolas e as universidades são essenciais para formar alunos preparados para esse mercado. “A personalização do ensino, através da aprendizagem adaptativa, é uma opção interessante”, destaca Teo. “Trata-se de uma tendência que promete maximizar o potencial de cada estudante. A primeira ação que as instituições deveriam adotar é a aprendizagem baseada em habilidades, que desenvolve competências valorizadas no futuro”.

 

Ele explica que as instituições de ensino precisam mudar o foco de ensinar conteúdo para desenvolver habilidades críticas, como pensamento analítico, criatividade e competências digitais. “Além disso, também é interessante que as escolas garantam que os estudantes estejam preparados para aprender de forma autônoma e se adaptar a novas situações e demandas. Isso implica ensinar habilidades de autogerenciamento, como resiliência, flexibilidade e agilidade”, complementa.

 

Os desafios enfrentados pelos colégios e pelos estudantes não são pequenos, requerem uma grande mudança de paradigma de um sistema que funciona da mesma foram há muitos anos. Por isso, Teo Sidarta afirma que “as instituições de ensino devem se reinventar, traçar novas rotas de aprendizagem e se adaptar a um mundo que muda em um ritmo acelerado. Embora a jornada seja árdua, ela é necessária para garantir que a educação continue a ser a luz que orienta nossa caminhada rumo ao futuro.”

 


Colégio Rio Branco

www.crb.g12.br

 

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