terça-feira, 27 de junho de 2023

Cinco curiosidades sobre doação de sangue

Divulgação
Gesto voluntário é imprescindível para salvar vidas nos hospitais


Uma hora para salvar até quatro vidas. Esse é o poder de uma única coleta de sangue para doação. Mesmo assim, o número de doadores é pequeno, em comparação à necessidade dos bancos de sangue espalhados por todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o país tem, hoje, apenas 3,2 milhões de doadores regulares, o que corresponde a 1,6% da população. Daí a importância de campanhas de conscientização.

Segundo a assessora de Biologia do Sistema Positivo de Ensino, Samantha Fechio, doar sangue é uma maneira eficaz de contribuir com o funcionamento de hospitais, clínicas e outros centros de saúde. Isso porque o sangue é uma substância indispensável para o bom funcionamento do corpo humano. “Há uma série de funções vitais que só são possíveis por causa do sangue. É ele que leva oxigênio e nutrientes para as diversas partes do corpo e garante a manutenção da vida”, explica. Ela faz uma lista de cinco curiosidades sobre a doação de sangue.


  1. Os tipos mais necessários

Cada ser humano tem um tipo sanguíneo e garantir que cada um receba o tipo correto é vital. Transfusões só são seguras quando os tipos sanguíneos são devidamente respeitados. Do contrário, o organismo pode trabalhar “contra” o sangue recebido, o que seria um problema grave do ponto de vista médico. “O sangue tipo AB é chamado de receptor universal, porque quem possui esse tipo sanguíneo pode receber qualquer outro tipo. Já o tipo O é o doador universal, visto que não possui antígenos e, portanto, pode doar para qualquer outro tipo. Quem tem sangue O só pode receber transfusões de sangue tipo O”, diz a especialista.

Nos bancos de sangue, os tipos mais necessários são o A negativo e o O positivo, visto que atendem uma parcela maior da população e, por isso, são utilizados com muito mais frequência.


  1. Quanto você pode doar

Para doar sangue, no Brasil, é preciso ter um peso mínimo de 50 kg. Essa exigência é feita porque, em uma mesma doação, ninguém pode doar mais que 8 ml por kg, no caso das mulheres, e 9 ml por kg, no caso dos homens. Uma doação retira, portanto, uma média de 450 ml de sangue do corpo, mais cerca de 30 ml para realizar exames laboratoriais que são exigidos por lei no país.


  1. O que garante a segurança de uma transfusão?

Não é porque a doação de sangue é voluntária que ela pode ser feita por qualquer pessoa. São muitos os critérios de avaliação para que o sangue de alguém seja considerado seguro para ser recebido pelos pacientes. No Brasil, o sangue é testado para ao menos seis doenças que podem ser transmitidas por meio dele. Elas são: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas. “Além disso, o doador responde a um questionário sobre hábitos comportamentais que podem ser determinantes para que o sangue doado por ele seja aproveitado ou descartado”, destaca Samantha.


  1. O sangue doado pode ser fragmentado

Durante a coleta o sangue é retirado do doador com a ajuda de uma agulha e uma bolsa, apenas. Depois da coleta, no entanto, o líquido armazenado pode ser separado em quatro partes, para ser destinado da melhor maneira aos pacientes que precisam dele. Uma bolsa de sangue gera plasma, que é a parte líquida, propriamente dita, concentrado de plaquetas, concentrado de hemácias e crioprecipitado.

“Cada uma dessas ‘partes’ do sangue tem um prazo de validade específico. Enquanto o concentrado de plaquetas dura apenas cinco dias, o concentrado de hemácias pode durar entre 35 e 42 dias nos estoques e o plasma, por sua vez, tem validade que pode ir de um a cinco anos”, detalha.


  1. Não há substituto para o sangue humano

Além de ser um ato rápido e cheio de empatia, a doação de sangue ainda é a única forma de ajudar quem precisa de uma transfusão, qualquer que seja o motivo. Isso porque não há, até hoje, nenhuma alternativa viável para substituir o sangue humano.

 

Sistema Positivo de Ensino


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